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Capítulo 1 - Passado traumatizante

Capa do livro: JoabTeixeira
Antes

Depois

O que acharam pessoal?

Essa é a PRIMEIRA TEMPORADA

Eu me lembro de tudo. Ainda está vivo dentro de mim. Tinha apenas 9 anos. Eu era muito ativo e não sabia o que fazer. Até que um demônio acabou com minhas esperanças, fechou as portas de uma vida normal. Dali em diante fui um viciado e não conseguia parar. Uma hora o meu objeto de desejo era um e outra hora era outro. Somente um lado venceu.

Quando completei 18 anos, recebi ajuda. Foquei no que tipo de homem que eu poderia me tornar dali em diante. Depois de inúmeras recaídas, descobri que é possível se levantar. Hoje, eu não estou curado, aquela parte da minha vida deixou marcas profundas e gerou em mim traumas. Sei que eu me tornei um fracasso, mas o meu fracasso é símbolo do meu poder.

Eu sou Jack Black, nome de guerra no exército. Tenho controle de todo o meu sistema, e dentro de mim desenvolvi um alterpersona com esse nome e também chamado de CAVALEIRO NEGRO. Eu cavalgo todas as noites pelas ruas de São Paulo, tanto na minha moto como com no meu super cavalo Aldo. Eu tenho um irmão jovem e tenho medo dele passar por tudo o que eu passei, por isso, mesmo tendo outra identidade, procuro me manter perto dele. É uma pena que ele não sabe de nada, mas prefiro assim para mantê-lo seguro e longe do mal.

Desde a minha infância tenho lutado contra uma doença terrível, eu não sei o que é. Os médicos não conseguem descobrir. Meu falecido pai, já tinha preparado para mim um império para que eu assumisse o comando. Era como se ele soubesse que aconteceria uma maldição comigo. Ele tinha medo, sofria bastante. Trabalhou e deu o sangue para construir o império da tecnologia em software e hardware. No ápice da glória e da riqueza de nossa família, minha mãe sofre um terrível acidente que lhe custou a vida. Meu pai nunca foi o mesmo dai em diante. Ele tirou a própria vida dois anos depois.

Se eu sofri com isso, muitos me perguntam, quando sabem de tudo o que passei na vida durante a infância. E sem falar na diabólica doença misteriosa que carrego no sangue. Como ter perspectiva de vida? Como continuar? A resposta é que mesmo tendo uma vida negra e afundada na escuridão, sabia que haveria uma pequena luz, mesmo que fosse uma fagulha, mas haveria luz. Essa luz é esperança, a escuridão é a experiência, as feridas são lembranças dolorosas, a tristeza e dor só me fazem lembrar que estou vivo e que eu não desisti. Acredito que tudo isso é convertido em uma única verdade: eu sou livre. Pois, estou convicto que nada ou ninguém pode apagar ou tirar a fagulha acesa da minha luta, perseverança e força. Enquanto estiver de pé, três coisas me farão ficar em equilíbrio: a justiça, a esperança e a minha fé, mesmo que eu esteja em escuridão, nas negras nuvens de traumas e marcas.

David Charles Saynens

O dia estava claro e cheio de vida. Logo após o café da manhã, David sai com muita energia em direção aos estábulos onde Sal estava, a sua égua predileta. Ele entrou e viu Sal lá deitada no chão, só se estava esperando a hora. Sal estava prenha, David tentava ficar ao lado da égua pra tentar dar um tipo de conforto. Ela ainda não estava em trabalho de parto, mas o cansaço a fez ficar deitada. E como ela era forte! Não havia cavalo tão forte como ela em toda a fazenda. Muitos invejavam a égua, pois ali se praticava hipismo.

-. Tudo vai ficar bem, Sal. Você é forte e linda. Queria ter a sua força! Falava o menino.

