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⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Viúva Negra

✣ Capítulo IX: Viúva Negra ✣

Seguiu o detetive por algumas ruas até o bar de rock recém-fechado das vielas de Mansu-dong. Ao que tudo indicava, havia um rumor entre os clientes que frequentavam o local sobre um homem que comentava além do normal sobre a reportagem que era exibida na televisão.

- Isto pode ser uma armadilha. - Comentou o Detetive In. - A pessoa que estamos procurando é ardilosa demais para deixar escapar um detalhe sobre o crime.

O perfil que procuravam era de alguém intelectual, detalhista, alto, forte o suficiente para atrair as vítimas e carregá-las durante o percurso até o cativeiro. Ainda era cedo para que firmassem as suspeitas a respeito do assassino, então qualquer detalhe era importante, por esta razão eles estavam ali naquele local à procura de respostas.

A fotografia que o barman lhe entregou era incomum, segundo ele o suspeito havia deixado cair à foto da garota no chão após ter se metido em uma pequena confusão com um dos frequentadores do bar. A fotografia rasgada estava manchada pelo licor derramado, amassada como se a intenção inicial ao a derrubar fora o descarte.

Não havia qualquer retrato falado sobre o rosto da pessoa que havia iniciado o tumulto, o desconhecido soube evitar as câmeras de segurança ao esconder seu rosto com óculos escuros e capuz de seu moletom. A descrição do corpo do rapaz dada pelos funcionários não foi a melhor das que já havia ouvido anteriormente.

Entretanto o porte batia com o que estavam ilusionando para o perfil, a altura, ombros largos, pela maneira como brigou aparentava praticar algum esporte e sua lábia para que o deixassem ir embora era convincente, meticulosa trabalhada. Devia ter por volta de vinte a trinta anos de idade e isto incomodou DaEun.

A hipótese de ter sido o mesmo assassino do caso Lótus de Incheon era descartada, a suposta idade do suspeito não batia com a de alguém que tenha vivido naquela época. Foi então que o detetive JaeHwa comentou suas suspeitas, se estivessem atrás de um imitador e não do assassino original isto esclarecia muitas dúvidas. Certamente explicaria o descuido do homem em revelar sobre o crime após uma noite de bebedeira. 

DaEun se martirizava imensamente por ter deixado que seu namorado saísse da sede da promotoria transtornado daquela maneira há uma semana. Desde aquele incidente o garoto havia pedido férias no emprego e ido para qualquer lugar longe o suficiente de casa para que não fosse encontrado.

Ela havia mentido para o cunhado alegando que Park DaeHoon resolveu fazer a viagem que tanto planejava devido à uma oportunidade de última hora. Para sua sorte o namorado respondia todas as mensagens do irmão confirmando as mentiras da promotora, mas algo ainda a magoava.

Mesmo que insistisse o homem de cabelos castanhos e longos na altura dos ombros não lhe dava nenhuma resposta sobre seu paradeiro. Queria ser capaz de fazer com que toda esta história se dissipasse e tudo voltasse ao que era meses atrás, odiava ver o retrocesso que DaeHoon estava desenvolvendo.

O céu se misturou em tons de roxo e azul quando finalmente repousou seus pés no sofá da sala descansando após o cansativo dia que teve. Serviu-se de algumas frutas enquanto aguardava a resposta do laboratorial sobre a restauração da fotografia que encontrara no local da visita, não conseguira identificar corretamente o rosto no local, o que a levou a deixa-la com a equipe forense.

As olheiras eram parte de seu rosto, não conseguia dormir bem há dias e isso lhe custaria muito mais do que um cansaço repentino em diversos momentos da rotina. O bipe do celular a acordou após um breve cochilo durante o programa que assistia, não demorou muito para que a porta da sala fosse aberta por seu cunhado que chegou a fazendo levantar de vez e ir até a mesa verificar o que havia recebido.

O sms partia de seu mais novo colega de trabalho, "Agora parece que temos um rosto" era o que dizia anexado a um arquivo JPG. A claridade da imagem dificultava um pouco sua visão, mas ali era possível se ver uma garota sorrir junto a um buquê de flores, trajava o uniforme escolar de uma escola da qual a promotora jamais ouvira falar.

Pela data descrita no canto inferior direito da foto fazia pelo menos quatro anos que a imagem havia sido fotografada. Foi bombardeada por mais algumas mensagens de texto, desta vez contendo as informações sobre a garota da imagem.

"Lee Mi-so, 17 anos".

Sua mente tentava recordar de onde havia visto aquela adolescente anteriormente, mas nada vinha à tona. Pegou seu prato indo até a cozinha enquanto tentava decifrar as peças do enigma que se formava lentamente refletindo cada vez mais sobre a ligação entre a jovem e o homem do bar.

