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﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
❛ EM QUE AS CONEXÕES SÃO FEITAS ❜
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄 72 ʿ
ASSIM QUE TEVE uma chance, Harry puxou Jane para longe da mesa de jantar e saiu da cozinha, gesticulando para Rony e Hermione segui-los quando tivessem oportunidade - o que aconteceu apenas alguns momentos depois. Para o Potter, de todo o grupo na cozinha, Ron e Hermione eram os mais importantes para Jane conhecer - Sirius também, é claro, mas ele tinha a sensação de que estava preparado para esperar um pouco mais até Jane se acostumar. Ele teria que fazer isso de qualquer maneira; Jane o conhecia anteriormente como um assassino em massa fugitivo - mesmo que ela soubesse que ele era claramente inocente, ele ainda teria que explicar isso, entre tudo o mais.
Até então, Sirius sem dúvida estaria perguntando a Remus tudo o que sabia, e a Arthur tudo sobre o julgamento... O que era bastante.
Flora havia desaparecido antes de sua fuga para organizar o quarto de Jane (que, Harry verificou, ficava dois andares acima do seu), e sem outra opção viável de privacidade, ele a conduziu até o quarto dele e de Ron, sabendo apenas quanto tempo ela provavelmente acabaria ficando lá.
Com Ron e Hermione escapando no momento em que Jane e Harry chegaram ao segundo andar - eles podiam ver o topo de suas cabeças do corrimão - o casal teve exatamente trinta segundos a sós assim que Jane fechou a porta atrás dele.
E parecia que eles tinham a mesma mentalidade, porque momentos depois eles estavam se beijando, as mãos de Jane cobrindo suas bochechas enquanto ele pressionava seus lábios contra os dela, abaixando-se para apertar confortavelmente sua cintura.
Jane se afastou, com um sorriso no rosto enquanto olhava para ele. — Senti a sua falta. — ela conseguiu sair, antes que Harry a beijasse novamente, um movimento apressado que os fez cruzar uma fronteira e se fundirem um no outro, afastando-se com um sobressalto quando as portas se abriram.
— Merlin, você pensaria que eles esqueceram que estávamos vindo. — Ron balançou a cabeça, resmungando. Mas quando ele e Hermione se sentaram em sua cama, de frente para Harry, ele estava sorrindo. — Vá em frente então, eu sei que você está morrendo de vontade de dizer algo sobre o julgamento. — ele cutucou Hermione.
— Não estou morrendo de vontade de dizer nada. — a garota Granger respondeu com raiva, limpando a garganta. — Só... Você sabe o que são elfos domésticos? — ela perguntou, observando enquanto Jane assentia. — Você disse que ela sabia da existência do mundo bruxo há quanto... Uma semana?
— Nove dias. — Harry teve dificuldade em esconder seu sorriso. — Mas é bom, ela não ficará tão chocada quando conhecer Monstro. — seu olhar deslizou para a porta por um momento, temendo que apenas dizer o nome invocasse o elfo doméstico rabugento.
— Flora tem uma biblioteca bastante extensa... Metade da qual estava escondida quando cheguei. — Jane encolheu os ombros. Ela fez uma pausa, franzindo a testa. — O que é um... Monstro?
— Sujeito horrível. — Ron dispensou a pergunta dela. — Hermione quer perguntar se você vai se juntar ao SPUG. — Jane parecia confusa. — A Sociedade para a Proteção dos Duendes Feios.
— É SPEW, Ronald. — Hermione balançou a cabeça. — A Sociedade para a Proteção da Guerra dos Elfos. Os goblins podem se defender dos bruxos. Os elfos domésticos estão ligados a eles há gerações e gerações, forçados à escravidão por seus proprietários de sangue puro e condicionados a pensar que ser libertado significa encontrar seus morte!
Claramente, ela tinha uma opinião muito forte sobre isso, e Jane observou seu rosto ficar rosado ao ver a mais nova adição à casa observando-a atentamente. Hermione ofereceu um sorriso estranho, antes de enfiar a mão nos bolsos. — Eu tenho distintivos! — um punhado de metal tilintando cobriu sua palma e Jane estudou o conteúdo, antes de pegar um com decoração de flores azuis.
— Eu vou participar. — Jane sorriu. — É como eles tentam reduzir os abortos ao status de trouxas - o que, claro, não é nada ofensivo para mim, visto que cresci com trouxas - mas considerando nosso status de pais mágicos e isso em nossa linhagem, é Foi um ultraje ouvir o Ministro tentar insinuar que eu não conseguia ver um Dementador!
