Locked up
Eu não respirei, ou fiz qualquer movimento quando a porta se fechou, eu estava congelada, meus músculos todos paralisados e comecei a sentir a sensação familiar que eu não sentia há muito tempo se apoderar do meu corpo.
Calum tentou acender a luz, mexendo varias vezes no interruptor, bufando em seguida quando não obteve sucesso algum. Eu sentia o suor descendo pelas minhas costas, meu coração bombeando o sangue rapidamente consequentemente fazendo minha respiração aumentar, eu claramente estava tenho um ataque de pânico.
Eu estava uma bagunça e não conseguia fazer nada a não ser escorregar na porta tentando me acalmar, era a pior sensação existente, me fazia sentir tão pequena e vulnerável como se a qualquer instante eu pudesse morrer, senti as lagrimas quentes descerem pela minha bochecha.
- Minnie? – Calum perguntou confuso, provavelmente ouvindo o quanto minha respiração estava forte. Pegou seu próprio celular colocando na lanterna e quando direcionou a mim seu rosto estava todo contorcido em preocupação.
Ele largou o celular no chão de qualquer jeito, mas ainda deixando a lanterna ligada e para cima, e se abaixou a minha frente segurando meu rosto em suas mãos, ele tinha um vinco enorme entre suas sobrancelhas e seus olhos escuros de preocupação. Eu só respirava forte tentando achar calma em algum lugar no rosto dele, ou em mim mesma, mas eu só lembrava do que acontecerá para tudo isso começar.
- Não, eu não vou ser responsável pela sua morte! – Ele disse com um pouco de desespero eu se fosse em uma ocasião normal eu riria e faria algum comentário. Mas essa não era uma situação normal. – Eu não sei o que eu to fazendo, mas espero te ajudar!
Ele falou desesperado, realmente ele não fazia ideia do que fazer, e eu ouvi comoção no lado de fora da porta, meus pais batendo na porta desesperados também, nos chamando e gritando coisas que eu não entendia. O Calum tinha um rosto extremamente preocupado e eu conseguia ver eu seus olhos seu cérebro tentando falhamente se organizar e achar algo que me ajudasse.
- Não morre! – Ele disse me olhando, minha respiração estava forte e meu corpo entrando em um pequeno colapso e eu me sentia perdendo a consciência aos poucos.
O que aconteceu em seguida, eu não conseguia entender direito talvez pela falta de oxigênio que no momento estava sendo resolvida...mais ou menos. Calum apertou meu rosto contra o seu, ele me beijava, mas eu não conseguia entender isso, prendi minha respiração por instinto e o senti mexer os lábios, então ele se afastou e eu conseguia respirar, ainda meio rápido mais muito melhor que antes, a tremedeira, a palpitação, tudo tinha sumido, menos a sensação de vulnerável e como se o lugar estivesse se fechando ao meu redor.
Ele tinha me beijado. O CALUM ME BEIJOU PORRA. Eu não tive tempo e nem conseguia ter alguma reação.
- JASMINE?! CALUM?! – Ouvi a voz do tio Louis, e Calum ainda me olhou preocupado, mas aliviado por eu conseguir respirar.
- Ela ainda ta respirando, mas ainda ta meio pálida! – Ele gritou de volta, eu devia realmente estar pálida, ainda me sentia fraca.
- Distraia-a, se não ela vai ter outro ataque de pânico e vai ser pior! – ouvi a voz do Zayn.
- Pai! – foi à única coisa que saiu da minha boca, como um choramingo, que claramente não foi ouvido por ter saído incrivelmente baixo. Eu tinha que por minha cabeça no lugar e me controlar, e se eu estivesse sozinha, sabe Deus que teria acontecido.
- A porta emperrou, de novo! – Ouvi alguém frustrado do outro lado da porta. Respirei fundo mais uma vez e me segurei no braço do Calum ainda sentindo meu corpo mole, ele percebendo minha ação ficou em alerta me ajudando a levantar.
