Last night events
– Eu tive um sonho erótico com a Jasmine!! – Calum falou para si mesmo olhando para o teto. O que tinha naquelas bebidas? O garoto pensou. Depois de alguns minutos ali tentando se entender resolveu tomar um banho bem gelado. Saiu do quarto indo para o seu próprio abrindo a porta devagar, Jasmine ainda dormia tranquilamente. O garoto seguiu até o banheiro com uma troca de roupa em mãos, tomou um banho gelado, que não tinha adiantado muito, pois ele ainda se sentia quente frustrado decidiu ficar somente com seus calções.
Quando saiu a Jasmine ainda permanecia na mesma posição, sem perceber ele foi se aproximando, ela tinha a respiração calma e a feição serena, Calum estava se segurando para não correr seus dedos nos fios negros espalhados no travesseiro, percebendo o quão perto e o que queria fazer resolveu se afastar balançando a cabeça não acreditando mesmo no que queria fazer, devo estar doente, ele pensou saindo do quarto quietamente indo em direção a cozinha.
POV. MINNIE
Meu pai já abriu a cortina, meu deus é fim de semana. Puxei a coberta para cima da minha cabeça e meu nariz pegou algo diferente que me fez pular em segundos. Abri os olhos muita assustada quase surtando me arrependendo nos segundos seguintes quando senti minha cabeça quase explodindo.
- Ai Meu Deus! – gemi de dor voltando com a cabeça para o travesseiro que tinha o mesmo perfume do cobertor e que estranhamente era muito bom e um calmante, acho que até amenizava um pouco da dor.
Depois do meu pequeno surto eu meio que tinha uma ideia da onde estava provavelmente no quarto do Calum e estou quase fazendo um altar aqui para a família dele não estar aqui. Com certeza é o quarto dele, cheio de troféus e pôster, blink, nirvana,
Levantei da cama procurando as minhas que estavam no pé da cama, então reparei na roupa que eu tinha uma camisa maior que eu, que eu espero ter colocado sozinha no meu corpo se não meu amigo as coisas vão ir para outro nível. Coloquei minha roupa e deixei a blusa na cama e segui para o banheiro no quarto tentar amenizar o estado do meu cabelo e a maquiagem que incrivelmente não estava tão borrada como eu imaginei, amarrei meu cabelo em um coque que ficou frouxo por não ter nem uma chuquinha comigo e sai.
A casa estava silenciosa a não ser pelo barulho da cozinha e o cheiro maravilhoso de bacon passeando pela casa. Meu estomago falou mais alto e decidi seguir quem sabe o Calum estava lá também. A casa era bem bonita e arrumadinha, com certeza não por causa do Calum.
Parei na porta da cozinha vendo o Calum cozinhando, fiquei o apreciando, só reparando que ele tinha me visto ali quando gritou um xingo.
- Porra, assim você me mata! – Ele falou com uma frigideira na mão e a mão livre no coração. Soltei uma risada, mas não podendo evitar como aquele "porra" não me parecia estranho, bom a gente fala muito palavrão.
- Desculpa! – falei entrando na cozinha me sentando em uma das banquetas que ficavam em volta do balcão.
- Eu fiz o café, bom apetite! – Ele falou colocando a frigideira no balcão e se sentando a minha frente. Sorri vendo panquecas e bacon que pareciam muito bons. Abri boca pronta para pedir alguma aspirina. – E isso aqui!
Ele falou antes que eu pudesse falar, me entregando um copo de agua e um comprimido agradeci e tomei. Dei uma mordida na panqueca e levantei a cabeça instantaneamente vendo um enorme roxo no pescoço dele.
- Meu deus, quem foi a tigresa! – Falei em tom de brincadeira, ele me olhou confuso e então se tocou, mas ainda parecia confuso.
- É você não faz ideia! – Ele falou quieto com uma careta pensativa e sorriu. OK, estranho. Continuamos a comer e de repente lembrei dos meus pais e que eu deveria estar em casa. Merda. Eles vão me matar quando eu chegar.
- Você se lembra de algo de ontem à noite? –Calum me perguntou terminando de comer.
- Não, por favor fala que eu não aprontei muito! – Falei colocando a mão no rosto reparando que a dor de cabeça já tinha passado.
- Não, não fez! – Ele respondeu parecendo pensar.
A gente ficou em silencio, continuando a comer, era muito estranho porque a gente estava sempre se bicando por qualquer coisa e eu nunca vi muito sentido nisso.
- Isso é estranho! – Falei e ele levantou a cabeça rápido.
- O que?
- Não nos bicarmos!
- Pra ser bem honesto te retrucar me cansa! – Ele respondeu e eu ri, era realmente legal a gente ter uma conversa civilizada, e eu realmente não entendia o do porque isso acontecia só quando estávamos a sós.
- É melhor eu ir, obrigada... por tudo!
- Bom acho que cumpri então nossa aposta, e parabéns, você ainda consegue me surpreender!
Ele falou me acompanhando até a porta, e sorri involuntariamente.