Um jovem negro, um pouco baixo pra idade. Olhos grandes e olheiras bem percebidas. A idade de 9 anos nem sempre importava para David, ele se sentia livre para fazer o que quisesse. Por causa das constantes brigas em casa, o único refúgio é o estábulo ao lado de Sal e dos outros cavalos Sino, Salk, Sulén, Saví, Sadní, Saularem, Aldar, Sevini, Sartini, Selmatre, Sajar, Sigvan e Seymati. E tinha o touro Alpe, Famí, Adní e por ali ficavam também as vacas leiteiras. Apenas uma chamou a atenção de David, e ele a chamou de Zal. Depois de brincar com os animais, o pequeno rapaz ia banhar no rio. Ele tirava os shorts, ficava apenas de sunga, e nadava que nem um peixe gigante, pois era assim que se imaginava. Após o banho, o menino se deitava no campo verde vivo de capim, se secando ao sol, ou um banho de sol.

O sol forte reluzia sobre a vegetação verde, e ali David ficava deitado ou brincava com os cavalos, soltos no campo e que pastavam por ali. David nunca se sentiu sozinho, estava rodado de amigos, os cavalos. O zelador, um homem de uns 27 anos, branco e forte, ele tinha olhos azuis, chamado de Yazí, mas seu nome se pronunciava Yazidí. Ele cuidava dos animais e distribuía as várias atividades para os outros empregados, dos quais eram encarregado.

Logo após o almoço, David foi para o quarto e dormiu. O pai, senhor Jairo Saynens ainda não havia chegado o trabalho, a mãe, a senhora Adália Saynens, tinha ido visitar os parentes que viviam na cidade. Permanecia na casa a dona Maria, uma jovem senhora de uns 27 anos de idade, era casada e mãe de um filho. Outros empregados tinham acesso à casa para. E esta casa era grande e imensa, um exagero para abrigar três pessoas da família. O alojamento dos empregados ficava fora, eram vários aposentos bem modestos e confortáveis. O senhor Jairo Saynens valorizava o trabalho de todos os seus empregados, que somavam mais de 130 pessoas. Seria exagero esse tanto de empregados? De forma alguma, aquela fazenda necessitava de profissionais de vários setores, desde a segurança do trabalho, eletricidade, motoristas, cozinheiros e assim por diante.

David é um rapaz brilhante, isso pela vida inteira. Mas a escuridão tomou conta dele cedo na vida. desde as constantes brigas dentro de casa por parte dos pais até o dia de hoje em que ele, com seus 32 anos se lembra amargamente de muitas marcas do passado. E isso não era tudo, David ainda descobriria um segredo terrível de sua herança genética. Como ter ainda forças para viver com todas estas marcas?

David se lembra muito bem de quando tinha a idade de 9 anos. No seu quarto, ele acorda do seu sono da tarde. E claro, o jovem reiniciará toda a atividade que fez de manhã. Simplesmente, tudo de novo! Ao chegar no local onde os empregados pegavam ferramentas de trabalho, o almoxarifado da fazenda, tudo ali estava quieto. No entanto, David ouvia gemidos de alguém no banheiro. Não se sabia o que era. O banheiro era grande tinha vários compartimentos, o menino entrou e perguntou:

-. Quem está aí?

Quem estava no compartimento, deu descarga no vaso e ouviu-se o som alto da água passando para o esgoto. A porta se abriu, e David logo percebeu que era Yazidí, o encarregado chefe. O menino curioso perguntou:

-. O que estava fazendo, ouvi gente gemendo aqui. Pensei que tinha mais gente.

-. Nada, rapaz. É sou eu. Sou estou fazendo coisas de homem.

-. Você mijou na roupa?

-. Como assim?

-. Essa calça molhada aí.

-. Não, é sujeira.

Yazidí passou por trás de David e fechou a porta do banheiro, trancando.

-. O que tá fazendo? Não tô gostando da brincadeira. Você sabe que odeio brincadeiras de mau gosto, Yazidí.

-. Não se preocupe. Não vou fazer nada. Olha só para você. É um rapaz que está crescendo, logo será um adulto. Quer que eu te ensine coisas de adulto. Talvez você possa aprender logo agora e daí saber usar no momento e na hora certa.

