Into the woods
- Vocês achavam que iriam ter uma noite de sono tranquila, mudança de planos, a caça ao tesouro começa agora! – Zayn disse com aquele sorriso misterioso com um pouco de malicia.
- Todos vocês foram separados em duplas e receberam um mapa, quando eu falar seus nomes venham até aqui. – O Zayn disse com toda uma pinta de militar, sem tirar aquele bendito sorriso do rosto. Liam tinha um Ipad em suas mãos.
Os minutos seguintes foram se passando com ele chamando os nomes e entregando mapas e pulseiras de cores diversas que seriam permanentes para o resto do passeio, foi quando ouvi meu nome.
- Jasmine Payne Malik e Calum Hood!
Você só pode estar de brincadeira. Eu fui empurrada, já que não me mexia de tão chocada e irritada que eu estava. Fui até a frente com o Calum ao meu lado, colocaram uma pulseira de couro rosa pink em nossos pulsos e entregaram o mapa. Eu tinha pensado que era um mapa de tesouro, passos, um X marcando o lugar do tesouro, mas eu estava errada, muito errada.
Era um mapa mesmo, de uma floresta, um mapa marcando a área do acampamento que não era pequena nem grande. O local de saída e um local circulado em vermelho e alguma parte da floresta, o nosso destino.
- Todos tem seus pares e os mapas! Vocês tem dez minutos para irem até suas cabanas pegarem o que acharem necessário, começando de agora! - Zayn gritou assoando um apito e todos correram.
- Vamos primeiro na sua cabana que é mais perto depois na minha! – Calum disse enquanto corríamos junto com o resto dos alunos. Assenti, entrando correndo na cabana e pegando uma mochila que tinha lanterna, corda e uma garrafa d'agua. Fomos para a dele há alguns metros do nossa. Ele foi rápido também.
Nós voltamos para o ponto de partida onde todos os professores, inclusive meus pais estavam, e eu precisava tirar satisfações com eles.
- Que ideia foi essa de colocar eu e o Calum juntos? – Perguntei quando cheguei à frente dos dois, o Calum no meu encalço.
- Vocês dois são competitivos, o estrago é menor com os dois juntos! – Liam disse dando de ombros.
- Fora que, se os dois são competitivos a chance de vocês é maior. – Zayn me alertou e eu tive que concordar. – Só fica de olho nela tá, ela é meio cabeça avoada!
Eles deram uma risada e eu revirei os olhos, eu não era cabeça avoada, só não era nem um pouco fã de mato. Logo todos chegaram.
- Vocês terão uma hora e meia para acharem, entendidos? – Liam anunciou. Todos gritaram um sim e o Zayn soou a corneta e todos correram adentro da mata.
Primeiro entramos na mata junto daquele monte de alunos, e depois todos começaram a se dispersar, seguindo o mapa com lanternas em mãos. Eu tomava o maior cuidado onde pisava, morrendo de medo, eu sempre odiei acampar, mosquitos tentando te picar, barulhos sinistros e aranhas, a pior coisa de tudo eram as aranhas.
- Minnie eu preciso do meu braço! – Ouvi o Calum reclamar e pensei ter um visto algo e me agarrei mais ao seu braço.
- E eu preciso sobreviver, seu braço nós podemos repor. – Respondi dando um pequeno pulo quando um galho me cutucou a reação do Calum foi rir muito.
- Cala boca, olha acho que já ta chegando! – Falei parando e colocando a lanterna no mapa para podermos ver melhor.
- Cinco metros à frente! – Ele falou. Então andamos, era horrível eu ouvia corujas, grilos, e outros animais e isso me apavorava. Andamos os cinco metros, eu ainda com medo e vez ou outra pulando de susto com alguma coisa que eu via ou ouvia.
- Uma árvore, que surpresa! – Resmunguei não gostando de como estava particularmente escuro ali, a luz da lua não iluminava muita coisa.
- Alguma coisa na arvore tem, me ajuda a procurar! – Ele falou se soltando de mim. Respirei fundo e comecei a procurar, em volta da arvore, no chão, apontei a lanterna para cima, para os galhos e a copa, e vi uma coisa amarrada em um dos galhos.
- Olha ali em cima! – Falei apontando para cima junto da lanterna. – Eu não consigo ver o que é.
- Tem alguma coisa amarrada, com a mesma cor da nossa pulseira! – Ele falou tentando ver.
- Provavelmente oque viemos procurar! – Falei me aproximando da arvore, vendo as possibilidades de subir para ver o que era. – Segura a lanterna, eu vou subir.
Falei largando a lanterna que foi pega por ele e seus reflexos rápidos, o ouvi bufar enquanto encontrava meu caminho para subir, o imaginei balançando a cabeça.
- Só não caia! – Ele disse, nem tentando me impedir, porque ele não sabia que não ia conseguir.
Fui pisando em algumas valas e galhos que sustentavam meu peso a arvore era alta, e eu também fazia com muito cuidado com medo de algum inseto, ou uma aranha, eu não sei o que eu faria se encontrasse uma aranha. Consegui alcançar o galho. E o Calum toda hora repetia para eu ter cuidado onde pisava, e eu sempre revirando os olhos, isso enchia o saco. Sentei no galho mais para perto do tronco da arvore, a coisa - que eu ainda não tinha identificado o que era- presa no galho estava mais perto das folhas. Respirei fundo e olhei para baixo, há tempos que eu não ficava nessa altura, não era assustador nem nada, só era estranho estar ali naquela altura novamente. Fiquei de quatro no galho e engatinhei um pouco, eu estava no meio, minha mão a poucos centímetros de alcançar o que agora eu tinha identificado como um envelope preso com um laço da cor da nossa pulseira, quando ouvi um crack e parei na hora.
