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Capítulo 5 CAOS

Dez caminhões grandes se aproximam do porto em Santos, são das corporações Haimian especializada em tecidos e colchões. É o terceiro contêiner este ano que vieram buscar. Os 20 homens analisaram o local, depois dos documento necessários foram liberados para fazer o transporte da encomenda que vinha dos Estados Unidos. Quando abriram contêiner viram colchões brancos. Só que neles haviam pequenas aberturas que não se podiam notar, imperceptíveis, o colchões estavam pesados, esse detalhe tinha que ser escondido dos fiscais, um ou dois ali eram corruptos e colaboravam com a quadrilha. Os homens arrumaram o colchões nos caminhões e seguiram viagem em direção a quatro pontos diferentes do país: São Paulo capital, Belo Horizonte em Minas Gerais, Rio de Janeiro capital e o mais distante Curitiba Paraná.

No Rio de Janeiro, dois dos dez caminhões que vem do porto chega ao seu destino: a um conjunto de casas pobres e humildes em Bangu, na proximidades a Rua da Pedreira. Por trás, a serra verde chama a atenção, um morro que contrasta com o cinza da favela. Alguns homens saem de uma casa em que se encontra a quadrilha de traficantes que controla o tráfico em Bangu. Cinco homens fortemente armados descarregam o caminhão. Os dois que transportaram a encomenda dão sinal para o responsável pela entrada do portão, enquanto ficam outros dois em cada caminhão. Por usa vez, o porteiro chama o seu chefe, que vem em seguida, com a maior simplicidade, de bermuda e tênis e sem camisa, porém, era visível uma arma pequena na cintura: uma pistola. Os dois homens do transporte aparentavam medo, não estavam armados. O traficante, chamado de Granban disse aos dois do transporte:

-. Já trouxeram o carregamento. Paguei adiantado conforme o acordo. Agora saiam do meu local.

Um terceiro homem, não identificado se aproxima. Todos se assustam e ali mesmo apontam a arma para o suspeito. Este grita e diz:

-. Não se preocupem, somos pagos apenas para manter a segurança dos transportadores. Eles fizeram um grande favor para a Companhia responsável.

Granban se irrita e diz, com a pistola empunhada:

-. O que você quer? Já estão dispensados! O acordo foi cumprido.

O individuo olhou para o traficante e deu uma risada baixa, bem visível e diz:

-. Escutem! Eu sou a garantia de que você vai seguir o acordo. E como você sabe, o acordo não é apenas o pagamento antecipado conforme você já o fez. Lembra-se da disposição geral do acordo? Estava escrito! Lá menciona uma taxa especial.

Granban pega a pistola e aponta para o abdômen do indivíduo, em seguida grita:

-. Eu pensei que isso não seria cobrado.

Em questão de milésimos de segundo os cinco homens armados e o vigia são atingidos por armas pesadas, fuzis. Eles caem ao chão mortos. Antes de puxar o gatilho da pistola, Granban é atingido na perna. Sua perna esquerda estoura literalmente abaixo dos joelhos. O homem cai ao chão ao poucos, gritando de extrema dor.

Da rua surge mais homens com armamento pesado. E dentre eles Nimacay, o terrorista. Ele usava uma mascara preta, o seu cabelo liso e grande voava ao vento. Estava bem vestido com coletes e um casaco grosso preto. Seus braços eram revestidos com uma camisa térmica protetora de tecnologia militar. Nimacay se aproxima e segura a perna ensanguentada do traficante, ali o vilão faz um torniquete para impedir mais hemorragia do decepamento da perna. Granban não suportava a dor e gritava, ele dizia:

-. Por que não me matou logo de uma vez assim como os meus homens. Eu fiz tudo como você me pediu.

Nimacay aperta ainda mais a perna decepada fazendo o homem gemer ainda mais. O homem de preto diz ao traficante:

-. Você acha que eu posso ser comprado simplesmente por dinheiro? Eu quero território! Preciso dominar o sistema do tráfico no Rio de Janeiro. Eu não mando apenas em São Paulo, mas aqui também. Agora que já derrubei outros contrabandistas de armas, eu me torno o principal vendedor de armas no Brasil. O maior traficante de armas do país.

Granban questiona:

-. Você não me respondeu. Por que não me mata?

-. A morte é um privilégio para poucos, como seus homens que morreram em honra. Você vai sofrer e vai me mostrar o caminho mais fácil para conquistar a lealdade dos traficantes.

-. Minha família mora aqui, não pode permanecer nesse lugar.

-. Não. Nós vamos dar trabalho para sua família. Quem são os que estão contigo?

-. Minha esposa, meus dois filhos de 10 e 15 anos. Minha mãe idosa e meus dois irmãos.

-. Ótimo, vai ser interessante a nossa ocupação aqui.

