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Rock and Kisses


Quarta-feira. A escola a cada dia que passava parecia ter mais cartazes e todos animados pelo bendito jogo que só aconteceria na sexta-feira de noite. Já era o intervalo, as aulas estavam tediosas e insuportáveis, não conseguia prestar atenção era como se todos os professores de uma noite para outra tivessem aprendido uma nova língua de outro planeta e que não havia jeito de traduzir.

- Me diz que a semana já está chegando ao fim, por favor. – Ouvi a voz pedinte da Claire ao meu lado. Fechei meu armário e a olhei, ela estava escorada no armário do lado.

- Deus, você ta acabada. – Falei e ela me mirou com um olhar duro. Mandei um beijo para ela que revirou os olhos. – E respondendo sua pergunta, aleluia, pela graça do bom Deus, sim já está chegando ao fim.

Falei enquanto caminhávamos para o refeitório, ela juntou as mãos em forma de reza e disse uma aleluia de olhos fechados, e eu não consegui não rir da cena bizarra. E ela me olhou como se eu fosse à estranha da situação. Fui para a fila junto da Claire, comprei um salgadinho enquanto ela um salgado junto de um refri, e seguimos para nossa mesa usual que só tinha a Alexa e a Mia.

- Com quem eu apostei, quando a Claire começou a namorar com o Mikey? – Perguntei enquanto me sentava do lado da Alexa. Claire fez um som afetado me olhando. Sorri dando de ombros.

- Comigo. – Calum apareceu do além fazendo eu e a Mia pular um pouco do banco. Alexa e a Claire soltaram altas risadas e o ria de leve pegando o lugar a minha frente.

- Karma is a bitch! – Claire falou apontando para mim ainda rindo. Dei a língua para ela.

- Então, se importa de repetir qual foi a aposta. – Falei para o Calum, ele abriu a boca para falar e todo o resto que faltava chegou, e como o bando de curiosos, chegaram querendo saber de que aposta foi essa, que eles não foram inclusos. – Mas são um bando de xeretas mesmo.

- Eu e a Minnie, quando o Mikey e a Claire começaram a namorar apostamos, ela disse que a Claire iria ficar mais estranha do que já era, eu disse que o Mikey que iria ficar mais estranho do que já era.

- O que? – A Claire soltou indignada.

- Mero negócio, gente, ainda amamos vocês. – Falei pegando a mão da Claire e a puxando para um abraço.

- E quem ganhou? – Luke perguntou.

- Claramente eu. – Respondi apontando para mim mesma.

- O que? – Claire soltou de novo, olhando para todos os outros na mesa que a observavam e lembravam-se de coisas balançando a cabeça.

- É o Mikey já estava no extremo antes de vocês namorarem. – Calum falou, e todos concordaram novamente.

- Mikey? – Claire falou exasperada esperando alguma contestação do namorado.

- Eu não posso discordar deles, mentir é feio, você sempre me diz para dizer a verdade mesmo que doa. – Mikey disse dando de ombros. Claire tinha a boca escancarada.

- Eu te odeio. – Ela murmurou fazendo um bico enorme e fechando a cara cruzando os braços no peito.

- Deixando o casal do ano de lado, o que foi apostado? – Angel perguntou, fazendo um gesto como se afastasse Mikey e Claire ela que ainda tava de bico.

- 50 pratas.

- Que você vai me pagar...? – Perguntei com um sorrisinho preso ao rosto.

- Eu não sei, quem sabe se você se comportar. – Calum falou sorrindo de lado, um sorriso de cafajeste.

- O que? – Falei exasperada e ouvi a risada sonora da Claire e olhei para o lado, ela fazia um gesto obsceno que significava que eu havia me fudido.

- Novamente, Karma is a bitch. –Ela disse apontando na minha direção rindo da minha cara.

Bufei, mirando Calum com uma sobrancelha arqueada, ele me observava se divertindo.

- você tá brincando, certo? – Perguntei com a cabeça levemente tombada para o lado. Ele riu.

- Não, eu não estou brincando. – Ele respondeu com o mesmo sorriso idiota no rosto. Eu percebi o silêncio na mesa e olhei para o lado me sentindo observada, todos eles assistiam como se vissem o ultimo capitulo de uma novela mexicana muito polemica, olhos vidrados. Voltei meu olhar para o garoto a minha frente e bufei antes de falar. – Certo, e o que esse "quando se comportar" significa?

