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Cap. 55: Perder uma aposta é um detalhe sem importância

Depois que Gintoki saíra para regressar ao Distrito Kabuki por conta de um trabalho que teria à tarde, Tsukuyo se reunira com suas comandadas da Hyakka. Desde que se afastara por conta de sua gestação, costumava se inteirar diariamente de tudo o que seu grupo fizera em Yoshiwara sob o comando interino de Sakuya. Depositava nela sua inteira confiança por mostrar inúmeras vezes sua disciplina e lealdade, além de empatia. Embora fosse ainda mais sisuda que Tsukuyo, Sakuya possuía um coração muito gentil e tinha carisma suficiente para se destacar como a segunda no comando e líder nos últimos meses. Era tão respeitada que Miwa, a novata, se espelhava tanto nela quanto na Cortesã da Morte.

Após a reunião com a Hyakka, ela começou a sentir sua barriga endurecer. Já sabia que isso iria acontecer a qualquer momento, junto com contrações inicialmente bem espaçadas. No entanto, com o passar das horas essas contrações começaram a ter pouco tempo de intervalo entre uma e outra, além de ficarem mais intensas e mais dolorosas. Até que a bolsa se rompeu e lá estava ela no hospital suportando aquela dor excruciante das contrações que não paravam. Seu corpo queria colocar a criança logo para fora, mas ainda não havia abertura suficiente para que o bebê passasse. Sentiu uma pontada de dor tão forte que um urro rasgava sua garganta.

E as lágrimas saíam impregnadas de dor, mas também de esperança de que tudo acabasse e ela estivesse com o bebê em seus braços. No meio disso, se perguntava quem iria estar ao seu lado quando o bebê nascesse. Torcia muito para que Gintoki chegasse a tempo. Com certeza ele já fora avisado.

Queria-o quando a hora efetivamente chegasse. Ela se sentia ainda mais segura quando ele estava ao seu lado e segurava sua mão. Era assim a relação dos dois, um sendo o apoio do outro em qualquer situação, principalmente nos momentos mais difíceis. Gintoki tinha inúmeros defeitos, mas ela conseguia ser capaz de conviver com grande parte deles. E por trás desses defeitos havia um homem que amava e protegia as pessoas que lhe eram queridas.

Tsukuyo amava Gintoki e isso era recíproco... E não via a hora de ter em seus braços o resultado desse amor mútuo.

*

Em meio a um congestionamento monstruoso das vias expressas de Edo, a viatura do Shinsengumi tentava passar para poder conseguir chegar ao seu destino. Nem mesmo a sirene ou as luzes do giroflex conseguiam fazer com que a passagem do carro policial fosse ao menos possível. Nessas horas, Hijikata queria que ou Sougo estivesse junto com sua bazuca, e...

Uma luz iluminou a cabeça do Vice-Comandante do Shinsengumi, que já estava prestes a surtar enquanto ouvia as várias reclamações de um Yorozuya que já estava surtado. Gintoki esbravejava contra qualquer carro que estivesse na frente, ao lado ou atrás da viatura. Shinpachi berrava, ralhando com o chefe por ele ser reclamão, enquanto Kagura se queixava de fome a cada cinco minutos. E o pobre Yamazaki suportava estoicamente toda aquela loucura dos outros quatro companheiros de viagem.

Gintoki, de fato, estava aflito. Tinha que estar na maternidade o quanto antes, ao lado de Tsukuyo, mas o congestionamento devido a uma queda de uma pequena nave era bem grande e nem mesmo uma viatura policial conseguia passar no meio de tantos carros. Queria realmente chegar logo, a ansiedade o consumia e ele estava prestes a pirar.

Tsukuyo precisava dele ao seu lado. Não por ser um clichê antigo e datado que dizia que mulheres se sentiam seguras somente se um homem estivesse ao seu lado. Pelo contrário, ela era uma mulher muito segura de si, algo que ele admirava muito nela. Mas ele sentia que precisava estar junto com ela e lhe dar o apoio necessário nessas horas mais importantes.

Era assim que as coisas funcionavam em um relacionamento, não? Amar alguém não era apenas falar palavras bonitas, cheias de floreios, frases melosas e de tesão. Não era apenas um sentimento qualquer descrito com palavras frias e vazias e não se resumia apenas a um "eu te amo" falado a cada cinco minutos. Também não era apenas o amor físico e íntimo.

Era tudo isso e muito mais. Gintoki aprendera todas essas coisas nesse relacionamento com Tsuki. E se o universo estava tentando conspirar contra Sakata Gintoki, ele desafiaria o universo para poder chegar aonde queria!