-. Que coisas?

-. Eu vou te instruir: primeiro vamos contar até dez e você vai fazer tudo o que eu mandar.

-. Não sei não, Yazidí, e se meu pai não gostar?

-. Uma regra, meu pequeno, não pode contar para o seu pai. Essa regra é a primeira e a mais importante. Entendeu? E aí, topa ou não topa?

-. Tá bom. Eu topo. Eu confio em você.

Nesse momento de lembrança, a mente de David viaja. E o traz de volta ao presente, no tempo em que ele está com seus 32 anos. Ele já sabe de tudo, já sabe que está doente, e que essa doença não tem nome ou cura. Deitado no banco dos soldados, David se levanta, como quem tem um susto repentino, ou pesadelo. Ele respira rápido, parece que vai falta ar. Eliseu, acompanha tudo e diz:

-. O que foi dessa vez David? A mesma lembrança de sempre?

-. Tem água aí?

-. Tem uma garrafa, tome.

-. Obrigado, Elí.

-. Você não me respondeu, David?

-. Sim, é a mesma coisa de sempre. E pra falar a verdade, o que não me atormenta nessa vida?

-. Se quiser eu dispenso você, quando chegarmos em Brasília, ficará com os outros soldados.

-. Você é louco Elí, não! Eu encabeço esta operação. Eu preciso pegar Anarquia. Ele não vai escapar de mim.

-. E se falhar, David?

-. Eu sou exemplo vivo do que é conviver com erros e aprender com eles.

O grande avião do exército sobrevoa o aeroporto militar de Brasília e aterrissa. 30 soldados especiais do batalhão especial das forças armadas descem da aeronave. A noite estava chegando e o ataque de Anarquia a Brasília parecia iminente. A forças de inteligência da polícia federal e do exercito tentavam interceptar todas a saídas da cidade, muitas delas estavam completamente fechadas. Um clima de medo e caos tomava conta da cidade, a capital do país. E foi um ataque anunciado de repente, por redes de internet e cadeia nacional televisiva. O país inteiro acompanhava pela televisão o ataque.

O comandante e chefe da divisão de inteligência, Saulo Sado, discute os fatos com Eliseu, comandante da divisão de pesquisas para ciência e tecnologia do exército.

-. Todas as saídas estão vigiadas por soldados de artilharia forte. Nem tem como esse terrorista atravessar a nossa contenção.

-. Sim, mas ao me enviar, fui informado em primeira mão que ele teria condições de furar o bloqueio. Voce não conhece esse animal, ele matou quase 50 pessoas, dentre elas políticos e empresários.

-. Todos alvos da operação anticorrupção. E destas voce fazia parte.

-. Você vai concordar com um psicopata desses?

-. Eliseu, por favor, você não acha que precisa ter um artilheiro de alta capacidade para matar quem acusado pela justiça? Eu não sei como ele não foi pego ainda, mas ideia de executar esses infelizes corruptos, seria a melhor solução.

-. Saulo, tudo isso está gerando o que Anarquia quer, atenção do povo brasileiro e da imprensa internacional. O medo toma conta do país neste momento. O que é as pessoas precisam não é ver esse morrerem, mas de esperança. E nós vamos fazer isso, quando pegarmos esse terrorista fanático.

O telefone de Saulo toca, ele se afasta um pouco para atender. Ao retornar, a cara de Saulo não está nada boa. Eliseu fica aflito e diz:

-. Pelo amor de Deus não diga que aconteceu algo de ruim.

-. Eliseu... quando eu disse que esses políticos de merda deveriam morrer, não quer dizer que eu concorde com esse terrorista. Ele acaba de explodir um hospital e ele não está agindo sozinho.

-. O que?

-. Estou enviando homens para lá. Você deveria ir logo para o Planalto e ajudar na segurança junto com fuzileiros.

Eliseu reuniu sua equipe e seguiu viagem no caminhão do exército, a viagem da dali era bem curta. David percebeu a preocupação de Eliseu e perguntou:

-. O que está acontecendo?