— Certo? — Hermione tinha um sorriso maior no rosto agora. — E como os sangues puros tentam inferir que os nascidos trouxas não são nada mágicos dada a sua herança, quando se descobre que na maioria dos ancestrais existe pelo menos um bruxo ou bruxa!
As sobrancelhas de Ron se ergueram, movendo seu olhar para encontrar o de Harry. — Feche a boca, cara, você vai pegar doxies em um minuto. — naquele momento, parecia que Jane e Hermione estavam em seu próprio mundinho, levantando-se e sentando-se juntas em um canto, ainda conversando loucamente sobre Merlin - sabe-se lá o quê. — De repente, me senti muito excluído disso. — ele comentou.
— Ela é tão inteligente. — Harry fechou a boca, esfregando a nuca ao ver seu melhor amigo sorrindo maliciosamente. — Sério - você também pensa isso... Deixe-me ficar com este.
— Tudo bem, não direi nada. Vocês passaram todos os dias juntos desde o início do feriado. — Ron respondeu, observando Harry se virar lentamente para ele. — Eu ouvi um pouco do relato palavra por palavra de papai sobre tudo.
— Ótimo. — Harry engoliu em seco. — Todo mundo sabe de tudo? Quero dizer... Algumas coisas têm que ser mantidas em segredo, certo? E as minhas cartas - você não me contou sobre minhas cartas quando cheguei, na verdade, você recusou.
— Sim, bem, você sabe como são Fred e George. — Ron disse evasivamente, desviando o olhar. — Eles souberam que você estava conversando com uma garota, de repente Sirius está lendo sua carta para toda a cozinha na noite em que ela chegou. Acho que até McGonagall estava aqui para ouvir isso.
Ele poderia ter derretido de vergonha. Isso explicava por que a chefe da casa da Grifinória deu um tapinha em seu ombro ao passar - uma ação que foi incomumente afetuosa por parte da mulher e o deixou muito confuso.
— Mas está tudo bem agora. — Ron encolheu os ombros. — Você a está de volta com você, e ela sabe... Tudo, exceto você.
— O que?
— Florence disse que Jane estava esperando você contar a ela toda aquela merda sobre ser o garoto que sobreviveu - você sabe, Voldemort vindo atrás de você, o que aconteceu durante a última tarefa. — o Weasley disse. — E você pode descobrir mais sobre os pais dela.
— Certo... Preciso perguntar sobre isso. — Harry assentiu. Foi muito bom ouvir isso de Fudge e Amelia Bones, mas ouvir isso de Jane seria apenas mais pessoal. — E eu preciso contar tudo a ela.
Parecia assustador, e ele estava até pensando em esperar um dia e passar a noite inteira escrevendo para poder explicar direito. Mas não havia tempo a perder.
Ron se levantou e foi até onde as duas garotas estavam sentadas. Ele hesitou, antes de estender a mão e dar um tapinha no ombro de Hermione. — Er - Harry e Jane realmente precisam conversar antes de passar por todo o processo de introdução ao SPUG. — ele disse, depois que eles ficaram quietos.
— É SPEW! — Hermione bufou arrogantemente, mas se levantou. — Vou pegar para você um dos panfletos que fiz quando estava com meus pais. — ela contou a Jane, antes de ser arrastada por Ron.
E quando a porta se fechou, Jane e Harry ficaram novamente. A garota se levantou e sentou-se ao lado dele na cama. — Eu gosto dos seus amigos. — ela sorriu. — Vai demorar um pouco, não é?
— É uma história particularmente longa. — Harry assentiu. Ele não ficou surpreso ao descobrir que ela já sabia o que estava por vir. — Pode levar vários dias.
— Bem, temos até 1º de setembro, certo? — os dedos de Jane giraram em torno da pulseira, observando o cenário formal e desconhecido do quarto. — Esse é o seu primeiro dia de volta à escola, certo?
Harry não se atreveu a admitir o sentimento de tristeza que teve ao mencionar que aquele dia estava chegando. Pela primeira vez na vida, ele não estava desesperado para voltar para Hogwarts. — Como você sabia? — ela perguntou.
— Eu li Hogwarts: Uma História.
— Acho que Hermione pode acabar gostando mais de você do que de mim.
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