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Capítulo I Esperança

Acordo 11:56 AM de uma quarta-feira, tomo banho, coloco meu camisetão, visto minha calça de moletom e calço minhas pantufas com desenhos de nuvens. Desço as escadas e vejo minha mãe cozinhando no fogão.

- Bom dia mãe! - dou a saudação receosa.
- Bom dia. - ela diz fria, nem sequer se vira para me ver.
- Está cozinhando o que? - o cheiro estava ótimo.
- Ovos mexidos com bacon. - responde, ainda sem me olhar.

Minha mãe termina de fazer o nosso café-da-manhã, nós comemos, e após isso lavo a louça. Enquanto escovo os dentes minha mãe resolve falar comigo.
- Eu não poderei te levar a escola hoje, tudo bem? - avisa, parada na porta.
- Eu assinto com a cabeça. - ela percebe meu desânimo sobre isso.
- Ah! mas já vai fazer dezesseis, está na hora de você aprender a se virar sozinha. Toda menina na sua idade gostaria de ir para escola sem os pais. - ela diz, esperando que eu concorde. Eu acabo confirmando com a cabeça, novamente.

"Toda menina na sua idade", mãe você convive comigo há quase dezesseis anos e ainda não aprendeu que não sou igual às outras meninas, é triste pensar que minha mãe não conhece nada sobre mim. Será que ela fecha os olhos e fingi que sua filha é como todas as outras? Será realmente, que ela não percebe que já sofri bullying, e que eu não falo sobre isso com ela porque ela nunca perguntou, e às vezes que tentei falar ela chamou isso de drama. Eu queria ter alguém para desabafar, já tentei falar com meu pai, mas pior que chamar isso de drama é nem ouvir, nem se importar com a minha angústia. "Jenna, estou ocupado agora, depois você fala." E quando é que você não está pai? Quando é que você não acha que é tudo um grande drama mãe? Quando é que vocês vão realmente se importar comigo, e perceber que eu NÃO sou igual as outras meninas. Vocês deveriam ser mais que pais, deveriam ser meus melhores amigos, no entanto, para mim são meros conhecidos.

Ela sobe as escadas, provavelmente em direção ao seu quarto. E só depois de um longo período sentada no sofá da sala, pensando sobre coisas aleatórias, eu resolvo ir para o meu quarto. Deito-me na cama e observo meu kit de desenho em uma prateleira, me levanto, pego tudo que preciso nesse momento para desenhar, sento-me na minha cadeira giratória e coloco meu kit em cima da mesa. Acabo de desenhar uma pomba da paz voando sobre o céu. Para mim ela significa esperança, e eu tenho esperança que tudo vá melhorar.

Alguém bate na minha porta, levanto da cama e abro, é minha mãe.
- Só vim lhe avisar que estou indo trabalhar, não esqueça que sua aula é daqui a pouco.
- Obrigada.
Já se passaram algum tempo desde que minha mãe foi trabalhar, visto minha roupa, pego minha mochila e vou andando para escola, eu poderia pegar o ônibus escolar, mas prefiro sentir o ar livre entrar pelas minhas narinas e o silêncio da solidão.

***
Com muita timidez vou caminhando pelo longo corredor da escola, algumas pessoas me olham feio, mas eu já estou acostumada, chego na minha sala adiantada, sento-me em uma cadeira perto da parede, que fica uma fila atrás da primeira, aproveito para dar uma revisada no conteúdo de filosofia. Aos poucos os alunos começam a chegar, e uma menina de cabelos castanhos vem até mim.
- Ei garota, você está no meu lugar! - ela arqueia uma sobrancelha, cruzando os braços.
- É... m-me des-desculpe - eu acabo gaguejando.
- Hahahaha, aprende a falar direito. - outra menina chega até a minha classe.
- Quem é essa? - ela me olha dos pés a cabeça. - Amber você não presta, já está incomodando a menina, hahaha.
- Katy, acredita que ela realmente pensou que eu sentasse aqui, tão perto dos professores?
- Sério? Que burra!
- Burra e gaga.