-. Ah meu Deus! O desgraçado está explodindo inúmeros alvos ao redor da cidade!

Um dos integrantes, colega de David, Jonas, pergunta:

-. Qual é o plano? David a gente não sabe o que fazer, se aquele terrorista entrar no Planalto e quaisquer dos edifícios do governo, não vamos proteger civis o suficiente.

-. O presidente está seguro, mas a câmara e o senado, e o STF, não foram evacuados. Desde o anúncio do terrorista até o agora, se passaram 20 minutos.

Outro soldado, Wesley disse:

-. Eles estão isolados, ninguém vai entrar lá! Eles podem ser retirados para lugares de proteção nos próprios edifícios, fruto do sistema secreto de segurança do governo em 2007. Eu participei disso. Eles ficarão mais protegidos lá.

Eliseu ordenou:

-. Peguem o capacete de vocês. a roupa preta, do capacete à bota, é de propósito. Conforme vimos no nosso treinamento, vocês agirão na escuridão. Os chips de identificação, como sabem, dará livre acesso para que executem a missão. David, você irá liderar. Se tudo dê errado, trabalhem para salvar vidas. Mas por enquanto a nossa missão é pegar Anarquia.

O telefone de Eliseu toca, é Saulo. Eliseu o atende imediatamente, Saulo diz em desespero:

-. A Câmara e o Senado foram atingidos, eu repito, foram atingidos. Os outros... ah meu Deus, ligue o monitor, agora!

Ao ligar o monitor, Eliseu e os soldados viram o que mais temiam, diversos prédios do governo em chamas, o prédio do STF também foi atingido. A câmara e o senado estavam em chamas, o Planalto ainda não tinha sido explodido. David gritou:

-. Eliseu, eu e mais 14 vamos para a câmara e o senado. Os outros vão para o planalto, com Wesley. O que acham pessoal? Se não agirmos agora, de nada valerá aquele treinamento.

Na entrada da via que dava acesso ao senado, David e mais 14 colegas seus pegaram as motos de combate, que estavam no segundo caminhão, que vinha atrás. David saiu na frente, na palma da mão dele havia um botão, ele o apertou e acendeu as luzes brancas que estavam enroladas em formato de mangueiras em espiral nos braços, corpo e pernas. Eram luzes de interferência eletromagnética. Os outros 14 soldados que estavam atrás fizeram o mesmo. Os óculos embutidos no capacete dava acesso a uma visão noturna de cor verde e amplificada. A visão era privilegiada. Os fuzileiros guardavam a entrada do senado e da câmara e pelos dispositivos especiais, semelhantes a relógios, eles verificaram a proximidade dos soldados especiais, sete soldados foram para o senado, David e mais seis foram para a câmara.

À toda velocidade, David entrou na câmara, a moto era magnifica, freava suavemente e o fazia deslizar pelo chão da câmara em busca de sobreviventes. As chamas já estavam controladas por causa do sistema de incêndio, na grande salão principal, vários políticos estavam feridos, mas nenhuma morte. Sim era apenas um atentado para chamar a atenção. Os outros soldados pegavam as vítimas, elas seguravam firmes na frente ou atrás da moto. Assim conseguiam salvar mais pessoas. Isso abriu caminho até chegarem o corpo de bombeiros e o exército acompanhado de médicos e enfermeiros das forças amadas.

David viu um homem deitado no chão. David desceu da moto e tentou ver se o homem estava vivo. Que sorte! Embora o corte na testa esteja sangrando muito, pelo menos a respiração estava estável. O homem segurou com força na mão de David e disse chorando:

-. O que estamos enfrentando é um ataque maciço contra a democracia! Ele falou para nós antes de explodir o plenário: "O governo é um câncer que impede a verdadeira liberdade, vocês merecem a morte por cada pessoa que fizeram morrer com suas regalias, com suas fortunas e roubos. Este lugar é um covil de ladrões e assassinos, vocês merecem perdão, merecem morrer!" Ele tem razão! Homem domina homem para seu prejuízo, a Bíblia diz. O Brasil como conhecemos hoje está morrendo. Ele vai matar o presidente!

