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⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Dálias


✣ Capítulo XXIX: Dálias ✣

No dia seguinte intermináveis reuniões de conselhos faziam surgir ainda mais contratos inacabados, Tae Oh sempre quisera desistir do cargo administrativo na empresa de seu pai desde que ainda era o jovem garoto universitário a procura de um estágio. A gerência do ramo de hotéis não combinava com a personalidade animada do executivo.

Embora o homem fosse um funcionário exemplar na função exercida, possuía ambições muito maiores do que a sala que ocupara no décimo sexto andar da companhia. Recebera a mensagem de Nam-do indicando que o aguardava no hall para levá-lo para casa, entretanto precisou atrasar sua saída em razão do pedido de seu pai, repercutido pela secretária insistindo que fosse até sua sala.

Solicitou que o amigo se sentasse em uma das poltronas da sala de espera enquanto averiguava os pedidos do velho senhor Kang. Em tardes nubladas como aquela era comum que os pássaros deixassem as árvores mais cedo retornando aos ninhos, e que o homem utilizasse óculos para ler as pilhas de arquivos dispostos na mesa de reuniões observando as aves da janela panorâmica do andar. Portanto não se incomodou de retirá-los antes de seguir caminho pelo carpete mosaico até a sala do patriarca.

- O senhor pediu que me chamassem? - Questionou fitando o pai que levantava da cadeira indo em direção ao filho. Foi surpreendido pelo tapa que atingiu seu rosto fazendo o sangue circular pelo machucado no canto inferior dos lábios.

- Pedi que fechasse acordo com a TK' Entertainment a qualquer custo. - Proferiu entre o tom rude mesclado ao desgosto, o farfalhar das aves do lado de fora da vidraçaria cristalina tornava-se um frenesi distante. - No lugar disto se tornou uma prostituta.

- Ao que o senhor está se referindo? - Suplicou trêmulo dando vida a ferida emocional que carregara.

- Deveria tê-lo casado assim que se formou. - A foto amassada fora jogada em sua direção, pairando no chão próximo aos sapatos carmesins, seu rosto estampado ao lado do amigo em um beijo. - Como pretende explicar isto?

- O senhor ordenou que me espionassem? - Desde a infância estivera acostumado com a super vigilância do patriarca, exigira o filho perfeito a cada segundo após o nascimento da criança. Tae Oh recordava-se com fervor das inúmeras amizades do colégio desfeitas pelo dinheiro de sua família na tentativa de protegê-lo de potenciais má influências. - O senhor não tem direito algum sobre minha vida! - Gritou em resposta. - Quem eu beijo ou deixo de beijar, não lhe dizem respeito!

- Ora seu mimado, demonstre respeito! - Apanhou o taco de golfe da bolsa recostada na poltrona acertando a região das panturrilhas do filho.

- Basta. - O instrumento metálico pairou no ar sendo segurado pelo terceiro elemento na sala, a tranca recém-aberta possibilitava uma visão ampla dos funcionários da empresa a par da situação. - Não vamos terminar isto da pior maneira.

- Quem se atreve a interromper? - Analisou a secretária ajudar Tae Oh a levantar-se, o braço do homem rodeou seus ombros se estabilizando de pé. - Este é um assunto de pai e filho.

- O senhor pode ser a pessoa que o criou, mas está longe de ser um pai. - Proferiu Nam-do puxando o taco das mãos do presidente Kang. - Todo este ódio, rancor, ressentimento, pensa que é o único capaz de se chatear com algo assim?

- Quem pensa que é para falar tais besteiras? - Praguejou afastando-se do trio.

- Seu filho é um homem incrível, então por que você é único que não consegue perceber isto?

- Eu não recebo ordens de um mimado qualquer. – Praguejou o homem apertando o botão do telefone que acionava a segurança do local.

- Eu sou a família dele, sugiro que o trate bem. - Em passos curtos se aproximou da estante de livros atingindo uma peça de cerâmica decorativa com o taco de golfe, repetiu o processo mais uma vez antes de arremessá-lo ao chão para longe dos demais. - Se não serei obrigado a quebrar muito mais do que a porcelana cara deste escritório.

- Você irá pagar por isto bastardo! - As palavras foram cortadas pela feição raivosa de Nam-do agarrando o colarinho do terno azul.

- Tome cuidado ao falar dos meus pais, eles não uma escória como o senhor. - O empurrou na poltrona derrubando o homem. - Se ele não tivesse qualquer laço sanguíneo com o Tae Oh, esta conversa terminaria de outra maneira. Quanto às peças quebradas, envie o número da conta bancária para minha empresa, adoraríamos fazer caridade a idoso necessitados. - Deixou a sala com o amigo em seu encalço.

