Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Amarílis


✣ Capítulo XVII: Amarílis ✣

In JaeHwa atravessava as portas de vidro chegando ao saguão onde sua colega o aguardava silêncios próxima à recepção. A sede da promotoria era um prédio antigo e antiquado que precisava de uma boa reforma, entretanto era negligenciado pelo prefeito desde que alguns vereados foram presos por corrupção.

- Esta garota, você a conhece. Correto? - Abriu a ficha de arquivo do caso.

- Sim, ela é amiga de Park Nam-do. - DaEun confessou. - Por quê?

- No início eu acreditei que esta amizade era motivo pelo qual a foto dela estava atrelada aos corpos que encontramos, que o assassino poderia estar nos avisando que estava planejando atingir seu cunhado através da namorada.

- Eles não namoram. - Pegou a foto em seus dedos. - Onde fica este colégio?

- Esta é questão, ele não existe de verdade. - Entregou seu telefone a ela que lia o relatório da perícia.

- A foto não está adulterada? - O detetive JaeHwa estudava suas expressões como um livro aberto. - Espera, está querendo insinuar que ela tem algum envolvimento com o assassino?

- Esperava que você pudesse me dizer. - Comentou fechando a pasta do caso. - O que me diz DaEun, é capaz de interrogar sua nova amiga?

Embora sua mente insistisse em relutar, DaEun seguira a mulher por entre as estações de trem de Incheon. Já estavam prestes do anoitecer quando trocaram de linha rumo à estação rodoviária. Impaciente, podia sentir suas mãos tremulas agarrarem a alça da bolsa com mais força que o habitual. Desceram em uma das estações antes de seguirem caminho por uma parte interditada do metrô.

- Alguns anos atrás eles desativaram essa parte da estação por conta de uma falha na obra que fez com que os tuneis cedessem. - Mi-so se aproximou do amontoado de armários enferrujados pelo tempo retirando uma chave que estava pendurada em um cordão de prata que rodeava seu pescoço. - DaEun, depois que ler, não terá mais volta. Tem certeza de que quer isso?

- Chega desse papinho. - Tomou a chave caçando o compartimento de número correspondente. A poeira daquele lugar já cobria seu casaco chocolate por completo quando encaixou a peça de ferro contra a fechadura o abrindo, dentro era possível se ver uma camisa escura e um jeans surrado juntos a um boné preto de baseball.

- Está entre as roupas. - Mi-so retirou o livro manchado de sangue o entregando para ela que com a ajuda da lanterna de seu celular iluminou as páginas o folheando.

Para sua surpresa ali residiam diversas fotos da cidade com prédios que ela jamais havia visto, detalhes de algumas de suas memórias com DaeHoon, momentos que para ela eram estritamente particulares. Fechou rapidamente o livro após longos minutos, lendo na contracapa o nome da autora seguido de uma foto de Min Seo ao lado do noivo.

- Esse homem... - Inconformada deixou a obra cair no chão junto de seu celular em um fino soar de vidro se partindo.

- Não, ele não é seu cunhado. - Suspirou Mi-so recolhendo os objetos do chão. - É Park Taehyun, o homem que me deu inspiração para criar o protagonista.

- Tudo se encaixa... então a pessoa que matou os pais do Nam-do anos atrás... - Sua fala fora cortada pela outra.

- É o mesmo homem que matou a Mi-so. - Concluiu entregando seu celular. - Olhe as fotos.

Desbloqueou o aparelho vendo a fotografia de seu namorado ainda criança em uma reportagem ao lado do tio na televisão, aos fundos no amontoado de pessoas da plateia um rosto se destacava coberto por um boné semelhante ao do armário, como se planejasse evitar as câmeras diferente do público ouriçado pelos flashes. Na foto subsequente, estavam na formatura do fundamental onde a promotora pousava com os dois irmãos para uma foto, recordando-se da pessoa para quem havia solicitado a foto.

- Foi você, a adolescente que eu pedi para nos fotografar? - Constatou passando para a próxima, onde já adulta ela estava bebendo em um bar onde, no fundo, uma garçonete com as mesmas características de Mi-so apareciam.

- Eu entrei neste universo alguns dias antes da morte dos pais do Nam-do, o tempo para mim soou diferente do que para vocês. - Comentou retirando o celular de suas mãos para reproduzir o vídeo. - Como se fosse o fim de cada capítulo do livro, tudo ao meu redor ficava estático e somente eu podia me mover, então percebi que cada hora parada equivalia a um dia que se passava na história, às vezes duravam semanas até que o clarão que me levava para o próximo capítulo aparecesse dependendo de quanto tempo vocês precisavam até o próximo acontecimento.

- Este tempo toda você esteve sozinha? Quando foi o último pulo? - Questionou.

- Um mês atrás antes da festa, de lá para cá após ter interferido na história principal com aquele show de vinho não houve mais nenhum.

- Então agora você faz parte da história, como uma das personagens. - As lágrimas desceram pelo rosto de DaEun que avançou contra Mi-so a derrubando no chão. - Por que fez isso conosco? Por que escreveu um livro em que todos nós morremos?

- Eu não fazia a menor ideia de que isso poderia acontecer! - Gritou Mi-so aos soluços sentindo os tapas da garota que chorava, ainda mais irritada. - Eu jamais achei que o meu livro teria vida e que vocês existissem.

Sem forças para continuar DaEun caiu para o lado em choque. Tentava a todo custo negar o que havia acabado de escutar, mas se há um tempo sentisse como se todas as peças do cubo haviam se perdido, agora era como se estivessem sempre abaixo de seu nariz sem que percebesse. Havia enlouquecido de vez, em um lapso, como uma última tentativa segurou o pulso da garota ao seu lado.

- O que está fazendo? - Questionou Mi-so ainda transtornada tentando soltar-se do aperto.

- No laudo da sua autópsia o legista encontrou cicatrizes em seu pulso, como cortes. - Tateou a pele por baixo da luz fraca do celular, mas nada foi encontrado. - Você não as tem. - Comentou derrotada.

- Acredita em mim agora? - Sentou-se erguendo o olhar de DaEun.

- Como o livro original acaba?

- Quando o assassino morre. - Soltou Mi-so exausta. - Mas agora, ele tem a parte final do manuscrito, sem ela não podemos saber o que irá acontecer.

- Então está me dizendo que a nossa única alternativa é fazer o oposto de tudo que escreveu? - Apesar do choque o zelo pela vida de DaeHoon e Nam-do falava mais alto.

- É o que tenho feito até hoje, protegendo vocês três.

- Eu realmente preciso de outra dose de uísque. – Ergueu-se ignorando a autora que caída próxima aos armários lutava contra a vontade de desaparecer. – Vamos. 

Alguns minutos depois estavam de volta ao bar enquanto a promotora virava outra dose. A cabeleira raspada do homem que se infiltrava indo por entre a multidão de pessoas embriagas de destoava dos demais pela cruz tatuada em seu lado esquerdo. Mal havia se passados dois anos desde que saíra da prisão após ser acusado de porte ilegal de armas, e para sua sorte a promotora responsável pelo seu caso se encontrava apenas a alguns metros de distância e ainda por cima, embriagada.

- Detalhes sobre o caso é uma ova. - Reclamou a jovem tentando conter a gritaria da mulher ao se lado. - Vou ao banheiro, você se comporte até eu voltar.

- Ta, ta! Eu vou fazer uma ligação... - Cantarolou discando o número no celular enquanto Mi-so desaparecia por entre as pessoas.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro