Another jerk
Alex Drent. O que eu podia falar dele? Brasileiro, pele dourada, surfista e aspirante a modelo com aquele rosto expressivo e olhos verdes. E só mais um idiota no mundo. Eu tinha feito a enorme burrada de gostar dele e chegar a ter um “relacionamento” que durou uma semana, as meninas que eu tinha feito amizade avisaram, mas como dá pra ver que eu gosto de experimentar o erro. Só que ele sempre foi um pé no saco e inventou algumas mentiras até bobinhas, mas que tinham me irritado bastante.
Eu não consegui ter nenhuma reação, só ficar surpresa em o ver ali, seus olhos logo encontraram os meus e ele sorriu genuinamente. Revirei os olhos bufando, eu não precisava ter uma conversa com ele, não queria nunca mais o ver na minha vida e nem saber o motivo pra ele estar aqui.
Antes que qualquer movimento dele na minha direção fosse feito eu já estava fora da cozinha junto das garotas que tinham me puxado para a pista, comecei a me divertir dançando com elas, logo os garotos se juntaram com a gente, eu ria das palhaçadas que eles faziam ou das pessoas bêbadas ou nosso redor, essa era a única parte boa dessas festas, apesar de ter muita gente se esfregando uma nas outras ainda era legal.
Então alguém quis diminuir a velocidade das musicas para as lentas e eu logo escapei antes que algum garoto bêbado me chamasse para dançar, os garotos saíram na caça e eu Alexa, Mia e Angel voltamos para a cozinha eu estava distraída conversando com elas quando acabei trombando com alguém e quase fui para o chão.
- Uou, calminha ai! – E parece que o universo me odeia. Assim que olhei para cima me odeiei vendo aquele sorrisinho que eu tinha-me “apaixonado” há um ano. Afastei-me dele dando um passo para trás o fazendo tirar suas mãos de mim.
Sorri muito falsamente e dei a volta indo para a mesa onde as bebidas se encontravam, e por pura infelicidade ele me seguiu, as garotas me olhavam meio estranhas, como se perguntasse se era aquele garoto que eu havia contado.
- Então eu vou receber o tratamento de silencio? – Ele perguntou com sua voz metida de “sabe-tudo” como se ele fosse a ultima bolacha do pacote. Tive uma leve ânsia.
- Isso para você é muito! – respondi cínica nem me dando o trabalho de o olhar.
- Ouch, não faz isso amor! – Ele falou fingindo dor com a mão no peito e ainda sorrindo.
- Me toque e você vai perder o que mais presa de valor! – falei me virando para ele sorrindo inocentemente. Ele riu debochado e levantou a mão indo até meu cabelo assim que senti o calor da sua mãe se aproximar do meu rosto dei-lhe um tapa deixando sua mão vermelha. – Isso foi só um aviso!
Ele ficou me olhando surpreso, Alexa me puxou antes que eu pudesse cometer um crime, a Mia ria da cara de taxo do garoto e Alexa me parabenizava dizendo que eu tinha aprendido com o pai dela, isso não dava pra negar, tio Louis era uma pessoa bem persuasiva nesse quesito.
Como estávamos cansadas e elas queriam fofocar a gente resolveu procurar um lugar menos barulhento, tinha a sala perto da pista estava mais vazia então ficamos ali sentadas porque o lado de fora estava mais barulhento ainda por ter uma piscina. A conversa seguia lindamente sem nenhuma interrupção, até a Thalia aparecer.
- Gente, mas o que é isso? – Thalia falou com uma falsa surpresa me parada na minha frente com suas cadelinhas. – Não é que a Jasmine tem uma vida social... bom mais ou menos né!
Ela continuou tirando sarro na verdade tentando tirar sarro, só suas amiguinhas riram. Revirei os olhos.
- Sério Thalia? Você não tem a vida de outra pessoa pra cuidar ou se agarrar com qualquer um? – Perguntei entediada. Se ao menos ela deixasse isso mais interessante.
