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⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Hemerocale (Capitulo novo)

✣ Capitulo XXXII: Hemerocale ✣

Vinte e quatro horas, exatas vinte e quatro horas se passaram desde que viram a jovem pela última vez. Tae Oh ficaria a dirigir o dia todo pela cidade a procura de qualquer vestígio restante da aura genuína de sua parceira, frustrando-se ainda mais por não ser capaz de protegê-la.

Retornou para o apartamento evitando conversar com os demais, deu um breve aceno caminhando para o quarto amarelo, até então vazio. Sentado na cama deixou que o nó da gravata se afrouxasse o permitindo respirar, os cochichos na sala eram altos o suficiente para que pudesse ouvir algum integrante do grupo pedir por outro copo de leite para a criança.

- Ahjussi? - Dong-hee cruzara o corredor o seguindo a passos leves. - Você é o Tae Oh?

- Quem te disse meu nome? - Perguntou dando espaço para que aquele rapaz se sentasse na cama ao seu lado.

- A tia Mi-so me disse que o Tae Oh era alto, bonito e usava óculos, igual você. - Suas palavras atraíram a atenção do executivo que parou o balanço pernas incessante da criança. - Ela me pediu para entregar isso para o pai dela lhe dar, mas eu não sei quem ele é, então eu quis dar direto a você.

Pegou o papel em mãos o desdobrando até que o desenho em seu verso ficasse totalmente amostra, o letreiro do The Vanilla Fantasy era colorido por giz de cera rosa, a cafeteria se localizava a doze quilômetros de distância em uma bifurcação perto da avenida. Relutante passou os dedos pelo desenho sentindo um relevo sobre o papel onde algumas letras pareciam ter sido apagadas com borracha, como se algo tivesse sido escrito antes por cima do desenho em outra folha.

Apanhou a caneta no casaco riscando com cuidado por cima do giz, aos poucos as palavras surgiam formando uma frase. Encarou o papel atônito por alguns segundos imaginando a perspicácia de Mi-so em planejar com cuidado cada passo a ser seguido.

"Volto para casa antes do Ano Novo, espere por mim. "

Agradeceu Dong-hee com um sorriso por ter lhe proporcionado uma gota de esperança em meio ao desastre em que se encontrava. Correu para sala chamando pelos demais antes de revelar a recente descoberta, poderia ser um tiro no escuro para o que vinham trabalhando desde o incidente, mas aquela gota, mesmo que única e rasa, lhes davam força para continuar no caminho.

A sede da delegacia foi contatada pelo chamado de uma enfermeira ao relatar a chegada de uma garota no pronto socorro sem documentos. A descrição do carro do acompanhante batia com a descrição do que fora anunciado em rede nacional como possível suspeito do assassinato do teatro há uma semana, In JaeHwa percorreu alguns quilômetros acima da velocidade permitida pela hora subsequente.

"- A garota é jovem, deve ter no máximo vinte e cinco anos. Cabelos longos e franja, bem magra possivelmente tem anemia. - A enfermeira denunciava do outro lado da linha. - Deu entrada na UTI³ apresentando um quadro de afasia e um ferimento externo de terceiro grau próximo ao diafragma, possui também hematomas na face, mas estes foram feitos há no mínimo alguns dias."

Detestava profundamente todos os jargões médicos, entretanto inutilmente encontrava-se utilizando ao documentar um caso. Estavam indo para mais de duas semanas desde o desaparecimento, por todo este período a criança se ajustara bem aos cuidados da promotora e do noivo, porém permanecia questionando a ausência da própria família.

A porta de vidro automática se abriu revelando os profissionais que corriam de uma ponta a outra gritando, correu para a recepção sendo orientado pela enfermeira em qual caminho tomar para a ala de pronto socorro. Para sua sorte não havia muitos leitos ocupados tornando fácil identificar a equipe agitada socorrendo uma vítima.

- Preciso de uma seringa com cinco miligramas de "..." - O médico gritou o nome de uma substância distinta irreconhecível para o detetive cruzando a cortina de pvc branco que isolava a maca das demais. - Os sinais vitais estão baixos, precisamos do desfibrilador. Agora!

(Flashback On)

"- Papai, por que não podemos mais ver a mamãe? - Reclamava a criança deitada na cama. - Estou com saudades.

- A mamãe precisou viajar um pouco, minha querida. - Comentou o patriarca acariciando os cabelos curtos da filha. - Eu também estou com saudades, mas precisamos deixá-la ter seu próprio tempo.