Nimacay deu ordens para instalar uma base temporária ali.

Em São Paulo, David decide sozinho vigiar a cidade em busca de respostas. Era noite movimentada como qualquer outra em São Paulo. Ele ainda tinha o contato de Elisabete Zilean, delegada geral da policia civil e do departamento de investigação do Estado de São Paulo. Por meio do contato ainda tinha o IP do telefone dela, assim seria mais fácil localizá-la. No relógio digital do traje, David viu a localização dela: Rua Cantareira 390, em uma das sedes principais da Policia Civil. Era um prédio pequeno próximo ao mercado municipal de São Paulo em frente à Avenida Mercúrio. As luzes do quarteirão e dos carros, e tudo que emitia luz, escureceram. A escuridão nos 30 segundos era temível. Umas quatro batidas seguidas de carro geraram barulho na avenida. A iluminação volta ao normal. As pessoas olham para cima ou para o lado, não conseguem achar nada. Os policias ficam sem entender nada e vão ver as batidas de carros na avenida, paralisando mais o trânsito.

Em sua sala Elisabete acompanha o movimento do lado de fora. Quando se vira, ela se assusta com a presença do Cavaleiro Negro. Ela tenta manter a calma e diz:

-. Quanto tempo! Meu Deus, eu esqueci como era bom essa sensação ao te ver!

O Cavaleiro Negro responde, com uma voz grave e inconfundível:

-. Preciso de sua ajuda.

Elizabete senta em sua cadeira atrás da mesa, ela coloca a mão no queixo e pergunta para ele:

-. Espere um momento, foi você que apagou a luzes? Quando fazia isso eu já sabia que estava por perto. (Ela muda o tom de voz, tossindo, e continua) Cavaleiro Negro, recebi uma ordem de prisão contra você por causa do que aconteceu há alguns dias.

O Cavaleiro colocou suas mãos sobre a mesa e em seguida olhou para delegada:

-. Senhora Delegada, eu preciso de informações sobre os dois caminhoneiros que salvei naquele dia, cujo crime o estado está me condenando.

Elizabete ficou em silêncio. Ela pega o monitor e mostra um arquivo de outro crime que está sendo investigado. O cavaleiro se inclina para ver pergunta para ela:

-. São fotos de um incêndio?

Ela responde:

-. Sim. Como pode ver na descrição desse arquivo foi na mesma data e horário dos dois caminhões. Encontramos algumas pistas: são descarregamentos de drogas. Os caminhões foram incendiados.

O Cavaleiro conclui:

-. Tudo ao mesmo tempo. Por que chamar a atenção? (O Cavaleiro ergue sua cabeça em direção a luz daquela sala) Se chamam a atenção é por que precisam esconder algo. Esses carregamentos não são simples drogas, se não teria sido descobertos nesses caminhões que foram incendiados pela polícia na rodovia.

Elizabete ficou curiosa e por isso pergunta:

-. Então, o que são? Dentro dos caminhões haviam colchões, que foram queimados no incêndio. Com certeza era drogas!

O cavaleiro se vira e olha diretamente para a delegada, em seguida solta esta pergunta:

-. Que prova tem de que são drogas?

Ela responde:

-. Aquela região da capital é conhecida como um lugar ou ponto de distribuição de drogas. A gente vem acompanhando esse lugar a cerca de dois meses.

O Cavaleiro interrompe a fala dela com a mão levantada e diz:

-. Não são só de drogas que eles vivem. Eles precisam de poder, esse poder vem das armas. Estão traficando armas. Quem vende as armas abastece o crime organizado, as drogas vem depois.

-. Como sabe disso? Ela pergunta atordoada.

Tudo escurece novamente. Trinta segundos depois, Elizabete vê com seus próprios olhos que ele desapareceu.

A luz do sol irradia mais uma vez na movimentada cidade de São Paulo. Como sempre, o cidadão vai trabalhar com medo por causa da violência e dos constantes roubos que ocorrem em praticamente em todo o lugar. Alguns evitam de andar com seus veículos, o índice de roubo a veículos como carros e motocicletas, aumentou no último mês, segundo dados da polícia, conforme os registros de ocorrências.

Eliseu bate no quarto de David. Bate mais uma vez, bate ainda mais forte. E nada da porta se abrir. Eliseu abre a porta e se depara com David deitado em sono profundo. Ao se aproximar, Eliseu vê seu amigo com um aspecto estranho: sua pele estava pálida e amarelo demais. Estava suado, possivelmente é febre, é o que pensa Eliseu. Este balança David para despertar do sono e grita:

-. Acorda Batman!

David acorda dando um salto na cama! Ele enxuga o rosto e percebe que não está bem. David aponta o dedo indicador da sua mão direita para Eliseu e diz:

-. Do que você me chamou?