- É simplesmente sair do meu caminho, eu já falei de você e do Calum, não queira chegar ao meu lado ruim! – Ela falou com os olhos um pouco cerrados e em um tom ameaçador com falsa simpatia.
- Thalia, entende uma coisa simples, EU e o CALUM não temos nada, deu pra compreender? - Falei gesticulando com as mãos começando a ficar irritada. Qual essa garota é burra ou o que?
Ela soltou uma risada, e a olhei intrigada.
- Que ideia a minha, mil desculpas! – ela falou fingindo tristeza. - É claro que ele não iria ter nada com você. Você é... bem você né!
A pequena plateia que tinha se formado ali assistia tudo de olhos arregalados com medo de perde um momento se quer. Ouvi um pequeno coral de “ooohs” e tive que segurar no braço da Alexa que estava pronta pra sair batendo.
Ouch. Quem essa vadia pensa que é? Sinceramente, eu não vou mentir que me deu uma pontada, mas é do Calum que estamos falando não vou deixar isso me atingir, só vou meter a mão na cara dessa deslocada, na verdade é o maxilar dela que vai ficar deslocado. Mas pelo menos vamos começar essa briga com classe.
- Certo, porque ele prefere as siliconadas e mais rodadas que prato de micro-ondas e puta, mas acho que isso você já entendeu quando eu mencionei o micro-ondas! - Respondi sorrindo cinicamente -esse era o sentimento que o tio Louis sentia quando dava A resposta? Porque eu to gostando desse aqui- vendo sua careta de desgosto e que eu tinha tocado em seu ponto fraco, ouvi um pequeno coro de “oohs” de novo.
Thalia cerrou os olhos e balançou a cabeça, parece que ela não gostou de verdades. E sem pensar duas vezes partiu para cima de mim, me pegando de surpresa. Ouvi as amigas dela gritarem e as minhas também, já a plateia por meros segundos pareceu em choque, mas logo começaram a comemorar. Ela puxou meu cabelo me fazendo gritar de dor, dei uma joelhada em sua barriga conseguindo me mexer e ficar por cima. Ela parecia um gato me arranhando, tudo que eu conseguia fazer eu fazia lhe dar tapas, chutes, arranhões, socos. Ela conseguiu se virar e ficar por cima tentando me acertar, mas eu segurava seus braços.
Ela tinha um olhar raivoso que chegava a ser engraçado, eu sentia meu lábio latejar e um gosto de metal na minha boca, aquela vadia tinha conseguido me acertar. Eu ouvia todos ali gritando, mas eu não estava nem um pouco ligando eu podia matar essa daqui. Ela me estapeava e puxava meu cabelo tentando me fazer ficar quieta, até tentativa de socos. Eu estava por cima puxando seu cabelo eu tinha visto alguns tufos loiros espalhados pelo chão e me sentia orgulhosa, e estava pronta para continuar o trabalho até alguém me tirar de cima dela, literalmente me carregando.
Continuei a me debater vendo a outra que eu esperava que estivesse em uma situação pior que a minha também se debater parecendo um cachorro raivoso.
- ME LARGA EU VOU MATAR ESSA VAGABUNDA DE QUINTA!
Eu gritava tentando me soltar da pessoa que me segurava. E ela fazia o mesmo.
- Isso aqui não é Esparta! - A pessoa que me segurava falou meio desesperada e acho que até com medo, mas eu nem me dei o trabalho de saber quem era. Por frações de segundos consegui me soltar, mas me pegaram de novo e fui carregada para o andar de cima da casa aos berros, como uma criança mimada que não ganhou o que queria. Entramos em um quarto e fui jogada na cama, eu nuca tinha me sentindo com tanta raiva em toda minha vida, porque eu fiz a merda de me deixar acreditar no que aquela anta tinha dito só para me atingir. Ouvi a porta sendo trancada e me virei vendo se estava sozinha e sendo pega de surpresa.
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