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Capítulo 02

Pra sempre unidas, pra vida
Contigo quero estar
Não importa o lugar
— Unidas, Barbie

É um domingo bastante ensolarado, uma semana após aquela mini discussão com o insuportável do Fernando, inclusive foi assunto pelos corredores da escola. Convidei minha melhor amiga para vir almoçar aqui em casa e de quebra para ficarmos em uma piscina que meu pai fez ano passado para sempre utilizarmos em churrascos ou datas festivas.

Estou na beira sentada, trajando o meu biquini da tonalidade laranja e considero o meu favorito para sempre usa-ló, já minha amiga está com um da cor vermelha e ao meu lado.

— Sabe, Bia. Tenho pensado muito desde aquela discussão. Acho que o Fernando tem razão.

— Peraí, Quel. Você está concordando com aquele pensamento machista dele? — Arregalei os meus olhos com sua pergunta, porque me expressei de forma errada.

— Ai meu Deus! Não é isso que você está pensando. Estou falando sobre a questão de criar um time sabe.

— Acha que as meninas que jogam com a gente no campinho da oficina do seu pai, vão topar?

Algumas meninas que estudam conosco e também de outras turmas, marcamos em determinadas ocasiões jogos simples e sem compromisso, mas acontecia poucas vezes, normalmente duas vezes ao mês ou menos que isso.

— Eu não sei, mas podemos tentar. Não custa nada, sabe.

— Você acha que vai dar certo? — Ela me questionou.

— Espero que sim. Nunca vi ninguém querendo jogar em um time, mas deve ter por aí — respondi dando de ombros.

— Nunca tinha parado pra pensar nisso, mas seria incrível participar de um time — comentou empolgada.

— Depois veremos uma posição para você.

— Sempre gostei do meio campo, mas vamos ter tempo para ver isso.

— Sim, vamos ter muito — falei, enquanto admirava o céu que tinha o sol ensolarado.

— Cadê a Mari? — Minha melhor amiga perguntou.

— Não sei, deve estar tentando falar com o Fernando, depois daquele dia ele não a respondeu mais. Sendo que ela não teve culpa de nada. — respondi despreocupadamente.

— Você sempre odiou ele, né?

— Odiar eu considero uma palavra muito forte, só não simpatizo — expliquei dando de ombros.

— Lembra que no sexto ano ele queria te dar um beijo, mas ao invés disso recebeu um soco? — Ela relembrou e rimos.

— Se interessou pela gêmea errada. Desde aquela época, Ana tem uma quedinha por ele, por isso levou um soco. Nunca faria isso com minha irmã.

Nossas risadas cessaram ao vermos minha mãe, mais conhecida como Cidinha, uma das confeiteiras mais procurada da nossa cidade, se aproximando de nós duas com uma bandeja nas mãos e colocando em um mesa que tinha próximo da piscina em que estávamos.

— Vim trazer uma limonada e alguns sanduíches para vocês lancharem.

Agradecemos a ela, que logo se retirou. Quando contei a minha ideia para a minha família, todos me apoiaram e, quando eu precisasse de mais ajuda, principalmente na questão de aporte financeiro, poderia contar com eles.

Espero que tudo possa dar certo, pois estou colocando minhas expectativas lá em cima.

[ ... ]

Acordei muito antes do despertador tocar, infelizmente isso acontecia quando a ansiedade tomava posse de mim. Levantei decidida a me arrumar logo. Tomei um banho e vesti a farda da escola, que consistia em uma calça – podendo ser tanto jeans azul como preto – e uma blusa contendo o nome da escola, símbolo e a bandeira do estado.

Estava em frente a penteadeira quando Mariana entrou em meu quarto – cada uma de nós tem um quarto, o que é muito bom. Na infância, chegamos a dividir um, mas sempre tivemos brigas, fosse relacionado a cor do quarto – eu queria verde e ela, rosa – ou outra coisa. Às vezes, Mariana pegava uma peça de roupa minha, criando uma guerra. Então, quando fizemos 13 anos, cada uma finalmente teve o seu próprio quarto e isso acalmou tudo em nossa casa. Uma verdadeira paz pousou aqui.

— Esqueceu que se deve bater na porta antes de entrar em um cômodo? — questionei ironicamente enquanto passava o pouco de maquiagem que usava habitualmente. Era basicamente um rímel em meus cílios, que eram bem pequeninos, e um batom vermelho, que eu considerava a minha marca registrada, mas iria passar esse somente após o café da manhã.

— Vim apenas te chamar pra tomar café. — A sua voz saiu esganiçada e logo percebi que algo estava estranho.

— Você tem algo para me contar? — perguntei estranhando ela.

— Não. — Ela deu uma risada nervosa. — Sempre desconfiada hein, Quel. Vamos lá antes que a mamãe venha nos puxar pelos cabelos.

— Deixa só eu te perguntar uma coisa.

— Manda aí.

tudo bem com a gente, né? Sei que você gosta do Fernando e não quero ter causado nenhum mal estar entre vocês.

Ok, posso não suportar ele mas se faz feliz a minha irmã, ter ele ao seu lado e quem sabe no futuro ter um relacionamento para com ele.

