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﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
❛ EM QUE PRIVET DRIVE É DEIXADO PARA TRÁS ❜
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄 65 ʿ
ALGUÉM ACENDEU A luz e Harry agora estava olhando para um grupo bastante estranho de pessoas. Professor Lupin, Olho-Tonto Moody e um grupo de bruxas e bruxos que ele não reconheceu, uma com cabelos violentamente violetas, outro careca.
Ele foi bombardeado com elogios - ou comentários - de que ele se parecia exatamente com seu pai, e enfrentou um grito de Moody, que ele não conhecia direito até agora, sobre manter sua varinha no bolso de trás de sua calça jeans. E agora, ele estava na cozinha da Rua dos Alfeneiros, vindo de Lupin depois de perguntar a forma de seu Patrono - Moody suspeitava que ele fosse um Comensal da Morte, o que claramente não era.
— Um cervo. — Harry confirmou, olhando ao redor do grupo. — É um cervo.
Uma expressão de alívio se espalhou pelo rosto de Lupin e ele deu um passo à frente, abraçando Harry. — É bom te ver. — ele sorriu, recuando. — Eu ouvi de Sirius que você teve um verão bastante interessante.
— Você falou com Sirius? — Harry perguntou, ainda incapaz de acreditar que havia um grupo de bruxos na cozinha dos Dursley. — E você sabe sobre...
— Jane. — Lupin sorriu. — É claro que você e a filha de Edward se encontraram. Não sei como eles não esperavam por isso, Florence deveria saber que isso teria acontecido em algum momento.
— Edward... Flora? O quê? — Harry piscou, a confusão aumentando. — O que - o que está acontecendo? Ela está bem? Ela não está ferida, está? E você tem muita sorte de os Dursleys não estarem aqui, a propósito.
— Tudo no devido tempo. — Remus deu um tapinha no braço de Harry antes de recuar, revelando a bruxa de cabelo roxo enquanto ela ria.
— Sorte, ha! — a mulher de cabelos violetas riu. — Fui eu quem os atraiu para fora do caminho. Enviei uma carta por correio trouxa dizendo que eles foram selecionados para a competição de gramado suburbano mais bem cuidado de toda a Inglaterra. Eles estão indo para a entrega do prêmio agora mesmo... Ou eles pensam que vão.
Harry sorriu ao ver a imagem dos Dursley se formando em sua mente percebendo que não havia nenhum prêmio. — Mas Jane - ela está bem, não está? Ela está bem, certo? Não está machucada ou - ou...
— Não, Harry, ela está bem. — houve um estalo ao lado dele e ele pulou para ver Flora parada entre ele e Moody. — Eu contei tudo a ela e suspeito que ela acabará contando para você.
O menino Potter não se sentia tão aliviado há muito tempo e soltou um suspiro, encostando-se na geladeira. A mão dele afrouxou a varinha e Flora sorriu, feliz em ver a reação. — Acredito que alguns de vocês já ouviram falar da minha filha?
— Não pude acreditar quando ouvi. — outro bruxo do grupo entrou na conversa. — Mas então você apareceu na porta do meu irmão com Harry Potter e Jane Everleigh - depois de tudo o que aconteceu - com a proclamação de que ela era sua filha... Foi uma surpresa.
— Bem, foi uma mudança. — Harry sentiu como se estivesse assistindo a um jogo de tênis, a cabeça balançando para frente e para trás entre as conversas. Flora percebeu a confusão. — Harry, este é Elphias, o irmão de Orson.
— Oi... — Harry o cumprimentou, observando enquanto o homem se inclinava para apertar sua mão completamente. — Estamos saindo agora, não estamos?
— Quase de uma vez. — Lupin respondeu. — Estamos apenas esperando que tudo fique bem.
— Onde estamos indo? A Toca? — Harry perguntou esperançoso.
— Não é a Toca, não. — Remus respondeu. — É muito arriscado. Montamos a sede em algum lugar indetectável. Demorou um pouco... — Olho-Tonto Moody estava agora sentado à mesa da cozinha, bebendo de um cantil, seu olho mágico girando em todas as direções, absorvendo o Os muitos aparelhos trouxas dos Dursleys. — Este é Alastor Moody, Harry. — Lupin continuou, apontando para Moody.
— Sim, eu sei. — Harry assentiu. Ele se sentiu estranho ao pensar que pensava que o conhecia há um ano.
