《EIGHT》
♤Riele♤
As luzes pareciam distorcidas enquanto minha cabeça girava, como se estivesse em uma roda gigante ou um carrossel em movimento, óbvio que era efeito da bebida predominante em cada gota da minha corrente sanguínea.
Isso me fazia feliz. Muito feliz.
- Então...
- Então...
Jace estacionou o carro lentamente, fazendo o barulho dos motores sumirem, seus olhos pararam em mim com um vislumbre sorriso de canto.
É a bebida, ou eu quero muito beija-lo agora?
- Pode descer, princesa! A não ser que prefira ficar aqui comigo...
Definitivamente é a bebida.
- Então... ainda lembra o meu endereço Jay?
- É o que parece...
Revirei os olhos diante sua arrogância clássica e preparei-me para deixar o seu automóvel, antes de ser parada por ele com sua voz rouca atravessando meus ouvidos.
- Seus pais não ligam por você chegar... nesse estado?
- Eles não estão em casa, Norman.
Ele desviou o olhar, observou por um segundo a minha casa com as luzes apagadas, parecendo um lugar triste e solitário e quando seus olhos pararam aos meus por cima de meus ombros, observei um vislumbre de pena em seus olhos carmins.
Odeio que sintam pena de mim... odeio.
- Não me olhe assim!
- Assim como?
- Você sabe como, Jace... como se estivesse com pena de mim.
Ele sorriu, um sorriso brilhante e alinhado, irritantemente bonito demais para a minha mente levemente alterada.
Ou... altamente alterada.
- Não estou com pena, Downs! Só não sabia que seus pais continuavam ausentes desde...
- Sempre.
Completei sua frase com um sussurro doloroso seguido de um sorriso forçado.
- É.
Ainda sorrindo virei-me em direção à porta, levando minha mão direita em direção à tranca automática, pronta para abri-la. Até uma mão cobrir totalmente a minha e a respiração abanar meu pescoço, enviando arrepios por todo o meu corpo.
- Não precisa passar essa noite sozinha, princesa...
Senti o ar faltar diante meus pulmões e o seco atravessar minha garganta, enquanto meu corpo reagia de forma exagerada e constrangedora ao seu toque ameaçador.
E quente... muito quente.
- Será mais uma entre tantas... cavalheiro da armadura brilhante.
- Não me chame assim!
- Quer que eu te chame como?
Abrindo lenta e demoradamente a porta o olhei mais uma vez por cima dos ombros, sorrindo travessa o vendo acompanhar meu sorriso.
- De amor da minha vida.
Ele piscou, mandando um arrepio arrebatador para o meio de minhas pernas, me fazendo apertar-las uma contra a outra a ponto de espantar esse calor infernal que havia instalado-se.
Ele estava me provocando.
E eu estava bêbada demais para reagir a isso... completamente bêbada e vulnerável.
- Não tente flertar comigo enquanto estou bêbada, Norman!
- Tem medo de não resistir, Downs?
Revirei os olhos e bufei, apertando meus olhos para ele, o vendo sorrir maliciosamente enquanto colocava a língua entre os lábios e piscava.
Ele sabia o que estava fazendo comigo.
Maldito garoto gostoso demais... gostoso demais para o meu organismo bêbado.
- Tchau, Jay... Jay!
- Está bêbada demais para conseguir chegar ao seu quarto sozinha...
- De jeito nenhum você vai me levar para o quarto!
Ele riu, um riso zombateiro... revirando os olhos e parecendo tão sexy... merda, o que está acontecendo comigo?
Efeito da bebida... com certeza é isso.
- Ual Rie! Nem me pagou um lanche e já quer que eu te leve para o quarto?
- Não distorça minhas palavras, idiota!
Elevei o tom de voz, fazendo menção de levantar-me do banco passageiro de seu carro. Sentia cada milímetro de meus movimentos sendo observados por ele, e mesmo não sendo capaz de olhar para trás, tinha certeza que ele estava sorrindo.
Maldito sorriso perfeito e alinhado.
Segurando o salto em mãos, levantei-me em um solavanco do banco e antes que conseguisse raciocinar minhas pernas amoleceram e senti meu corpo ir de encontro ao chão.
- Depois você me paga o lanche, princesa... porque definitivamente eu vou te levar para o quarto!
Filho de uma mãe que não merece ser xingada... maldito Norman!
- Estou bêbada demais para continuar essa discussão... então apenas me leve até a sala, Norman!