Descemos os dois únicos degraus e ele me colocou sentada na poltrona que com a luz do celular eu indiquei onde estava, depois de me por sentada e certificar que eu não desmaiaria ou teria qualquer outra reação, ele foi se afastando em direção a porta para tentar ajudar, mas me agarrei em seu braço e o puxei, ele não fez objeção alguma só se sentou ao meu lado e me deixou ficar segurando seu braço, eu ficava olhando para o breu já que era só isso que dava para ver e quando o medo ficava forte eu apertava seu braço.
Depois de acho que dois minutos a energia tinha voltado, o que me aliviou, mas eu não gostava da ideia de estar presa em uma caixa, então senti um carinho em minha mão, o Calum tinha segurado minha mão e cada vez que eu o apertava ele fazia um carinho, fazendo pequenos padrões que estranhamente me acalmavam.
- Só mais alguns minutos e a porta vai ser aberta! – Ouvi alguém gritar do lado de fora.
- Alguns minutos? Isso tem que ser aberto agora, antes que ela morra lá dentro! – Essa voz eu tinha identificado, Liam. Soltei uma risada que saiu mais como um resmungou.
-Eu to bem!...só me tirem o mais rápido possível daqui, por favor! – Com segui elevar minha voz alto o bastante para fazê-los ouvir.
Os ouvir respirarem aliviados por ouvirem minha voz, fiquei olhando para um ponto fixo tentando permanecer calma enquanto a porta não abrisse, eu odiava ser claustrofóbica, tudo ficava menor, a janela que tinha ali que já não era grande parecia a entrada para o país das maravilhas.
- Eu realmente não quero ser rude, mas eu preciso da minha mãe inteira! – Ouvi a voz cautelosa e meio desesperada do Calum e olhei para nossas mãos entrelaçadas, eu fincava minhas unhas em sua pele o apertando, soltei sua mão instantaneamente me sentindo culpada vendo as marcas vermelhas da minha unha, e ele soltou uma risada.
- Desculpa! – Falei baixo, não o olhando. Ele pareceu meio perdido por um momento, talvez surpreso com a minha atitude.
- Ta tudo bem! – Ele respondeu com um pequeno sorriso e pegou de novo minha mão a apertando, sorri levemente. Poucos minutos depois um barulho saiu da porta e ela foi aberta e pude respirar aliviada, corri até meus pais e os abracei.
- Você ta bem? – Ouvi a Claire perguntar e a olhei, as garotas tinham olhares preocupados e em alerta, não pude evitar e ri, assentindo.
- Então quem quer pizza doce? – Calum surgiu do porão com as coisas que era para termos pego antes de tudo acontecer, comemoramos e ele seguiu logo atrás dos meus pais com as coisas.
Minhas tias e as meninas ficaram para trás comigo, todas se certificando que eu estava realmente bem, Els até pediu para tirar minha pressão, mas eu a assegurei que estava bem, elas assentiram e saíram para fora me deixando com as garotas ficamos sentadas na sala e pude ouvir a chuva começar a cair junto de um grito do Sean que estava sendo empurrado na piscina pelos garotos, rimos da sala vendo ele emergir da agua pronto para matar os garotos que já estavam de volta para a cobertura se matando de rir.
- Você ta bem mesmo? – Alexa perguntou.
- Você ainda ta meio pálida! – Mia acrescentou.
- To bem sim, não cheguei a desmaiar...como das outras vezes! – Elas assentiram e não tocaram no assunto mais, a gente não gostava de tocar nesse assunto delicado. Ficamos conversando sobre nossas bandas favoritas e assistindo tv enquanto a pizza não ficava pronta.
Logo eles nos chamaram as pizzas já estavam prontas, e a chuva já tinha acalmado, era tranquilizante eu estava me dando sono, e ainda a quantidade de pizzas que eu tinha comido ajudavam, logo a sessão de risadas começou, com o tio Louis contando piadas bestas meio tonto por causa das cervejas.