Eliseu não aguenta e ri. David não ignora isso e diz:

-. Você sabe que eu odeio ser comparado ao Batman.

Eliseu responde:

-. Deveria ler a biografia dele, talvez se espelhe no exemplo do Batman.

David fez um sinal com a mão para Eliseu calar a boca, de repente o rapaz tem uma crise de vômito, se faz que vai soltar tudo ali mesmo, mas consegue chegar no banheiro antes.

Eliseu pergunta:

-. O que tá acontecendo?

-. Efeitos dos remédios! Responde David bem baixinho do banheiro.

Eliseu continua:

-. Preciso conversar contigo.

David sai do banheiro com uma toalha e diz:

-. O que foi? Vai voltar para a polícia federal?

-. Acertou, David. Minha aposentadoria está longe de terminar.

-. E quando sai?

-. Quando eu morrer.

Eliseu sabe que David não vai aguentar toda essa vida de intensa atividade como Cavaleiro Negro e diz:

-. Volte para o exército, se quiser continuar como o Cavaleiro Negro.

David fez silêncio, sentou na cama. Estava sem camisa, com short de dormir. Com as duas mãos, cobre o rosto e diz:

-. Eu não sei se isso vai ser uma boa decisão.

Eliseu se aproxima e senta ao lado de David, e pergunta:

-. Como assim?

-. O general quer que eu entre no plano dele. Ele me deu a opção de escolher quais das identidades: entrar para o exército, ser o cavaleiro negro e matar David Saynens. Ou deixar de ser o cavaleiro negro e ter uma vida normal como David Saynens.

Eliseu se levanta da cama e diz, furioso:

-. Eles querem que você deixe de ser David Saynens? Se fizer isso, vai se arrepender.

-. Eu jamais vou me acostumar com uma vida normal. Sabe disso. Se eu decidir entrar para o exercito é para proteger as pessoas que eu amo.

-. Deixa eu te perguntar uma coisa, David: Albertino disse isso?

-. O que? Como assim?

-. Ele garantiu que iria proteger as pessoas que você ama? Ele disse que essa seria a melhor decisão?

-. Sim, foi o que ele me disse.

-. Não confie nessas desgraças de garantias.

-. Se eu não escolher isso, eu sei que vou ser caçado pela polícia e o exército em todo o lugar em que eu aparecer.

-. Essa é a consequência de ser o cavaleiro negro. Essa vida nunca foi para você. Mas, não entendo por que aceitou esse estilo de vida, eu não sei.

-. Eliseu, eu sou uma espécie complexa e objeto de estudo. Querendo ou não, nunca vou ser livre para amar, para formar uma família, para ter uma vida normal. É por isso que eu deixei meu filho e minha esposa. Essa doença, essas limitações no meu organismo, esta dependência pela vida noturna, não fez de mim um homem de família, um bom irmão ou principal responsável pela herança de minha família.

Eliseu o abraçou e disse:

-. Você é um filho para mim. E com esse abraço, David, eu me despeço de você. Eu vou para Curitiba, saberá onde me encontrar. Antes de tomar qualquer decisão, por favor me consulte, não quero que faça besteira.

Eliseu vai embora, era necessário viajar naquele mesmo dia para Curitiba. A necessidade dele no setor de inteligência da polícia federal era urgente.

David conteve as lágrimas. Será que seria a última vez em que se veriam?

Daniel escutou a conversa. Tinha aberto a porta e conseguiu ouvir tudo. Ele vai para o quarto e chora. David vai até o quarto dele e o vê aos prantos. Daniel levanta a cabeça e aponta o seu indicador para o rosto de seu irmão, dizendo:

-. Seu egoísta! Eu sei que vai escolher a vida do Cavaleiro Negro! POR QUE VOCÊ NÃO VALORIZA A SUA VIDA, P#RR@!

Daniel bate com as duas mãos no peito de seu irmão. Os braços de seu irmão o envolveu, abraçando-o com firmeza. Daniel não aguentou e chorou nos ombros de David.

-. Me perdoa. Por favor! Diz David.

Daniel não diz nada e continua a chorar. David tenta consolar o irmão:

-. Eu sou destinado a ser o Cavaleiro Negro. Essa doença me impõe a ser o tal.

Daniel se afasta. Sua ira aumenta, e com sua mão direita fechada dá um murro certeiro no queixo de David. Daniel foge, David senta no chão de dor. O murro forte do rapaz fere a boca de David e quebra um dente. Não parava de sangrar.

Ele vai ao banheiro, o dente que quebrou pelo meio era uma presa da esquerda. Infelizmente era perceptível. Pior era o hematoma no queixo. No chão do quarto havia um pequeno colar com as fotos de David e Daniel. David segurou com tanta força aquele colar que não se aguenta, se entrega ao prantos. David desce as escadas e chama Laura Maria. Ele diz para ligar para uma empresa pequena, consultora de engenharia e arquitetura. O engenheiro, consultor da empresa, Márcio Andrade, chega no inicio da tarde.

