─── Dois.
point of view, autora.
Após quase completando dois anos que Riele mudou-se de casa, ela encontra-se melancólica, inundada por lembranças e assombrada por seu recém erro cometido.
Inundada por lágrimas, e afogando-se lenta e demoradamente na merda que cometeu com o cujo namorado babaca de sua melhor amiga, ela respira repetidas vezes fundo e caminha até a sua estante branca de madeira alcançando uma caixa de memórias.
Depara-se com fotos dela e de sua melhor amiga, fotos dela com seu pai, e até mesmo algumas fotos de seu colégio onde entre tantas delas, está ele.
Jace Lee Norman.
Ou como ela decidi caracteriza-lo.
O seu erro.
A garota arrependida senta em sua cama ainda bagunçada, por conta de ser meio da noite e segundos atrás ela estar dormindo, ou tentando dormir, pois sua consciência a culpa incansavelmente cada vez que ela tenta fechar os olhos.
Seus dedos acariciam a foto mais recente dela com sua melhor amiga, suspira a molhando com lágrimas e soluça baixinho, seus olhos fecham-se e sem que perceba ela encontra-se perdida deliberadamente no exato dia em que conheceu o seu erro e também a sua melhor amiga.
Era um domingo pacato, como todos os domingos tendem a ser, exceto por Riele e seu pai estarem de mudança para uma nova cidade local.
Ela encosta a cabeça ao vídro fumê do carro, e sente uma ansiedade fora do comum, como se borboletas voassem em seu estômago, mas ignora esse sentimento quando sente o carro de seu pai parar em frente à sua nova casa.
- Vamos, filha! - chama o seu pai.
Ele sorri docemente, enquanto desfivela seu cinto e segue para dentro.
- Riele, ajude-me a carregar algumas caixas para dentro!
A familia de Riele constitue apenas entre: ela e ele; sua mãe faleceu quando a pobre menina tinha cinco anos de idade, infelizmente ela teve um câncer terminal, que a levou cedo demais.
Riele evita falar nesse assunto porque seus olhos enxem de lágrimas ao fazê-lo, ela de fato não consegue controlar suas emoções.
O seu pai sempre foi os dois para ela, mãe e pai, sempre foram abertos um co o outro e definitivamente ele é o meu melhor amigo dela.
- Estou indo, papai! - grita andando em direção à entrada da casa e escolhendo carregar a caixa que guarda algumas fotos antigas de toda a família: Downs.
Enquanto carrega a caixa imensa, que a impossibilita de enxergar o caminho, ela tropeça na superfície levantada do chão de pedras da entrada da casa, e, em um impacto cai de costas ao chão, o que resulta nela derrubando a caixa e espalhando todos os pertences que estão dentro.
- Oh merda! - exclama correndo para pega-los, alguns enfeites rolam para o outo lado da rua.
Assim que abaixa-se para pega-los, seus olhos param nele.
Sonho de consumo de todas as garotas que o conhecem.
Jace Lee Norman.
Pelo menos é assim que o chamam.
A garota que está paralisada perde o fôlego por alguns segundos e as borboletas de hoje mais cedo parecem querer voar do seu estômago para a sua boca.
O recém garoto percebe que ela o olha fixamente e sorri, e o seu sorriso faz seus olhos brilharem, ela sente como se um arco-íris crescesse no céu e as borboletas de seu estômago voassem ao redor deles.
O cabelo dele é em um tom castanho e algumas mechas claras fazem contraste com o sol brilhante que queima o céu, seus olhos são um castanho realmente brilhante e seu sorriso, ela pensa que pode classifica-lo como a oitava maravilha do mundo e ainda não será o suficiente.
- Então... você é a nova vizinha? - a questiona, também a estudando dos pés a cabeça.
Ele acha a menina desastrada encantadora, suas curvas chamam sua atenção; ele observa seus cachos que emolduram o seu rosto bonito e o seu corpo esguio regado de curvas.