O tio Niall e o Harry estavam chegando neste estado, mas suas esposas lhes deram um pequeno esporro que os fez beber só coca, as mulheres nessa família botam os homens para correr. Meu rosto estava vermelho e eu chorava sem conseguir respirar de tanto rir. Quando a palhaçada acabou e a chuva também parou ficamos todos perto da piscina vendo o céu.
- Vocês podiam cantar uma música! – Claire deu a sugestão.
- Vocês tem um violão? – o Luke perguntou.
- Dois, eu vou pegar! – o Zayn levantou caminhando até a casa e voltando minutos depois com os dois violões entregando para o Luke e o Mike o Calum só cantaria já que não tinhamos um baixo e o Ash pegou uma cadeira para fazer de bateria.
Eles começaram a cantar algumas músicas que todos sabiam e calmas, mas eu logo adormeci, e acabei acordando no meio da noite com um pesadelo, eu estava presa em um lugar escuro que não tinha saída e começava a ficar desesperada, e não parecia que ia ser salva era estranho então alguma coisa me puxava e eu acordei assustada com o coração acelerado e suando frio. Odiava ter esses pesadelos.
Eu estava no meu quarto e vi que já estava amanhecendo, que ótimo em Minnie o dia em que pode dormir tarde você acorda quando o sol vai raiar, ótimo. Joguei-me de volta na cama e fiquei encarando o teto por alguns minutos apreciando o silêncio da casa, até ficar entediada demais e resolver ser produtiva na vida.
Eu precisava voltar a ser uma pessoa ativa na vida, arrumei a pequena bagunça do quarto, minha cama, as roupas, coisas jogadas no chão, tudo isso ouvindo música, mas em um volume baixo o Zayn mal-humorado nunca era uma boa coisa. Depois de tudo em seus lugares corretos desci atrás de comida, quase gritando de susto assim que entrei na cozinha. Não, não tinha nada de pornográfico acontecendo, eu só estava distraída o bastante para ficar assustada.
- O que faz a essa hora acordada? – Liam perguntou confuso mexendo a massa de panqueca enquanto eu me aproximava para ajuda-lo.
- Eu tive um pesadelo ai fiquei acordada! – respondi tirando a panqueca pronta da frigideira e colocando em um prato.
- Porque não me acordou? – ele perguntou. Soltei uma risada fraca.
- Pai eu não tenho mais 5 anos! – respondi repetindo o mesmo processo.
- E esse é o seu problema de aparecer no quarto dos seus pais quando teve um pesadelo? - Ele perguntou parecendo ofendido.
- Esse é o grande problema, vocês podem estar... eu prefiro nem falar! – falei rápido tirando o resto da panqueca e levando para a mesa. Essa não era uma conversa que estava gostando de ter, e nem imaginar.
- Nós não fazemos nada enquanto você ta aqui, pelo menos tentamos não fazer! – ele falou baixinho como se não fosse para eu ouvir. Larguei o garfo muito incomodada.
- Ai meu deus! Não quero ter essa conversa, por favor, não faz isso comigo! – falei o olhando super envergonhada, enquanto ele também estava um pouco vermelho, mas parecia estar se divertindo com a minha reação. Peguei um pedaço de panqueca e joguei nele eu realmente tava meio desesperada para que ele mudasse se assunto, as imagens na minha cabeça estavam horríveis e me torturando.
Ele pegou um pedaço da dele e tacou em mim rindo, nem um pouco envergonhado.
- Tudo bem, nunca tivemos essa conversa! – Ele disse com as mãos para alto se redendo sorrindo divertido. Revirei os olhos ligando a TV colocando em um canal onde passava Friends e continuei a comer tranquilamente rindo do Joey e sem imagens totalmente traumatizantes na minha mente.
- Sobre o que foi o pesadelo? – Meu pai perguntou tirando minha atenção da tv. Ele estava sério e me olhava atentamente. Olhei para o meu prato quase vazio intimidada pelo olhar inquisitório dele.
- Nada demais! – respondi baixo dando de ombros.
- Você sabe que não foi nada demais, mas tudo bem se não quiser me contar! – Ele jogou a carta do “você sabe o que faz e deveria me contar mesmo não querendo!”, revirei os olhos e o olhei respirando fundo.
