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Capítulo 5: Peças e pecados

-- Eu estava comprando alguma a coisas para fazer o almoço. -- Disse Pedro. -- Tipo, arroz e feijão. Ah! Faz tempo que não como arroz e feijão. Eu vim morar aqui Novo e quando fui aprender a cozinhar era só comida japonesa. Eles não comem arroz junto com feijão a não ser que seja em um bolinho.
Aqui como feijão doce, vocês gostam? -- Ele falava com um certo sotaque.
-- Ahn... acho que feijão doce não é algo que comemos normalmente.
-- Mas alguém sabe cozinhar feijão? Eu só quero comer feijão salgado novamente...
-- Jane! -- Dodô grita. --Você cozinha, não é?
-- M-Mas feijão é muito difícil e demora! Eu só fiz algumas vezes.
-- Ah, mas temos muito tempo até o almoço. -- Pedro sorri. -- Por favor! Eu nao sei cozinhar muito bem. Eu faço o arroz, e você feijão e soba.
-- O que é soba?
-- Tipo... macarrão integral.
Jane é praticamente arrastada para a cozinha. Eu fico lá por alguns minutos mas logo me expulsam dizendo que eu mais atrapalhava do que ajudava. Então resolvi ir até o quarto onde dormiria, junto com Pedro, e desfazi minhas malas.
Depois que terminei eu procurei por Dodô mas ela estava dormindo, então fiquei no quarto procurando algo para fazer. O mais interessante que achei foi um quebra-cabeças de 1000 peças.
-- Eu nunca vou terminar! Quem tem paciência para isso?!? -- Cansei-me antes mesmo de montar metade. Naquele momento o celular tocou. -- Alô?
-- Joseph! Foi uma dificuldade te ligar! -- Eu reconheci a voz de Dante. -- A operadora dizia que eu não tinha um plano que cobria ligações internacionais. Você pode me explicar o porquê de isso acontecer quando ligo para você?
-- Dante, oi... Eu estou no Japão, é por isso.
-- Quê? Para de brincadeira, Joseph!
-- Não estou brincando, eu vim para o Japão. Posso até mesmo te mandar fotos depois.
-- Como você foi parar aí?
-- Viagem de férias.
-- Você arranjou dinheiro como? Seu doido!
-- A passagem... Eu ganhei na verdade. Estou na casa de um amigo.
-- Amigo?! Desde quando tem um amigo no Japão? Onde ganhou uma passagem para o Japão? -- Ele gritava cada vez mais alto.
-- Esse amigo nasceu no Brasil, nos conhecemos aí mesmo.
-- Eu não sei de nenhum amigo assim, não.
-- Ele era um amigo só meu, Dante.
-- Tá, tá... e a passagem, quem te deu?
-- Eu não quero explicar agora. O almoço está pronto.
-- Almoço?! Mas são 11 da noite... Ah. Você está no Japão agora. Eu quero uma foto sua na Torre de Tóquio, senão eu não acredito!
-- Pode deixar, vou tentar ir lá hoje mesmo.
-- Se Isso tudo for uma mentira e você só estiver fugindo....
-- Não é. A operadora te provou isso. Até mais. -- Eu desliguei.
   Fiquei frustrado tanto pelo quebra-cabeças impossível quanto pela ligação. Eu realmente precisava daquelas férias para descansar.
Pensei que seria problemático contar para todos os meus amigos e família que agora eu estava no Japão. Eles viriam com um interrogatório assim como fez o Dante e, bem, seria difícil explicar a minha situação. Com certeza acharia estranho e bolariam teorias sobre Jane ter me convidado assim, do nada.
Eu estava imerso nestes pensamentos quando Pedro me chamou para o almoço.
-- Está gostoso, e não muito diferente do que comemos. -- Comentou Dodô.
-- Mas isso só hoje! Estamos no Japão para comer comida japonesa, não tem graça comer comida brasileira.
-- Certo, Jane. Certo...
-- Vocês estão pensando em ir á algum lugar hoje? -- Pedro trouxe alguns doces para mesa.
-- Vamos ficar quase um mês aqui. Não tem necessidade de começarmos a explorar hoje.
-- Sim. -- Jane concordou com a amiga. -- Acho que vamos descansar e arrumar nossas coisas, pelo menos por hoje.
-- Ahh, sério? -- Protestei. -- Queria muito ir na Torre de Tóquio hoje! Quer tanto vê-la!
-- Ahn... não precisa ser hoje, precisa?
-- Sabe, Dodô. Eu estava muito animado, esperando muito por isso. Você concorda comigo, não é Jane? -- Eu dou um sorriso tentando conquistar a vitória com meu charme.
-- Credo, Jou! Nem ferrando que depois de dias em um avião que eu vou sair por aí andando até a Torre de Tóquio! Ela fica bem longe daqui.
-- Sério? -- Eu suspirei. Pelo visto não seria hoje que iria conseguiria foto para meu irmão.
-- Se quiser, eu posso te levar lá. -- disse o jovem meio japonês.
-- Ah, não se preocupe! Só estou um pouco ansioso, a torre pode esperar, prefiro um dia de descanso.
  Meu irmão podia esperar. Não precisava fazer ele acreditar em mim. Iria descansar hoje.
  Logo depois do almoço, eu voltei para o quarto e para o jogo demoníaco de 1000 peças.