— Relaxa, tudo bem. E você estava certíssima em calar a boca dele.

Fico feliz em ouvir isso dela, significa muito para mim. Detestaria ficar de certa forma mal com ela, sempre tivemos uma relação muito boa, principalmente em situações que podem ser consideradas bizarras. Quando dizem que irmãos gêmeos têm ligações, isso é um fato verídico. Toda vez que uma fica gripada, a outra também fica. Lembro que uma vez eu quebrei o meu braço, tinha oito anos de idade, estava andando de bicicleta e caí feio. Neste dia, Mariana não estava comigo e quando sentiu que algo havia acontecido comigo, começou a chorar e dizer a nossa mãe que algo tinha acontecido. Dito e feito.

Saímos do meu quarto em um silêncio confortável e seguimos para a sala de jantar, onde encontramos nossos pais tomando café da manhã juntos. A regra da casa é comermos as refeições todos juntos.

— Bom dia — falamos em uníssono e eles nos respondem.

— É hoje que você vai começar a montar o seu time, filha? — Minha mãe perguntou, interessada.

— Espero que sim, mãe. Estou tão ansiosa. Espero que tudo dê certo. Tenho que ir cedo pra escola.

— Pode sentar sua bunda na cadeira e comer direito. — Ela ordena e seguro a vontade de revirar os meus olhos.

Sentei na mesa a contragosto e comecei a tomar meu café da manhã.

— Você pode me ajudar essa semana na oficina? — Meu pai pediu. — É início do mês e sempre aparece muitas motos e carros para consertar.

— Posso sim, pai. Depois das aulas vou pra lá.

Logo eu e a Ana terminamos o nosso café e voltei para o meu quarto, depois de passar pelo banheiro e escovar os dentes. Passei o meu batom corriqueiro e em seguida borrifei meu perfume. Chequei minha mochila para ter certeza de que não faltava algo e, depois de confirmar que os materiais estavam lá, saí.

Encontrei com minha irmã, nos despedimos dos nossos pais e saímos em direção a escola que fica bem próxima. Durante o trajeto, conversamos sobre coisas nada relevantes e, quando chegamos, me despeço dela.

Segui para o pátio da nossa escola, onde eu tinha quase certeza de que iria encontrar a Bianca para colocar os nossos cartazes. Ontem pelo final da tarde, produzimos alguns cartazes para convidarmos as meninas para entrarem no nosso time, obviamente tínhamos pedido permissão antecipadamente para a coordenação da escola que apoiaram a ideia e caso montássemos, poderia até mesmo usar a quadra quando os meninos não estivessem usando, pedi na sexta-feira já pensando em dar um pontapé nesta ideia.

De longe a avistei, com sua pequena estatura e seus cabelos que estão voltando a sua curvatura natural – ele sempre foi cacheado, mas está em transição nesse momento. Bianca passou um certo tempo com ele liso, mas agora decidiu voltar com seu cabelo natural, não é um processo fácil, mas acredito que em breve ela vai conseguir o que quer e super apoio.

Caminhei até ela e toquei em seu ombro, fazendo com que desse um pulo e se virasse assustada.

— Para de me dar um susto nessa hora da manhã, Raquel. Nem faz barulho andando, credo! — Ela fala tudo rapidamente, levando a mão ao peito para demonstrar que realmente levou um susto.

— Você devia se ligar mais. Vamos colocar esses cartazes logo, antes da campainha tocar para aquela terrível aula de física. Quem em sã consciência coloca essa aula justamente no primeiro horário?

— Foi o sem noção do diretor. Só de pensar naqueles cálculos de número complexo me dá uma pontada de dor de cabeça.

Antes que pudéssemos começar o que iríamos fazer, se aproxima de nós, o Rodrigo bastante sorridente, o que é bastante incomum – ele é primo do Fernando. Cidade pequena sabe como é, todo mundo é parente de alguém.

— Bom dia, meninas. Precisam de ajuda com os cartazes? — ofereceu com um sorriso no rosto.

Isso é muito estranho, ok? Nunca na vida ele se dirigiu a mim, ainda mais para oferecer ajuda.

— Olha, Rodrigo, obrigada, mas não precisamos da sua ajuda. — Cortei essa ajuda barata dele.

— Queria apenas ajudar, Raquel. Mas tudo bem, quem sabe em outro momento você precise de mim — dito isso, ele me lançou uma piscadela e se distanciou da gente. Foi isso mesmo que aconteceu?

— O que foi isso que aconteceu? — Bia perguntou enquanto eu ainda estava embaraçada.

— Nem eu sei o que aconteceu aqui. Que tal a gente colocar logo esses cartazes antes da aula começar?

— Vamos lá.

Entrelaçamos os nossos braços e partimos para os corredores da escola, colando os papéis nas paredes. Assim que terminamos, ouvimos o som estridente da campainha ecoando pela escola. Estendi minha mão com um sorriso singelo em meus lábios.

— Tenho certeza de que em breve vamos estar com o nosso time, Bia.

Termino de falar isso, ela estende sua mão e aperta a minha.

Vai dar tudo certo, Quel. 

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