Segundo as fontes que In JaeHwa enviara para o celular de Choi DaEun, a estudante tinha largado o ensino médio durante o primeiro semestre do penúltimo ano e fora declarada como morta duas semanas depois de assinar desistência.

No relatório deixado pelos detetives do aso anos atrás, os pais da garota fizeram um funeral simples onde não era permitido para nenhum dos convidados levarem flores em homenagem a Mi-so.

- O pavor a flores pode estar ligado ao assassino? – Murmurou inquieta. – Esta garota é uma vítima que sobreviveu?

Assustadoramente Lee Mi-so foi encontrada com vida por seus antigos colegas de sala em uma excursão ao Museu de Ciência Astronômica onde a jovem trabalhava como ajudante de limpeza. Seus pais não foram encontrados tão cedo para que pudessem buscá-la na delegacia e misteriosamente a jovem não tinha nenhuma lembrança do que havia acontecido consigo nestes nove meses em que esteve declarada como morta.

Park Nam-do interrompeu seus pensamentos esbarrando em si ao ir na pia para pegar um dos copos da louva louça, como mágica a peça que faltava na mente de Choi DaEun se encaixou completando o quebra-cabeças.

A memória fresca retornou a sua mente, correu para seu quarto ligando o computador o mais rápido que pôde entrando nos arquivos do processo judicial da TK' Entertainment onde encontrou a garçonete assediada pela socialite em ascensão.

Como tudo isso poderia estar se interligando tão facilmente? Estaria o destino o tentando pregar uma peça?

Era incomum e muito inusitado que justo a foto daquela garota estivesse nas mãos de um homem que supostamente teria ligação com o caso de assassinato dos pais do homem que nos dias de hoje era um dos envolvidos no escândalo do evento beneficente.

Sua porta abriu levemente mostrando a feição de seu namorado que mantinha o olhar cabisbaixo e aparência cansada. Tudo a seu redor pareceu não ter importância, estava com raiva de DaeHoon por abandoná-la durante todos estes dias mesmo que soubesse que ele tinha diversos motivos para querer sumir da face da terra.

- Podemos conversar? - Pediu cansado, DaEun correu pela segunda vez naquela noite, mas desta vez para seus braços o beijando.

- Obrigada por voltar. - Encostou o rosto na curva do pescoço do namorado inalando o aroma forte de café do perfume dele.

Mi-so cuidava da patrulha noturna do parque temático de diversões, faltavam poucas horas para que o lugar fechasse terminando seu expediente. Desde que ingressara no mundo de Jardim de Sangue decidiu viver cada dia da maneira mais normal que poderia, mesmo que este não fosse seu lugar.

Ela tinha um zelo muito maior do que a si mesma pela família que lhe chamara de filha naquele universo. Era capaz de sentir saudades de seus pais, de sua casa, da vida que tinha antes de todo este terror. Perdera as contas de quantas vezes chorou sem parar querendo regressar para a sua realidade ou quantas vezes julgou que tudo aquilo era apenas um sonho.

Caracterizada como uma das princesas, da atração principal do parque, ela era interrompida diversas vezes por famílias que queriam tirar fotos das crianças com seus personagens favoritos. Podia facilmente imaginar como teria sido se tivesse escrito uma história de conto de fadas.

Um sorriso singelo saiu de seu rosto ao idealizar viver entre grandes jardins floridos em meio aos animais e a mais diversificada variedade de criaturas mágicas. Teria sua casinha próxima a um lago fazendo questão de ver todos os dias os pôr-do-sol refletido nas águas cristalinas, se alimentaria da colheita de frutas e leria as mais diversas fábulas para as crianças das vilas.

Talvez aquilo tudo fosse um sinal de que ela poderia refazer a história da sua maneira, se um assassino era capaz de mudar todo o enredo de seu livro, então ela poderia tomar decisões sozinha para fazer o que podia para consertar e retomar o controle.

Não tinha mais tempo para viver na sombra da mulher que um dia fora, olhando-se no reflexo de metal da porta de uma lanchonete do parque entendia como era tola em acreditar que o destino se resolveria sozinho. Era irônico a maneira como tudo aquilo parecia cada vez mais a sua vida, apesar de não querer se acostumar com as pessoas dali, criar vínculos ou ligações que poderia perder um dia.

Seu coração se apertou ao ver um pai cantando parabéns para seu filho em frente à roda gigante, estava tão dispersa que desde que acordara aquela manhã não havia notada em que dia estavam.

O letreiro do relógio digital marcava o dia doze de outubro em letras vermelhas vibrantes, era o aniversário de Park Nam-do, passara o dia todo com ele e sequer notara. Novamente seu coração falhou ao sentir a culpa de ter estragado a vida de um ser humano.

"Você está bem? ". Suas palavras repercutiam na mente da princesa que ponderava sobre como até então ele fora o único a se preocupar com ela além de seus falsos pais. Precisava de alguma maneira retribuir o carinho para reparar a maldição que jogou na vida do homem.

