Seus cabelos são o fogo no Alaska
Tão vivos, intensos
Seus olhos azuis refletem o céu
Tão belos, profundos

Sua pele alva,
Parece ser beijada pela lua
Suas roupas, sempre pretas
Parece viver de luto

Seus dentes mordiscam
Os lábios vermelho sangue
Como se fosse uma vampira
Que acabara de se alimentar
Mas que ainda tem sede

Me encara,
Parece olhar dentro de minha alma
Parece me analisar,
Você, a predadora
Eu, a caça

Você caminha devagar
Tem prazer em me ver te olhar
Eu a encaro ainda mais
Querendo que caminhe mais lentamente
Sua voz é suave
Seu rosto é calmo, quase inocente

Eu tiro suas vestes
Você é tão branca, macia
Seus seios fartos,
Curvas tão perfeitas,
Eu a beijo, você se contrai
Minha barba acaricia seu corpo
Você gosta disso

Minhas mãos deslizam
Você treme a cada toque
Você me morde a cada impulso
Suas mãos se agarram em minhas costas
O sangue escorre
Seu prazer aumenta
Você quer o que eu quero
E eu quero o que você quer

Você me devora
Eu clamo por mais
Você pode me destruir
Pois depois disso
Não quero sentir mais nada
Pois nada poderá me fazer ter a sensação de ter você
De viver aquele instante
Suspenso no infinito
Do teu corpo