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⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Gardênias


✣ Capítulo II: Gardênias ✣

Ganseok-dong, Incheon

A claridade do sol batia de relance em seu rosto fazendo com que acordasse atordoada se apoiando nos braços para que conseguisse levantar, ainda fraca cambaleou alguns passos com o manuscrito em mãos até a saída da viela em que estava. As lembranças da noite anterior se emaranhavam na mente da jovem escritora que lutava contra o enjoo e a repentina vontade de vomitar.

Era um dia quente de versão, o clima seco dificultava sua respiração o que não seria possível se tratando de que estavam no inverno mais frio que presenciara em anos. Caminhou pela calçada tentando se localizar, a cidade estava muito diferente do que se recordava.

Entretanto algo chamou sua atenção, no fundo da rua a fachada da "The Vanilla Fantasy" era um local bastante conhecido para Min Seo que o criara justamente para desenrolar cenas especificas de seu livro.

Apressou o passo correndo em direção à banca de jornal que estava próxima tomando o primeiro jornal que avistou. As frases ali escritas eram claras, mas sua mente se recusava a processar os fatos sobre a "TK Entertainment" outra criação sua.

A voz de uma criança rindo se destacou entre os demais sons, moveu seus olhos em direção à sorveteria novamente, desta vez vendo uma mulher mais velha que sua mãe segurando as mãos de um belo menino sorridente.

Não conseguiu mais segurar o enjoo, acabou vomitando na viela pela qual saiu, o choque de toda aquela situação lhe deixara incomodada. Há pouco tempo presenciara o assassinato de seus pais e agora de alguma maneira estava em um local totalmente distinto.

Questionou-se se por um acaso o assassino tivesse trazido seu corpo para este lugar para se livrar dela, mas nada lhe servia de resposta para o fato de estar viva se este fosse o caso. Tateou as costas notando que o corte da faca não estava mais presente ali.

Assustada Min Seo caiu ao chão segurando as lágrimas que decidiam correr por seu rosto em direção ao pescoço alvo e delicado. Por alguns segundos o ar lhe faltou congelando o tempo, se levantou novamente vendo que tudo ao seu redor estava estático, os pássaros ignoravam a gravidade e nem mesmo as folhas das árvores se mexiam pairando estáticas no ar.

A cena que presenciava era similar ao final do primeiro capítulo de seu livro, andou até a moça com seu filho e sem pensar duas vezes levantou a camiseta do rapaz. Lá estava a marca de nascença em formato de coelho pertencente a Park Nam-do, o protagonista de Jardim de Sangue. Seus pensamentos correram de volta para a noite anterior tentando se lembrar de tudo que acontecera mais uma vez.

Não tinha uma explicação lógica para estar ali, era impossível que da noite para o dia qualquer pessoa entrasse no enredo de um livro de suspense misteriosamente. Precisava encontrar um jeito de sair dali, entretanto tudo parecia estar inerte, outro clarão veio como um baque para Min Seo que foi forçada a fechar seus olhos por alguns instantes os abrindo novamente depois em um novo cenário.

Como em um passe mágica ela estava em uma feira de variedades, novamente reconhecia aquele local como a palma da própria mão. Ao que tudo indicava estava revivendo cada capítulo, mas alguns detalhes se sobressaiam dos demais. A cena do mercado de pulgas não estava presente no segundo capítulo da obra, mas sim no terceiro. Foi então que em sua mente veio à hipótese de que ela não teria sido a única a adentrar a obra.

Por mais que lutasse contra o instinto de que tudo aquilo não era real, a jovem passara meses estudando o perfil do assassino, pelo menos o bastante para entender que a sua intenção era se tornar o protagonista de Jardim de Sangue. Por alguns segundos imaginou que se estivesse mesmo dentro do próprio livro, aquelas divergências poderiam indicar que algo estava mudando abruptamente.

Tudo se iniciara na noite passada, a briga, o clarão, a fuga daquela figura desconhecida que tentou lhe matar. Poderia ela também estar inserida no enredo do livro?

As divergências que estavam a ocorrer poderiam ser um sinal de que o assassino estava alterando o curso da história de acordo com seus mais profundos e obscuros desejos.

Contra sua vontade, moveu-se o mais rápido que pôde furtando secretamente algumas peças de roupas aleatórias entre as barracas em direção à casa de Nam-do. Se suas suspeitas estavam certas, o assassino tentaria assumir o papel principal.

O fato de que um fã psicótico pudesse se tornar o protagonista a assustou o suficiente para que ela criasse coragem ao correr contra o tempo para proteger o garoto que àquela altura ainda deveria ser apenas uma criancinha.

Seu medo era evidente, percorria em suas veias como um líquido denso demais para se misturar ao sangue, deixando o resto do corpo tenso. Apesar de estar seguindo seus instintos, ainda acreditava que tudo não se passava de um sonho e que logo acordaria de volta na livraria de seus pais a tempo de salvá-los.

