Os espectros chegaram com a lua crescente, varrendo silenciosamente as dunas. Dentro do complexo, tudo estava pronto no fio da lâmina enquanto as sentinelas gritavam o alerta.

Jenna agarrou seu cajado, os sentidos formigando enquanto sentia as primeiras formas fantasmagóricas se aproximando dos portões. Um espectro pousou no topo do muro, o rosto sem feições se inclinando como se estivesse curioso.

Sem aviso, ele deslizou para frente, as garras cortando o guarda mais próximo. O aço soou quando as armas foram desembainhadas, e a batalha começou sob a lua fria.

Os espectros invadiram a barricada como uma névoa gelada, deslizando entre as lâminas com uma graça maligna. Onde quer que suas garras tocassem, a carne murchava e a força era minada.

Jenna entrou na briga, o cajado girando em padrões intrincados. Seus golpes aterrissaram com força bioelétrica, interrompendo os espectros onde o aço não conseguia. No entanto, para cada inimigo derrubado, mais dois pareciam tomar seu lugar.

 Pelo canto do olho, Jenna viu o movimento — Tiago, derrubando defensores com precisão brutal, auxiliando os espectros que enxameavam. Suas suspeitas foram confirmadas sombriamente.

“Tiago, nós somos amigos!”

Com um rugido bestial, ele se virou, avançando em direção a Mira que direcionava as defesas. Jenna saltou para interceptar, travando o cajado contra suas lâminas brilhantes. O metal gritou enquanto eles lutavam, uma ilha no corpo a corpo rodopiante.

"Você não vai tocar nela, traidor!" Jenna cuspiu entre dentes cerrados. Mas os novos mestres de Tiago lhe deram força para combinar com seu tamanho, e lentamente ele avançou — até que uma mudança de forma na estrutura nanite de Jenna garantiu nova compra.

Ela jogou Tiago para longe e eles se separaram, circulando em meio aos gritos e sombras da noite caída. A batalha seria decidida aqui.