— E esta é Nymphadora...
Harry observou maravilhado enquanto a mulher protestava contra ser chamada assim, preferindo apenas 'Tonks' - seu cabelo ficou vermelho quando ela disse isso. Então, ele foi apresentado a Dedalus Diggle, Kingsley Shacklebolt, Hestia Jones, Sturgis Podmore e Emmeline Vance, e descobriu que havia uma grande quantidade de pessoas que se ofereceram para resgatá-lo.
Sem saber exatamente o que eles estavam esperando, Harry ouviu enquanto a conversa se voltava para os trouxas com quem ele morava, e então como o olho falso de Moody não estava funcionando corretamente depois que Bartô Crouch Jr. copo de água para ele mergulhar. Em seguida, ele foi instruído a ir fazer as malas e certificar-se de que trouxesse sua Firebolt com ele, pois eles usariam vassouras para chegar aonde quer que fossem.
Tonks se juntou a ele, seguindo-o escada acima e comentando sobre a limpeza da casa trouxa. Ela preferia o quarto dele, que era bagunçado demais para o gosto de Harry, e tornava um pouco mais difícil encontrar tudo o que ele precisava.
Uma conversa rápida deixou-o saber que ela havia mudado a cor do cabelo porque era uma Metamorfoga e - um fato que o impressionou muito - ela era uma Auror. — Aposto que você não se importaria de esconder essa cicatriz às vezes, hein? — ela perguntou, observando enquanto a mão de Harry distraidamente se estendia em sua direção.
Houve um formigamento atrás da marca. — Na verdade, não sei. Na verdade, estou gostando bastante por enquanto. Pergunte-me daqui a um ou dois meses e posso mudar de ideia. — Harry encolheu os ombros, pegando o suéter da escola, que estava bagunçado no canto.
— Bem, você terá que aprender da maneira mais difícil, infelizmente. — disse Tonks. — Metamorfomagos são realmente raros, eles nascem, não são feitos. A maioria dos bruxos precisa usar uma varinha ou poções para mudar sua aparência... Mas precisamos ir, Harry, deveríamos estar fazendo as malas. — ela acrescentou culpada, olhando em volta para toda a bagunça no chão. Harry acenou com a cabeça, rapidamente estendendo a mão para pegar outro suéter, que Tonks começou a arrancar de suas mãos. — Não seja estúpido, será muito mais rápido se eu fizer as malas! — ela anunciou, agitando sua varinha em um movimento longo e abrangente pelo chão.
Livros, roupas, telescópio e balanças voaram no ar e voaram todos misturados no porta-malas. Essas eram todas as suas coisas da escola, e cuidadosamente ele pegou algumas peças que não se enquadravam nessa categoria – ou seja, os presentes de aniversário que havia recebido, guardando a sacola com cuidado em um canto. Tonks estava falando sobre como mamãe era melhor no feitiço do que ela, mas de repente ficou em silêncio quando o viu fazer isso.
— Isso é da sua namorada, certo? — Tonks ergueu as sobrancelhas, agachando-se para espiar. — Ela é um aborto, certo? Acho que conheci a mãe dela uma vez - eu estava visitando o Ministério com meu pai. Jane, não é?
— Sim. — Harry não estava com vontade de elaborar o conteúdo, a boa memória parecia tão distante. Agora que ele tinha a confirmação de que Jane estava bem, ele nem se importava muito em sair da Rua dos Alfeneiros. Ele só queria voltar aos dias habituais juntos, onde não precisava se preocupar com nada além de quando contaria a Jane que era um bruxo. E agora ela havia sido informada, da maneira mais terrível que ele poderia imaginar.
— Ela parece legal. Conheço Flora toda a minha vida também... Ela não era do tipo que gosta de crianças, mas descobri que ela havia tirado Jane de casa no final de junho e imaginei que não conseguia imaginar ninguém horrível com ela. Dumbledore estava falando sobre isso e tudo mais. Suponho que você descobrirá mais em breve. — Tonks continuou, alcançando a gaiola de Edwiges e apontando a varinha para ela, certificando-se de que estava limpa.
— Dumbledore sabe sobre Jane? — Harry estava ficando cada vez mais confuso com a situação dela conforme os segundos passavam.