Ele a deseja.
Ele lambe os lábios imaginando todas as coisas que quer fazer com ela.
- Sim... eu sou - finalmente o responde, desviando o olhar, envergonhada.
A morena tenta não olha-lo novamente.
- Norman, Jace Norman - cumprimenta de forma galanteadora.
Sua mão estende em direção à ela, que segura de bom grado, e novamente as borboletas cutucam a boca do seu estômago.
- Riele.
Ambos sorriem brevemente, e não ousam soltar as mãos, o contato dele faz fogos de artifício explodirem em seu corpo como em uma noite de ano novo e ele parece confortável segurando sua mão também, é como se os dedos encaixassem perfeitamente e o contraste de suas peles fosse certo, da forma que deve ser.
Ela limpa a garganta, mas percebe que seus olhos não desviam dos dela.
- Riele?
- Oh sim... Downs, Riele Downs.
Então soltam as mãos e um vazio parece preencher o quente do contato, é uma sensação horrível para ambos.
- Então, acho que nos vemos por ai!
Ele sorri por fim, coloca o boné preto em seus cabelos que parecem macios.
Ela conclui que ele fica ainda mais bonito usando boné. De repente sente que Jace Norman é o amor da sua vida.
- Sim nos vemos! - sorri timidamente, e finalmente abaixa para pegar o objeto do chão.
Assim que o faz, percebe que Jace não havia entrado, ainda está parado na porta olhando-a com um sorriso de canto.
É oficial, ela está apaixonada.
É oficial ele quer "pegar" ela.
Riele acena meio sem graça e vira as costas para atravessar a rua.
Volta para dentro de casa sorridente demais e percebe que seu pai já havia acabado com a mudança.
- Então, posso saber o motivo de tanta alegria?
- Papai, eu acabei de conhecer o amor da minha vida! - exclama sonhadora vendo seu pai cair em uma breve gargalhada.
- Outro, filha?
- Como assim... outro?
- Cada semana você acha que conheceu o amor da sua vida.
Ela revira os olhos.
- Não papai, eu nunca senti o que senti com ele, eu tenho certeza, as borboletas voaram ao nosso redor - suspira -, e papai, parecia que o arco íris crescia ao céu!
- Riele, Riele todas as pessoas deveriam ser sonhadoras igual a você, filha!
- Mas não foi um sonho papai, só pareceu tão certo!
Antes que ele a respondesse, algumas batidas insistentes na porta ecoam no ambiente.
Determinada e afobada ela corre para abri-la pensando que pode ser o novo amor da sua vida, mas depara-se com uma garota sorridente, com um vestido cor de rosa.
O que faz Riele lembrar-se automaticamente de uma barbie.
Atrás dela está uma mulher um pouco mais velha com os cabelos ruivos e também sorridente.
- Riele quem está na porta? - pergunta seu pai, parando logo atrás dela.
- Somos as vizinhas de vocês e viemos dar boa vindas! - explica a mulher mais velha, estendendo um bolo também rosa em ambas a direção.
- Obrigado! - responde o pai de Riele, um pouco sem graça.
Dão um passo para trás indicando para elas entrarem, e assim fazem.
- Oie, meu nome é: Isabela Merced.
- Riele Downs.
Ela puxa sua mão prendendo-a em um abraço.
- Sinto que seremos ótimas amiga, Rie. Quer dizer, posso te chamar de Rie né?
Independente do fato da menina ser muito cor de rosa, Riele pensa que ela parece legal.
- Sim, claro, e eu posso te chamar de Isa? - sorri Riele, soltando o abraço apertado.
- Claro!
Esse foi começo de uma grande amizade.
- Também sinto que seremos boas amigas, Isa!
Percebem que os pais também haviam feito amizade, a mãe de Isa é solteira e são apenas as duas, algo que as duas tem quase em comum.
