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Cap. 26: Não é apenas o traidor que é punido

Aquelas quatro palavras incrivelmente lhe causaram dor em seu coração. Gintoki não imaginava que aquelas simples quatro palavras o deixariam daquele jeito.

"Vamos dar um tempo."

Aquelas palavras realmente o deixaram sem chão. Tsukuyo, claro, expôs os motivos de ter decidido isso. Ela disse que estava confusa e precisava de um tempo para se refazer. Não que ele tivesse causado isso, mas porque ela via que ele sofrera muito, por mais que ocultasse. Estava com dificuldade para se refazer daquela perda e precisava de um tempo sozinha.

Não que tivessem terminado o relacionamento – a loira deixou isso bem claro – mas aquele tempo seria para ela mesma refletir sobre tudo o que ocorrera recentemente. O Yorozuya não queria aquele tempo, mas também não podia ser egoísta. Não ligava que sofresse por causa dela, mas se essa era a sua vontade, iria respeitá-la.

Neste momento, estava também sozinho, à beira do rio que cortava a cidade de Edo, para refletir sobre isso. Muita coisa realmente acontecera entre eles, mas não queria que essa relação fosse interrompida. Quando aprendera a se apaixonar, fora justamente por Tsukuyo.

— Se importa se eu ficar perto de você, Gin-san? – era Sacchan, que se sentava ao lado do albino.

— Se você quer dar mais uma de suas investidas em mim, não perca seu tempo. – ele respondeu. – Não tô com um pingo de vontade de aturar uma stalker hoje tripudiando em cima de mim.

— Desta vez eu não vim te stalkear.

— Não? – Gintoki demonstrou surpresa.

— Não sou tão sádica assim. Não, quando vejo que você não está bem.

— Me stalkeou ultimamente?

— Sim. Por que você acha que eu estava lá em Yoshiwara e dei cobertura pra você e pra Tsuki?

— Você poderia não ter feito isso.

— Mas eu fiz. Ela é minha rival, não minha inimiga. E, acredite ou não, eu fiquei chateada quando ela te pediu um tempo.

— E por quê? Se essa seria a chance perfeita de me atacar?

— Porque eu sei que você não está bem. E não tem como eu ser sádica pra cima de você... Eu só consigo ser masoquista.

— Não tenho vontade de expulsar você daqui na marra. Não perca seu tempo.

— Gin-san – Sacchan disse num tom ainda mais sério. – Ela também não está legal depois que te pediu um tempo.

— Como sabe? – ele ficou curioso.

— Esqueceu que sou uma stalker? – a kunoichi de cabelos lavanda ajeitou os óculos. – Gin-san, eu percebi que ela ama você de verdade. Uma hora ela vai te procurar.

— Espero que sim.

— Eu prefiro te agarrar quando você está bem.

Nisso, Sacchan procurava por algo em sua pequena bolsa. Tirou dela um par de algemas e um chicote, para depois oferecê-los ao Yorozuya.

— Gin-san, faça de mim o que tiver vontade pra se sentir melhor!

Gintoki se levantou, deu as costas para a kunoichi e disse:

— Não. Tchau.

Nisso, seguiu seu caminho até Kabuki. A essa altura, com certeza Shinpachi e Kagura estavam preocupados com ele... E não queria mais ninguém mal nessa história toda.

*

Tsukuyo rumou, junto com Sakuya e Miwa, para o local onde Aomame permanecia presa desde aquela rebelião. Aquela mulher de cabelos negros e olhos cor de mel (ou dourados) fora quem começara com tudo aquilo. Fora ela quem lhe dera aquele golpe tão doloroso, que provocara a perda daquela vida que crescia em seu interior... O que ela chamava de um "pedacinho de Gintoki" dentro dela.

Desde então, pedira a ele um tempo para tentar se refazer. Para tentar se reorganizar... E juntar os cacos.

Agora, que se sentia em condições, iria decidir que destino daria para aquela traidora. Sakuya lhe sugerira uma punição. Miwa, recém-admitida para a Hyakka, não opinava, apenas queria que fosse feito algo para que não voltasse a se repetir o que ocorrera naquela noite.

A líder da Hyakka chegou até lá e seus olhos violetas encararam os olhos de Aomame. Não lhe daria o gosto de vê-la abatida. Não. Preferia que seus olhos refletissem para aquela mulher o ódio que tinha dela.