O professor chega na sala de aula.
- Por favor, se sentam. - ele olha para as meninas que estavam ao redor da cadeira que eu estava sentada. - Alunos, temos uma aluna nova, é... como é mesmo o seu nome? - ele pergunta em pé, olhando para mim.
- J-jenna. - sussurro.
- Não ouvi, pode falar mais alto?
- Je-je-je-n-na. - Olho em volta e muitos estão rindo.

No fim das contas, será tudo igual outra vez. Pessoas diferentes, escola diferente, cidade diferente e mesmo assim, tudo de novo. A aula termina, e quando percebo já está na hora de ir embora.

Quando estava saindo da escola, um carro igual ao do meu pai para em minha frente. A janela do carro se abre.
- Filha, entre no carro. Preciso falar algo com você. - diz com a cabeça para fora da janela.
O que poderia ser tão importante para ele sair da sua cidade em plena semana para vir falar comigo?
Eu entro, sento-me no banco traseiro e coloco o cinto de segurança.
- Como foi o seu primeiro dia de aula? - ele espera minha resposta olhando pelo espelho do carro.
- Normal.
- Só normal? Fez algum amigo?
- Não.
Eu só quero que ele pare de enrolar e fale logo o que quer.
- Hã... Você entenderia se eu me envolvesse em outro relacionamento né? - Fico sem reação. - Talvez eu esteja com outra pessoa, você sabe, a vida segue.
- Quem é? - pergunto.
- Uma conhecida sua. O que você acha de ir dormir lá em casa?
- Amanhã eu tenho aula.
- Mas é de tarde, você dorme lá hoje, fica a manhã lá e a tarde eu te levo para escola.
- Tá! pode ser.
- Liga para sua mãe então... esquece, você não tem celular, está na hora de eu te dar um.
Quem o vê assim, acha realmente que ele se importa muito com o que eu preciso ou deixo de precisar.
- Obrigada, mas não precisa.

Eu realmente não vejo necessidade em ter um, redes sociais não são a minha praia, na verdade, se fosse para eu ter um celular, seria para ouvir música, talvez jogar e assistir séries, mas para isso eu posso pedir emprestado o notebook da minha mãe.
Ele me dá seu celular e pede para eu ligar para ela. Ligo quatro vezes até minha mãe me atender.
- Mas que merda Jimmy, o que você quer?
- Mãe, sou eu.
- Quê? Onde você está?
- No carro do pai, ele quer que eu vá dormir na casa dele hoje.
- Ele quer, e você, você quer?
- Tanto faz. - meu pai me olha, "diz que quer". - E-eu quero.
- Hum! Bom, se você quer tudo bem, passa o telefone para ele.
Eu passo e consigo ouvir os gritos que minha mãe está dando, "Se você se esquecer de levar ela amanhã para escola, eu juro que ela nunca mais vai dormir aí", "tinha quer ser logo na semana?!".

Eu finjo não escutar a discussão entre os dois. Quem será sua nova namorada? Em uma semana ele conseguiu achar outra pessoa para morar com ele, será que é amor verdadeiro ou só a necessidade de ter alguém te esperando quando você chegar do trabalho? É o medo da solidão?

- Chegamos! - ele diz abrindo a porta do carro para eu sair - coisa que antes ele nunca havia feito - com um largo sorriso. - Você vai adorar sua madastra, eu prometo.
Desculpa pai, mas eu não consigo confiar completamente em você.
Com passos largos chego na sala da minha antiga casa e me deparo com... Keila, a antiga amante do meu pai e agora... agora sua mais nova namorada.
- Essa é Keila, minha namorada. - ele sorri, colocando seu braço esquerdo sobre a cintura dela.
- Querido, você já contou a ela a novidade? - diz ansiosa.
- Que novidade? Pergunto.

Olá pessoas, qual será a novidade? Não perca os próximos capítulos.

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