David se reúne com Márcio no escritório dali mesmo, da imensa casa em Atibaia. Ninguém podia saber do que se tratava, era algo que David fez questão de deixar confidencial. A reunião termina, Márcio sai dali determinado a cumprir o acordo, que era um mistério. A advogada, Elaine Ribeiro, é a próxima pessoa a se reunir com David. Um acordo fundamental faria Daniel herdar todas as propriedades da família Saynens e principalmente para conferir ao jovem a gerência das empresas Saynens SA.

No centro de São Paulo, David se encontra em caráter confidencial com o general do Exército Brasileiro, Albertino Albuquerque. Eles estão em um restaurante.

Albertino começa, dizendo:

-. É um prazer ter você aqui, meu jovem David. O Exercito está pronto para iniciar uma nova operação Cavaleiro Negro. Eu sei que vai sacrificar muita coisa. Mas, você aqui com a gente pode está mais seguro, sem falar em pesquisas da engenharia genética que podem mudar sua vida para melhor. Você será propriedade do governo. Isso será bom. Quanto as pessoas que voce está tentando proteger: sua esposa, seu filho e seu irmão, estarão em segurança.

David responde:

-. Você pode garantir isso?

-. Não sou eu, mas a pátria a quem você serve garante isso. Tem garantia melhor?

David não responde nada. Porém ele diz algo:

-. Estou perdendo tudo com esse acordo com o exército. O futuro nunca pode ser garantido, ninguém sabe como será. Mas eu confio em você. Porém, não acredito que, cumprido esse plano, eu veja essas garantias caírem por terra. Por que se não me matarem pode ter certeza que a sua cabeça, e de quem estiver contigo será cortada e cairão aos meus pés.

-. Está ameaçando um oficial do exército? Só por que é o Cavaleiro Negro não significa que pode me ameaçar assim. Entendeu? O que eu garanto cumpro.

-. Então não será necessário que eu ameace ao senhor, ao sistema e se for necessário até o presidente.

O general ri e se levanta da cadeira. Ele se despede de David e vai embora.

David vai até corredor escuro ali perto. Ele tira a camisa e as calças e se veste de cavaleiro negro. O seu escudo de ferro já está ali preso a moto esportiva inconfundível. Era uma moto negra. Já era 6 horas da tarde. David deu ignição na moto e vai embora. Nesse momento, ele recebe uma ligação de Elizabete. David aperta o botão do relógio do traje no pulso e atende a ligação:

-. Alô, estou no centro de São Paulo. E aí?

-. Você não tem ideia do que aconteceu agora. Dois caminhões foram cuidadosamente seguidos pela polícia, temos suspeita que sejam caminhões do tráfico, fazendo entrega de drogas.

-. Por que não interceptaram eles?

-. Não! Eles tem que nos levar até o receptor. É uma estratégia. Cavaleiro, por favor, não estrague os planos da polícia.

-. Farei o que for necessário, delegada. Vou desligar, obrigado pelas informações.

Onde o cavaleiro negro passava com sua moto, as luzes se apagavam. Os prédios próximos, os carros, motos e caminhões – todos ficavam em escuridão. A moto do cavaleiro não tinha luz, o cavaleiro enxergava com um óculos tecnológicos infravermelhos do traje. Isso conferia rapidez ao passar pelo trânsito cheio.

Os caminhões começaram a aumentar a velocidade assim que a quadrilha percebeu que estava sendo seguida pela polícia. Estava preparado o cenário para uma perseguição na Avenida Celso Garcia, no Brás. O que estava no passageiro do último caminhão sacou um fuzil IA2 7.62, arma do exército, fabricado no Brasil. Os tiro rápidos atingiram o capô da viatura, eles saíram detrás dos caminhões e ficaram de lado, os policiais começaram a atirar e um dos tiros atingiu a roda do caminhão que estourou o pneu. O helicóptero da PM chega a tempo. A metralhadora, usada por um Policial, alcançava os caminhões detonando os baús da carga. Os bandidos atiram uma bomba contra o helicóptero. Os dois policias pulam e caem ao poucos metros no chão sem sofrer nenhuma fratura.