- Eu estava eu um lugar todo escuro sem porta janela nada, ele era breu, então eu começava a me apavorar sentindo que tudo estava se fechando ao meu redor e então sentia algo me puxar, aí eu acordei.
- Você quer voltar na doutora Fran? – Ele perguntou.
- Não, não acho que precisa! – respondi negando com a cabeça eu gostava da doutora, era legal passar na terapia toda semana, mas com certeza não é tão sério foi só um pesadelo. – E chega desse assunto, o que tem para hoje?
Ele assentiu sorrindo mais suave.
- Mercado! – Ele respondeu me ajudando a tirar as louças sujas da mesa e pondo na pia, o Zayn iria lava-lás...se ele acordasse hoje ainda.
- Uau, que sábado emocionante! – respondi sarcástica, levei um tapa de leve na cabeça e ri.
- Como se seu sábado fosse melhor! – Ele falou me zuando.
- E claro que é! – falei exasperada. Ele me olhou e riu.
- E o que você vai fazer? – ele perguntou me desafiando.
Bufei pensando em uma resposta, eu não sou uma chata.
- Eu tenho uma festa! – falei rápido dando um sorrindo metida. Ele sorriu mais abertamente divertido.
- Festa? Você sempre tem festa, a única diferença é que você nunca vai a nenhuma, então isso não conta. - Ele disse dando uma de espertinho e eu fechei a cara. – O que me faz lembrar, por que você vai uma vez ou outra?
- Nunca me deu vontade, essas festas são muito estereotipadas um bando de adolescentes se embebedando, transando, se drogando e no outro dia não se lembrando de nada!
Ele balançou a cabeça rindo da minha resposta super científica e de uma mulher de 40 anos. Eu sou uma vergonha às vezes.
- Já que seu sábado está bem furado você vai comigo no mercado, ainda mais se quiser suas besteiras! – Ele falou me empurrando para cima, enquanto eu soltei meu peso todo nele me recusando a subir, mas isso pra ele não foi nem um pouco um problema já que ele me aguentava com uma mão só e continuou a me empurra sem esforço.
- Chame teu marido! – falei sem vontade de ir para o mercado passar sabe deus quantas horas lá já que, fala sério é do Liam que estamos falando, do “certinho”, sabe quantas horas ele pode ficar na área de orgânicos conversando com estranhos sobre o quanto a beterraba pode ajudar a abaixar o colesterol ou como o gengibre ajuda a queimar a gordura e favorece no emagrecimento? Muitas horas, e quando eu falo MUITAS eu quero dizer MUITAS mesmo, umas quatro horas no mínimo, uma vez o mercado até o chamou para fazer parte da equipe de marketing de tanto que ele falava com cada ser que passava pelo corredor, a partir daí eu parei de ir com ele, isso é um trauma que eu levo pra vida.
- Ah nem pensar, você conhece seu pai? O quanto ele fica chato quando alguém vai e o acorda em um sábado às oito horas da manhã sem ser um caso de vida ou morte? Não, fora de cogitação, muito obrigada!
Bufei como uma criança birrenta, não tinha saída eu ia ter que ir voltei para o quarto e coloquei uma calça jeans uma blusinha e um cardigã, o tempo estava meio friozinho e eu sempre odiava a parte de congelados do mercado, aquilo ali parecia o Alaska. Abri a porta do quarto vendo ele sair na ponta dos pés para não acordar a bela adormecida.
Balancei a cabeça, o que eu arranjei como pais? Desci a escada pelo corrimão com o Liam me dando um sermão de que eu podia quebrara a cabeça e que ele não limparia o sangue e bla bla bla, me apressei logo pra fora de casa e entrei no carro já ligando o rádio e colocando minhas músicas.