Ficam um longo tempo conversando no quarto novo de Riele, ainda vazio, apenas com a cama encostada a parede.
A garota sorridente é legal mas as vezes cansa Riele o quão falante ela é.
De repente ela entra em um assunto que interessa demais para Riele.
- Você precisa conhecer o meu namorado, ele é tão lindo, ele é atleta, joga lacrosse, ele é alto, popular e eu também sou a garota mais popular do colégio... - suspira - somos feitos um para o outro, e você amiga, você tem namorado?
- Não, mas eu sinto que logo terei, o conheci hoje, tão lindo! - suspira. -, sinto que ele é o amor da minha vida.
- Não acha exagero, alguém ser o amor da sua vida além de você?
- Eu posso amar alguém, e mesmo assim continuar me amando, amiga!
- Talvez você, eu prefiro ser o único amor da minha vida, mas gosto muito do meu namorado.
Riele não a responde, no momento encontra-se ocupada demais, lembrando de seu vizinho belíssimo: Jace Lee Norman.
Estão as duas com um olhar sonhador e sorridentes. Apaixonadas, sem sombras de dúvidas.
- E qual o nome desse garoto? - pergunta Isa, a trazendo de volta de seus devaneios com o recém amor de sua vida.
Ela parece curiosa, assim como Riele também está para saber o nome do dela.
- Isa, vamos filha, está tarde! - chama a mãe de Isabela do andar de baixo, ela levanta da cama e caminha até a porta.
- Amanhã você me conta, amiga! - pisca antes de caminhar em direção às escadas.
O anoitecer passa rápido e Riele tem sonhos e mais sonhos com o amor da sua vida a noite inteira.
É o primeiro dia no colégio novo, ela esta tranquila por saber que sua mais nova amiga: Isa, estuda nele também.
Levanta animada e após tomar um longo banho veste o uniforme que consiste em: uma saia pregada xadrez e uma camisa branca com um colete azul marinho, assim como a cor da saia, nos pés usa seus allstars branco de couro inseparáveis.
Desce as escadas e encontra o seu pai também pronto, ele é o professor do novo colégio, por esse novo trabalho havíam mudado de cidade.
- Está pronta, filha? - pergunta e sorri em seguida.
Ela senta a mesa e come as panquecas ainda quentes. Ou melhor, devora com uma rapidez admirável as panquecas ainda quentes.
- Acho que sim.
Pouco tempo depois estão na porta do colégio, e ele é enorme, parece um palácio ou algo do tipo, desastrada da forma que Riele costuma ser, ela presume que provavelmente irá se perder dentro dele.
Caminha ao alcance de seu pai até a sala da diretora. Quando estão prestes a entrar na sala da direção, sente um toque em seu ombro.
Assim que vira, ela pensa que há um anjo parado em sua frente, que em sua opinião fica ainda mais lindo com o uniforme.
- Riele, então você vai estudar aqui também?
- Oie Jace, sim, parece que sim!
A diretora sorri brevemente apertando a mão do seu pai, seus olhos passam rapidamente pela filha do novo professor e param em Jace formando um olhar severo.
- Senhor Norman, o senhor não deveria estar em aula? - o questiona em tom de autoridade.
Ele sorri nervoso, passando as mãos sobre seu cabelo, que ao ver de Riele, parecem tão macios.
- Não tenho a primeira aula hoje, diretora, sabe... regalias para o capitão do time.
Ela assente sorrindo e então troca olhares entre Jace e Riele, enquanto ambos estão perdidos um no outro, olhos presos e sorrisos estalados.
- Então senhor Norman, apresente a escola para a senhorita?
Riele sai de seu transe e sorri para ela.
- Riele... Riele Downs.
- Para a senhorita: Downs.
Eles sorriem, enquanto Jace segura em seu braço guiando-a para os corredores.
- Ei, nada dessas mãos na minha filha, senhor Norman! - alerta o pai de Riele.