Parou em uma loja de conveniência qualquer trocando seu pijama amassado pelas peças recém-adquiridas. Não estava orgulhosa de roubar, mas sentiu a necessidade de utilizar algo menos chamativo do que seu pijama de ovelhas. O assassino conhecia seu rosto, portanto tratou de jogar o cabelo sobre sua face ao pôr o boné que pegou antes de cruzar a porta de entrada da loja.

Saiu correndo rumo a casa, não estava apta a pegar qualquer transporte público e sequer havia dinheiro para um táxi. Temia dormir no ônibus devido ao cansaço extremo que se tornou uma parte presente de si desde o estranho pulo de capítulo algumas horas antes, ou que a vissem em prantos no metrô.

Para sua sorte o seu celular que estava no bolso interno do pijama que trajava anteriormente ainda estava ligado mostrando o papel de parede onde uma foto animada dela com seu noivo e o melhor amigo coloria a tela brilhante, mas a falta de sinal o tornava obsoleto para solicitar ajuda. Poderia utilizá-lo para registrar algumas anotações e lembrar-se dos caminhos que percorria para a casa do protagonista, não que precisasse, é claro.

Suas pernas tremiam em meio a tudo que estava acontecendo, faltavam apenas alguns quarteirões até o seu destino enquanto a sensação de perigo lhe tomava por completo.

Odiava a maneira com em momentos como estes as luzes sempre estavam apagadas independentemente do local, para piorar sua situação a noite já havia caído há algum tempo e a entrada da casa se tornava ainda mais pitoresca. Passou pelos portões notando a porta entreaberta da entrada, desviou o caminho pelo jardim para entrar nos fundos da cozinha.

Conhecia cada detalhe daquela amaldiçoada residência, projetara por horas para que não tivesse qualquer furo na história de seu livro e sem perder tempo fuçou em uma das gavetas pegando a primeira faca que encontrou, antes de ir para os demais cômodos.

Alcançou o telefone fixo discando o número da polícia dando o endereço e sem falar mais nada deixou a ligação na linha ao repousar o aparelho na pia da cozinha. O resto da casa estava silencioso o bastante para que sua respiração fosse audível como um grito.

Subiu as escadas para o segundo andar usando a lanterna do smartphone como guia, parada próxima ao último degrau precisou agarrar o corrimão ao quase escorregar no liquido pegajoso contra seu sapato, o som abafado das bolhas de ar no sangue se destacava a cada passo. Abaixou-se levando a mão até ele o tocando de relance suavemente, tingiu seus dedos de um vermelho vívido alertando que estava próxima do assassino.

Sem hesitar com medo de que sua coragem pudesse esvair-se adentrou o quarto das crianças onde supostamente Nam-do deveria estar com seu irmão e ali avistou as duas crianças repousarem adormecidas cobertas por seus lençóis.

Algo lhe tomou a boca dificultando sua respiração a puxando bruscamente para trás. Min Seo se debateu como uma presa recém-abatida assustando o caçador que era forçado a soltá-la. Não podia gritar por ajuda, uma vez que isto assustaria os garotos pondo tudo a perder. Pegou a faca em seu bolso reunindo suas forças para lutar.

Era um homem ou uma mulher, quais seus motivos? O que pretendia alcançar com toda aquela encenação? Conseguiu atingir a lâmina na região do abdômen onde a pele clara deixou escorrer algumas gotas de sangue pela tatuagem que tingia parte do abdômen de preto, sem que pudesse perceber a mão pesada se fechou em um punho na direção de seu rosto a derrubando.

As sirenes da polícia tomaram conta do silêncio ensurdecedor em que a casa se encontrava. Como uma sombra o assassino se desvencilhou da garota saindo às pressas, ainda atordoada tentou alcançá-lo, mas sua visão turva pelo golpe sofrido a impediu de continuar.

A porta da frente fora arrombada apesar de estar aberta quando a autora havia chego alguns minutos antes, sua mente apagou com o som dos passos dos policiais invadindo a residência.

O garotinho saiu da cama passando pela porta entreaberta, as calças estavam molhadas pelo susto de presenciar a briga, Nam-do abaixou-se tocando o rosto da mulher caída ao chão esperando qualquer sinal de que ainda estava viva.

Os passos afobados dos policiais na parte de baixo da casa instigaram o garoto a correr para o quarto de seus pais encontrando a própria mãe caída ao chão. Pulou sobre a cama ao lado do pai gritando por socorro.

Entretantoo homem apenas grunhiu inconsciente, Nam-do puxou a coberta cobrindo o rostoaterrorizado, por baixo do vão do tecido um clarão repercutiu lhe atraindo a atençãopara o corredor. Se desvencilhou da manta somente o necessário paraconstatar que a moça de antes havia desaparecido

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