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As coisas nunca são o que parecem

Depois de horas, ali naquele espaço eu havia escrito uma música, sem pensar muito, só deixando o que eu sentia tomar conta, contava a historia de uma garota que estava apaixonada e sabia que ele tinha outra pessoa, mas de qualquer forma ela ainda o amava e ainda seria tola por amá-lo. A folha com a melodia e a letra da música se encontrava machada, com pingos de lágrimas que haviam escapado, a barreira como uma de uma hidrelétrica prestes a ruir saindo devastando e arrastando tudo que viesse pela frente, eu fechava meus olhos tão apertados que quando os abria novamente via pequenos pontos coloridos antes de a visão voltar ao normal.

Já passava da meia-noite quando ficar ali já havia me tirado a paciência, então fui tomar uma ducha, assim talvez eu me tranquilizasse e conseguisse dormir. Eu tinha uma das várias blusas que eu havia pegado "emprestado" dos meus pais, era uma espécie de blusa de conforto, eu sempre usava quando estava muito triste, tentei realmente dormir, me revirando na cama e ficando impaciente como minha própria mente me torturava. Meus pais já haviam chegado fazia poucos minutos, passaram no meu quarto, mas eu fingi que dormia, sentindo que tudo estava contra mim me levantei seguindo para o quarto dos meus pais, eu não me importava que não tivesse mais idade para pedir conforto como uma criança que teve pesadelos, mas esse no momento era a ultima das minhas preocupações.

Bati na porta do quarto aberta vendo que a luz do banheiro estava acesa e Zayn escovando os dentes o Liam já deitado com um livro em mãos e seus óculos no rosto, os dois olharam para a porta ao mesmo tempo e meus olhos lacrimejaram, respirei fundo me encaminhando para a cama que agora era pequena e não um enorme colchão de nuvens, como eu chamava quando criança.

- Posso dormir essa noite aqui?- Minha voz mostrava a mesma vulnerabilidade de quando eu era pequena e corria para eles depois de um pesadelo, era fraca.

- Mas é claro. – Liam respondeu mais do que depressa puxando o coberto para que eu entrasse debaixo dele, me aconcheguei no meio da cama do mesmo modo que costumava fazer, tudo tinha o mesmo cheiro de conforto paz e segurança, o mesmo perfume.

Por algum motivo tudo isso só me fazia ter mais vontade de chorar, e era horrível segurar. Zayn não demorou a se juntar, a luz foi apagada e continuei a olhar para o teto, sendo consumida pelo silêncio.

- Você se lembra quando ainda nos chamava de papai e pai? – Zayn, papai, perguntou, eu ouvia eu sorriso. Liam, pai, dera um risinho, e só consegui esboçar um sorriso mínimo que logo desapareceu, enquanto meus olhos se enchiam mais ainda de lágrimas.

- Você era tão pequena, muito teimosa, cheia de vida. – Liam continuou no momento nostálgico.

- Era fácil te proteger de tudo. – Papai acrescentou parecendo meio desapontado.

- O que tenha acontecido você sabe que pode sempre nos dizer.

O silêncio reinou novamente, antes que eu desse uma respirada profunda e cortada.

- Porque não podemos escolher por quem nos apaixonamos? – Murmurei sentido às lágrimas descendo livremente pelo meu rosto escorrendo para o meu queixo, eu já não impedia minha vontade de chorar.

- Eu gostaria de te dar essa resposta, mas eu não sei, Deus sabe o quanto já fiz esta pergunta. – Liam murmurou me abraçando de lado, dando um beijo em meus cabelos.

- Mas, eu acho que ele coloca essas pessoas em nossa vida por uma razão, talvez seja só uma lição, ou talvez seja para ficarem juntos, entre trancos e barrancos. – Zayn disse segurando a mão do Liam fazendo um carinho, Liam balançou a cabeça concordando, os dois se olhavam carinhosamente, e tive inveja e depois eu queria ter tanto isso.

- Não se engane, as coisas entre nós dois não foram assim sempre. – Zayn disse sentindo meu olhar e dando um leve sorriso, voltando o olhar de volta para o Liam, e isso me chamou a atenção, eu já tinha chorado o bastante e sentindo pena de mim mesma além da cota.

- Hã?

- Seu papai, - Liam disse zombando do meu apelido para Zayn. – era um babaca.