O mercado não estava muito cheio o que eu agradeci assim ele não teria ninguém para discutir sobre legumes, mas assim que pisamos dentro vi alguns velhinhos fazendo as compras e coloquei a mão no rosto resmungando. Dessa vez ele se controlou ainda mais comigo sendo a chata falando para ele andar logo com tudo peguei tudo que eu tinha direito e muito mais. Logo estávamos em casa e a bela adormecida na sala comendo as panquecas sendo acompanhado do Duck, assim que o Duck nos viu veio correndo quase derrubando o prato da mão do Zayn.
Ajudei a colocar tudo em seus devidos lugares e subi para o meu quarto, peguei meu celular vendo as mensagens, todos falavam da festa que eu não iria, a Claire até tentou me persuadir a ir, mas eu realmente não estava afim de ir, era nojento ver todo mundo se esfregando totalmente fora de si.
Peguei meu notebook para terminar o relatório então lembrei que estava faltando à parte do Calum, peguei meu celular mandando uma mensagem para ele, eu queria acabar logo com isso para ter o resto do fim de semana livre e me atualizar nas series e conversar com meus pais, eu costumava fazer isso antes de viajar.
Quando ele não respondeu resolvi ligar, depois de sabe lá quantas vezes o celular tocar ele atendeu.
- Alo? – Sua voz soou rouca e baixa me assustando e meio que congelei, lembrando da noite passada, de tudo, principalmente de seus lábios nos meus. Ele repetiu, um pouco mais acordado. Balancei a cabeça afastando todas as memorias.
- Calum, é a Minnie! – Falei ouvindo uma pequena comoção do outro lado da linha.
- É bom ser importante, você sabe que horas são? Qual o seu problema em estar acordada há essa hora? – Ele falo reclamando me fazendo revirar os olhos e olhar para a tela do notebook no canto inferior direito onde as horas estavam, 11:30.
- São 11:30 da manhã Calum, não 2 da manhã, qual o seu problema você devia se perguntar! – falei começando a ficar irritada, mas me sentindo muito bem por ter o irritado. – Se você acha a chance de você não reprovar importante...
O ouvi bufar e eu sorri.
- Porque você é tão chata? – ele perguntou.
- Eu não sou chata! – falei rápido. E ele soltou uma risada do outro lado da linha e eu revirei os olhos.
- Para de revirar os olhos! É claro que é, quem em um fim de semana se preocupa com um trabalho? – ele perguntou divertido.
- Alguém que gosta de férias diferente de você lógico! – falei cínica.
- Hm, eu cutuquei uma ferida da gatinha! – Eu podia imagina-ló sorrindo muito satisfeito consigo mesmo do outro lado da linha o que me fez ficar irritada. Porque todo mundo fala que eu sou chata só por não ir em uma bendita festa, isso virou definição de chatice agora?.
- Cala a boca, eu te liguei porque preciso do relatório, a não ser que você não queira nota, é claro, isso será o prazer te reprovar! – Falei irritada.
- OK Sra. “tenho 40 anos” eu vou te mandar! – ele falou em um tom divertido quase rindo.
- Qual o problema das pessoas hoje, festa virou definição de chatice? – Falei não aguentando esses comentários que estavam realmente me irritando.
- Pra você sim isso é uma definição, mas ta tudo bem, porque até parece que você aguentaria esse tipo de festa!
Abri a boca em um oh perfeito, ele não tocou nesse assunto, ele tava mesmo duvidando da minha capacidade? Eu sentia-o sorrindo do outro lado o que só fervia meu sangue. E antes que eu pudesse colocar algum tipo de senso no meu cérebro minha boca foi mais rápida.
- Eu vou para essa festa e você vai engolir tudo isso, Calum você vai ser minha babá se der algo errado e eu estou falando isso para os meus pais agora, você não devia mexer comigo, mas você parece gostar de perigo! – Falei com um tom petulante.
- E você gosta de um desafio, Eu te espero na porta da festa e deixe o numero do meu celular com seus pais! – Ele respondeu no mesmo tom mas eu sentia seu sorrisinho metido desafiador.
Nós falávamos com tanto veneno na voz, desliguei o celular me arrependendo logo em seguida. Joguei-me na cama encarando o teto repassando a conversa. Que merda que eu fiz?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro