Na Escuridão
A madrugada encontrou Jenna e Ana se preparando para a jornada. Com as rações embaladas e as armas verificadas, elas caminharam pelas ruas silenciosas do complexo sob um manto de estrelas.
O caminho delas inicialmente rastreou ataques recentes, examinando as pistas que restavam. Fazendas estavam estéreis, uma leve sensação de injustiça persistindo. No entanto, nenhum corpo pôde ser encontrado, nenhum sinal deixado para vingar.
Dias se passaram sem nenhum sinal de sua presa. Jenna examinou diligentemente, mas captou apenas vestígios residuais, como sussurros levados pelo vento. Sua perseguição circulou cada vez mais para fora, em alcances mais desolados.
Uma noite, enquanto acampavam, a vigília de Ana alertou Jenna. Sons suaves se aproximavam, fora do lugar na quietude. As guerreiras se levantaram silenciosamente e prepararam suas armas, a escuridão seu único escudo.
Formas pálidas deslizaram para a vista, pouco mais do que névoa tomando forma. Eles flutuavam sem esforço sobre a terra rachada, um frio sobrenatural irradiando de seus corpos fantasmagóricos. Nenhuma característica podia ser vista dentro das mortalhas que usavam, apenas uma fome sem fim impulsionando seu avanço.
Num piscar de olhos, Ana atacou, suas lâminas tremeluziam como borrões enquanto um trio de espectros se aproximava. Sangue negro voou, mas pareceu apenas enfurecê-los ainda mais. Jenna procurou uma biovarredura, mas sua biologia distorcida desafiava a compreensão.
Enquanto mais dois espectros se materializavam, Ana gritou - um havia passado por sua guarda, as garras cortando fundo. Seu rosto empalideceu ao luar, mas ela lutou ferozmente.
Jenna correu para o lado de Ana, desejando que a carne se curasse. Mas a ferida estava contaminada, a força de Ana se esvaindo a cada batida do coração. Seus olhos se encontraram, um entendimento compartilhado passou sem ser dito naquele momento.
Com seu último suspiro, Ana lançou um sinalizador alto, um farol para iluminar sua descoberta de volta para casa. Então a escuridão a reivindicou, e ela caiu nos braços de Jenna. Raiva e tristeza se derramaram por Jenna, mas não havia tempo. Ela tinha que escapar e espalhar o aviso, antes que a fome dos espectros fosse saciada. Agarrando o corpo de Ana, Jenna fugiu para o vazio entre as estrelas.
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