Perguntei cruzando os braços. Ele continuou com o bendito sorriso no rosto, com certeza só para me provocar, o que é uma coisa que ele sabe fazer, muito bem.

- O que você acha, que eu quis dizer? – Ele perguntou, com uma sobrancelha arqueada. Bufei alto.

- Corta todo esse papo de mistério e fala logo, criatura. – Reclamei.

- Você não tem graça. – Ele disse rindo de leve. – Enfim, como você sabe hoje nós vamos tocar em um bar no centro.

Eu assenti, ainda não entendendo onde ele queria chegar.

- Então, sem comentários ácidos, sarcásticos, nada de ironia, seja um amor para mim hoje, e eu te dou as 50 pratas. – Ele disse.

Minha careta de indignação deveria estar linda, pois ele ria de leve, como se eu tivesse acabado de fazer algo engraçadinho.

- Quer saber, pode ficar com essas 50 pratas. – Falei repensando nos pedidos dele. Ele sorriu mais abertamente e deu de ombros.

- Eu realmente pensei que você fosse encarar o desafio. – Ele deu de ombros olhando para sua mão, onde ele tinha um pedaço de papel que ele brincava.
Ouvi um coral de 'uuhs', eu não tinha mais uma careta de indignação, como ele ousava dizer isso.

- Espero que esteja preparado para perder, Hood! – Falei cerrando os olhos.

- Vamos ver. – Foi sua simples resposta, que me deixou animada e irritada ao mesmo tempo, ele tinha uma vibe sexy, como daqueles atores de serie que são incrivelmente sexys e irritantes, mas que você não consegue odiar.

- Pera, quando isso acaba? – Perguntei me arrependendo de ter aceitado, eu era muito impulsiva.

- Hoje, você vai no show e lá eu te dou. – Ele disse. – Ou não. - O show, os garotos de vez em quando faziam pequenos shows em bares e hoje era um desses dias, toda a escola aparecia, era bem divertido e eu sempre ia.

Foi difícil. Deus. Como. Foi. Difícil. O resto do dia Calum fez questão de estar sempre comigo, o que trazia suas fãs junto e me deixava irritada, mas eu não podia falar nada, então eu evitei falar com ele, Calum como não é nada burro percebia isso e ficava me cutucando, só tive paz quando estava em casa, e nem acreditava que tinha passado o dia segurando todos os insultos, xingos, criticas, julgamentos, zoações, tudo isso.

- Vocês não vão? – Eu perguntava aos meus pais, parada na porta do escritório com duas xícaras de chocolate quente, o tempo estranhamente havia mudado de repente.

- Infelizmente não, temos que terminar isso o mais rápido possível. – Liam respondeu pegando as duas xícaras da minha mão e me dando um beijo na testa como agradecimento.

- Ok, a Claire vai passar aqui as 19hrs. – os avisei, eles falaram ok e sai para ir me arrumar.

Depois de banho tomado fui escolher minha roupa, jeans rasgado, uma crop topped escrita "P H Y S C O" em preto, um cardigã e meus adidas branco e preto, depois de mais meia hora pintando a cara para ficar menos assustadora, eu estava pronta colocando perfume quando Claire buzinou peguei minha bolsa dei tchau para os meus pais e desci.

- Você parece mais agitada que o normal. – Comentei assim que me sentei no banco do passageiro, Angel, Alexa e Mia estavam o banco de trás.

- Ela ta animada para ver o namorado com toda sua gloria rockeira. – Angel falou em tom de zoação, nos fazendo rir e deixa uma Claire com uma careta.

- Só vamos esperar que ele não se machuque dessa vez. – Alexa comentou fazendo mais risadas soarem pelo carro.

- Gente, isso não tem graça. – Claire reclamou. – ele ficou bastante machucado da ultima vez.

- Clair, pelo menos todos gostaram do show. – Falei recebendo um olhar duro, sorri inocente.

- Vocês são de outro planeta, meu deus. – Claire murmurou balançando a cabeça enquanto estacionava em uma das poucas vagas restantes no estacionamento ao lado do estabelecimento.

Brisa do Mar, esse era o nome do lugar, mas apesar de ser horrível, o lugar era bem legal.

- Uau, isso aqui ta lotado. – Alexa comentou quando já estávamos fora do carro, somente esperando Claire que fazia alguma coisa dentro do carro.

