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7: encontrándose

Cuanto estuvo perdido? 

Cuanto tiempo estuvo dudando en qué era?

Quién era?

Cuando y donde era?

Acaso era?

Acaso algo tenía sentido?

Él tenía sentido, de eso estaba seguro

También tenía sentido el sillón en el que pasaba horas viendo al techo o a la sombra que, preocupada, trataba de comprender que sucedía

La sombra no tenía sentido

Eso no le agradaba

Decía: "Alastor, ¡espabila! ¿Estás loco?"

Pero él no era Alastor, porque ya lo fue, entonces no podía volver a serlo

Él se lo había enseñado

Entonces, ¿por qué parecía tan preocupado de que no entendiera quien, que, cuando y donde era Alastor?

Eso tampoco tenía sentido y, por lo tanto, también le molestaba

Decía: "Alastor, suelta el cuchillo, soy tu sombra, no puedes hacerme absolutamente nada"

Pero como el que no era nada ni nadie (4l45t0r) era más listo, encontró lo que tenía sentido en ese ser sin sentido, tomó de nuevo con fuerza el cuchillo y se apuñaló el abdomen repetidas veces riendo, porque eso también tenía sentido, y le gustaba lo que tenía sentido

Por eso no le gustaba esa sombra

Decía : "¡Alastor, no puedes seguir así, tus ojos, son casi por completo negros, ya han pasado 5 -----! ¡Ni siquiera te esfuerzas por cambiar algo! Te lo he dicho mil veces, han cambiado muchísimas cosas, ¡puedes estar en peligro!"

Pero eso tampoco tenía sentido

Por dos cosas

Él no era Alastor

Y que nada había cambiado

No podía haber cambiado

No

No

No

No

No

.

.

.

.

.

.

.

Sí?

Y entonces fue cuando pensó "y si tiene sentido?"

Y pensó: y si soy Alastor?

Y dijo: quién es Alastor?

Y le contestó:

Tú eres Alastor

Y encontró la forma de tener sentido

Porque tuvo el sentido que debía tener

Y se acercó al supuesto Alastor

Y dijo: tú eres Alastor porque nunca lo has sido

Y dijo: a ti te dijeron que tú eras Alastor

Y dijo: pero nunca decidiste ser Alastor

Y dijo: entonces, como nunca lo fuiste, ahora lo eres

Y tuvo sentido

Y dijo: lo entiendes, verdad?

Y dijo: sé que lo entiendes, porque tus ojos ya no son tan negros

Y gritó: ¡ALASTOR!

Y gritó: ¡MIERDA, ALASTOR, TE DIJE QUE LO SOLTASES!

Y gritó: ¡NO PIENSO DEJAR QUE UN CONTRATISTA TAN INTERESANTE SE MUERA DE UNA FORMA TAN RIDÍCULA!

Y gritó: ¡NO ESTÁS PERDIDO JODER, ESTOY AQUÍ!

Y en la cabeza de quien ahora era Alastor resonó

Aquí

Aquí

Aquí

AquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíAquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíquíííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa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-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA- gritó Alastor con todas sus fuerzas, sus ojos volvían a ser rojos

Él volvía a ser Alastor, su sombra volvía a ser Souk, todo era como debía ser otra vez.

Su sombra se acercó rápidamente, alarmada, a ver que sucedía, no tardó en darse cuenta, revoloteó a su alrededor de la alegría y poco le faltó para abrazarlo, Alastor lo veía confundido; ¿dónde estaban? ¿Qué había pasado? Formuló las preguntas, aturdido y desorientado, también sobresaltado por algo que no lograba recordar.

-Estamos en una vieja casa abandonada...llevamos aquí un tiempo, perdiste la cabeza por completo y subsististe a base de cualquier cosa que encontraras- explicó -no es importante ni el tiempo que llevas aquí ni nada de eso, solo...¿te encuentras bien?- preguntó tras dudarlo un poco

-...supongo...algo confuso, pero bien- 

-No lo decía por eso, ¿te duele el abdomen?- 

Ahora que caía en la cuenta, dolía a horrores, tanto que quiso vomitar, pero su apariencia siguió siendo la de aquel demonio de sonrisa perfecta, asintió lentamente con la esperanza de que él aliviara su dolor. Afortunadamente para él, así fue, le trajo una especie de infusión dentro de una vieja y agrietada taza de lo que un día fue un blanco radiante tras poco más de 2 minutos de revisión superficial, reconoció el olor, una patada directa a la nariz. Apestaba y no sabía mucho mejor, pero era realmente efectivo, su madre solía preparárselas cuando era pequeño, no tardó en indagar en la receta al crecer un poco.

