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Capítulo 77

"Ei, amor, sei que 'tá tão difícil eu falar de amor
Porque lá fora é tanto ódio e rancor
Eu preciso muito te falar
Ei, amor, eu 'to contigo independente do caô
'Cê sabe que aonde você for, eu vou
E já passou da hora da gente se encontrar
E se amar, nega, 'cê sabe que contigo nada vai me abalar"

— Deixe-me ir, 1kilo

Guilherme narrando

Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo com minha família, estava tudo ruindo aos meus pés.

Ver Clarissa sair da casa que fomos criados daquela forma, depois daquela cena com meu pai, isso foi um bagulho muito doido e mexeu muito comigo.
No momento que eu vi o rosto da minha irmã virar depois daquele tapa, qualquer moralismo em mim caiu por terra, meu pai tinha exagerado e Clarissa atingiu ele na pior das feridas, o passado dele e da minha mãe.

Fiquei muito puto quando soube da história da Clarissa e do Digão, odiava saber que o nome dela tava na boca de todo mundo, minha irmã destruiu um casamento e eu sabia que ela não era mais a menininha que cresceu do meu lado, minha irmã gêmea estava fazendo escolhas, e eu discordava muito dessas escolhas.

— VOCÊ NÃO PODIA FAZER ISSO MIKAEL — Minha mãe gritou finalmente reagindo desde o tapa que meu pai deu em minha irmã

— A Clarissa me desrespeitou Malau — Ele disse sério

— Você não tinha o direito de fazer isso — Minha mãe ficou muito séria e apontou o dedo pra ele — Você exagerou em todos os pontos dessa história e você sabe disso — Ela bateu no peito do meu pai

— Eu não vou deixar minha filha se perder assim dela mesmo Maria, não vou ver a Clarissa acabar com a vida dela com esse cara — Ele tava irredutível na palavra dele

— Você não tem que se meter nada escolhas dela é isso que você não tá entendendo seu energúmeno — Ela estava descontrolada

— Como não vou me meter? — Ergueu uma sobrancelha — Vou ver minha filha entrar num caminho sem volta calado e bater palma só porque a Clarissa se acha adulta  suficiente pra se meter com um homem que não é pra ela? — Ele cruzou os braços.

— Sim, porque se ela quebrar a cara lá na frente Mikael é uma lição que ela aprendeu e não algo que você impediu ela de viver — Minha mãe também estava firme — Que nem meu pai não abriu a boca pra ir contra eu estar com você mesmo depois de tudo — Eu pisquei meus olhos

Hoje era mesmo o dia de esfregar na cara do senhor Mikael tudo do passado dele?

— Maria a nossa história... — minha mãe interrompeu ele

— Nossa história tem tantos erros quanto a deles Muka — Ela Suspirou — Eu não estou do seu lado e não vou deixar minha filha se afastar de mim, essa é a escolha dela e ela ama ele Mikael — Foi firme — Não adianta mais tu ir contra eles, assim como não adiantou teu tio ir contra a gente, eles vão te enfrentar se for preciso, assim como a gente enfrentou aquele monstro, meu pai e minha mãe

Eu olhei aos redores da casa sem sinal da Índia naquela sala.

Meu pai passou as mãos pelo cabelo e puxou com força.

— Eu preciso esvaziar minha mente — ele disse seco.

Passou por mim e pela minha mãe calado saindo de casa e batendo a porta com força.

Vi minha mãe suspirar e tentei me aproximar dela.

— Você não vem também, nunca mais abra a sua boca pra falar algo da sua irmã Guilherme, ou eu juro que te dou a surra que não te dei em todos esses anos — Apontou o dedo pra mim — Você não tem o direito de chamar a Clarissa de nada pelas escolhas dela, o que ela faz com o corpo e coração dela é único da conta dela, e me desculpe meu filho mas você não tem moral alguma pra falar da sua irmã — Ela estava sendo rígida e eu senti vergonha do que falei pra Clarissa naquele momento.