De repente, ouviu e viu uma explosão à frente. Tanto ele quanto Shinpachi e Kagura arregalaram os olhos ante a cena inesperada. Hijikata havia encontrado no porta-malas da viatura uma bazuca e disparado um tiro contra o mar de carros à frente. Não apenas um disparo, mas um segundo e um terceiro enquanto ordenava aos berros que Yamazaki pisasse o mais fundo possível no acelerador, pois não tinha mais paciência para esperar que o trânsito voltasse a fluir... E estava subentendido também que não suportava mais o Yorozuya no mesmo ambiente que ele.

"CHUPA, UNIVERSO!", Gintoki comemorou mentalmente.

Não demorou muito para que a viatura chegasse ao destino e o Trio Yorozuya corresse esbaforido até a sala de espera indicada na recepção. Tão logo chegaram, o albino foi chamado. Shinpachi e Kagura permaneceram e viram que não estavam sozinhos. Hinowa e Seita já estavam lá e até mesmo Otose e Catherine.

Os dois adolescentes estavam bem ansiosos e curiosos sobre o que seria o bebê de Tsukuyo com Gintoki. Seria menino ou menina? E quem ganharia a aposta de meses atrás? O Yorozuya ou a Cortesã da Morte?

Não sabiam ainda, mas de uma coisa tinham certeza: os gritos agudos de Gintoki que começavam a ecoar de longe indicavam que Tsukuyo não era a única que sofria com dores naquele momento.

*

Depois que tudo aquilo terminasse, com certeza ele é quem precisaria de atendimento médico e não conseguiria segurar o pirralho ou pirralha assim que nascesse. Jurava a si mesmo que aquela dor agoniante em sua mão era resultado de esmigalhamento dos ossos que a compunham. A cada vez que Tsukuyo fazia força para o bebê sair, apertava fortemente a mão de Gintoki como se tivesse uma força ainda maior do que a de Kagura quando o agredia.

O que consolava a ambos é que faltava muito pouco para que a criança nascesse. Estava quase saindo. Faltava um último esforço. Tsukuyo fez força pela última vez, soltando um urro de dor, ao mesmo tempo em que apertava a mão de Gintoki com uma força absurda, que lhe infligia uma dor igualmente intensa e o obrigava a dar um berro.

Mas um choro de bebê deu fim àquela agonia dolorida, junto com o anúncio da médica responsável pelo parto:

― Mamãe, papai, parabéns! É uma linda menina!

Tão logo a Cortesã da Morte recebeu a filhinha recém-nascida nos braços, um sorriso exausto de alívio e felicidade surgiu em seu rosto. Seus olhos violetas recaíram sobre a pequenina, em cuja cabeça viu alguns fios de cabelo prateado. Quanto ao pai da criança, deu um sorriso bem típico de um pai de primeira viagem. Um sorriso bobo de orelha a orelha de quem já não se importava de ter perdido a aposta.

Já amava aquela pirralha assim que viu a carinha dela.

*

Já no quarto, Tsukuyo terminava de amamentar a menina quando Gintoki foi atender a porta, para ver quem estava batendo. Com certeza eram Shinpachi e Kagura que estariam muito curiosos para vê-la. Quando abriu, foi atropelado por eles, mas também por Seita, Hinowa, Otose, Catherine, Sacchan, Katsura, Elizabeth, Tae, Kyuubei, Tojo, Kondo, Hasegawa, Okita, Yamazaki e até mesmo Hijikata.

Em meio a uma chuva de cumprimentos, Tsukuyo agradeceu a todos pelo carinho e revelou que dera à luz uma menina. Kagura perguntou:

― E qual vai ser o nome dela?

A loira dirigiu a Gintoki um olhar superior como grande vencedora da aposta e, ao mesmo tempo, divertido:

― O nome dela vai ser Paako.

― EU GANHEI!! – a ruiva gritou e começou a dar pulos de alegria. – EU ACERTEI!

Shinpachi suspirou enquanto anotava o resultado em uma caderneta:

― Kondo-san, Kyuubei-san, Hinowa-san e Kagura-chan acertaram que seria uma menina, mas a Kagura-chan foi a grande vencedora do bolão! É... Cada um de nós vai ter que dar cento e cinquenta ienes pra ela.

― ESPERA AÍ – Gintoki não conseguia acreditar que estava vendo Kagura receber cento e cinquenta ienes de cada participante do bolão, ou seja, todos os que estavam presentes. – VOCÊS ESTAVAM FAZENDO UM BOLÃO PARA ISSO? COMO ASSIM?!

Após alguns instantes de discussão contestando e debatendo o resultado, todos saíram após a Yato, que ainda comemorava ter ganho o bolão e dizia que iria comprar várias caixinhas de sukonbu, uma coleira nova para Sadaharu e um presente para a Paako-chan. Antes de sair por último, Otose dirigiu um olhar e um sorriso orgulhosos para o homem a quem considerava um filho e que agora segurava, meio desajeitado, uma filhinha em seus braços.