- Eu te disse, agora você eu já duvido que sobreviveria com o que eu gosto de fazer!
Falei saindo da casa somente comentando nem pensando no que saia da minha boca, minha mente pensando no que eu falaria para os meus pais.
- Isso é um desafio? – O ouvi perguntar e me virei parando no meio do caminho para o meu carro, com uma careta confusa, demorando mais do que o necessário para processar o que eu tinha feito.
- Não...?
Respondi incerta, perguntando, ainda com um careta. O que tá acontecendo comigo hoje? O vi sorrindo desafiadoramente.
- Claramente isso foi um desafio!
- A gente pode falar disso depois, eu tenho tipo um assunto de vida ou morte onde eu vou me lascar pra caralho por ter passado a noite fora!
- Alguém vai ouvir muito! – Ele me zuou.
- Quando eu penso que as coisas vão ficar normais até.... – murmurei virando de volta para o carro gritando para ele. – Bem, eu sempre posso falar que foi culpa sua!
- Você não se atreveria...
Ele falou meio duvidando me ameaçando, parei antes de entrar no carro.
- Você sabe, não é bom duvidar de mim não é mesmo!
Dei um sorriso convencido com uma piscadela e entrando no carro logo dando a partida e seguindo para a minha casa, onde com certeza eu ouviria um bocado.
Assim que abri a porta o Duck veio correndo como o cachorro hiperativo que é, dei um pouco de atenção a ele e tentei subir as escadas sem causar muito alvoroço, mas era bem complicado com um cachorro.
- Jasmine Isla Payne Malik! – Ouvi uma voz grossa que julguei ser do Liam e ele não parecia feliz. Fodeo. Caminhei o mais lentamente possível até o escritório. OS dois não tinham caras nem um pouco boas.
- Oi! – falei timidamente recebendo um olhar duro.
- Onde você passou a noite? Nem sequer se deu o trabalho de nos avisar! – Um Liam bravo era assustador e o Zayn, parecia um serial killer.
- Desculpa!
Falar que eu estava bêbada? Eu não sou louca de ficar presa até meus 30 anos.
- Desculpa? Ligamos para o Calum e você estava bêbada?!
Merda.
- Eu sei que o que eu fiz foi pra lá de errado mas... ok não tem desculpa eu fui uma péssima filha eu nem me-
Parece que essas são as palavrinhas magicas não. Foi eu mencionar em não lembrar de nada da noite passada que tudo veio como um vapor quente no seu rosto te impedindo de respirar. Brigar com a Thalia, Calum me levando pro quarto tentando me acalmar, bebida e mais bebida, tentativa de body shot, e o pior de tudo EU ME AGARRADNO SEM PUDOR ALGUM COM O CALUM E COMPLETAMENTE AMANDO.
- O que foi? – Zayn perguntou me olhando com a feição preocupada pela minha repentina reação. Eu posso chorar e me odiar, me enfiar em uma buraco e passar o resto dos anos de vida que me resta lá?
- Nada, só lembrei que eu bati na Thalia por isso to com esses leves ferimentos! – respondi pensando rápido, uma coisa seus pais não precisam saber de como você se agarrou com um garoto que você tem uma pequena rixa.
- Você bateu em alguém? – Zayn perguntou surpreso e acho que um pouco bravo enquanto o Liam passava a mão no rosto parecendo indignado.
- Sim, e sinceramente não me arrependo nem um pouco ela mexeu onde não devia como sempre agora só fiz o que mereceu. – Falei cruzando o braço ficando igualmente irritada, a Thalia na maioria das vezes conseguia se fazer de santa pra eles.
- O que ela te fez pra você bater nela? O que sempre dizemos brigar nunca é a solução, você tem que conversar. – Zayn falou.
- Bom eu tentei, mas parece que ela é surda. – falei ainda de braços cruzados irritada.
- Você está de castigo, por tempo indeterminado mocinha! – Liam falou bem bravo, suas veias do pescoço quase saltando.- Não te criamos para ser uma adolescente imprudente.
Bufei me virando e saindo da vista deles, indo para o quarto. Eu não acredito que eu estou de castigo, isso é muito injusto, e totalmente desnecessário eles nunca me deixam de castigo. Ficar sentada ali não ia ajudar me nada então fui tomar banho, depois de trocada e ainda emburrada e ficar sentada alguns minutos em frente ao espelho sem fazer nada meu estomago se manifestou, mas eu não queria me arriscar a encontrar meus pais pela casa, mas a fome é bem maior se eu encontrar vou só ignorar.
Sai do quarto o mais silenciosamente possível e fiquei parada em frente à porta esperando por algum barulho ali por perto e cheguei à conclusão de que eles ainda estavam no escritório. Então desci até a cozinha e peguei tudo que cabia nos meus braços, fiz pipoca peguei algumas latas de refrigerante e agua, doces, salgadinhos, tudo, e subi de volta dessa vez trancando a porta.