-. Como? O presidente está a salvo, longe daqui!

-. Não filho, ele está no Planalto! O presidente se recusou a fugir. Parece que o senhor presidente está esperando por ele.

-. Eu tenho que ir. (virando para o socorristas David grita) Socorro aqui, ajudem esse homem, ele está ferido!

Os homens vieram e socorram aquele político ferido. David chamou seus colegas e lá fora ele falou claramente:

-. O presidente está em perigo. Precisamos ir ao Planalto, rápido.

Enquanto isso, no Planalto o presidente, Almir Tadeu Batista, estava sentado na sua mesa oficial. Os fuzileiros guardavam toda as saídas. Ouve-se as batidas fortes na porta da sala, onde o presidente estava. Almir, não entendia e disse:

-. Podem entrar, ainda estou seguro!

A porta explodiu! E um soldado ferido caiu por cima dos destroços. Era Anarquia. O presidente com toda a coragem disse:

-. O que tiver que fazer faça logo!

Anarquia é um psicopata, com cabelos grandes e barbudo, a cara pintada de branco e os olhos e boca de preto, e a roupa era toda preta. Ele ria do que Tadeu havia dito!

-. Senhor Presidente! O senhor sabe que isto aconteceria mais cedo ou mais tarde! Se eu não executasse esse plano, vocês procurariam outro. Mas eu sou especial (rindo rangendo os dentes) ...

-. Quando Getúlio definiu o Plano Anticorrupção, que estava com as forças armadas até hoje, previu que a nação se afundaria no caos da corrupção. Deveria haver agentes duplos que atrairiam os corruptos para o abate, reunindo provas, atrás de provas para condená-los. Mas antes da justiça condená-los haveria alguém louco o suficiente para matar todos eles. Agora nesse momento chegam 250 mortes, muitas delas as forças armadas não confirmaram.

-. E o senhor é um agente duplo? Não me importa, a verdade é que o senhor foi atraído pela corrupção e vou abatê-lo agora. Olhem esses fuzileiros! Estão todos caídos, com o meu veneno especial. Sua fortaleza está desprotegida. Só restaram os meus fuzileiros que estão engando o exército com a mentira de que está tudo bem. Ninguém virá salvá-lo.

-. Você acha que a Nova Ordem virá para esse sistema?

-. Não sei. A Nova Ordem não poderá vir, se o presidente atual continuar vivo!

Anarquia pegou as facas para matar o presidente. Mas um imprevisto surgiu de repente! David entra na sala, arregaçando os vidros. Ele se levanta e ativa as luzes eletromagnéticas, que desligam as luzes do sala, deixando tudo na escuridão.

Tadeu fica no canto da sala e se senta, pois não sabia o que estava acontecendo. As luzes eletromagnéticas acenderam, para David dar um murro no rosto de Anarquia. Este cai no chão e grita:

-. Não pode desligar às luzes! Como vamos lutar, bonitão?

David o segura pela cabeça e diz:

-. Veja os cavaleiros acabarem com seu exército de terroristas.

David dá mais um murro no abdômen do terrorista. Anarquia cospe muito sangue por causa da pancada e tenta provocar David:

-. Cavaleiros? Isso é novo para mim. Por que não liga as luzes e eu esfaqueio você! Tá com medo?

David com muita raiva puxa Anarquia pelos pés. Mas, o terrorista tenta esfaquear as costas, no entanto, não penetra na roupa especial de David. Este cai no chão, Anarquia pega uma arma e atira em David, só que a roupa especial é blindada. Anarquia empurra David contra o chão, este cai, o terrorista puxa a cabeça do rapaz e a arremessa contra mesa, destruindo-a. o capacete sai da cabeça de David. Anarquia o deixa lá, enquanto pega o presidente e o arrasta para fora da sala em direção ao corredor. David recupera o equilíbrio, põe o capacete novamente e vai atrás do terrorista. O rapaz corre e os encontra na sala principal da edifício. David desce por meio de uma corda especial, caindo no meio da sala. Anarquia fica de frente com ele:

-. Quem disse que eu vou levar o presidente para fora. Se eu não posso matá-lo. Então vamos morrer junto com ele. Pode ser assim?