― Não vai achando que cuidar dessa menina é como cuidar daqueles dois fedelhos, hein, Gintoki? Tenha juízo.

― Pode deixar, velha. – o Yorozuya retribuiu com um sorriso. – Vou tentar dar o meu melhor.

― Não se preocupe – Tsukuyo completou. – Vou garantir que ele tenha juízo.

― ME ENGRAVIDA, GIN-SAN! VAMOS TER UM FILHO JUNTOS TAMBÉM!

Mal a senhoria saiu, Sacchan voou sabe-se lá de onde para se lançar aos braços de Gintoki, que a freou com o pé de tal modo que ela parecia beijar-lhe a sola. Sem largar a pequena Paako, disse:

― CAI FORA, SUA MALUCA! NÃO QUERO FILHO MASOQUISTA E MÍOPE!

A kunoichi de cabelos lavanda queria porque queria agarrar o albino, fazendo a bebezinha chorar de susto, mas Tsukuyo conseguiu resolver facilmente o problema. Havia tirado uma kunai de sabe-se lá onde e arremessado contra a testa da Sarutobi, que caiu desmaiada para trás. O albino suspirou aliviado e, ao entregar a menina à mãe, viu que bastou o contato entre ambas para que a pequena se acalmasse. Poderia passar horas contemplando as duas. Já amava Tsukuyo de uma forma intensa e agora amava a filhinha recém-nascida logo de cara.

― Tsuki... Tem certeza de que vai deixar o nome da menina ser Paako mesmo?

― E por que não? – a kunoichi loira sorriu enquanto contemplava mais uma vez aquela linda menininha. – Tem os cabelos iguais aos seus. E parece que há uns fiozinhos querendo virar uma permanente natural.

― Paako-chan vai sofrer com esse cabelo... – ele murmurou olhando para suas próprias madeixas. – Seria bom se ela tivesse ao menos herdado alguma coisa de você, como o cabelo liso.

― Talvez os olhos sejam parecidos. Eu espero que ela não herde seus olhos de peixe morto.

Ele se sentou despretensiosamente à beira da cama.

― Ei, você mesma diz que estes olhos são meu charme!

― Claro que são! – ela riu. – Mas alguma coisa minha ela tem que herdar, não?

― Se ela crescer linda como a mãe, vou ter trabalho com os pretendentes.

Os dois riram. A pequena Paako só tinha algumas horas de nascida e eles já estavam pensando em como lidar com possíveis pretendentes. Seria esse um dos efeitos que a maternidade/paternidade causava no casal, o de já antever o futuro da filha? Talvez fosse, mas outro efeito era ainda melhor. Gintoki e Tsukuyo viam na filhinha a materialização de um amor que sentiam um pelo outro.

Era um amor intenso que começara de forma tímida e desajeitada, mas que foi evoluindo a cada desafio em que era necessário que os dois se unissem para superar juntos. Uma relação saudável onde um podia confiar no outro, a ponto de não terem problemas em revelarem suas vulnerabilidades, seus anseios, seus temores e até mesmo seus fantasmas do passado. Ambos se identificavam de tal modo que não era preciso muito para se fazerem entender e tinham um carinho imenso um para com o outro.

Os olhos rubros de Gintoki se encontraram com os olhos violetas de Tsukuyo. Palavras não eram o bastante para descrever o que sentiam naquele momento. Mas os olhares eram mais do que suficientes para expressar o quanto se amavam e o quanto eram gratos por um aparecer na vida do outro. Os lábios de ambos se encontraram em um beijo intenso, mas ao mesmo tempo suave e carinhoso.

Terminaram o beijo e passaram a contemplar a pequena Sakata Paako dormindo placidamente.

― Obrigada, Gintoki... – ela sorriu docemente. – Obrigada por ter aparecido na minha vida.

― Eu é que devo agradecer, Tsuki – ele retribuiu o sorriso. – Você é a mulher mais incrível que já conheci e aprendi a amar.

Fim!


__________

Sim, pessoal, aqui chegamos ao final de "Isto não é mais um romance água-com-açúcar". Eu gostaria muito de prolongar esta fanfic indefinidamente, mas julguei que esta seria a hora certa, chegando ao auge com o nascimento da Paako-chan. Fico imensamente feliz em dar a esta história, uma das que amei escrever sobre o meu casal favorito, um final digno mesmo depois de um longo período de hiatus. Agradeço de coração a todos que acompanharam esta fanfic pelo carinho e pelos comentários, vocês fizeram esta escritora muito feliz! <3

Muito, muito, muito obrigada por acompanharem "Isto não é mais um romance água-com-açúcar"! E a gente se vê nas outras fanfics, pode ser que saiam mais fics GinTsu, por que não? ;)

Até a próxima, galera! o/

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