- Parece que toda a cidade tá aqui. – Mia respondeu. Claire apareceu e seguimos para a entrada, o lugar ficava no píer com a vista para o mar, e era bem espaçoso. Do lado de fora dava para notar como estava cheio, nós entramos sendo recebida pelo barulho de copos e muita conversa, uma música de fundo e pessoas andando de um lado para o outro. Senti Angel me puxando para andar e a segui sem questionar porque era melhor do que ficar ali no meio de tanta gente, logo eu reparei para onde ela ia, atrás do mini palco instalado, onde provavelmente os garotos estariam.

- Você veio. – Alguém disse atrás de mim, me fazendo ter um pequeno susto e me virei vendo quem era.

- Calum, é claro que eu iria vir, eu posso nunca ter sido muito sua fã, mas seus amigos são meus amigos. – Respondi batendo de leve em seu peito enquanto ele revirava os olhos sorrindo. E acrescentei. – E não iria perder sua pequena "aposta".

- Você ainda pode perder. – Ele me avisou com um sorriso de lado, me deixando boqui aberta e aborrecida, substitui rápido por um sorriso.

- Como poderia me esquecer. – Falei passando a mão em seu ombro como se tirasse a poeira que havia em cima o fazendo rir.

- Hora do show. – Ash disse.

Depois de desejar boa sorte para todos os quatro fomos todos para a frente do palco, a plateia os recebeu animada com gritos e aplausos. Durante uma hora e meia de show eu gritei, pulei, cantei e tive alguns momentos sem folego por culpa do Calum e aquelas veias, e suas caretas e o quão sexy ele fica tocando baixo e tão concentrado e apaixonado pelo que faz.

Eles terminaram o show deixando uma plateia que parecia ter tomado êxtase, de alguma forma eu tinha conseguido rasgar meu casaco, que no momento eu não sentiria falta pelo calor inumano que estava- mesmo o local sendo tecnicamente aberto com a brisa do mar – ainda estava muito quente, segui até o bar para comprar uma água geladinha.

- Eu não pensei que fosse tão divertido assim, que você rasgou sua blusa.

E aquela voz, que apesar de todo o barulho eu ainda reconhecia como se tudo fosse um silencio absoluto.

- Não encha seu ego, eu não sei como ela rasgou, provavelmente enquanto eu pulava. – Respondi, pagando a garrafa e me virando para o Calum que inspecionava o grande rasgo do meu casaco.

- Diga o que quiser, eu te vi, acho que amou mais ainda toda vez que eu chegava perto. – Ele disse com um sorriso convencido.

- Você fala como se fosse o único em cima do palco. – Falei o olhando engraçado. Ele deu de ombros e pediu uma água também enquanto eu bebia a minha garrafa como se fosse o deserto do Saara. – Então quando essa aposta acaba?

Calum riu e levantei a sobrancelha não entendendo o motivo da risada.

- Calma, para que a pressa? – Ele disse sorrindo grande e eu bufei. – Vamos procurar os outros.

Com isso dito ele me pegou pelo braço e foi me puxando pelas pessoas, alguns o cumprimentavam pelo show outros so gritavam um hey, e foi assim até chegarmos ao lado de fora com mesas e algumas pessoas, e o nosso grupo de amigos sentados perto da grade que limitava o píer e o oceano. Era bonito e calmo ali, menos o vento gelado e agora com o meu casaco rasgado eu começava a sentir a real temperatura, uma brisa fresca e geladinha em contraste com a minha temperatura quente.

- Toma. – Calum me falou estendendo sua blusa xadrez. Balancei a cabeça. Ele bufou. – Sua blusa está rasgada e seu corpo quente, você pode ficar doente.

Ele entrou na minha frente ainda segurando a blusa e me olhando profundo.

- Eu não vou mudar de ideia e nem sair da sua frente, então é melhor você colocar. - Ele disse balançando a blusa na frente do meu rosto revirei os olhos bufando, mas aceitando a blusa, assim que a coloquei no corpo meu corpo se acomodou se esquentando o inebriante perfume do Calum causando um sentimento de conforto. Murmurei um obrigado e continuamos o curto caminho até a mesa mais a frente.

- Michael, parabéns! Você não se machucou! – Falei com uma grande animação fazendo todos em volta da mesa rirem e Mikey revirar os olhos rindo de leve.

- Muito engraçado. – Ele respondeu, lhe mandei uma careta enquanto sentava em uma das duas ultimas cadeiras livres, parecia que estavam ali só nos esperando. Ficamos conversando de coisas diversas, desde o show até o que faríamos quando o ano acabasse, quando já estava ficando muito tarde resolvemos ir ainda tínhamos aula no dia seguinte. O estacionamento já havia esvaziado significativamente, mas ainda tinham bastante gente dentro.