Suas mãos estavam segurando-me firme, os braço fortes envolta da minha cintura, firmando meu corpo ao chão. O seu perfume amadeirado atravessava meu ofato, fazendo-me perder-me em seu cheiro másculo e sedutor.
Merda... eu preciso provoca-lo!
Sempre o provoco. Por que agora pareço uma garotinha indefesa perto de seus malditos encantos?
Preciso virar o jogo... mesmo que esteja bêbada demais para isso, ou talvez bêbada o suficiente para isso.
Quando chegamos em minha sala, ele colocou-me sobre o sofá preto de couro, mas minhas mãos prenderam ao redor de seu pescoço esguio e segurei seu rosto perto do meu.
- Leve-me para o quarto, Jay... Jay!
Mordi de forma sedutora o meu lábio inferior o vendo seguir o movimento com seus olhos, que passavam de carmins brilhantes à uma cor escura e tentadora.
Escorrendo em luxúria.
- Pensei que nunca fosse pedir isso...
Ótimo ele está pateticamente caindo em minhas provocações... perfeito.
- E está esperando o que para atender o meu pedido, Jay?
Então de repente, ele retirou minhas mãos de seu pescoço e afastou-se passando freneticamente as mãos em seu rosto, enquanto ofegava.
- Definitivamente você está bêbada demais! Melhor eu ir antes que não consiga me controlar, e você está bêbada e vulnerável e...
- Você me quer?
- É...
Soltei um riso curto, enquanto o vi levar a mão direita sobre a boca, devido ao que acabou de confessar e arregalar os olhos.
- Eu também te quero, baby!
Ele deu alguns passos ameaçadores em minha direção, seus olhos escuros e tentadores nunca deixando os meus.
Travamos uma batalha infindável com os olhares.
- Não brinque comigo, Downs!
- Não deixe-me sozinha essa noite, Norman!
Levantei-me apoiando meus pés no chão, sentindo-me vacilar, enquanto rodeava novamente o pescoço esguio de Jace, que dessa vez segurou-me forte, entrelaçando minhas pernas ao redor de sua cintura.
- Quarto?
- Quarto.
Seus passos seguiram os meus degraus com rapidez enquanto o mesmo distribuía alguns beijos em meu pescoço tencionalmente fazendo-me estremecer diante seus atos.
- Meus toques te deixam...
- Incomodada.
- Eu iria dizer quente e.... molhada.
Ele sussurou em meu ouvido fazendo minha respiração engatar enquanto seus lábios mordiam levemente o meu lóbulo.
- Jay...
Não consegui segurar o gemido que escapou rapidamente de meus lábios enquanto seus lábios ágeis trabalhavam em meu pescoço exposto para ele.
- O que você quer, baby? Diga!
Levantei os olhos e parei em seus lábios, o sentindo acompanhar meu olhar, enquanto caminhava cambaleando comigo enlaçada em seu corpo em direção à minha cama recoberta por edredons roxos aconchegantes.
- O que você quer... baby?
Imitei sua fala enquanto ele colocava-me sobre os edredons deitando-se encima de meu corpo apoiando-se com os braços na cama, para não deixar o peso completamente em mim.
- Quero fazer muitas coisas com você, princesa... mas quando estiver sóbria!
Ele fez menção de levantar-se, mas antes que conseguisse virei seu corpo de modo que eu estivesse sentada sobre ele.
- E eu quero fazer muitas coisas com você... agora, Norman!
Ele fechou os olhos, respirando fundo. Como se estivesse tentando controlar seus desejos por mim.
E de fato era o que ele estava fazendo.
- Não vou me aproveitar de você bêbada Riele, posso ser muitas coisas para você... mas não esse tipo de cara!
Sorri, deitando sobre ele, fazendo meu corpo encaixar-se ao seu, enquanto sentia o Jay, Jay crescer embaixo de mim.
- Eu sei que não... mas um beijo não arranca pedaço... certo?
Sorri maliciosamente, aproximando lenta e perigosamente meu rosto do seu, o ouvindo gemer em tom baixo e relutante.
- Certo, mas o beijo leva ao toque e o toque leva a imaginar perversidades que quero fazer com você agora, mas não posso porque... você está bêbada e...
- Apenas cale a boca, Norman!
Dito isso capturei seus lábios com os meus em um beijo quente e feroz, entrelacei nossas línguas rudemente enquanto deixavamos gemidos escaparem de nossos lábios entre o beijo e o finalizei com uma mordida em seu lábio inferior, o vendo ofegar de forma sôfrega.
