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Awkwardness

gente linda que lê, apareçam nos comentários, juro que não mordo....não forte ;) kkkkkk 

Vou adorar ler os comentários e responder!! xx

Ele fechou a porta atrás de si largou a mochila que ele carregava no chão e correu na minha direção, com todo cuidado ele me ajudou a levantar e quando eu já estava em pé me pegou no colo e contra todos os meus protesto me levou até o quarto me pondo sentada na cama, e só ai fui reparar no que eu tinha no corpo e ele também. Ficou um silencio.

- Calum, para de me olhar! – Protestei sentindo meu rosto esquentar. Ele arregalou os olhos e desviou o olhar de mim.

- Er, eu vou te deixar se trocar. – Ele disse embaraçoso o rosto um pouco vermelho e saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

- Meu deus, tem mais jeitos possíveis de me envergonhar? – Murmurei comigo mesma. Peguei o shorts de moletom e uma blusa e me troquei rápido, mas minhas coisas estavam todas no quartos dos meus pais então não tinha como sair sem me arrastar ou mancar e eu já tinha escorregado, resolvi gritar pelo Calum, que logo apareceu na porta do quarto.

- Eu deixei minha muleta e a bota no banheiro dos meus pais.

- Ok, eu vou pegar. – Ele respondeu e desapareceu no corredor. Logo ele voltou com as muletas e a bota, ele me ajudou a por e a descer as escadas, nós fomos em direção a cozinha.

- Agora as perguntas. – Falei sentada na banqueta do balcão e cruzei os braços em cima da mesma. – O que você veio fazer aqui?

- Seus pais iam sair então resolvi vir te fazer companhia. – Ele deu de ombros mexendo na geladeira. – Seus pais deixaram lasanha.

- Como você sabe?

- Eles me falaram e ta na geladeira. – Ele disse tirando a travessa colocando em cima do balcão e se virou para ligar o forno.

- Para a filha eles não avisam. – Murmurei contrariada. Calum deve ter ouvido porque soltou uma leve risada.

- Eu sou sua babá.

- O que? Eu tenho idade o suficiente para me cuida sozinha. – Retruquei. – E mesmo com a perna nesse estado.

Apontei para a bota pesada.

- Claro, vimos isso muito bem quando eu peguei você caída no topo da escada SÓ de toalha.

Eu realmente tinha esperado que ele houvesse esquecido o ocorrido de alguns minutos atrás, mas é claro que não, por duas obvias razões, 1- ele é um garoto, desde quando um garoto esquece a imagem de uma garota só de toalha? Eu não sei, talvez nunca. 2- É o Calum e eu, a oportunidade que ele tiver para me fazer ficar envergonhada ele vai pegar.

- Eu te odeio. – murmurei como uma criança mimada de braços cruzados e uma carranca no rosto.

- Aham. – Calum retrucou de volta, sarcástico. Alguns minutos se passaram e eu tive uma ideia.

- Calum, pega meu notebook no meu quarto, por favor.

Ele só pegava os pratos e talheres que nos dois iriamos usar, largou tudo na mesa e foi pegar. Ele colocou na mesa, e voltou a colocar as coisas no balcão, nem dois minutos depois eu estava fazendo um pedido de novo, dessa vez meu celular, quando ele voltou eu pedi um copo de agua e depois a compressa de gelo que o fisio havia pedido para fazer na perna machucada.

- Eu não sou seu empregado. – Calum falou depois de ter se tocado do que eu fazia.

- Mas é minha babá. – respondi rindo. Ele revirou os olhos.

- Eu te odeio. – Ele murmurou se virando para o forno.

- Claro que sim. – Disse sarcástica.

- Você é uma coisinha. – Ele disse apontando para mim, cerrando os olhos. Dei de ombros. O timer do forno apitou avisando que a lasanha já estava pronta, ele tirou do forno e colocou na mesa, eu não tinha reparado o quanto estava com fome até minha barriga fazer um barulho alto. Coloquei um pedaço no meu prato e comi sem pensar duas vezes.

- Vai com calma. – Calum me chamou a atenção.

- OK, nanny!

Ele revirou os olhos, eu estava me divertindo bastante. Depois que já tínhamos terminado de comer o tédio começou a aparecer, então o Calum deu ideia de assistirmos algum filme, que eu acabei dormindo no meio dele e só acordei na manhã seguinte com o despertador.

- Vamos Minnie, hoje é o dia!

- Claire, o que você ta fazendo aqui? – Perguntei me sentando ainda ensonada. Claire andava pelo quarto, abria as janelas, recolhia algumas coisas espalhadas pelo chão e jogou meu uniforme em cima de mim.

- Ué, vim te acompanhar. – Ela respondeu obviamente. – Agora vamos, anda!

Ela falou e saiu do quarto, com a dificuldade de toda manhã com essa bota, me troquei peguei minhas coisas e desci. Comi um pouco de cereal com leite e logo estávamos no carro a caminho da clinica ortopédica.

- E finalmente o dia chegou, senhorita! – A Doutora Mitchell apareceu na sala que haviam me posto, como sempre muito bem humorada.

- Mas tem gente mais animada que eu. – Falei apontando para Claire que sorria, e ela deu uma risada.

- Então, vamos acabar logo com a agonia dela.

A doutora disse e veio analisar meu pé, como eu não estava com gesso ela só me pediu para fazer alguns movimentos e andar, e também analisou o raio-x que eu havia tirado antes de entrar aqui.

- Bem, tudo indica que seu pé sarou muito bem, mais uma vez. – A Dra. Disse sorrindo se virando para mim. – Mas se lembre por esses dias nada de correr, dançar, pular e nem pensar em acrobacias.

Ela me alertou apontando um dedo, assenti e nos despedimos, era estranho andar, mas bom ao mesmo tempo. Claire passou a volta toda falando besteiras sem parar, fazendo meus pais rirem muito e eu balançava a cabeça querendo fazer com que ela ficasse quieta pelo menos por cinco minutos, Michael e ela se dão tão bem, com esses sendo um dos motivos, quando os dois ficam hiperativos é caminho sem volta.

- Vou sentir falta das muletas, aleijadinha. – Ouvi a voz do Calum e revirei os olhos sorrindo de leve. Fechei a porta do armário me virando para ele.

- Ate onde eu me lembro quem usava era eu, não você. – Retruquei cruzando os braços sob meu peito.

- Verdade, mas eu estava planejando pregar uma peça em você e sair correndo. – Calum lamentou. – Estou sentindo falta de você me criticando.

- Nossa, não é por isso, faça alguma coisa que eu desaprovo, o que convenhamos vai acontecer a qualquer instante, e eu vou estar lá pronta pra falar. –Respondi sorridente e ele revirou os olhos. O Nate apareceu e nos cumprimentou me chamando para a aula, nos despedimos do Calum, antes que eu me afastasse muito me virei e falei.

- Só deixa pra fazer as burradas quando eu estiver por perto, ok? – lhe mandei uma piscadela, andando de costas o vendo revirar os olhos rindo de leve.

Segui com o Nate para biologia me sentei no antigo lugar, nem no fundo nem na frente e assisti à aula entediante me divertindo com o Nate quase dormindo e eu o cutucando. As aulas até o intervalo passaram rápidas, eu estava guardando meus últimos livros no armário quando meu ouvido pego a fofoca de duas garotas que passavam, e o assunto era ninguém mais do que quem? Calum Hood.


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