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Capítulo 9: Pelos labirintos de Tóquio

 Dodô é impressionantemente lenta em escolher suas roupas e acessórios. Levou mais de hora para terminamos de pegar o que ela precisava.

— Eles já devem estar exaustos de esperar. — Comentei.

— Se você abrir seu bico de novo, vou meter meu punho na tua cara.

— Gente, você precisa ser menos estressada Dolphin... — Já estávamos do lado de fora da loja. Eu olhava ao redor mas não avistava Jane e Pedro em lugar nenhum. — Uai, cadê eles?

— Devem estar em alguma pracinha ou lanchonete aqui perto. — Dodô responde friamente e sai andando pela rua.

— Se a madame diz...

Nós caminhamos e caminhamos, olhando dentro de cada loja para ver se eles estavam lá. Chegamos a terceira praça e ainda nada.

— Chega de andar! Eles foram é pra casa! — Choraminguei.

— Como pode ter certeza?

— Olha, eles nem visualizam as mensagens. Devem ter ido sim, a gente ficou uma hora e meia na loja. Qual doido ia esperar do lado de fora que nem cachorrinho?

— Eu esperaria...

— Ah, tá bom.

— De qualquer jeito eu já cansada de carregar essas sacolas, vamos voltar pra casa.

Refazemos todo o caminho para a casa de Pedro. Um longo caminho mas, de qualquer maneira é bom caminhar. Já que não tenho ido à academia, a caminhada toda que tenho feito pelo Japão recompensa.

Estávamos na praça perto da casa de Pedro quando alguém nos chama. Era Matthew, o cara que tinha ajudado a gente a achar a loja de curry. Eu e Jane conversamos com ele pelo WhatsApp e agora digo que sou fluente em inglês. De qualquer jeito, ele chegou até nós falando mais devagar, acho que tem consciência de que não sou tão bom em inglês.

— Então te abandonaram, hein? — Disse com o sotaque britânico. Riu depois. — Dolphin está me abandonando também, não é? — Ele encarou Dodô que ficava cada vez vermelha. Depois viu minha cara confusa tentando processar se eu entendi direito o que ele disse. — Ela ainda não te contou?

— ... Ah! Você que é o namorado da Dodô, é? Nossa ela desmentiu tanto que eu achei...

— NAMORADO COISA NENHUMA! — A loira grita para o mundo inteiro ouvir. Enquanto isso Matthew apenas ria. — E você cala essa boca, Matt! Já cansada de te aturar. Estou indo embora.

Dodô sai quase que quebrando o chão com seus passos. Eu reviro os olhos e me volto para Matt que a encarava com um sorrisinho no rosto. Por fim ele falou:

— Não estamos namorando, relaxe. Mas eu já conheço a figura a muito tempo. Desde a primeira vez dela aqui no Japão.

— Ela não disse nada, você também não disse nada antes.

— Eu não sou uma pessoa ansiosa. Quando ela veio até mim fingindo que eu era um estranho eu fiquei tentando raciocinar o porquê. Sei lá, talvez, vocês eram sequestradores e ela estivesse tentando me pedir ajuda de maneira discreta...

— HÁ! — Soltei uma gargalhada alta. — Isso é impossível, mas seria engraçado. Você é bem abobado mesmo pra pensar nisso. — Murmurei a última frase em português.

— O quê?

— Nada não, nada não.

— Você deve estar pensando que sou idiota, mas cada caso que acontece por aí. Eu estou estudando para ser detetive particular. Japão é onde os casos mais malucos e divertidos acontecem... — Ele suspira. — Essa Dolphin é um caso perdido. Ela realmente é enjoada quando insiste em algo. Ela não quer que eu chegue perto de vocês mas ela é uma criatura muito pior...

Assim que ele termina de falar Dodô aparece carregando suas múltiplas sacolas e com uma carranca.

— Em falar no diabo...ele aparece. — Eu digo ao vê-la. — Qual o problema?

— Pedro trancou a casa! Esse é o problema.

— Ah, não. Na verdade fui eu. Ele me disse que não precisava, eu até entendo, nesse país de primeiro mundo... mas é difícil abandonar os velhos hábitos sabe?

— Ótimo. Me entrega a chave.

— Ah... Haha, que engraçado eu deixei com o Japa!

— AH! IDIOTA DO C******! O que a gente faz agora, eles estão desaparecidos pela enorme Tóquio e nem sequer respondem as mensagens!

What the f*** is happening? Someone can explain? — A esse ponto já estávamos deixando Matt totalmente confuso falando em português. Assim que expliquei a situação ele riu debochado e continuou tranquilo. — Well... o que podemos fazer, eles já se foram? Que tal um rolêzinho pela capital, talvez a gente trombe neles.