Park DeaHoon passara toda a tarde na confecção dos pratos preferidos de sua noiva, para ele era uma virtude ser capaz de agradar a pessoa que mais amava e dedicava sua admiração. Organizara um jantar para anunciar o recente noivado, portanto concentrava-se em cada detalhe para que aquela noite se tornasse um marco em suas memórias.

A mesa continha a mais delicada toalha de cetim branco onde pequenos dálias pintados à mão coloriam o bordado. Utilizou a louça de porcelana cara de Tae Oh para montar os arranjos destinados a cada um dos amigos, aos poucos a porta da frente do apartamento abria-se dando passagem para cada um deles que retornavam após um dia cansativo.

- Pessoal, vão tomar banho e se arrumar porque hoje iremos comemorar! - Gritou da cozinha ocasionando em um coro decepcionado que instigou sua atenção. Desligou a panela limpando as mãos molhadas no pano de prato ao caminhar em direção a sala onde seus amigos pareciam decepcionados. - O que aconteceu?

- Hoje é dia vinte de dezembro. - Constatou Nam-do retirando o celular às pressas do bolso traseiro da calça jeans. - É o aniversário dela.

- Não me diga que todos esqueceram do que eu venho anunciando a semana toda! - Tae Oh invadiu o espaço cortando caminho entre todos tomando cuidado para a caixa de papelão em suas mãos não balançasse demais. - Pessoal! A Mi-so vai estar aqui em duas horas com o detetive In Jae Hwa, se virem com os presentes!

- Puta merda! - DaeHoon esbravejou, sabia que estava se esquecendo de algo importante ao planejar o jantar, para sua sorte poderia utilizar o evento como uma rota dupla para comemorar ambas as ocasiões, entretanto sua consciência pesava ao ver os amigos se dissiparem rapidamente pela porta de entrada a procura de um presente.

- Querido, por que todos estão correndo? - A promotora acomodou-se no banco alto do balcão observando seu noivo retornar aos preparativos da refeição. - Parecem que viram um fantasma.

- Hoje é aniversário da Mi-so, pelo visto todos esqueceram. Até mesmo eu. - Comentou provando o sal do caldo, era uma tradição coreana que a pessoa ceasse sopa de algas no dia de seu aniversário, por esta razão o produtor de filmes corria contra o tempo para preparar mais um prato.

- Puta merda! - Exclamou DaEun levantando-se abruptamente.

- Foi exatamente o que eu disse, que loucura, não é? - Indagou observando pelo canto dos olhos a noiva agarrar a bolsa fugindo da cozinha. - Ah sim, você também esqueceu. - Riu dos xingamentos que a mulher proferia ao calçar os sapatos no hall de entrada, tomando como destino a loja de departamento mais próxima.

- Hoje você me arrastou para todas as gravações do seu webdrama com a desculpa de que sua agente estava doente, mas a encontramos a noite em uma loja de vestidos na qual me obrigou a comprar o mais caro sem nenhum pretexto aparente. - Exclamava fechando o sobretudo na altura do peito evitando a rajada fria que dezembro carregava consigo ao trazer a primeira noite de inverno da estação. - Também está bonito demais para um simples dia cotidiano, então me diga agora o que está acontecendo!

- Mi-so, está sendo modesta demais. - Abriu a porta do carro empurrando a amiga contra o assento, puxou o cinto de segurança o prendendo em seguida para evitar que a garota fugisse de seu domínio como ameaçava fazer. - Eu sou bonito demais todos os dias.

- Não estou brincando! - Gritou incomodada com o comportamento atencioso que o amigo exibia ao sorrir alegre cantarolando ao dirigir. - Espera, você está feliz assim por que conseguiu uma notícia sobre seus tios?

- Não. - Sussurrou deixando escapar um suspiro melancólico que foi captado pela garota.

- Me desculpe por trazer o tema à tona, apenas imaginei que fosse isso. - Se encolheu no banco do passageiro arrependendo-se do que dissera.

- Está tudo bem gatinha. - Enunciou ligando a seta antes de virar à esquerda. - Mas foi bom que mencionasse isto por dois motivos; primeiro eu tive algumas pistas sobre o paradeiro deles. Só precisarei investigar mais a fundo sobre para poder encontrá-los.

- Qual o segundo motivo? - Curvou-se na direção do motorista recebendo um peteleco na testa.

- O segundo motivo é que você parou de reclamar, ou seja, enfim temos paz neste veículo.