Tras unas cuantas horas de revendar las zonas heridas tras hacer las curas y demás, Alastor se decidió a salir por algo de comer, estaba hambriento. Antes de siquiera de dar un paso fuera de la casa se dio cuenta de un par de cosas: 

1: Debía estar totalmente desaliñado

2: Por su olor corporal apostaría a que llevaba ya bastante sin tomar una ducha

3: No tenía dinero

4: No conocía ningún lugar en la ciudad

Debería solucionarlo, primero lo de ducharse, se acercó a Souk y tras intercambiar unas palabras rebuscó por toda la casa, tardó casi una hora pero finalmente encontró lo que quedaba de una pastilla de jabón bajo unos escombros de lo que tiempo atrás fue una bañera. Se dirigió a un lago anteriormente indicado por la sombra, no estaba demasiado lejos, al llegar comprobó que nadie vivía en esa zona desde haría unos 100 años por lo menos. Con calma se fue deshaciendo de la ropa, primero la chaqueta, luego la pajarita y la camisa, tomándose su tiempo para desabrochar cada diminuto botón antes de que la tela se deslizase por sus brazos hasta acabar en el suelo junto a la otra ropa. Desabrochó su cinturón y se bajó los pantalones (cabe aclarar que al volver en si estaba descalzo), finalmente su ropa interior quedó sobre la pila de ropa. 

Se metió lentamente en el agua, estaba helada y podría jurar haber visto un caimán más hacia el centro, afortunadamente para él, se encontraba en la orilla desierta por completo. Pasó por cada poro de piel la vieja pastilla de jabón tras haberla limpiado en el agua del lago, aprovechó la espuma que le quedó en las manos pata lavarse el pelo. Repasó minuciosamente cada rincón de su rostro, luego se sumergió en el agua para deshacerse del jabón y la suciedad que llevaría arrastrando por lo menos una o dos semanas. 

Salió del agua a paso calmado, pensó en que le hubiera venido bien la toalla que utilizó el otro día, si es que había pasado menos de un mes. Negó aceptando lo poco que tenía y procedió a lavar su ropa, una cosa buena del infierno, pensó, es que la ropa no tardará más de dos o tres minutos en secar. Al terminar el último enjuagado de las prendas, las dejó secar a la orilla mientras se peinaba con los dedos, entre tanto, pensaba qué debería hacer primero, a fin de cuentas no tenía dinero.

No tuvo mucho tiempo para decidir ya que la ropa estuvo lista en algo menos de lo esperado. Se vistió con calma y cuando quiso darse cuenta, a unos 20 metros se encontraban un total de cinco demonios con cara de pocos amigos, Alastor los miró mientras se acomodaba la pajarita.

Uno comenzó a acercarse al tiempo que el ex-locutor recogía su chaqueta del suelo.

-¿Puedo ayudarle en algo caballero?- Preguntó, tan sonriente como siempre

El contrario no contestó, no hasta estar frente al de piel grisácea apuntando a su cuello con una navaja, al menos sus palabras fueron sencillas y directas, como a él le gustaba.

-Dame todo lo que lleves encima-

-Me temo que tan solo tengo esto- contestó, mostrándole la pastilla de jabón casi acabada -tengan un buen día- quiso zanjar

Pero no fue tan sencillo, para sorpresa de Alastor con un simple placaje terminó casi tumbado en el suelo, se levantó tan rápido como pudo y lo miró con fastidio, el recién llegado trató de encajarle un navajazo, cosa que esta vez no surtió efecto. Alastor lo agarró con fuerza en la muñeca, retorciéndola hasta que el hueso crujió e inevitablemente soltó el arma. Aprovechando esto, Alastor tomó rápidamente la navaja que yacía en el suelo mientras su oponente se quejaba de dolor, las tornas habían cambiado.

-Bueno, ¿qué tal si TÚ me das lo que llevas encima?- dijo con descaro, apretando suavemente el filo del objeto contra el cuello del contrario.

-...t-tan solo estaba intentando conseguir algo de dinero, no tienes q- -fue interrumpido por una presión algo más fuerte

-A mi también me vendría bien el dinero, adelante- escuchó de lejos los pasos estruendosos de los compañeros de aquel diablillo, así que decidió que la mejor opción era usarlo de escudo por el momento -no es sensato de vuestra parte venir a atacarme- sentenció.