E o que era para ter sido uma noite igual a quando eu era criança, dormindo com meus pais, os empurrando da cama e puxando o cobertor, se tornou uma em que eles me contavam a história meio trágica/ cinematográfica/ coisa de Nicholas Spark, eu não reclamei, tinha me tirado do meu momento de coitadinha.

A manhã seguinte foi melhor do que eu esperava, eu ainda tinha o rosto inchado da choradeira, mas eu tinha me "conformado" com a situação, seguir em frente, ir muito bem no baile, vencer o campeonato me formar e seguir carreira, eu ainda estava magoada e m sentindo mal, mas a vida segue e a fila anda; ficar parada remoendo tudo era a última coisa que eu faria.

Eu havia mostrado a música aos meus pais depois deles encontrarem o estúdio um pouco bagunçado, e eles me induziram a cantar no baile, logo cedo eu e a banda tínhamos ensaio então eu mostrei a partitura e a música e eles mais que depressa concordara em mudar, seria um pouco arriscado aprender em poucas horas, mas eles eram muito bons no que faziam, e pelas duas horas todos já estavam super afinados com a melodia. Ao fim do meu ensaio, os meninos chegaram e ao ver Calum meu coração palpitou e as famosas borboletas se manifestavam em meu estômago.

Eu podia dizer o que fosse agir da maneira mais descontraída possível, mas meu coração ainda palpitaria ao ver ele, eu ainda iria ter sentimentos por ele, eu só precisava colocar na minha cabeça e meu coração ao redor disso tudo, então antes que os garotos pudesse me enxergar me despedi de todos e corri para o estacionamento, entrando em meu carro respirei aliviada sentindo meu coração por todo o corpo, eu nunca tinha me sentindo tão nervosa assim, talvez fosse porque eu não queria encarar a pura verdade, e confirmar minhas teorias que eu sempre tive sobre ele, um completo babaca. Era como aquela sensação de quando se encontra alguém que você estava evitando, e estava fazendo um ótimo trabalho nisso, e de repente se esbarram e tudo que você trabalhou para evitar os sentimentos e os pensamentos, voltando de uma vez só, uma tempestade em um céu azul brilhante.

Assim que abri a porta percebi a quantidade de pessoas a bagunça, conversa alta, risadas e música, eu até tinha esquecido que as garotas e minhas tias iam vir em casa se arrumar, e me arrumar, segundo a Claire eu precisava de ajuda na maior parte do tempo.

- Graças a Deus você chegou! – Zayn saiu de seu esconderijo, o quarto da pichação, parecendo meio sobrecarregado com a quantidade de mulher e maquiagem no mesmo lugar.

- Onde é meu papel nisso tudo?- Perguntei realmente confusa arqueando uma sobrancelha, parada no meio do corredor, franzi o cenho apontando um pouco de tinta em sua testa, ele passou a mão que estava suja de tinta então já sabemos o que aconteceu; Ele fez uma careta e eu assenti como se dissesse que estava limpo.

- Eu não sei, me sinto melhor com você aqui, talvez você as controle. – Ele disse, balancei a cabeça com um sorrisinho no rosto e dei algumas batidinhas em suas costas.

- Eu? As controlando? Claro!

Ele resmungou alguma coisa e eu segui para o meu quarto, da onde toda a locomoção estava vindo, as únicas pessoas que estavam ali, era Alexa, Claire e a Angel.

- São somente três de vocês, e ta esse auê todo, meus pais vão morrer depois que todo mundo chegar. – Falei deixando minha bolsa na cadeira da mesinha de estudos. – O que eu não acho necessário, eu ei me arrumar.

Claire soltou uma risada alta, a olhei estranha, ela se levantou e fez a mesma coisa que eu havia feito em meu pai, há poucos minutos atrás, batidinhas em meu ombro como se me confortasse então ela arregalou os olhos, e abriu a boca em um "o".

- Ah, você realmente acredita nisso. – ela murmurou.

Revirei os olhos, e esse foi só o começo delas todas me perturbando, me mandaram tomar banho e quando voltei para o quarto, todas já tinham chegado, meu quarto que eu achava até grande tinha se tornado em uma caixa de sapato. Fui uma boneca, literalmente, sendo manuseada como uma; Finalmente elas haviam acabado, mas durante todo esse tempo eu não fazia ideia de coo estava minha aparência, até onde eu sabia podia estar parecendo um palhaço, e isso me preocupava.