-. Largue o presidente se não eu vou atirar na sua cabeça.

-. Cavaleiro negro! Não é assim que são chamados vocês? Mas sempre existe um que se destaca mais. Eu tenho certeza que é você! Não desperdice o seu talento. Eles nunca vão reconhecer o bom soldado que você é. Muito menos esse governo corrupto.

Anarquia abriu sua mão e mostrou um botão. E com a outra mão ele o apertou. O Planalto inteiro explodiu. Anarquia segurava nas mãos do presidente. E com a faca enfia no estômago de Almir. David, ainda no chão atira três vezes em Anarquia, os três tiros atravessam o lado direito do peito do terrorista. David desmaia por causa da fumaça da explosão, o presidente morre ali mesmo no chão.

David é levado para o hospital, o corpo do presidente é levado para o batalhão do exército. Mas não se acharam o corpo do terrorista. A explosões nos prédios histórico do governo, da câmara, do senado e do STF não abalaram a estrutura dos mesmos. Naquela noite apenas uma morte foi confirmada, o Presidente da República, Tadeu Batista Santana. Brasília amanhece em meio a perdas, caos e destruição. Parecia uma zona de guerra. Mais de 30 mil soldados, agentes federais, fuzileiros, bombeiros e policias militares estavam em operação ali. As saídas e entradas do Distrito Federal estavam interditadas. Apenas aviões oficiais e alguns da imprensa tinham acesso.

Os noticiários na impressa destacavam a destruição na capital do país. Os internacionais enfatizavam a noite de terror em Brasília e a morte do presidente, que em breve enfrentaria um impeachment por crimes responsabilidade e abuso de poder.

Jairo sempre amou David, seu filho. A mãe, Adália havia se separado de Jairo. Mas, este lutou pela guarda do filho e conseguiu. David estava em preste de completar 10 anos. Sua consciência o atormentava. O menino precisava contar a verdade para seu pai, no entanto, a culpa, a tristeza e o medo calava a boca do rapaz. Dona Maria percebia estranheza no comportamento do jovem, por isso decidiu conversar com o patrão:

-. Desculpe, Seu Jairo, mas é o David, ele tá agindo muito estranho, ultimamente.

-. Eu sei, Maria! Talvez seja a separação. Pode ser que ele esteja com saudade da mãe.

-. Pode até ser. Mesmo assim, o senhor deveria conversar com ele. Deveria vigiá-lo.

-. Obrigado Maria, por me lembrar disso. Eu acho que pode ser uma boa ideia.

De noite Jairo vai até o quarto do filho. Ao entrar, ele diz:

-. E aí amigão, como você está?

David estava deitado, e ele escondia o rosto coberto por lágrimas. Jairo então disse:

-. Não adianta esconder o rosto, meu querido! Eu já percebi, meu filho. Por favor, não esconda nada de mim. Eu estou aqui para proteger você.

David ficava calado. Jairo não sabia o que fazer.

-. Filho, eu sei que a separação não te fez bem. Você quer ir com sua mãe morar com ela? Se não gostar daqui eu entendo.

O menino começou a tremer e a chorar. Jairo não resistiu, chorou também e abraçou o filho, dizendo:

-. Eu nunca vou te deixar, filho. Eu sempre estarei aqui para te proteger. Eu te amo, mais do que tudo no mundo. Só Deus sabe o quanto eu te amo!

Ali mesmo, Jairo fica deitado com o filho. O menino se acalma e dorme. Jairo também dorme.

No outro dia, era de tarde. Enquanto estava no rio, David brincava. Logo ele toma um susto, era o imprestável do Yazidí. David gritou:

-. O que você quer Yazí?