Nesse momento, as luzes se apagam. O Cavaleiro Negro está em cima do último caminhão. O Cavaleiro desce até o lado do passageiro na cabine e joga um dispositivo brilhante que emite uma forte rajada de luz que queima as vistas dos bandidos. Dessa forma, eles batem em uma loja ao lado, mas sem ferir ninguém. O Cavaleiro pula em cima da supermoto automática e rapidamente chega até o primeiro caminhão. Estes bandidos estão armados com uma metralhadora. Eles atiram sem piedade contra o Cavaleiro. No entanto, o escudo preso na frente da moto o protege. O cavaleiro avança pelo lado direito, com a mão, ele emite uma luz branca que queima as vistas do bandido da metralhadora. David se concentra em tentar parar o caminhão, por isso, com muita dificuldade encosta na cabine do caminhão e sobe. Depois de abrir a porta, ele entra e vê um imobilizado que estava cego e outro que dirigia. Assim, dá uma pancada que imobiliza o motorista e com muita dificuldade, o cavaleiro coloca o pê no freio, parando o enorme veículo.

Os homens são encaminhados a delegacia da polícia civil. Elizabete, que comanda as investigações, tenta discernir os planos da quadrilha. Ela pergunta:

-. Onde estão as drogas?

Um deles responde:

-. Não somos especialistas nisso.

Ela fica furiosa e diz:

-. Então, são especialistas em que?

Nesse momento se ouve tiros. As paredes começaram a tremer e a pequena sala ficou insuportável de tanto barulho. A porta da sala explode em inúmeros pedaços. Naquele fumaça esquisita e o forte cheiro de queimado, Nimacay, com roupas pretas e um óculos preto, surge, com a mão segurando um fuzil. Ele vê Elizabete no chão, tremendo de medo. Os policias que estavam na unidade foram rendidos, ao passo que mais unidades da força tática da policia militar chegava pelo lado de fora. O prédio estava cercado. Podia-se ouvir os policiais anunciando o cerco ao prédio. Nimacay estava sem saída. Elisabete se levanta, põe suas mãos sobre a mesa e de frente para o terrorista, ela diz:

-. Você está cercado! O que vai fazer?

Nimacay deu uma risada breve com tom maligno de desprezo. Ele a responde:

-. Alguém poderia dizer que é uma loucura tudo isso: invadir um centro policial civil ou uma delegacia, ou seja lá o que for. (Nimacay grita para os seus comparsas jogar gasolina em todo o prédio e atirar fogo. Também ordena para corromper o sistema de incêndio.)

Elizabete acompanha a situação. Reunindo coragem, ela pergunta:

-. O que vai fazer? É um ataque suicida?

Nimacay informa:

-. Não. Imagina. É apenas queima de arquivo.

Nesse momento, as luzes piscam e deixam de emitir luz em seguida por uns 45 segundos. Um silencio domina tudo ali, no prédio e ao seu redor. De repente, ouve-se um som de uma moto. Depois o fornecimento de luz volta ao normal. Nimacay já sabia que era mais um sinal de um confronto. Ele olhava para o teto, para os lados e para as janelas. Mandou os seus comparsas ficarem atentos. As luzes de novo são interrompidas misteriosamente. Tudo fica escuro. Mais 30m segundos se vão. Quando a luz volta, Nimacay sente uma mão apertar seu pescoço, antes dele perceber quem era, ele é arremessado violentamente contra a parede. O terrorista cai ao chão, e ao virar seu rosto para cima ele vê quem tanto odeia tão intensamente: O Cavaleiro Negro.

Ainda gemendo de dor, Nimacay encontra forças para falar, depois dessa queda violenta:

-. Seu desgraçado! Sabia que se eu saísse da discrição, teria que confrontar contigo mais cedo ou mais tarde.

O Cavaleiro responde:

-. Wesley, pare com isso, agora! O que pretende fazer invadindo o departamento de polícia? Entregue-se agora! Acabou!

-. Não acabou até eu dizer que acabou.

-. O que você quer?

-. Não vou negociar nada.

Nimacay levantou uma pistola para ele, e também os seus comparsas. O Cavaleiro disse:

-. Me diga qual é o seu objetivo.

-. Cavaleiro, está na hora de morrer! Eu surgi para dar uma revolução ao crime e derrubar esse sistema fracassado que é esse governo. Nada vai me impedir.

O terrorista exibe um botão e em suas mãos ele o apresenta e diz:

-. Nós também somos excelentes agentes táticos, principalmente quando se trata do subterrâneo e dos lugares ao lado, como o mercado do centro. Do contrário, como vamos sair daqui?

Ele aperta o botão. Uma forte explosão detona vários carros da polícia tática lá fora. Eram bombas subterrâneas, nas galerias de esgoto. Bombas instaladas no mercado do centro, são detonadas em seguida. Fogo e fumaça tomam conta do arredor do prédio.

O cavaleiro golpeia Nimacay no abdômen, deixando a cair ao chão. Os comparsas tentam atirar, mais tem medo de atingir o seu chefe. O terrorista diz:

-. Não é só você, David, que tem truquezinhos.

-. Por que Wesley? Por que essa traição? Nós éramos amigos e trabalhamos juntos.