Eu estava no meio de um episodio que eu já tinha visto de The Originals quando meu celular vibrou ao meu lado, eu não sei qual o significado de castigo para os meus pais porque eu ainda estou com meu celular e notebook, peguei o celular desbloqueando e vendo o nome do Calum e sentindo meu rosto esquentar, de vergonha e raiva.
De: Calum
"Chegou viva? E sobre seus pais....eu não tinha uma mentira adequada eles ouviram a Claire me chamar quando você subiu na mesa, e eu já disse gosto do meu rosto inteiro!"
Eu vou matar o Calum. Pausei o episodio e disquei seu numero que tocou duas vezes e a voz dele soou.
- Eu vou te matar! – Falei de dentes cerrados.
- Eu-
- Não! Eu vou te torturar primeiro e depois matar! – Falei raivosa o cortando.
- Mas-
- Calum você não ta entendendo, eu vou te matar porque você me deixou de agarrar! – Falei baixo, mas a voz ameaçadora era a mesma. A linha do outro lado ficou silenciosa.
- Ah, é sobre isso...eu pensei que você quisesse me matar por falar que você estava bêbada! – Ele falou soando ainda um pouco confuso.
- Não que esse motivo não esteja no meio da minha vontade de te matar só é menos importante, sabe se lá por quanto mais tempo eu vou ficar de castigo se bater mais alguém.
- O que? Você? De castigo? – Calum falou do outro lado da linha soando bem divertido.
- Do que você ta rindo, castigo não me impede de te deixar com um olho roxo! – respondi venenosa.
- Ah isso é ótimo, a mimada de castigo, uau não achei que isso ia acontecer nunca! – Ele falou ainda com a voz que tinha aquela coisa de divertido, como se tirasse sarro de mim, como se não, tirando sarro mesmo.
- De novo, isso não me impede de te deixar de olho roxo!
- OK, chega das ameaças com o meu rosto!
- Então pare de tirar sarro de mim e de desviar o assunto! Por que você em santa consciência me deixou te agarrar?!
De novo a linha ficou silenciosa.
- Eu....olha...EU sou homem tudo bem, você me agarrou da primeira vez e eu te impedi e você me agarrou de novo dizendo que se não quisesse não estaria ali e... eu não consegui me segurar então as coisas começaram a ficar mais...quentes e então paramos!
Se eu disser que não ficou um silencio constrangedor eu ia estar mentindo feio, muito feio.
- Desculpa... eu acho!
Falei meio incerta.
- Então.... sobre a outra coisa que você disse... é verdade? – Ele perguntou quietamente, soando curioso, mas tentando se controlar. Esse é um dos momentos em que eu chego a conclusão de que nunca mais vou beber na minha vida. Me joguei na cama e fiquei encarando o teto.
- É, é verdade!...Se você falar isso para alguém eu te mato!!
- Porque eu falaria, sua vida sexual não é do meu interesse... apesar de eu estar bem curioso, porque você pareceu ter experiência!
Senti minhas bochechas esquentarem.
- Ai meu deus! Cala a boca! – Falei m exaltando vendo meu reflexo no espelho minhas bochechas pareciam estar com excesso de blush do tom errado.
- Você fica fofa quando cora! – Calum comentou, o que me fez soltar uma risada até escandalosa, meu rosto parecia pegar fogo. Que merda!?
- Eu não to corando!
- Claro, e eu nunca peguei a Thalia! – ele respondeu irônico.
- AI MEU DEUS! Você ficou mesmo com a Thalia? – Gritei em surpresa e animada com a informação.
- Jesus, mulher! – O ouvi reclamar.
- Desculpa, mas fala sério a Thalia? – Perguntei ainda inconformada, não me entendendo muito bem por estar tão inconformada com isso e por estar tão interessada.
- Ela não é tão ruim! – ele falou em descaso.
- Lógico, e meus pais não são deuses gregos! – respondi irônica.
- Não fale assim dos seus pais, agora eu estou com a imagem na cabeça! – Ele falou reclamando.
- Você começou, não me culpe!
A gente ficou em silencio depois disso, só ouvindo a respiração um do outro.
- Isso é estranho! Estamos conversando civilizadamente! – ele comentou.
- É, muito estranho! – concordei, ainda encarando o teto.
- Por mais que a conversa esteja incrivelmente agradável eu tenho um encontro em 20 min!
- Pobre garota!
- Bla bla bla, te vejo segunda!
- Tchau!
Falei e a linha ficou muda desliguei o celular e vi as horas, quase sete horas da noite, eu não acredito que passamos horas conversando e o pior meus pais nem se deram o trabalho de verificar se eu estou viva. Ótimos pais. Continuei com a minha maratona fangirlizando no JoMo, e depois passei para outras series e quando reparei já erma quase três da madrugada e eu estava caindo de sono, escovei meus dentes e coloquei um pijama e voltei pra cama, logico que sem antes ficar repassando o que tinha acontecido e nas diversas sensações loucas durante a conversa minha e do Calum, e o quanto eu me senti desconfortável como se alguém me alfinetasse.
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