Jace a solta, sentindo as bochechas queimarem em um vermelho vívido, o que é adorável aos olhos de Riele.
Começam a caminhar nas dependências do colégio e será hipocrisia dela dizer que prestou atenção em alguma palavra dita por ele, porque seus olhos estão nos lábios dele, que movem-se conforme ele fala, a fazendo imaginar qual gosto eles têm.
Sem conseguir focar no que ele diz, ela está em frenesi presa ao movimento de seus lábios.
- Então Riele, acabamos aqui! - sussurra quando param no jardim do colégio com uma fonte enorme ao meio.
Seu tom de voz é triste e desapontado.
- Tudo bem, obrigada, espero não me perder!
Ele sorri docemente.
- Logo você se acostuma e qualquer coisa pode me encontrar no campo, afinal, jogo lacrossse.
- Certo, prometo me lembrar disso.
Ele pisca sorrindo, Riele sente seu corpo esquentar e as mãos suarem.
- Até mais Riele!
- Até mais Jace!
As aulas passam rapidamente, e para ela, infelizmente, suas aulas não são junto com Jace. Encontra-se nesse exato momento sentada ao lado de Isa na mesa do refeitório, sai de seus pensamentos apaixonados quando a sente segurar sua mão a arrastando.
- Vem amiga, está na hora de conhecer meu namorado!
Riele tenta firmar seu passos enquanto ela puxa-a sem o consentimento devido.
- E onde estamos indo?
- Ao treino de lacrossse, bobinha - indaga.
Orgulho parece escrito em sua testa enquanto ela tagalera sem parar do seu namorado.
- Ok.
Quando chegam ao campo, sentam as arquibancadas que estão cheias, e ela ainda tagalera sem parar, disposta a cala-la Riele pergunta sem dar muita importância:
- Então, qual é o seu namorado?
Antes que ela responda, a garota perde-se hipnotizada por Jace Norman, seu cabelo brilha em contraste com o sol, sua camisa do time com o número 01 em suas costas, o fazem parecer surreal; ele sorri na sua direção antes de ir para sua posição do jogo.
De fato, ele sempre é o número um em tudo o que faz.
- Rie, terra para Rie! Você não quer saber a resposta da sua pergunta? - a cutuca rudemente.
Seus olhos param nela e Downs sorri, fingindo empolgação.
- Desculpe, quero!
Isabela sorri empolgada e direciona seu dedo indicador em direção a um dos garotos que está na posição número 01 ao gramado mesclados em tons de verdes claros e escuros.
Não, não pode ser! Ela quase grita de desespero.
- Ainda não sei qual é, amiga!
- Aquele com o número 01 em sua camisa, lindo não é?
Riele sente o seco ser engolido e queimar sua garganta, o seu coração acelera as batidas nervosas e uma raiva carregada de tristeza apossa todo o seu corpo.
Ela não entende porque ele não contou que tinha namorada.
Ou porque de certa forma ele deu a entender que havia interesse nela, com seus olhares, simpatia, sorrisos e piscadas.
Ela está apaixonada por um garoto comprometido.
Pior.
- Sim amiga, lindo! - suspira, enquanto pelo canto dos olhos o vê olhando para ela e em seguida manda um beijo para Isabela.
Ela está apaixonada pelo namorado da sua mais nova melhor amiga.
Suspira tristemente, deslizando embaixo dos edredons macios, querendo que eles a engulam para sempre, alcança o seu abajur lilás com brilhos e o desliga.
Esse mesmo abajur que foi presente de Isabela sua melhor amiga, cuja qual ela traiu com o próprio namorado.
Dessa vez, felizmente os seus olhos fecham-se e ela cai eventualmente em um sono que dura a noite toda.
Mal sabe ela, que esse erro está longe de ser esquecido.
Capítulo logo em,
desculpa se te entediou
quando escrevi esse cap nem tinha ideia que sairia uma história dele, acho péssimo,
mas aqui estamos nós
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