-. Tudo é culpa desse sistema corrupto e nocivo. Eu tive que aprender que não se pode esperar reconhecimento do que você faz. É uma, apenas, ferramenta. Não somos valorizados, David. Então, solte o meu pescoço e me deixe ir.

O cavaleiro estava apertando forte o pescoço do indivíduo. A mão do terrorista estava solta, pegou um dispositivo, que tinha formato de uma lâmpada tubular pequena de uns 20 centímetros, de tecnologia militar, ele aperta o botão ao lado desse dispositivo e joga contra o rosto do Cavaleiro. Uma forte rajada de luz cega temporariamente o cavaleiro que fica no chão.

Nimacay joga fogo na sala que está com alguns baldes de gasolina e em seguida foge. David sente o calor abrasador. Elisabete tenta ajudá-lo a se levantar. E, num ato de desespero, ela pega uma cadeira e joga contra a janela quebrando a vidraça. Juntos, pulam do prédio com uma corda que vem do traje do cavaleiro. O prédio explode. O corpo de bombeiros foram acionados imediatamente para combater o incêndio pois estava se lastrando muito rápido. Seis quadras foram evacuadas.

A moto automática veio até o cavaleiro. Mesmo sem enxergar nada, ele consegue apertar um botão que libera o carro automático que está a quase dez quadras dali. A moto o leva no piloto automático e ao entrar no carro, ele percebe que era Eliseu que estava dirigindo. Sim, o seu amigo veio salvá-lo. David tira a capa do cavaleiro negro, por mais que se esforce não consegue enxergar nada. Eliseu pisa fundo no carro. Ele grita para David para ficar calmo e parar de se contorcer. David tenta se acalmar, mas a sua respiração foge do controle. Eliseu já previa que aquilo irá desencadear um surto. Como anda sempre preparado, Eliseu arranca da gaveta próximo as pernas de David e tira dali uma seringa já preparada com um tranquilizante. Daí, injeta em David, o rapaz desmaia na hora. A moto automática perseguia o carro. Eles estavam em alta velocidade.

Quando chega na mansão, isto é, na grande fazenda em Atibaia, Eliseu retira com cuidado o adormecido cavaleiro. Leva-o até o quarto. Laura vem ajudar. Daniel se tranca no quarto, não queria ver a situação do seu irmão.

David acorda gritando, ainda sem enxergar nada:

-. Eliseu, Eliseu... continuo sem ver. Não consigo ver nada. Estou cego!

Eliseu põe as mãos no peito dele e faz força para impedir que se levante novamente. Eliseu tranquiliza:

-. Fique calmo, você tá delirando por causa do tranquilizante. Acho que injetei demais em você!

-. Como assim? Eu estava na luta contra Nimacay. Ele veio diretamente a delegacia e incendiou o prédio inteiro. O pior é que ele matou muitos policiais com grande facilidade.

Eliseu preparava ali um composto para tranquilizar o rapaz sem prejudicar o sua lucidez. Enquanto fazia isso, ele disse:

-. David, se acalme, por favor.

Depois de injetar aquele composto, David fica mais calmo.

Os primeiros raios de sol começam a clarear o novo dia. David ainda dorme em sua cama. Sua saúde está estável, seus sinais vitais, que apareciam nos equipamento de medição, estavam normais. Eliseu ficara ali sentado, como os olhos bem abertos. No celular, ele consegue acessar imagens do assassino e terrorista Nimacay. Eliseu havia treinado aquele homem, tinha o nome de Wesley. Era habilidoso como David. Estes dois trabalharam juntos nas operações especiais da Anticorrupção.

Laura abre a porta e traz uma garrafa de café e outra de chá.

-. O que senhor quer? Café ou chá? Pergunta ela.

-. O café é a melhor opção. Preciso de estímulo. Disse Eliseu, embora cansado, tentava se manter desperto.

Eliseu acessou as câmaras da fazenda Saynens, dali mesmo. Na portaria, ele não acreditou no que estava vendo: um homem estranho e encapuzado batia no vigilante. A câmara é desconectada!

Eliseu disse a Laura:

-. Laura! (E ele tremia, pelo menos as mãos dele. O seu olhar sai da interface do celular e se concentra em Laura) Chame Daniel e vão imediatamente para o quarto de emergência, o quarto que fica no lado sul da mansão. Vai agora!

-. O que está acontecendo?

-. Estamos sendo invadidos!

Laura não estava acreditando, pois sabia que se algo estivesse errado o alarme de emergência seria acionado pelos vigilantes.

-. Eu não consigo entender! Diz ela desesperada.

Eliseu gritou para ela:

-. Mova-se, agora. Por favor, confie em mim, Laura.