-Calum, você não está se esquecendo de nada? – Perguntei assim que o vi sair, ele estava dando tchau para algumas pessoas enquanto esperávamos do lado de fora.

- Não, eu não estou, por isso que você vai vir comigo.

E assim que ele disse isso consegui ouvir a Mia guinchar baixo e a expectativa de todo o resto. Minha vida virou novela mexicana? O olhei desconfiada, mas segui mesmo assim para o seu carro, eu não fazia ideia do que ele queria, vai que fosse um serial killer e me mataria me cortando em pedaços e distribuindo pelo caminho.

- Eu não vou te cortar em pedaços e sair distribuindo pelo caminho. – Ele disse assim que já estávamos dentro do carro.

- Isso não me deixa mais aliviada. – Respondi o olhando com uma careta. – Na verdade me deixa mais assustada, porque então você chegou a pensar nessa possibilidade.

Ele riu alto da minha suposição.

- Só cheguei a pensar nisso porque eu te conheço e sei que você pensa nessas coisas. – Ele retrucou.

E eu revirei os olhos, ele tinha um ponto bem válido, depois de dar tchau para todos e sair dos olhares inquisitórios da Mia entramos no carro e o Calum começou a dirigir para sabe Deus onde.

- Pra onde estamos indo?

- Um lugar.

- Que ótimo, pensei que a gente fosse ficar perambulando sem rumo. – Retruquei e ele riu divertido. Cinco minutos se passaram e comecei a reconhecer o caminho, era o caminho do abrigo em que a Mali trabalhava.

- Calum o que a gente ta fazendo aqui?! – Perguntei sussurrando gritando logo que sai do carro atrás dele que já estava na porta do abrigo.

- Se acalma. – Ele disse tirando uma chave do bolso e colocando no buraco da fechadura, meu coração vinha à boca, não é só porque ele tem uma chave que eu não deveria estar mais calma.

- Como eu posso ficar calma com você invadindo um lugar e ainda me levando com você? Eu não tenho ficha, não pretendo ter, eu nunca fiz nada fora da lei n-

Eu literalmente podia sentir meu coração achando um jeito de sair do meu corpo, Calum me cortou colando seus lábios nos meus, eu não conseguia processar nada, eu sentia minhas pernas moles, sentia que elas falhariam com suas obrigações a qualquer instante, depois de meros segundos ele se afastou me deixando levemente frustrada.

- Relaxa, eu tinha falado com a Mali, ela sabe, você vai continuar com a sua ficha limpa. – Ele me garantiu segurando meu rosto com uma mão, acariciando minha bochecha. Eu estava tão perdida em seus olhos e a sensação de formigamento nos meus lábios. Tudo muito surreal. Ele continuava a me encarar, provavelmente esperando por uma resposta, então assenti inerte demais para fazer qualquer outra coisa.

Ele assentiu e pegou minha mão, entrelaçando com a sua, e pensar que nossas mãos se encaixavam tão perfeitamente foi difícil ignorar, mas eu tentei ao máximo, e controlar meu coração, que estava por todos os lugares. Ele foi me guiando pelo lugar, até chegarmos no galpão onde os animais estavam. Assim que chegamos perto me soltei dele caminhando até as jaulas, eram os mesmos animais e me olhavam com olhos curiosos e eu tinha um enorme sorriso no rosto.

Ficamos ali brincando com eles por algum tempo, até eu ver que já era muita tarde e meus pais poderiam estar ficando preocupados, fui embora de coração apertado querendo levar todos ali para a minha casa.

- Então porque você me levou lá? – Perguntei na metade do caminho para a minha casa. Minha mente ainda repassava o leve encostar de lábios, que foi o bastante para me fazer calar a boca e parecer um vegetal.

- Um prêmio. – Ele respondeu. – Afinal, você se comportou muito bem, hoje. – Ele continuou falando meio debochado só para me provocar.

- O que me faz lembrar, cadê minhas 50 pratas? – Perguntei de braços cruzados o encarando divertida. – Não foi fácil, me controlar.

- Você foi uma ótima garota, eu vou te dar as 50 pratas, não se preocupe. – Ele disse meio rindo. - Entregue sã e salva, dessa vez sem nenhum problema.

Ele disse parando em frente a casa que tinha as luzes da sala acesas. Por favor, que eu não esteja encrencada, de novo.