— Nem f***ndo! Sair por aí com você só vai aumentar mais o fogo desse inferno.

— Meu pai... — Matt suspira e faz uma cara de nojo para Dodô. — Que se dane então, eu e Joseph estamos saindo. — Ele me abraçou pelo ombro e saiu me arrastando.

— Está me incluindo nessa por quê?

— Já são quase meia-noite, caramba. Eles não vão aparecer tão cedo. Até porque Tóquio é um paraíso de madrugada.

— Hmm... eu quero um lanche pago, por favor.

— Folgado você... — Ele espremeu os olhos e riu. Continuou falando até perceber a entidade sombria que estava atrás de nós o tempo todo. — Jesus, Dodoll! Achei que não queria vir com a gente.

— Não queria ficar sozinha... — Ela fez um bico. — E não cite esse apelido outra vez.

E assim continuamos. Paramos em uma lanchonete, comemos umas coisas estranhas (mas desde que tivesse camarão estava tudo bem), andamos mais e mais, visitamos lojas, conversamos com uma galera doida que conhecia o Matthew, chegamos no lugar onde todos os prédios brilhavam e depois fomos brincar de gangorra na pracinha. Por fim nos cansamos e deitamos no chão.

— Você ligando pra eles de novo?! — Matt direcionou à palavra a mim. — Ainda tem esperanças? Acho que eles se embebedaram se pegaram e agora estão largados em um chão de put...

— Cala a p**** da sua boca, Matt! Você só sabe falar besteira? — Dodô gritou aquilo com um impressionante nível de decibéis, todavia eu concordava. — Primeiro, Jane não bebe. Segundo, Pedro com certeza é virgem e se bobear até mesmo é g...

— NÃO É HORA DE INSINUAÇÕES!!! — Fostes a minha vez de escandalizar. — ELES ATENDERAM!

Dolphin correu para o meu lado, Matt continuou deitado no chiador. Eu atendi o telefone e gritei vários "Alôs" na tentativa de sinalizar para Pedro que eu estava do outro lado da linha. Eu não escutava a voz dele, ele estava, aparentemente, em uma festa bem barulhenta.

— PEDRO?!?

— JOSEPH! É VOCÊ?

— Não, amigo. É um cabrito com chifre de unicórnio e voz de adolescente espinhento.

— Para de bobeira e vai direto ao ponto, Joseph. — Dodô repreendeu.

—HAHAHA VOCÊ É MUITO ENGRAÇADO. — Acreditem, não foi ironia. — VOCÊ E A DOLPHIN JÁ SAÍRAM DA LOJA?

— Estamos te procurando a horas, arrombado!

— FOI MAL, ACONTECERAM UNS IMPREVISTOS SABE....

— Como assim? O que vocês dois estão fazendo?

— Pergunta onde eles estão! — Dodô interrompe novamente.

— EU NÃO SEI O NOME DESSE LUGAR, NA VERDADE, ESSA É UMA PARTE DO JAPÃO QUE EU NUNCA TINHA VISTO!

— Isso não ajuda muito, Pedro. Volta logo.

— Eu não sei se tem como... — Ele quase sussurra.

— O quê?!?

— É que eu e a Jane...

— O QUÊ?!?

— CARACETE! PRA QUE GRITAR?

— VOCÊ TÁ GRITANDO TAMBÉM!

— MAS SE EU NÃO GRITAR TU NÃO OUVE!

— MAS OCÊ TAVA SUSSURRANDO AGORA MESMO E AGORA QUER GRITAR?

— P*** que pariu vocês dois... — Dodô tomou o telefone das minhas mãos. — desembucha logo o que tá acontecendo, Pedro.

— É só que nos metemos em uma encrenca... MEU DEUS JANE DESCE DAÍ!

— EI! O que acontecendo?? Você não drogou ela foi?

— CLARO QUE NÃO. ELA JÁ É LOUCA NATURALMENTE!!

— Mas quê....?

— AHHHH! EU VOU DESLIGAR AGORA!

— Mas onde vocês estão?

— Não precisa vir buscar, a gente dá um jeito. OSHIII! BAKA JANAI NO!?!

— VOCÊ ESTÁ COM AS CHAVES DE CASA!

— E além disso não podemos deixar dois loucos como vocês por aí. — Acrescentei.

— O BAR DE ROBÔS! Estávamos lá.

— Como assim estavam lá? Não tem como ser mais cla...

— Tututu...

Depois disso, Dolphin jogou meu telefone no chão.

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