O sol já clareava o interior do quarto repleto por pôsteres de estrelas nacionais dos esportes, desde o enterro Min Seo não fora capaz de dormir no próprio quarto sentindo-se sozinha sem a companhia do mais velho. A mãe estava passando os dias na casa dos avós depois de uma discussão com o marido, restando somente ela e seu pai.

Aquele momento de união entre os dois preenchia a maior parte das lembranças felizes que obtivera durante a infância, suas refeições do dia se baseavam em grandes redes de fast-food durante o almoço e ramyun fresco com condimentos no jantar. Agora está lembrança parecia se desgasta, tarde demais para qualquer atitude.

A Min Seo daquele tempo fora substituída pela Mi-so que possuía total ciência de sua morte naquela fatídica noite chuvosa em Incheon. Porém a morte serviria de abrigo a acalentar o entorpecimento acumulado, dissipando todos os seus pesares por baixo de todas as camadas da própria mente, guardava os mais singelos momentos de calmaria.

- Mi-so, você precisa acordar. - A voz de seu pai tragou o tufão mudando o cenário para um campo de grama baixa, o céu mesclava-se em tons cinza pelas nuvens trazidas pela ventania.

- Eu não posso mais continuar. – Suplicou exausta para os ventos, desejou ser arrebatada de volta para o quarto na companhia do pai.

- Você precisa acordar. – Trajando o avental da livraria ele surgia entre o campo afagando os cabelos da filha. – Aqui não é lugar para uma garotinha ficar. "

- Data da morte; três de janeiro de 2021, horário aproximado; duas e cinquenta da manhã. - Divulgou o médico depois que o corpo completou dez minutos sem batimentos cardíacos. - Causa da morte, hemorragia interna.

Sentado na maca ao lado, In JaeHwa perdera ao chão visualizando o corpo frio da amiga ser coberto pelo manto branco, as auxiliares de enfermagem começavam a desligar os fios que eram conectados ao monitor.

Deu as costas para a cena retirando o maço do bolso dianteiro, a chuva cessara deixando o vento frio acariciar o topo das arvores. Poucos minutos depois completara o terceiro cigarro, mas o nervosismo parecia não ter aliviado.

O carro de Park Nam-do estacionou às pressas próximo à entrada, o executivo sequer deu-se ao trabalho de ativar ao alarme antes de prostra-se a correr para o interior do prédio colidindo com a feição desnorteada do detetive, travando os passos no mesmo instante imaginando os pensamentos do homem, seus olhos marejaram com a inquietação do peito.

- Sr. In cadê minha irmã? - Seojun gritou chegando pouco depois.

- Eles não conseguiram salva-la. – Fragilizado o jovem caiu de joelhos, tremia constantemente sendo amparado pelo detetive. – Eu sinto muito.

O alarme na recepção se fez presente acionando a equipe médica, movimentações estranhas rondavam o leito de Mi-so. Enfermeiras desacreditas verificavam repetidamente o que estava acontecendo assustadas com o fenômeno, o aparelho voltava a apitar indicando algo irreal para todos os profissionais, após quase vinte minutos de inatividade o coração voltava à vida.

- Rápido, traga o doutor Oh Jin. Temos batimentos cardíacos, a paciente está viva! - Uma enfermeira disparou pelo corredor retornando a maca onde a autora falecera, porém a moça parou estática no corredor como todo o resto.

A pequena caixa de cigarros do detetive caiu no piso sujo sendo amassada pelos passos enérgicos do empresário que esbarrou em si, a cortina foi escancarada dando luz ao monitor cuja linha parada oscilava de acordo com a fraca pulsação da artéria, foi incapaz de controlar o choro que tanto segurava quando os olhos delicados se abriram pela primeira vez. Estranhamente o detetive, Seojun e Nam-do podiam movimentar-se livremente diferente dos demais transeuntes do hospital.

Mi-so pulou da cama num pulo assustada, não conseguia distinguir o que estava ao redor, sua boca seca implorava por uma gota de água sequer. Puxou a garrafa do leito ao lado virando o conteúdo de uma vez antes de escorregar sem forças.

- Um pulo. - Proferiu Nam-do retirando os fios e conexões do braço da garota habilmente, o corte na região abdominal de Mi-so se fechou num piscar permitindo que fosse erguida nos braços do empresário. - Alguém modificou uma parte do manuscrito, precisamos sair daqui enquanto temos tempo.