- A não ser uma blusa rasgada. – Falei rindo de leve, lembrando da ultima vez que eu tinha "saído" com o Calum e no que tudo desencadeou, principalmente os acontecimentos da casa dele me senti ficando levemente ruborizada por lembrar de tal coisa. Percebi o silencio e pela a situação em que eu me encontrava, parecia que ele lia minha mente e não era confortável. – É melhor eu ir.

Falei meio embaraçosa, me odiando por soar daquela maneira, mas era difícil não soar.

- Espera. – Calum segurou meu braço, sua mão quente segurando firmemente meu braço e senti meu coração pular uma batida. Virei-me e com sua outra mão livre ele segurava uma nota de 50 me sorrindo sem dentes, eu não sei porque eu tinha essa reações de nervosismo e ansiedade.

Quando me ajeitei em sua direção e aproximei minha mão para perto da dele, para pegar o dinheiro, ele a afastou rapidamente me fazendo franzir o cenho, e um sorriso que eu tão conhecia tomou conta de sua face.

- Eu só preciso fazer uma coisa antes. – Ele disse mais para sí do que para mim, minha cara de confusa continuou até eu sentir seus lábios quentes e macios nos meus e instantaneamente fechei os olhos, meu coração palpitava como louco e eu sentia que teria um ataque cardíaco a qualquer momento.

Sua mão que segurava meu braço subiu deixando arrepiado por onde passava até chegar a minha nuca e ficar ali, me puxando de leve enquanto nosso simples encostar de lábios tomava proporção, querendo mais e já, totalmente fora de mim, dei uma leve e provocativa mordida em seu lábio e Calum tomou isso como uma iniciativa para aprofundar mais as coisas, passando sua língua em meus lábios fazendo a abrir automaticamente, querendo me aproximar mais ainda dele, dei uma leve puxada nos cabelos de sua nuca ouvindo um som de satisfação logo em seguida o fazendo me apertar mais, me fazendo quase subir em seu colo em um espaço minúsculo e vi que a coisa começava a sair fora dos eixos e me soltei dele ofegante.

Nós nos encarávamos sem palavras, mas com esboços de sorrisos no rosto, então arranquei a nota de sua mão o fazendo soltar uma risada, e um sorriso sacana aparecer em meu rosto. Me afastei dele abrindo a porta, mas antes de sai me virei rápido lhe roubando um selinho e o deixando surpreso.

- Agora, eu realmente vou. – Falei já fora do carro para ele que tinha um enorme sorriso. – Obrigada.

E com isso me afastei do carro, caminhando rápido para a casa, assim que fechei a porta ouvi o carro se afastar. Fiquei parada na porta como um poste repensando nas coisas, nos últimos acontecimentos e o quanto eu tinha gostado, mesmo com meu "ódio" por ele, aquilo pareceu a coisa mais certa, eu sentia ainda meus lábios formigarem com se ainda o estivesse beijando, e brevemente desejei que ainda estivesse.

- Então como foi? – A voz do Liam me assustou e sai do meu pequeno transe.

- Muito bom, dessa vez o Mikey não se machucou, vocês deviam ter ido foi bem divertido. – Falei sorrindo alegre, alegre até demais, mas pelo rosto dele e do Zayn, que não demorou a aparecer os dois estavam bastante sonolentos e deviam ter acordado comigo entrando em casa então não notariam nada.

- De quem é essa camisa? – Risca aquilo, eles notariam sim, são meus pais pelo amor de Deus Minnie. O Zayn tinha uma careta fofa e a cabeça inclinada como um cachorrinho. A camisa, a camisa que eu esqueci que tinha no corpo pelo....calor do momento.

- Eu rasguei meu casaco sem querer, então o Calum me emprestou a dele. – Respondi dando de ombros e caminhando com eles para o andar de cima. A resposta deles foi um simples balançar de cabeça, quando chegamos a meu quarto, eles me deram boa noite e seguiram como duas múmias para o próprio quarto, coitados estavam muito cansados, precisavam de um descanso.

Entrei no meu quarto ainda com a cabeça nas nuvens, nós tínhamos nos beijado e eu tinha gostado, até demais. Eu estou louca, só posso estar louca. Com meu pijama e eu deitada na cama, encarava o teto com os olhos pregados, minha mente não me dando um segundo de paz. Mas me forcei a dormir, eu podia me preocupar com as questões da minha cabeça quando acordasse.

@p&yj


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