Laura correu até o quarto de Daniel, assim que chegou lá, ela encontrou o quarto quieto e silencioso, porém, alguns gemidos bem baixinhos e discretos sovam no ar. O ambiente frio do quarto aumenta a tensão da mulher. Do lado escuro do quarto Nimacay surge com o rapaz amarrado, em pé, ao passo que o terrorista ficava por trás do garoto.

Laura não consegue gritar, apenas fica imóvel, o desespero dela é silencioso. A arma do terrorista estava apontada para a cabeça do jovem Daniel.

-. A casinha do cavaleiro, logo, logo, virá abaixo. É uma pena que seus queridos conhecidos e parentes tenham que pagar por isso.

Ele atirou nela. Laura cai imediatamente no chão, e o sangue se espalhou no chão. Daniel chorava amargamente, de profundo medo. Nimacay diz ao jovem:

-.Calma, menino. Não se preocupe. Seu irmão vai morrer. Mas antes disso, você será degolado na frente dele. E olha só o que eu trouxe para fazer isso: uma caixa de ferramentas com todo o material cortante. Sabe, coisas muito usadas pelos açougueiros. Já viu um açougueiro cortar tão habilmente a cabeça de um boi ou de uma vaca? Se não, não se preocupe! Você será o espetáculo!

O rapaz tentava gritar. Mas o som de sua voz era abafado por uma pano que amarrava sua boca.

O horário era seis e meia da manhã. O sol brilhava intensamente. Os corpos dos vigilantes estavam jogados em todo o ambiente. Empregados mortos espalhados pela fazenda. Picapes pretas e muitos suspeitos lotavam aquele lugar. O terrorismo estava apenas começando.

Ao entrar no quarto em que David estava Nimacay, explode uma bomba para entrar. E como ele gosta de entradas triunfais! Ele joga Daniel no chão, que está com mãos amarradas pelas costas e os pés amarrados por panos. Eliseu ficou sem reação não sabia o que fazer. David acorda, a sua visão está quase perfeita, porém estava fraco e zonzo. Quando viu aquilo, David não sabia mais o que fazer. Nimacay ordena:

-. Fique onde está David!

David só observa, ele pensa em algo para superar a situação. Nimacay ameaça Eliseu:

-. Eu acho que vou acabar com você primeiro, Eliseu.

Agora, um silencio paira no ambiente. Dez longos segundos de eterno silencio torturante. Em seguida passos bem compassados. Um sapato preto surge primeiro em cima dos estilhaços da porta explodida. Era o general do exército Albertino. Os olhos de David e Eliseu fitaram no general. Albertino estende a mão para Nimacay abaixar a arma. Albertino senta numa cadeira que está ali próxima e se dirige a David, dizendo:

-. David, David, eu tanto orgulho de você. Só não entendo esse desejo seu de querer está acima de todo o sistema. Sim, fizemos trato. Era o único jeito de fazer você desaparecer e todo o nome dos Saynens. Mas, Nimacay me deu uma excelente ideia. Por que não enterrar o David e também o Cavaleiro Negro? O sistema precisa de equilíbrio para que funcione na escuridão e de forma discreta. O cavaleiro negro quebra essa discrição. Ou seja, desequilibra tudo aqui. Então, eu não vejo escolha a não ser mata-lo. É o único jeito de fazer voce parar. (Ele ri, se aproxima de David e põe sua mão, que está com uma espécie de luva preta, na cabeça do rapaz.) Você não desiste, não é mesmo? Pode ficar preso, pode perder tudo, pode sofrer no inferno. Mas você não esquece esse fracasso desse alter ego, o cavaleiro negro. Me diga, lembra-se do seu nome de guerra?

Albertino grita estrondosamente:

-. Responda!

David responde:

-. Jack Black!

Albertino prossegue:

-. Muito bem, Jack. Eu dei esse nome por que você resiste a tudo, mesmo na escuridão. O mais difícil é faze-lo mudar de lado. O que põe na cabeça ninguém tira de você. Olha para mim! Agora olhe para Eliseu.

David olhou para Eliseu. Albertino atira em Eliseu. Este cai agonizado de dor. Albertino o levanta, o arrasta e atira na janela grande do quarto. A vidraça se despedaça, fazendo a luz do sol entrar no quarto. David passa mal por causa disso, sua pele fica amarelada. Albertino pega Eliseu e o arremessa daquele andar, que é o terceiro. Eliseu cai lá fora. David grita, sua dor emocional começa a atormentá-lo. Albertino se virou para David e apontando seu braço para Daniel diz:

-. O que nós vamos fazer com seu irmão? Bem, o melhor sempre fica para o final, não é mesmo?

David diz:

-. O que vai fazer quando for desmascarado?