- Estaciona esse treco velho que eu vou descer! - Esbravejou entre os risos espalhafatosos de Wonsang.

- Calma, já estamos chegando à casa dele. - Diminuiu a velocidade parando em frente ao portão vermelho de ferro, o detetive cruzou o caminho até o veículo em passos largos terminando o cigarro que tinha entre os dedos.

- Vou para o banco de trás. - Anunciou Mi-so, a mão quente do ator segurou seu pulso pedindo que se mante-se no passageiro.

- Ele sempre prefere o banco de trás para dormir, ultimamente o trabalhando vem o desgastando muito. - Comentou destravando a porta.

- Você parece bem íntimo do detetive In, estou surpresa.

- Bem, digamos que acabou sendo assim. - Sorriu cumprimentando o homem que se jogou contra o estofado repousando a cabeça no descanso do banco.

- Espera, por que ele também está super produzido? - Constatou virando o corpo em direção à traseira do carro. - Isto está cada vez mais suspeito!

- Shiu... eu quero dormir! - Pediu o detetive fazendo com que a garota retornasse ao lugar se desculpando.

- Surpresa! - Gritou o coro assustando a autora que acabara de abrir a porta de mogno com o coração em mãos, o susto foi tanto que a jovem pareceu desiquilibrar-se precisando da ajuda do ator ao seu lado para se estabilizar.

Esquecera totalmente de seu aniversário já que pelas contas os meses em que estava na obra não condiziam com a passagem de tempo necessária para chegar a tal data, entretanto jamais considerou utilizar o calendário local como referência para qualquer checagem.

Pendurou a bolsa no armário da entrada ao lado dos demais casacos adentrando o apartamento decorado pelas bexigas douradas e confete fino.

- Não precisavam se importar com algo tão bobo! - Exclamou abraçando um a um em agradecimento. - É muito trabalho.

- Seu sorriso mostra o contrário baixinha. - DaeHoon ergueu a garota nos braços apesar dos resmungos da noiva que o alertava para tomar cuidado, uma vez que o homem era conhecido por ser estabanado.

- Pode tirar as mãos da minha irmã, por gentileza? - O mais novo batia no ombro do produtor carregando as risadas de Mi-so.

O jantar seguia animado pelas brincadeiras constantes de bebedeira e a estranha animação de DaeHoon ao ver a autora devorar a sopa de algas que preparara anteriormente. As portas da varanda estavam entreabertas deixando que o ar frio circulasse pelo local sendo ignorado pela fervura que a bebida causava.

Eram raras às vezes em que podiam gostar da noite despreocupados com algum detalhe cotidiano da montanha russa que tornara suas vidas. O anúncio do noivado fora feito perto da meia noite ovacionado pelas palmas dos demais, a promotora escondia o rosto entre as mãos, evitando os comentários supersticiosos que faziam suas bochechas corarem em expectativas a festa do casório.

Ao longe o toque calmo do celular de Mi-so fora audível o suficiente para fazê-la sair da sala de jantar em direção ao hall de entrada apanhando o telefone da bolsa.

- Feliz aniversário querida. Por que não vem buscar seu presente? - Do outro lado da linha a voz masculina exibia um tom sarcástico em meio aos gritos da mulher que ecoavam ao fundo em ecos desleixados. - Não quer que o Dong-hee cresça sem uma mãe, não?

- ... - As palavras pareceram não se formar em sua garganta abrindo espaço para a risada amarga que preencheu seus tímpanos em uma dolorosa sensação acalentada pelo medo.

- O endereço está no paletó do detetive, me encontre lá às quatro da manhã. - Exigiu distanciando o smartphone da boca. - Caso contrário perderá muito mais que seu presente.

Largou o celular na mesa ao lado agarrando o tecido áspero da peça no cabideiro, vasculhou os bolsos retirando um envelope desgastado do interior. Rasgou o papel agarrando o folheto de um teatro municipal próximo ao apartamento, as batidas descompassadas do coração a alertavam do perigo que enfrentaria ao ir de encontro com o assassino desacompanhada, entretanto o bilhete era claro ao orientar que fosse sozinha e deixasse o celular em casa.

Guardou o papel no bolso da própria roupa devolvendo o paletó ao cabide quando seu nome fora chamado de volta à mesa, mentiu alegando ser uma chamada de telemarketing forçando seu melhor sorriso durante a noite que se seguia agitada.

Perdida em pensamentos abria os presentes recebidos com cuidado para não danificar a embalagem, finalizou a festa com o bolo de frutas vermelhas seguido pelo cantar da canção de felicidades.

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