Senti suas mãos caminharem lenta e demoradamente em minha pele, pois ainda estava apenas de sutia desde que tirei meu cropped na festa, seus dedos percorreram o caminho desde o meu quadril até o topo de meus seios cobertos com o sutiã rendado preto.
- Você precisa parar de me provocar dessa forma, Downs!
- Tem medo de não resistir, Norman?
Imitei sua fala proferida para mim dentro do carro e movi meu corpo sobre o dele, sorrindo triunfante quando o ouvi gemer profundamente agarrando firmemente meus quadris, acompanhando meus movimentos sensuais.
- Eu ainda te odeio... maluca!
- O sentimento ainda é mútuo... idiota!
Seus lábios dessa vez capturaram os meus, em um beijo selvagem, levando meu corpo em uma fogueira quente e sedutora, suas mãos caminhavam todo o meu corpo.
Um impulso rápido e seu corpo másculo estava sobre o meu, enquanto o quarto era preenchido por sons altos de nossos gemidos que escapavam sem que permitissemos por nossos lábios.
- Quero fazer tantas coisas com você agora, princesa!
- Mas segundo suas palavras estou bêbada e você não quer aproveitar disso e...
- Então devemos parar agora!
Por um mísero momento, desejei que fosse real. E não apenas um jogo de provocação.
- Devemos?
Mas ele não parou.
Os amassos continuaram, quentes, relutantes, ferozes e tentadores... não passaram desse nível; suas mãos correndo meu corpo, as minhas acariciando suas madeixas macias, enquanto gemiamos extasiados um com o outro.
- Acho melhor pararmos agora, antes que eu não consiga me controlar!
Sua voz deslizou por seus lábios ofegantes enquanto nossos peitos subiam e desciam, estávamos ambos excitados e desejando um ao outro, mas ele havia dito que não passaria disso.
E pela primeira vez eu queria que ele não cumprisse sua promessa.
- Jay... Jay diz o contrario, mas se você prefere que seja assim, Norman...
Maldito jogo de provocação... maldito acordo, idiota!
- Por isso devemos parar, antes que mande todo o meu auto controle para o inferno e siga de acordo com o desejo doloroso por você... que está no meio de minhas pernas, Downs!
Sua frase pairou ao ar enquanto ele saia relutantemente de cima de mim e deitava ao meu lado puxando-me contra seu corpo e abraçando minha cintura.
- Obrigada, Jay!
Sussurrei contra seu peito, o sentindo ainda ofegar por conta de nossos recém amassos pesados.
- O que eu fiz, princesa?
- Por não ser esse tipo de cara.
Sua mão acariciou levemente a minha cintura, enquanto ele depositava um beijo ao topo de minha cabeça.
- Eu disse que posso ser o seu príncipe!
- Desde que eu seja sua única princesa!
- Você é.... eu terminei com a Shelby!
- Veremos sobre isso, príncipe!
- Será divertido amanhã quando acordar...
Nossos olhos brilharam um para outro, enquanto perdia-me lenta e demoradamente em seu reflexo, sentindo o meu estômago revirar e o coração disparar sem controle.
Eu não posso estar me apaixonando por ele... isso não passa de um maldito acordo!
- Jay?
- Hum?
Seus olhos fechavam lentamente, enquanto sua cabeça deitava sobre a minha, fazendo um sentimento novo apossar todo o meu corpo, enviando impulsos para o meu coração.
- Eu ainda te odeio!
- Ainda é recíproco, princesa!
Demorei mais postei!!
Depois de tantos "continua" que recebi, eu tive que continuar e agradeço demais por todo incentivo 💜
Obrigada por toda ajuda hoje: Sthe, Van, Dudah e Nádia (amo vocês) o capítulo não sairia se não fosse por vocês amores 💞
Grata por todos os comentários, votos e visualizações, isso me da alegria de continuar ❤😘
Perdoem se não ficou bom da forma que deveria, afinal sou péssima em cenas de provocação e picantes rss
Sobre o capitulo: Riele está apaixonando-se por Jay?
Ainda temos o misterios vindo por ai: O namoro dele com a Shelby, a família do Jay, a relação da Ella com o Sean e Caleb sabendo da lista... Aguardem emoções!
Dedicado a minhas amigas: Grupineo and DAPM 💖
byeee!!
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