-. Você não veio na que combinamos. Mas se quiser a gente faz por aqui mesmo.

-. Já estou cansado disso!

-. Olha aqui seu menino idiota! Nas outras vezes você gostou! Agora, você vem com o papo e não gosta mais? É claro que você vai usar, junto comigo.

-. Não, jamais.

David sai do rio e corre em direção ao almoxarifado, que ficava perto dali. Ele foi até o banheiro, trancou a porta e se escondeu ali. Mas ele não sabia que Yazidí estava atrás dele. E em uma de suas mãos havia uma arma. Ele derruba David no chão. O psicopata diz:

-. Tá vendo está arma? Tá vendo? Se você não fizer o que eu disser, eu estouro esta tua cabeça sem dor. Depois eu faço com seu pai.

David chorava desesperadamente e alto. O psicopata disse:

-. Pare de chorar! Você acha que eu não tenho coragem! Seu menino desgraçado! Voce estava gostando de tudo o que eu tava ensinando. Agora que voce vai se rebelar? Agora tire a roupa!

Uma pancada segura nas costas faz Yazidí cair no chão. Era Jairo! Jairo grita:

-. Seu desgraçado! Eu vou fazer você pagar até morte pelo que fez com meu filho!

Jairo dá um chute no abdômen do desgraçado. David corre para os braços do pai. Jairo diz ao filho:

-. Por que não me contou, filho?

-. Eu tinha medo, pai. Não podia fazer nada, ele me ameaçava.

-. Meu Deus, meu filho. Desculpa. Eu tinha que te proteger. Eu tinha que saber. Maldição!

O desgraçado se levanta, todo ensanguentado e diz:

-. O que vai fazer agora? Vai me matar? Eu sei que é complicado, mas seu filho é um viado, um boiola. Eu ensinei tudo pra ele. E ele fazia direitinho!

Jairo com muita raiva, empunha a arma e diz:

-. Vou te matar, seu endemonhiado!

Mas o psicopata é rápido e atira na barriga de Jairo, caindo agonizando no chão. David sobe em cima seu do pai e grita desesperadamente. O menino, sem pensar duas vezes pega a arma que estava com pai e atira dez vezes contra Yazidí, acertando-o no peitoral. Manchas de sangue respingam no rosto de David. Daquele dia em diante, David sofreria constantemente pela desgraça do passado.

David se levanta atordoado, parecia que ar ia escapar dos pulmões. O médico se assustou e disse:

-. Calma, soldado. Você tá no hospital.

-. Onde está Eliseu?

-. Ah, o comodante ali? Vou chamar!

Eliseu entra na sala e diz:

-. Como está?

-. Eliseu, eu não estou bem. Eu voltei ao passado de novo.

-. Pare de ficar aflito!

-. O passado me machuca mais do que esse trabalho.

-. O presidente morreu.

-. Minha missão era salvá-lo.

-. É... mas graças a você, pôs um fim a toda desgraça por matar Anarquia. Depois de atingindo, ele se jogou fora, as o fogo o desfigurou completamente, terminado de matá-lo.

-. Então, minha missão era matar Anarquia. Se eu pudesse escolher queria os dois vivos.

-. O presidente do Senado e da Câmara tinham sido mortos. Quem vai ser o presidente interino vai ser a presidenta do Supremo Tribunal Federal, Márcia Lúcia. Tudo vai voltar ao normal e você David, vai voltar para casa.

-. Eu não tenho casa, você sabe!

-. Você precisa voltar para casa. Seu irmão, Alexsandro! Só tem ele de seu sangue que ainda resta.

-. Se eu voltar, vão me obrigar a assumir as empresas Saynens.

-. E Aline, sua amada esposa.

-. Ela quer se divorciar de mim, por causa da minha doença.

-. Sua doença é outra história. Não deveria ter contado para ela.

-. Eu tinha que contar.

-. Você vai continuar a tomar os coquetéis, entendeu? Tudo vai dar certo. Eu vou te ajudar, entendeu? Eu vou cuidar da sua liberação do exército.

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