Pegou seu celular na bolsa que estava guardada no camarim que dividia com os demais trabalhadores do parque arrancando sua carteira de lá. Reservou com o que sobrara de seu dinheiro o resto do expediente para um "Tour das Princesas" era um programa que permitia uma pessoa brincar por um período com seu personagem favorito.

Antes que perdesse a coragem discou o número de Nam-do o convidando para passear, opção essa que ele aceitou sem hesitar. Colocou o crachá de guia sentando-se próxima a porta de entrada aguardando ansiosamente a chegada do aniversariante.

Quando o jaguar preto estacionou em uma das vagas vazias levantou rapidamente se aproximando dele.

- Sem perguntas, esse é o meu trabalho. Eu estou fazendo um favor a mim mesma. - Comentou pondo o crachá no rapaz o puxando para perto das atrações.

- Um favor a si mesma? - Indagou confuso, seus olhos caíram sobre os dela a fazendo corar no mesmo instante.

- Eu li em um jornal que é seu aniversário. - Tentou ser o mais firme que podia, mas sua voz lhe pregara uma peça oscilando. - Passou a manhã inteira do seu aniversário comigo e não fiz nada por você.

- Estou confuso. - Parou abruptamente levando a jovem chocar-se contra seu peito antes de se estabilizar novamente no chão. - Não havia dito que não somos amigos hoje de manhã?

- Sim, mas eu gastei quase sessenta mil wons para te dar uma noite de diversão. - Pairou frente a ele em uma pose autoritária. - Então é melhor calar a boca e começar a gostar de seu aniversário do lado da sua princesa guia.

O rapaz correspondeu às atitudes da morena que indicava pelo parque diversas atrações que por mais que Nam-do não gostasse iria acompanhando Mi-so em diversas atrações. Não se recordava da última vez que comemorou seu aniversário, todos em sua casa sabiam o quanto detestava a data fazendo o possível para que passasse em branco.

Comemorações, diversão, eram tudo pequeno contratempo que o afastavam cada vez mais de seu real objetivo. Seu tio o ensinou a ser diligente nos negócios desde muito cedo para que pudesse cuidar de seu pai que se mantinha inconsciente desde o incidente a vinte anos.

E agora ao invés de estudar as informações que seu secretário coletara para a reunião de acionistas que teria no dia seguinte, ali estava ele com chifres de plástico que brilhavam com o LED vermelho.

Os dias que vivera anteriormente se assemelhavam a pequenas engrenagens em uma caixa de metal que estavam em um fatídico e vicioso ciclo repetitivo. Raras às vezes em que desfrutava de alguma coisa que gostava.

Sentado na cadeira de plástico sentia a sensação gelada da tinta de rosto que a artista passava em bochecha desenhando uma simples borboleta colorida.

- Estou bonito? - Perguntou a Mi-so recebendo um aceno de cabeça seguido de um sorriso.

- Muito bonito. - Se encantou pela risada doce e gentil que preenchia o espaço entre eles.

O resto da noite foi marcado por guloseimas, brincadeiras infantis que pela primeira vez fizeram com que Nam-do não percebesse que o tempo passava rápido e fugaz como o coelho que atraiu Alice para a toca. O país das maravilhas poderia ser o lugar mais incrível de todos, mas não se comparava a um mísero pedaço daquele parque isolado de Incheon.

- Qual a princesa da sua fantasia? - Deu outra mordida no Corn Dog que comprara de um ambulante.

- Aurora. - Soltou vendo a dúvida estampada no rosto do menino. - A garota loura que foi trancada em uma torre por dezesseis anos devido a uma maldição.

- Ah sim, a que dorme eternamente. - Jogou o espeto já limpo em uma lata de lixo.

- Ela acorda com o beijo do príncipe, embora tivesse sido melhor dormir para sempre.

- Não gosta de estar acordada Srta. Lee Mi-so? - Indagou observando o balançar da saia do vestido cujo pedrarias brilhavam com a luz dos postes pela trilha de tijolos amarelos no centro do parque. - Ou não gosta do seu príncipe?

- Se eu disser não para ambos, seria muito pessimismo? - Respondeu alisando uma mecha do cabelo. - É loucura né.

- Seria honestidade, amigos devem sempre ser sinceros uns com os outros. - Apressou um passo para se por diante dela interrompendo sua caminhada. - Para mim você se parece mais com a Alice.

- Por quê? - O brilho de seus olhos mirou Nam-do em uma súplica silenciosa.

- Você me parece louca o suficiente para criar o país das maravilhas em sua mente. - Notou a garota segurar a respiração surpresa. - Deveria deixar as pessoas entrarem na sua vida, viver em seu próprio mundo para sempre é solitário.

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