Su "presa" dio un leve chillido en cuanto la primera gota de sangre resbaló por su cuello, un momento, ¿sangre? No, era un líquido negro sumamente espeso en comparación con esta, debería ser su sustituto al estar muertos. Los otros tres se detuvieron, viendo que Alastor iba en serio...¿tres?

Lo pensó demasiado tarde, el cuarto, una pequeña hiena parda, golpeó con fuerza la parte posterior de su cabeza, rompiendo la rama que había usado para esto en la cabeza del semi castaño. Alastor, aturdido, aflojó el agarre y, antes de dejar que tomaran ventaja, empujó al anterior rehén contra los tres, haciendo que cayeran por la velocidad del empujón. Se giró hacia el más bajo y al tenerlo localizado le encajó una patada en el estómago, lanzándolo hasta algo profundo en el agua, causando un impacto contra la superficie del lago lo suficientemente llamativa como para llamar la atención de los caimanes.

Según se giró tuvo que esquivar el primer golpe, esta vez era de un lobo, más alto y corpulento que él, a duras penas consiguió que no le diese en la cara, no fue capaz de evitar que una patada del más alto diera en su brazo.

Retrocedió unos metros, empuñando de nuevo la navaja, ahora apuntando hacia el lobo, sabía exactamente lo que hacer y eso era fantástico. 

Primero se acercó como si no supiera pelear realmente, torpe y fingiendo dolor de más en el brazo, el mayor no tardó en atrapar al demonio ciervo. Era bueno, pero no lo suficiente, en cuanto se acercaron los otros tres a intentar golpearle les demostró lo mala idea que era dejar que el contrincante mantuviera su arma tan solo porque eso no perjudicaría a quien lo inmovilizase. Hizo un lanzamiento experto con tan solo los dedos índice y corazón, clavándole la navaja en el ojo a un zorro, parecía que era el líder, el grito de este hizo aflojar el agarre de quien lo inmovilizaba, pero no lo suficiente para dejarlo libre, así que optó por una sencilla patada en la entrepierna. Se liberó con mucha facilidad tras esto, rápidamente aprovechó la confusión para tomar la navaja, dejando totalmente inútil el ojo del zorro y rajándole la yugular con una sencillez pasmosa. 

El lobo desde el suelo se quedó mirando con perplejidad, ¿no se suponía que no sabía pelear? Antes de que nadie pudiera hacer nada para atacar a Alastor o intentar salvar al zorro, los gritos de la hiena desde el agua se hicieron tan estruendosos que todos a excepción del ciervo se giraron a ver la escena del pequeño siendo lentamente devorado por un caimán. El de ojos rojos aprovechó esto para atacar, una puñalada fue directa a la frente del que aún no había atacado, al retirar la navaja el zorro ya tenía su vista clavada en él. Se lanzó a atacarlo, tan solo consiguió otra puñalada, ahora en el estómago y perder aún más sangre, el siguiente fue el que antes fue su rehén, quien luchó por ignorar los quejidos de su compañero y tratar de atacar a Alastor, no obstante por lo distraído que estaba, no fue difícil para el de piel gris asestarle un golpe letal.

Se giró a ver al lobo, quien, tal y como había planeado, había ido a socorrer a su amigo, pobre insensato, los caimanes no perdonan una. Con calma registró los cuerpos inertes  en el suelo, encontró algo de dinero en el del rehén y en el otro unas cuantas carteras, colgantes y hasta anillos robados. Notó la mano del zorro en su pierna, débil, suplicante, lo miró con calma.

-¿Ves lo que pasa si eres así con los demás?- regañó como una madre a un niño pequeño

-...l-lo sien-to...por favor...n-no quiero morir- suplicó con los ojos llorosos, la sangre escapaba a borbotones, no le quedaba mucho tiempo

-mmm...bueno, hay una manera de que no mueras...pero a cambio, cuando lo necesite o me plazca, podré llamarte y pedirte un favor, el que sea, entiende que salvar una "vida" no es algo sencillo- se excusó, vio con satisfacción como el zorro asentía -Bueno, es un trato entonces~-

Le extendió la mano, con un resplandor verde del que surgió una brisa que movió el cabello de ambos, se limitó a sonreír mientras el demonio zorro le estrechaba la mano. En ese instante sus heridas sanaron. 

No tardaría en darse cuenta de que pagó un precio demasiado alto.

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