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Capítulo 1 - O filho de um general

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1908.
Seul - Coreia, Dinastia Joseon.

O governo do último imperador tinha sido proclamado há um ano, um pouco antes da intervenção japonesa. Todos na Coreia viviam na dinastia Joseon que sobrevivia há mais de 500 anos. No tratado Japão - Coreia, vários japoneses já exerciam cargos de poder dentro do vasto império.

Mesmo que silencioso para muitos, a Coreia tinha vários problemas relacionados à minoria mais necessitada, geralmente são casos nunca citados na história porque o que importava de fato era a história do último imperador. Mas dentro daquele tempo também aconteceram várias injustiças, exatamente como acontece nos dias de hoje. Talvez ainda piores, dependendo do ponto de vista. Era o caso de algumas pessoas nos arredores de Seul procurando por trabalho para sustentarem suas famílias.

Han Jisung, o filho de um pequeno comerciante em Seul, era um garoto que apesar de não ter muitas posses ou poder algum, sempre procurava ajudar os mais necessitados, sendo assim muito amado por algumas pessoas que acreditavam na bondade do mundo que ele representava.

O garoto além de muito amável, gentil e atencioso, era muito inocente para acreditar em algumas maldades que existiam nesse mundo. Para Han, a bondade habitava no coração de todos, só precisava ser incentivada.

Já Lee Min Ho tinha certeza de que o mundo estava longe de ser um lugar de pessoas boas e com merecimento de redenção. Filho de um general a quem as mãos eram banhadas de sangue inocente, Minho via de perto a injustiça do mundo sendo cometida por aqueles com maior posse e poder. Um homem impiedoso que acreditava que, por ter um título, era intocável e podia fazer o que quisesse com todos que tivessem abaixo dele.

A mãe de Minho era um exemplo de injustiça e excepcional bondade. Obrigada a se casar jovem com aquele homem horrendo, ela mantinha a bondade no olhar, devido a seus princípios e ensinamentos. Por isso, Minho não tinha virado uma pessoa detestável como seu pai. Notavelmente frio e temido, Minho mantinha com uma fama de um homem ruim por conta de ser filho de quem era. O garoto não fazia questão de mudar a opinião alheia, afinal, ele preferia ser uma pessoa sozinha ao ter que amar alguém e viver com medo de seu pai estragar a vida da pessoa por isso.

O jovem de dezoito anos estudava bastante, pois queria estar sempre atento ao que acontecia ao seu redor. Pela manhã, Minho caminhava todos os dias até um local vazio perto do rio que corria em Seul, o rio que Minho jamais imaginaria que um dia seria conhecido como o milagre do rio Han, exatamente o nome de uma pessoa que viria a ser muito importante em sua vida.

Fascinado pelo rio Han, Minho sempre ficava por lá, seja para pensar, estudar ou fugir de seus problemas. Pela tarde, ele andava ao lado de seu pai, acompanhando de perto o trabalho de um general. Não que fosse de sua vontade, mas ele não tinha muita escolha a não ser fazer o que seu pai queria.

Em um dia como qualquer outro, Minho caminhava próximo ao rio Han enquanto pensava em sua mãe. Esses dias, ela andava muito mais triste do que ela normalmente deixava transparecer, porém, ela jamais se abria com o filho, mesmo que ela soubesse que era de extremo interesse dele o seu bem-estar, afinal, era a única pessoa que ele amava. O garoto não tinha amigos e nem contato com familiares como tinha com sua mãe, sempre foi ela e somente ela. Perdido em seus pensamentos, ele avista de longe um garoto correndo com toda a sua alma, atrás dele alguns soldados do império. Aquilo não era nada bom.

