Good Luck!
- Você pergunta! – Claire disse empurrando Alexa.
- Não, você, você que teve a grande ideia. – Claire retrucou empurrando Alexa de volta. Já era a hora do intervalo e as duas estavam paradas a porta cochichando olhando na minha direção e do Luke que estávamos indo para o refeitório, e justo quando a gente quer que as horas demorem a passar é quando elas voam em um piscar de olhos.
- O que vocês querem perguntar e pra quem? – Luke perguntou assim que chegamos ao lado das duas. Elas arregalaram os olhos e abriram a boca ao mesmo tempo, estavam agindo do mesmo jeito que agiam quando estavam aprontando alguma. As olhei de olhos cerrados e a Clairese pronunciou.
- Nada que te preocupa. – Ela sorriu, sendo imitada pela Alexa, era um sorriso muito inocente e quase perturbador.
- Nós vamos fingir que acreditamos, mas vocês precisam melhorar. – Luke disse me empurrando para a fila.
- O que você acha que elas estão tramando? – Perguntei olhando pra trás vendo as duas caminharem para a mesa onde o John e a Mia, estavam sentados conversando animados sobre algo.
- Eu não sei, mas vindo daquelas duas, é melhor ficarmos de olhos abertos. – Ele respondeu pegando um pacote de batatas e um suco, revirei os olhos, ele fazia isso pra limpar a consciência, uma coisa saudável pra balancear a não saudável.
- Você ainda tem trauma? – Perguntei quase rindo. Ele me olhou feio e não aguentei. Ele ainda tinha um pouco de trauma depois da ultima pegadinha que as duas pregaram nele, foi uma muito boa merecem créditos.
- Elas foram tão más. – ele disse parecendo em um transe. Revirei os olhos.
- Elas são más, e loucas, mas você já sabia disso quando se juntou ao grupo. – Falei dando batidas leves em suas costas, me sentando ao lado do John que me lançou um sorriso como cumprimentou e voltou a conversar com a Mia.
- Você ta nervosa? Porque você parece nervosa. – A Alexa disse me observando.
- Claro que não, super tranquila pra cantar em frente a pessoas desconhecidas, super confiante.
- tudo bem em usar sarcasmo como mecanismo de defesa. – Ela respondeu sorrindo balancei a cabeça.
- Você vai ficar bem. – Luke me assegurou.
- Gente, eu não vou, eu nunca cantei pra ninguém fora do meu circulo de confiança eu posso até vomitar lá na hora.
- Então, você não vai precisar comer isso.
Vi alguém pegar meu pacote de batatinhas da minha frente e virei indignada, vendo o Calum me sorrir pegando as batatas do pacote suspirei e fechei a boca, era perda de tempo retrucar. Só estiquei minha mão para pegar algumas do pacote para não passar fome. Troquei rápido o assunto para não ficar mais nervosa do que já estava até o sinal bater, mais três aulas eu a possibilidade de vomitar estava prestes a acontecer.
A aulas, para a minha grande infelicidade passaram em um piscar de olhos, eu estava no corredor só com uns poucos pingados de alunos ainda ali, e eu tomando todo o tempo do mundo para colocar minhas coisas de volta no armário.
- Você ainda está aqui?
Ouvi a voz do Calum do meu lado enquanto eu colocava meu ultimo livro dentro do armário, eu fechei a porta e o vi encostado no armário do lado.
- Por mim eu continuava aqui, ou fugia. – Reclamei encostando minha cabeça no armário fechado, Calum soltou uma leve risada e me virou de frente para o corredor e para ele. Seus olhos de um castanho quente e confortador, ele tinha um sorridos de lado, que me fez ficar mais frustrada do que já estava, fechei os olhos resmungando coisas sem nexo e reencostei minha cabeça de volta na porta do armário.
Senti as pontas quentes e meio ásperas, por conta do baixo, em minha bochecha e abri os olhos rapidamente encontrando os dele que de alguma forma me sorriam, seu rosto foi se aproximando do meu.
- Você vai ficar bem, você tem talento no sangue. – Ele sussurrou contra meus lábios, fazendo as borboletas no meu estomago se manifestarem, então seus lábios se colaram nos meus e um som de contentamento escapou de mim, o beijo era tão simples, mas tão confortador, durou pouco, mas de qualquer forma teve o poder de me acalmar. Continuei de olhos fechados quando nos lábios se desgrudaram, só aproveitando o momento, ele deu um beijo em minha testa e se afastou, ainda segurando meu rosto.
- Vamos, antes que você se atrase. – Ele me puxou para ele me fazendo trombar em seu tronco, passou o braço pelo meu ombro me abraçando de lado e seguimos assim até a entrada do auditório, ele apertou minha mão uma ultima vez e segui para onde todos que estavam concorrendo estavam, mais a frente perto da mesa dos juízes.
Além das pessoas que iriam cantar, o auditório estava cheio, tinha visto algumas pessoas do time de líder de torcida, Zach e a Jady sentados um do lado do outro, quando me viram e lançaram sorrisos encorajadores e fizeram um "joinha". Sorri fraco de volta e sentei no banco, me sentindo nervosa e ansiosa ao extremo, meu estomago se revirando de nervosismo, mal consegui prestar atenção em todos que se apresentavam, até chegar a pessoa antes de mim, que por acaso do destino (ou só má sorte mesmo) era a Thalia, a Alexa já tinha me puxado para cima do palco para entrar logo que ela terminasse.