Não fosse o autocontrole que estava procurando ter naquele momento, a loira lhe gritaria que ela era uma assassina. Mas não faria isso, por mais que seu corpo tremesse de vontade de fazê-lo.

— Tsukuyo-sama – Sakuya disse. – Se quiser, pode me ordenar alguma punição para ser executada.

— Vamos ver, Sakuya. – ela respondeu. – Traga-a para fora.

A Cortesã da Morte deu as costas e saiu seguida por Sakuya e Miwa, que levavam Aomame. Em plena luz do dia, e na rua principal de Yoshiwara, toda a Hyakka se reunia sob os olhares de todos os transeuntes e moradores.

Aquela cena não era comum. Era um acontecimento muito raro e tudo dava a entender que poderia ser uma execução. Porém, não fora isso. Sakuya e Miwa colocaram Aomame ajoelhada, com mãos e pés atados por cordas. Ela estava cabisbaixa, ante o olhar carregado de ódio da loira.

— Aomame – seu tom de voz era firme e tinha a autoridade da líder da Hyakka. – Diante de todos aqui em Yoshiwara, você está sendo acusada de insurreição e traição à Hyakka... Bem como está sendo acusada de atentado contra a vida da líder e... Por assassinato.

O olhar de Tsukuyo se tornou sombrio ao terminar de proferir essas acusações. As lembranças daquele dia ainda estavam vívidas em sua mente. No entanto, procurou manter o foco e agir como a Cortesã da Morte, temida e respeitada em Yoshiwara.

— Por todas essas graves acusações, e diante de todas essas testemunhas, eu, Tsukuyo, líder da Hyakka, a condeno à expulsão de Yoshiwara. Sakuya, pegue sua kunai e marque-a como símbolo de sua desonra.

— Onde farei essa marca, Tsukuyo-sama? – a mulher de cabelos tingidos de azul perguntou.

— Ao longo do rosto. Para que ela se lembre para sempre de tudo isso.

— Não seria mais prático matá-la?

— Não, Sakuya. Não existe maior humilhação do que permanecer com vida após ser condenada e marcada pelo o que fez. É bem melhor do que eu me vingar.

Assim que se afastou para Sakuya executar a punição de Aomame, Tsukuyo viu, dentre os curiosos que se aglomeravam, alguém bastante conhecido que parecia não parar de olhar para ela. Imediatamente, a loira desviou seu olhar do homem de cabelo prateado.

Não era hora de ir atrás dele, por mais que quisesse. Após alguns segundos, voltou a fitar o mesmo lugar, mas ele já não estava lá. No entanto, seu coração voltou a ficar balançado por Gintoki. Não suportava mais ficar longe dele assim, nesse impasse após seu pedido de tempo.

Deu mais uma olhada para onde Aomame estava. Um grande corte em sua face acabava de ser feito e deixaria uma nova marca. E, a partir de agora, aquela mulher não seria mais bem-vinda em Yoshiwara. Caso desrespeitasse essa condenação, ela seria morta sem piedade por qualquer uma das integrantes da Hyakka.

No entanto, Aomame não era a única a receber uma punição. Tsukuyo também se sentia punida por sua desatenção para com a Hyakka... E, por causa disso, tinha certeza de que também infligira a Gintoki a mesma pena.

— Tsukuyo-sama – Sakuya a tirou de seus pensamentos. – Agora, Aomame será medicada e depois será retirada daqui.

— Ótimo.

— Tsukuyo-sama – Miwa disse, por seu turno. – Se você quiser ir até Kabuki, é melhor ir logo.

— Do que está falando?

— Vá procurar Gintoki-sama. Nós sabemos que você sente a falta dele. A Sakuya-san segura as pontas para você.

— A Miwa-san e as outras meninas meio que me empurraram pra isso só pra você dar uma descansada de nós. – Sakuya deu um raro sorriso. – Farei o meu melhor à frente da Hyakka por uns dias.

— "Por uns dias"?

— Estamos te dando uma folga, mesmo que você não goste muito.

— Isso foi ideia da Hinowa?

— Mais ou menos.

— Tudo bem. – Tsukuyo cedeu com um leve sorriso. – Vocês venceram.

Diante disso, decidiu: iria direto a Kabuki. Precisava fazer isso o quanto antes, para acalmar seu coração.

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