Minho virou de costas e ia para casa como normalmente faria nessas situações, já que ele não se metia em problema dos outros e só vivia a sua vida pacificamente sem incomodar ninguém, mas algo o perturbava. A maneira com que o garoto corria era extremamente diferente do habitual de qualquer pessoa naquela situação. Em vez de uma expressão de medo de morrer, o garoto sorria e desviava dos soldados, rindo quando um deles não conseguia lhe alcançar e acabava caindo. Minho sabia que logo ele seria pego, e por essas risadas, sua morte não seria nada indolor.

Minho andou sorrateiramente até um pequeno casebre vazio ali perto, vendo o garoto se aproximar enquanto tentava despistar os homens que o perseguiam. Minho observou ele se aproximando cada vez mais e o puxou para dentro do casebre, fechando rapidamente a porta.

O garoto parecia assustado, pronto para lhe bater, mas Minho segurou suas mãos fazendo um sinal para que ele ficasse em silêncio. Logo os soldados chegaram, batendo na porta do casebre fortemente, assustando o garoto que estava encurralado.

- Fique quieto e calado. - Minho disse abrindo a porta e saindo do casebre.

Os dois soldados o olhavam curiosos.

- Pois não, a que devo a honra? - Ele perguntava com um belo sorriso no rosto.

- Quem é você rapazinho? Amigo daquele patife ladrão? - Perguntava o soldado mais alto.

- Desculpa, não sei do que está falando. Eu me chamo Lee Min Ho, filho do general Lee. - Os homens arregalaram os olhos tal como o garoto calado dentro do casebre. - Eu não vi nenhum garoto, tem algum ladrão à solta?

- Não se preocupe, jovem, nós o encontraremos, não precisa se incomodar.

- Tenho certeza, afinal são soldados do imperador. Se me derem licença, eu estava estudando dentro do casebre por ser mais silencioso que minha casa sempre cheia de visitas. - Minho sorriu amigável - Desejo-lhes sorte em seu trabalho.

- Claro, jovem, tenha um ótimo dia.

- Para vocês também.

Entrando novamente no casebre, ele encontra o garoto com um pedaço de madeira na mão e uma expressão de raiva.

- Vai me atacar com isso, por que, garoto? - Minho perguntava, olhando sério.

- Garoto? Possivelmente, temos a mesma idade. E você, filho do general Lee, por que me ajudou e me colocou nesse casebre? Quais suas verdadeiras intenções?

- Sei lá, te salvar? Você sabe que se eles te pegassem do jeito que você ria da cara deles, a tortura não seria nada tranquila, né?!

- Possivelmente menos pior que uma tortura proporcionada pelo general Lee.

- E por acaso você está vendo ele aqui?

- Eu te conheço, já vi você com ele, andando por aí como se fossem donos de tudo, até da vida das pessoas, só porque são menos influentes que vocês.

- Você não me conhece, não é porque você já me viu uma vez ou outra que significa que me conhece. Eu ando por aí com ele porque é o que tenho que fazer, não significa que compactuo ou acho certo suas ações. Não me compare com ele.

O garoto via que o outro parecia sincero. Baixou então o pedaço de madeira.

- E então, você só me salvou porque quis me salvar de uma morte dolorosa?

- Sinceramente, eu também não sei porque te salvei. Normalmente, eu não me intrometeria assim nos assuntos dos outros, mas senti a necessidade de fazer isso dessa vez. E estou quase me arrependendo, tendo em vista que até um pedaço de madeira você me apontou.

- Bem, eu sinto muito por isso. Seu pai tem uma fama nada boa, acho que você sabe. Mas eu não deveria ter te julgado baseado nos feitos de outra pessoa, sinto muito. Eu me chamo Han, Han Jisung.

- Como o rio?

- Exatamente. - O garoto sorriu.

- Interessante. Eu sou o Minho. Já que está a salvo, peço que tome mais cuidado com seja lá o que esteja fazendo por aí para não acabar correndo de soldados novamente. Tenha uma boa tarde, Han Jisung.

Minho saiu do casebre e foi para casa. Ele pensava "belo nome" enquanto sorria caminhando.

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