- Song Kang? - Constatou o detetive seguindo o amigo para a entrada do pronto socorro arrastando o mais jovem pelo braço.

- Isto não me parece obra dele, pelo que vimos até então só podia modificar detalhes. - Comentou abrindo a porta de trás do carro deitando a autora. - Um pulo de capítulo é complexo demais para um assassino cria-lo. - O clarão se seguiu no momento em que a porta do jaguar fora trancada por dentro.

- Que porra foi essa? - Esbravejou Seojun no banco traseiro. - Um minuto atrás estávamos no estacionamento do hospital e agora estamos na frente do centro botânico?

- Cuidado com a boca garoto. - Reclamou In Jae Hwa enjoado, o pulo do capitulo possuía alguns efeitos colaterais para os novatos. O detetive abriu a porta do jaguar pondo seu almoço para fora do estomago.

O veículo parado rente aos portões de ferro era iluminado pelos raios solares da manhã. Orvalho fino cobria o vidro dianteiro, pelo relógio do rádio era possível se ver que algumas haviam se passado desde o incidente da madrugada, olhou pelo retrovisor a garota adormecida repousar a cabeça no colo do irmão.

- Como ela está? - Questionou Nam-do inclinando-se sob o banco para observar o ferimento que havia desaparecido.

- Acho que a energia do pulo a desacordou, devíamos leva-la para casa. - Comentou o detetive afivelando o cinto novamente, pendeu o pescoço para o lado inalando o ar fresco da manhã recuperando os sentidos. - Não importa o que tenha acontecido, não estamos em condições de lidar com isto neste momento.

O som da agulha se assemelhava a um zumbido, irritante, alto, frequente. A tinta preta recriava o contorno da borboleta com precisão sem desviar um milímetro sequer do desenho marcado pela caneta azul na pele de Song Kang.

- Na última vez em que esteve aqui jurou que jamais iria retornar. - A voz possuía um tom baixo, delicado como as asas do inseto ser rabiscado no antebraço do homem. - E mais uma vez voltou correndo como um coelho perdido.

-Eu lhe desobedeci, perdão. - Contrariou os próprios desejos perante a figura feminina, de fato odiava estar naquele maldito estúdio novamente, entretanto somente ela seria capaz de consertar seu erro e salvar a vida daquela garota.

- Vejo que não mudou nada, apesar de ter me contrariado e ido atrás do que não lhe pertencia. - Limpou o excesso de tinta com um guardanapo, o liquido deixara um rastro por onde o papel passara. - Acho que isto não será o suficiente para conter minha raiva, o que devo fazer para me acalmar Song Kang?

Seu questionamento servia apenas como um prelúdio do tufão que arrebataria o homem amarrado pelos fechos metálicos a maca do estúdio. A Rainha Vermelha, como gostava de ser nomeada, era conhecida pelo homem por ser fragmentada em diversas personalidades divergentes que se debatiam pelo controle.

A lareira esteve acesa durante todo o processo de coloração da tatuagem, o crepitar incessante da madeira incendiava a peça metálica ligada pela haste do mesmo material que se estendia até o beiral da grade de proteção. O sonho de viver ao lado de Mi-so na singela casa entre as colinas de Geodam carregava o fardo da impossibilidade e o queimar do metal contra o tecido vivo de seu quadril trazia à tona a ilusão daquela ideia.

Não era a primeira vez a ser castigado por aquela maldita mulher, todas as vezes em que lhe pedira para alterar algum fato no manuscrito do livro vinham como presentes as dores sentidas na carne. O dorso preenchido pelas borboletas das mais diversas espécies trazia a tona as centenas de vezes que intervira no universo de Jardim de Sangue.

- Toda ação tem sua consequência. - Finalizou a marca retirando a peça ensanguentada em direção a mesa de apoio da máquina de tatuagem. O cheiro de carne queimada invadia a sala a medida que a trava da maca era solta libertando o homem que prendia a respiração buscando suportar a dor. - O que gostaria que fosse alterado no manuscrito?

- Ah! - Grunhiu perante a dor sentida ao sentar-se, o tecido da camisa caíra sobre a queimadura grudando a pele. - Por favor, salve a Mi-so.

Sua risada se assemelhava a um breve passeio pelo inferno, a maquiagem extravagante destacava o perigo do olhar fúnebre da mulher. Song Kang evidenciara todos os pecados cometidos esvaírem-se do próprio corpo com o breve manchar da caneta pelas folhas amareladas, cada palavra e frase descrita lhe livravam do pesar da morte de Mi-so.

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