- Calum você sabe o que é uma flyer? – Perguntei, sendo agora cuidadosa com meus "passos", engatinhei mais um pouco.
- Isso é hora pra me perguntar isso?
- Só responde criatura! – Falei, engatinhando mais um pouco, eu tinha chegado perto o bastante para poder desamarrar, mais um crack.
- Sim, sei é a líder de torcida que é jogada para cima nas acrobacias! – Ele respondeu meio de saco cheio. – Porque?
Ele tinha uma desconfiança na voz, acho que estava observando meus movimentos e minha cautela.
- Bem – Falei desamarrando o laço e pegando o envelope em mãos, ouvindo outro crack. – Espero que esteja preparado porque, você vai pegar uma agora.
Assim que falei dei impulso no galho ouvindo em seguida um alto crack, enquanto eu descia em queda livre, morrendo de medo de cair no chão de terra e me machucar feio, muito feio. Mas invés das minhas predições cai nos braços do Calum, e respirei aliviada. E o galho pendurado preso a arvore por pouco.
- Você...nunca...mais...faça...isso de novo! – Ele falou ofegante, respirando entre as palavras. E eu comecei a rir, rir muito. Quando acabei minha sessão ele tinha um sorrisinho perdido no rosto. – Você é louca!
Ele falou me colocando no chão devagar, peguei a lanterna que estava no chão e minha mochila.
- Aah, vai dizer que você não achou legal? – Falei indo de novo para o seu lado, o momento descontraído tinha ido embora, isso aqui ainda é uma mata com animais e insetos.
- Você tem um desejo suicida, Você era líder de torcida, seus pais realmente deviam ver isso! –Ele falou caminhando ao meu lado, guiando o caminho de volta.
- Ok, medroso! – Falei debochando, dando um grito quando encostei em uma teia de aranha velha.
- Quem é o medroso agora! – Foi à vez dele de debochar. Revirei os olhos bufando e o empurrei. – Então, o que tem no envelope?
- Não sei, ainda não abri! – Respondi e comecei a inspecionar o envelope, ele estava em branco sem nome nem nada, o abri e tirei um papel de dentro. – mais uma pista!
Falei olhando para o pedaço de papel, para ser mais exata, que não fazia muito sentido. Uma frase, como um enigma só que ela parecia na metade então com certeza não tinha sentido.
- E qual é a pista? – ele perguntou, me segurando quando tropecei na raiz de uma arvore, ele bufou. – Eu não tinha levado muito a serio o que seu pai tinha dito, mas meu deus do céu, tem como você sair daqui sem uma fratura exposta?
- Bla, bla, bla, ok, entendi! – Falei debochando dele, e o ouvi bufar. Ele bufando, eu revirando os olhos, os dois se provocando e se ajudando, essa ia ser a noite que passaríamos. – Enfim, aqui só tem uma frase sem sentido e pela metade!
Respondi o olhando, e vi que o caminho começava há clarear um pouco, estávamos chegando perto da entrada de volta. Já tinha alguns alunos de volta todos com o mesmo envelope na mão, tentando decifrar aquilo.
'Aonde a luz do sol irá surgir novamente.'
- Seus pais são bons nisso em! – Calum falou relendo novamente a frase pela metade.
- Não, eles são péssimos! – Falei tirando da mão dele o ouvindo bufar novamente. – Isso aqui, ta pior que o meu aniversário de nove anos quando eles organizaram uma caça ao tesouro, eu nunca achei o tesouro.
- Eu quero encontrar nosso prêmio! – Calum falou reclamando e arrancando o bilhete das minhas mãos, então começamos a brigar pelo bilhete.
- OK, casal de velhos, é melhor pararem antes que rasguem! – Claire nos alertou, pegando em nossos braços nos fazendo parar.
- OK, o que vocês pegaram? – Calum perguntou ao Michael que tirou o bilhete do bolso.
- Hmm... 'Onde a luz beija a terra'. – Claire leu.
- Mas como todos, falta um pedaço né? – Perguntei. E os dois assentiram, poucos minutos depois todos os outros chegaram, entre o nosso grupo todos tinham sido colocado em pares.
Todos os alunos haviam, o clima de animação só tinha aumentado. Meus pais subiram no pequeno palanque.
- Todos acharam seus respectivos envelopes?- Pessoas gritaram. – Agora achem as partes que faltam, vocês tem meia hora.
Eles soaram uma corneta e uma bagunça começou com gente correndo para todos os lados atrás das partes. Eles levam isso tudo muito a sério.
- AS partes? – Perguntei exasperada para o Calum, olhei ao redor vendo o desespero.
- Cada pedaço que uma dupla encontrou, eles devem se completar! – Calum disse pensativo.
- E como vamos encontrar tem trilhões de duplas! A gente nunca vai encontrar!
- Isso não é o seu aniversário! – Calum falou balançando a cabeça.
- Parece muito, tabom! – Respondi cruzando os braços, de cara feia. Calum riu.
Certo, têm que ter um padrão, eles não iriam ser tão maus assim... né? Pense Jasmine.
- JÁ SEI!
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