— Bem, é claro. Dumbledore e Florence foram os únicos que fizeram isso. — Tonks não foi mais longe, embora tenha visto a expressão de Harry enquanto ele pegava o cabo da vassoura. — Oooh - isso é uma Firebolt? De jeito nenhum... Eu ainda estou no Cometa Dois-Sessenta.
Harry corou quando os olhos dela se arregalaram quando caíram na vassoura na mão direita de Harry. Foi seu orgulho e alegria, um presente de Sirius, uma vassoura de padrão internacional. — Ah, bem... — Tonks soltou um suspiro. — Certo... A varinha ainda está em seu jeans? Ambas as nádegas ainda estão colocadas? Ok, vamos lá. Tronco Locomotor.
A tromba de Harry subiu alguns centímetros no ar. Segurando sua varinha como uma batuta de maestro, Tonks a fez pairar pela sala e sair pela porta à frente deles, a gaiola de Edwiges em sua mão esquerda e Harry a seguiu escada abaixo enquanto carregava sua vassoura.
De volta à cozinha, Moody havia recolocado o olho, que girava tão rápido após a limpeza que o fazia sentir-se enjoado. Kingsley Shacklebolt e Sturgis Podmore examinavam o microondas e Hestia Jones ria de um descascador de batatas que encontrou enquanto vasculhava as gavetas.
Remus estava selando uma carta endereçada aos Dursley, Flora murmurando algo para ele enquanto lia por cima de seu ombro. Ao vê-lo entrar, Florence bateu em seu ombro e eles se endireitaram. Parecia estranhamente que McGonagall e Lupin estavam sentados um ao lado do outro no Salão Principal no terceiro ano, e Harry piscou de repente, a imagem voltando ao normal.
— Excelente. — Lupin ergueu os olhos com a cutucada de Flora. — Temos cerca de um minuto, eu acho. Provavelmente deveríamos sair para o jardim para estarmos prontos. Harry, deixei uma carta dizendo a sua tia e seu tio para não se preocuparem...
— Eles não vão. — disse Harry.
— Que você está seguro. — Remus tentou.
— Isso só vai deprimi-los. — Harry não o estava ajudando em nada.
— E que você os verá no próximo verão.
— Eu tenho que?
Lupin sorriu, mas não respondeu. Harry quis dizer isso apenas parcialmente - é claro que ele queria voltar, mas agora que Jane sabia, talvez ele pudesse ficar na mansão em vez de na casa dos Dursley. Ou ele só podia ter esperança.
— Venha aqui, garoto. — Moody ordenou rispidamente, acenando para Harry com sua varinha. — Eu preciso desiludir você.
Minutos depois, depois que o feitiço foi lançado e Harry agora era um camaleão humano, eles saíram e Flora parou ao lado dele. Ela examinava a expressão dele de vez em quando e via a preocupação em seus olhos.
Olhando para o grupo, ela o afastou por um momento, ainda segurando a vassoura. — Flora! — Olho-Tonto a chamou. — Precisamos ir agora.
— Só um minuto, Alastor. — Florence acenou para que ele se afastasse, antes de se virar para Harry e colocar as mãos em seus ombros. — Harry, não se preocupe com Jane, ok? Eu expliquei tudo para ela, nada de ruim acontecerá com ela.
— Florence!
— Cale a boca, Olho-Tonto. Harry, você entendeu? Não se preocupe com isso.
Com os olhos arregalados por trás dos óculos, Harry assentiu e engoliu em seco. — Já entendi... Eu... Eu queria explicar tudo para ela. — ele saiu correndo.
— Vá, suba na sua vassoura. Ela vai entender e você sabe disso. — Florence continuou a tranquilizá-lo.
— Florence. — Olho-Tonto rosnou e Flora revirou os olhos para o homem, tirando a vassoura das mãos de Harry e virando-a para que ficasse na posição certa para ele subir.
— Deixei algo para ela em nosso antigo local de encontro. — Harry disse rapidamente, entendendo a dica e subindo na Firebolt, sentindo-se em casa na vassoura e desejando poder ter trazido Jane nela.
— Vou garantir que ela pegue. — Florence confirmou, recuando e ouvindo Moody explicar o plano para Harry, e quando eles finalmente partiram para o céu noturno claro, ele olhou para trás e a viu acenando para eles no jardim da Rua dos Alfeneiros número 4.
Harry só lamentou que ela estivesse sozinha.
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