Albertino responde:

-. David! Entenda. O Brasil nunca vai mudar. As drogas continuarão dominando tudo. As armas sempre estarão nas mãos dos bandidos. Precisamos nos conformar com essa situação. Por isso, o sistema tem que existir. Primeiro para equilibrar os dois lados: os bandidos no lugar deles, a sociedade no lugar dela. Um convivendo com o outro.

-. Eu seu, Albertino, que esse sistema não irá ficar de pé. Ainda existe muitos que tem a habilidade de enxergar na escuridão e ver todos os mecanismos envolvidos.

-. Um dia, David, nós jogaremos elementos desses sistema um contra o outro, para produzir medo e anarquia. Isso será possível, se nós tomarmos todo o negocio do crime em nossas mãos. Daí, vamos jogar. A anarquia vai imperar, o caos tomará conta. Filho matando pai, pai matando filho, parentes uns contra outros. Cada um com sua própria arma. Presídios serão o altar de sacrífico. Imagine, milhões de civis se voltando para as prisões para matar os presos e grandes multidões contra o governo, na única missão de matar e destruir líderes.

David ouvia tudo aquilo com atenção e percebeu que o pior que o crime organizado, as drogas, as taxas elevadas de homicídios é o idealismo terrorista de anarquia pode se tornar como um câncer que irá enfraquecer o equilíbrio da paz, da harmonia e da convivência humana. David diz:

-. Anarquia, o terrorista morreu, vai defender esse assassino?

Albertino responde:

-. Eu criei Anarquia. Dei tudo a ele para agir e matar o presidente. Não existe nada nesse sistema, David que escape da minha mão.

Um toque surge ali, chamando a atenção. Era algo mais parecido com uma madeira tocando no chão. E esse som soava três vezes seguidos, depois parava. Nimacay foi olhar o que era no corredor, antes de sair do quarto, Eliseu arremessa com suas duas mãos e com toda força um pedaço de madeira que atinge o rosto do terrorista. Nimacay cai ao chão. Antes que Albertino atirasse e reagisse, Eliseu joga para David duas seringas com os coquetéis. A reação de David é instantânea, ele agarra as duas seringas com as duas mãos e injeta em cada uma de suas coxas. Albertino atira em David, mas este se desvia caindo da cama. Nimacay agarra Eliseu, os dois caem ao chão. De repente a sirene da mansão soa um barulho ensurdecedor. Era o sinal de que bombas pré-instaladas pela casa inteira seriam detonadas.

Albertino corre em direção a saída. Mas, David agarra o desgraçado pelos pés, fazendo-o cair. Albertino grita:

-. Me largue!

-. Seu traidor desgraçado.

-. Você vai morrer junto com essa casa, David.

-. Ouça bem. Eu prometo que você e seu sistema serão desmascarados.

-. Você jamais será cavaleiro negro sem tecnologia. Isto é, se conseguir sobreviver!

Nimacay imobiliza Eliseu, que fica no chão desacordado. A primeira bomba explode abalando a estrutura da grande mansão. Chamas enormes surge na parte norte da mansão. Nimacay pisa na mão de David, Albertino se solta e consegue fugir. Nimacay joga quatro bombas de gás no quarto e foge em seguida. Do lado de fora, três homens atiram com bazucas que abalam cada vez mais a estrutura do prédio, derrubando as paredes da lateral direita da mansão.

Nimacay e Albertino ficam lado a lado apreciando a destruição do prédio. Duas bombas são o suficiente para fazer as chamas engolir o prédio violentamente.

Nimacay diz:

-. O cavaleiro vai sobreviver.

Albertino indigna-se e diz, brutalmente:

-. Nada pode sobreviver a isso.

Albertino ordena que os homens atirem contra o prédio com suas bazucas. Eles fizeram isso mais quatro vezes. O prédio cai ao chão, desaba em questão de segundos.

Albertino se dirige a Nimacay, dizendo:

-. Quero destruição total. Lancem mais bombas. Matem também os animais. Nada nesse lugar deve viver.

No subterrâneo, a mais de 10 metros de profundidade fica a unidade construída e bem projetada que estava secretamente em andamento e foi concluída no mesmo dia em que Márcio Andrade veio até David. Naquela pequena reunião eles entraram em um acordo de fazer funcionar e testar câmara especial de refúgio da fazenda, todos os detalhes estavam acertados. Os testes foram feitos e bem sucedidos. É ali que David está com seu irmão, Daniel e Eliseu. David fica sentado, Daniel vem até o irmão, se senta ao lado de David e o abraça ternamente. Eliseu estava desacordado e ferido gravemente. David apenas pensava em um modo de fugir dali e planejar vingança contra o general traidor e Nimacay, o terrorista. O sistema estava em pleno funcionamento, mas, David prometeu a si mesmo que quebraria o equilíbrio do sistema de corrupção que agia na escuridão. Sim, David jurou matar Nimacay e Albertino.

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