- melhor obra prima, estou muito feliz com o resultado, e surpresa por tantas mulheres juntas e todo mundo concordando sem sair na porrada.

Ava disse me olhando e fazendo um toque com a Claire, que parecia muito satisfeita com o resultado.

- Posso me olhar agora, sem ser quase assassinada? – Perguntei, e todas assentiram. A cadeira foi virada para o espelho e tomei um leve susto, me olhando no grande espelho, eu estava diferente meu rosto marcado nos lugares certos, meus olhos marcados com uma maquiagem leve, um batom vinho escuro pintava meus lábios, tudo estava lindo.

- Eu acho que eu vou chorar quando ela colocar o vestido. – Kat falou quase chorando, com uma careta e os olhos começando a marejar. Olhei estranho para ela, será que ela ta grávida? Mas assim que abri a boca para fazer a pergunta, bateram na porta, era o Liam dizendo que eu só tinha cinco minutos para terminar de me aprontar.

Então mais uma vez a bagunça começou e elas me apressavam para colocar logo o vestido, os sapatos e acessórios. Todas já estavam prontas, e vestidas, tinham se arrumado enquanto se revezavam para me arrumar, todas lindas como sempre. O vestido comprido de manga comprida branco e preto, com um tecido transparente rendado, eu tinha me apaixonado assim que meus olhos o encontraram depois de rodar a loja e deixar meus pais frustrados de tanto procura, eles tinham amado e insistido que eu pegasse ele mesmo, o vestido caiu como uma luva no meu corpo, eu tinha um scarpin preto pequenos brincos brilhantes e alguns anéis. Assim que sai do quarto e desci as escadas aparecendo Kat começou a chorar dizendo o quanto eu estava linda e eu tinha quase certeza de que a bagunça de emoções era uma gravidez.

- Ou isso é gravidez ou TPM. – Falei apontando para Kat que se acabava em lágrimas com um lenço, sendo acudida pelas mulheres mais velhas.

Eu ia adorar ficar para o final dessa conversa, mas Minnie a gente tem que ir. – Liam disse apressado me puxando, enquanto deixávamos a Kat e o resto para trás, só vindo comigo a Alexa que estava animado.

O estacionamento ainda se encontrava parcialmente vazio, o campo de futebol tinha deixando de ser um campo a muito, mesas redondas espalhadas por toda a enorme extensão do lugar, luzes espalhadas deixando todo o lugar muito bem iluminado. O Palco em uma altura que permitisse todos assistirem junto de dois telões ao lado também.

- Por acaso a gente, está no Grammy? – Perguntei seguindo Alexa que andava rápido para o palco, ela soltou uma risada.

- Você esqueceu que a dona quer competir com o ex-marido? – Ela disse, me ajudando a subir dois degraus. – Então, ela pediu que déssemos tudo de nós, não importando o preço, e nós por acaso temos ótimas pessoas criativas e boas em eventos, eu sendo uma delas, é claro, eu que estou no comando de tudo.

Alexa disse se mostrando um pouco, revirei os olhos.

- É claro. – Respondi lembrando que tudo que organizávamos Alexa era sempre a primeira a se voluntariar a correr atrás das coisas e fazer acontecer, não que a gente cede fácil essa posição de líder para ela, ela consegue ser muito mandona indo ao extremo em pouquíssimo tempo, o ultimo aniversário surpresa do Tio Louis ela quase matou um.

Alexa se virou para mim, me olhando acusadoramente.

- Eu melhorei, juro. – ela disse voltando a andar.

- Pelo seu bem e o do resto das pobres almas que tiveram que te ajudar nisso, eu espero que sim.

- Você pode ser a estrela, mas eu ainda posso te fazer cair daqui de cima. – Ela ameaçou me dando um leve empurrão com o corpo, me fazendo me agarrar a ela.

- Não seja má, você já é assim usualmente. – A provoquei mais um pouco e ri quando ela me olhou da forma mais "perigosa" que ela conseguia, e que geralmente deixava alguns pálidos.

- Chega de me perturbar e vá se preparar você tem pelo menos meia hora. – Ela disse me deixando junto do pessoal da banda e da professora de música que sorria gentil na minha direção, senti meu estomago se apertar e o nervosismo tomar seu lugar, em pouco tempo eu estaria no palco cantando pra várias pessoas, e Calum, agora nervosa tudo que me deixava triste, tudo que me atingisse voltava. Eu preciso de sorte.

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