-- Você quer uma ajuda? -- Pedro estava encostado na porta. -- Isso foi um presente da minha escola por ter sido um bom aluno.
-- Mas que presente maravilhoso... -- Disse com sarcasmo.
-- Tenho muito mais! -- Ele ri e se senta próximo a mim. -- Você não parece muito bom com quebra-cabeças.
  Eu confirmo e então ele começa a encaixar diversas peças. Em algumas poucas horas já tínhamos terminado.
-- O segredo é que... -- Ele disse contemplando a imagem final. -- você tem que encaixar tudo de maneira racional. Duas peças de cores e imagens completamente diferentes não irão se juntar, você precisa criar uma ponte entre elas. -- Ele entrelaçou as mãos em um gesto de união.
-- Uau... Você parece bem sábio.
-- Hahaha! Nada, todo mundo parece sábio quando diz coisas óbvias de um jeito bonito no Japão. Você percebe isso em qualquer shounen.
  O meio japonês se levantou e foi embora calado, ele me parecia discreto e significativo ao mesmo tempo. Admirei o quebra-cabeças pronto, uma cerejeira que começa morta e de suas folhas verdes passava para as flores cor de rosa. Eu tirei uma foto antes de guardar tudo, por fim, destruí aquele trabalho de horas e fui ver TV.
-- P*** que pariu, tudo em japonês. Eu não entendo nada que esses caras estão falando!
-- O que você esperava, mongoi? Estamos no Japão, e o país não vai passar programação brasileira porque o ilustre Joseph veio passar um tempo aqui.
-- Você é chata demais, Dodô.
-- Obrigada pelo elogio. -- Ela sorri travessa.
-- Quando eu dar um murro bem nesse seu narizinho empinado, é melhor não começar a chorar!
-- Haha! Vamos ver quem é o bebê chorão! -- Ela pegou uma almofada e começou usar como ferramenta para bater em meu rosto.
Eu peguei outra almofada e, guiado pela brutalidade, estava pronto para derrubar aquele golfinho metido no chão. Meu braço foi com tudo na direção dela até alguém me impedir. Uma mão forte apertou meu pulso e eu pude prever as marcas de dedos se formando no meu pobre bracinho.
-- Vocês não podem fazer bagunça na casa dos outros. -- Jane usou a outra mão para puxar o longo cabelo de Dodô. -- Estamos aqui de favor e vocês fazem essa baderna?
-- Ai, ai, ai! -- Dodô choramingava e eu tentava desenrroscar meu pulso daquela mão forte.
-- Prometem que vão ficar quietos? Pedro está lendo, eu estou estudando, os vizinhos estão vivendo em paz e VOCÊS ESTÃO ATRAPALHANDO! -- Ela grita feroz.
-- Prometo, mas esse seu amigo tem que deixa e de ser chato. -- Dodô resmungou.
-- Ah! Tira essa metida daqui!
-- Isso já não é problema meu. Prometem ou não?
-- Prometemos.
-- Hmm... -- Ela solta meu pulso e o cabelo de Dodô. -- Vamos comer fora? Pedro disse que precisamos ir em um restaurante de curry que fica aqui perto. -- Jane subitamente muda de humor.
-- Certo. Eu só vou tomar um banho antes.
-- Eu também. -- Disse. -- Mas pode ir primeiro, Dodô. -- Eu dei um sorriso forçado e segui Jane até o quarto dela. -- Jane, você já trocou o dinheiro no câmbio?
-- Saí mais cedo justamente para isso.
-- Eu preciso trocar o meu também.
-- Hmm, quando o meu dinheiro acabar fazemos isso.
-- Preguiça?
-- Preguiça.
Ambos damos o meio sorriso de compreensão. Eu observo o quarto, era ali que Dodô e Jane estavam dormindo. No chão eu achei algumas revistas em japonês básico.
-- Oh, você quer mesmo aprender japonês? Devia ter feito isso antes de virmos. -- Peguei a revista.
-- Eu já sei um pouco pelo que venho aprendendo em aulas online, mas nunca tirei tempo para me dedicar de verdade. Eu sempre desistia no meio por... preguiça.
-- Preguiça... é pecado.
-- Uhum. Meu pecado capital. Qual seria o seu? -- Ela toma a revista das minhas mãos e guarda juntamente com as outras.
-- Hmm... Talvez raiva?
-- É, talvez. -- Ela para na minha frente. -- Ganância cai melhor em você, não?
-- Quê?! Você é gananciosa!
-- Mas eu consigo por mérito, você tem ganância de ser como os outros. Oh! Então talvez, inveja!
-- Não sou invejoso!
-- É sim!
-- E você não tem inveja de nada?
-- Eu tinha inveja de umas garotas bonitas da escola, mas olha onde eu estou agora! Não comparo mais o número de gente elas pegam com o número de medalhas que recebo. -- Ela sorri orgulhosa.
-- Olha só! Quem diria que a gentil Janete Braga fosse tão egoísta no fim das contas. -- Eu aqueio minhas sombracelhas com um olhar provocativo. A pego rindo.
-- Pois é. Eu não sou tão boazinha...
-- Joseph, -- Dodô interrompe a fala de Jane. -- é sua vez de tomar banho.
-- Ah, valeu. -- Eu passo pelas duas e depois de pegar minha roupa e toalha fui em direção ao banheiro. Olhei pae a o espelho sorridente. -- Por que pareço tão bonito hoje?

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