E como o esperado, a cantoria foi péssima, parecia que tinha um gato sendo sacrificado em cima do palco, e o pior de tudo ela não parecia se tocar de que cantava mal e fazia todos sofrem, na verdade isso deve ser um problema mental já que ela perturba todos normalmente. E finalmente a tortura havia terminado, Thalia passou por mim me medindo de cima abaixo.
- Você consegue, boa sorte! – Alexa disse entregando o microfone na minha mão e sorrindo, assenti não conseguindo falar nada e caminhei para o palco, parando no centro. Meu nervosismo só aumentou quando vi muitas pessoas sentadas nos lugares vagos do auditório. Eu não ia conseguir.
- Jasmine, que música você vai cantar? – Ouvi uma voz confortante muito conhecida, e deixei meus olhos percorrem a bancada onde cinco professores estavam, todos com sorriso confortantes e parei em meu pai, que havia perguntado.
- Ahm, Dancing On My Own da Robyn, mas essa é uma versão diferente. – Respondi me sentindo levemente menos nervosa. Ele assentiu junto dos outros professores.
- Tudo bem, quando estiver pronta. – A Sra. Nancy, uma senhora muito simpática a professora de música, muito culta no mundo da música, disse sorrindo. Eu me sentia em um concurso de música.
Assenti e caminhei para o piano que tinha sido posto a dois passos da onde eu estava, não quis olhar para a plateia que havia se formado, me concentrei em não errar os dois passos que precisavam ser dados para chegar ao piano. Assim que me sentei a frente das teclas brancas e pretas respirei fundo colocando meus dedos trêmulos nas teclas certas e comecei as primeiras notas, me acalmando.
Somebody said you got a new friend
Does she love you better than I can
There's a big black sky over my town
I know where you at, I bet she's around
Yeah I know it's stupid
But I just got to see it for myself
I'm in the corner, watching you kiss her
(Oh, oh, oh)
I'm right over here, why can't you see me
(Oh, oh, oh)
I'm givin' it my all
but I'm not the guy you're takin' home
(Ooh, ooh, ooh)
I keep dancin' on my own
I'm just gonna dance all night
I'm all messed up, I'm so outta line
Stilettos and broken bottles
I'm spinning around in circles
I'm in the corner, watching you kiss her
(Oh, oh, oh)
I'm right over here, why can't you see me
(Oh, oh, oh)
I'm givin' it my all
but I'm not the guy you're takin' home
(Ooh, ooh, ooh)
I keep dancin' on my own
So far away, but still so near
The lights go on, the music dies
But you don't see me, standing here
I just came to say goodbye
I'm in the corner watching you kiss her
(Oh, oh, oh)
I'm givin' it my all
but I'm not the guy you're takin' home
(Ooh, ooh, ooh)
I keep dancin' on my own
And I'm in the corner, watching you kiss her
(Oh, oh, oh)
And I'm right over here, why can't you see me
(Oh, oh, oh)
I'm givin' it my all
but I'm not the guy you're takin' home
(Ooh, ooh, ooh)
I keep dancin' on my own
So far away, but still so near
The lights go on, the music dies
But you don't see me, standing here
Mesus olhos só se abriram quando a ultima nota for a tocada, e então olhei para a plateia que batiam palmas leves sorri agradecendo e sai do palco, eu me sentia como se tivesse saido de uma montanha russa a adrenalina correndo pelo meu sangue me fazendo ficar com as pernas bambas e o coração disparado no peito, desci as escadas e voltei para o lugar onde eu estava sentada. Assim que me sentei meu celular vibrou em meu bolso da calça.
"E o Grammy de melhor voz do ano vai para...... Jasmine Isla Payne-Malik!!"
Ri de leve lendo a mensagem que eu havia recebido do Calum e virei para o ver, ele tinha um enorme sorriso no rosto e deu uma piscadela e voltei a assistir o resto das apresentações, só mais quatro pessoas se apresentarem, então os professores avisaram que amanhã mesmo iam pregar a lista com o ganhador. Logo me levantei seguindo o fluxo das pessoas saindo encontrando meus amigos e o time de líder de torcida do lado de fora, quando me as meninas (no caso o Zach estava incluso nesse "meninas") vieram me abraçar e começaram a me parabenizar pela voz que eu tinha, depois vieram os meninos me parabenizando da mesma forma.
- Como você ainda acha que você canta mal? – A Jady perguntava incrédula, dei de ombros, eu não gostava de me gabar, era só um talento que eu tinha e que não via necessidade de sair esfregando na cara de todos, se eu cantando eu pudesse fazer o dia de alguém então que ótimo.
Finalmente consegui ir para casa feliz que a audição havia acabado e eu havia me saído bem, tinha conseguido cantar sem erros em frente de várias pessoas, então eu voltei para meus afazeres do dia-a-dia, o John veio me perguntar da Mia e do Luke se eles estavam vendo alguém , o que eu achei meio suspeito e ia investigar melhor, traduzindo, ia ficar na cola dele até ele desembuchar.
Depois de jantar com meus pais e ser parabenizar pela boa apresentação subi de volta para o quarto pronta para terminar a lição e dormir, só para esses planos serem destruídos com a surpresa que estava dentro do meu quarto.
- Nós temos uma porta da frente, que por acaso tem um botãozinho que faz um som ecoar pela casa quando alguém quer entrar, você sabia? – Perguntei para a pessoa, deitada em minha cama na maior folga com os braços atrás da cabeça. Ele levantou rápido com uma falsa cara de surpresa, se sentando.
- Jura? Uau, essa tecnologia é surpreendente mesmo. – Ele disse parecendo realmente surpreso, revirei os olhos rindo da idiotice dele.
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