Eu só assenti calado e sai da sala subindo a escada e indo até meu quarto.
Passei pelo quartinho da Maju e vi a Índia gargalhando junto dela.
Quando entrei ali, vi Maju pelada na cama pulando.

— Andar de carno mama — Estava animada

— Vamos andar de carno sim — Bia sorriu largo e eu ergui minha sobrancelha — Você só tem que deixar a mama vestir essa roupinha em você meu amor — Então como um passe de mágica a Maju parou.

Cocei minha barba enquanto vi a Índia terminar de vestir a Maju e então se virou bruscamente e pulou com a mão no peito

— Que susto Guilherme — Ela disse surpresa

— Vão sair? — Vi que ela tava arrumada, minutos atrás ela não estava vestida assim

— Meu amigo do trabalho me chamou pra o shopping, eu pensei em levar a Majuzinha — Ela deu de ombros

Travei meu maxilar.

A Índia tinha arrumado um emprego no asfalto, numa loja de roupas infantis, trazia de vez em quando algumas peças de roupas pra Maju.
Eu no começo me recusei a deixar ela ir, mas a vida é dela e tá tudo bem, a mina tem que conquistar as coisas dela.

O problema era o amigo do trabalho que insistia em dar carona pra ela todos os dias, era a forma que eu observava ele deixar ela na porta aqui e sorrir pra minha Bianca quando ela descia do carro.

Nós não tivemos mais nenhum avanço na nossa relação que estagnou, Bianca sempre foge quando eu chego perto demais e deixo ela exposta demais.

E eu tô ficando louco sem ela.

Tô tentando ir certinho pra terapia, me cuidar e tenho até acertado alguns pontos na minha vida, mas não consigo fazer ela entender de uma vez que eu quero ela e apenas ela pra o resto da nossa vida.

— Shopping? — Perguntei bem sério

— É Guilherme, aquele com um monte de lojinhas e etc — deu de ombros — Vai ser bom pra Majuzinha e eu quero muito dar uma passeadinha — Ela se virou de novo de costas pra voltar a terminar de ajeitar a Maju.

Estalei a língua no céu da boca

— Porque tu não me chamou pra ir contigo então? — Cruzei os braços

Ela me encarou com a testa franzida e então ergueu a sobrancelha

— Pra quê?

— Ué, tu não tava querendo ir pra o Shopping, porque não me chamou?

Ela ficou em silêncio alguns segundos me encarando, estudando minhas feições

— E qual o problema de eu ir agora com um amigo? — Perguntou confusa

— Não gosto da minha filha perto de estranhos, tu sabe muito bem disso — falei a primeira coisa que veio na minha cabeça

— Tu sabe que eu nunca ia deixar a Maju sozinha com ninguém — Disse afetada — Eu nunca faria nada que põe a Maju em risco

— Eu não tô falando que tu faria algum mal pra ela Índia — Me corrigi — Só que eu queria ir com vocês

Eu não queria é que aquele puto saísse com ela, isso sim.

— Nós voltamos logo — Ela estava desconfiada, mas voltou a se virar, passou perfume em Maju e então desceu nossa menina da cama.

Maju estava linda com um vestido vermelho e um laço da mesma cor no cabelo.
Ela estava animada, eu vai isso no rostinho infantil e inocente da minha filha.

— Vamos passeiar de Carno papai — Ela sorriu

— O papai vai outro dia filha — Sorri e me abaixei a sua altura pra beijar sua cabeça — Bom passeio pra vocês — Fui sincero

Bia sorriu e me deu um beijo na bochecha por reflexo, ela sorriu envergonhada e então segurou na mãozinha de Maju.
Fiquei lá no quarto me mordendo de raiva.

Encarei pela janela do quarto o carro do cuzão parar ali na frente enquanto ela entrava com Maju em seu colo.
Soquei a parede do lado, eu não queria ver outra pessoa ganhando os sorrisos que eram meus, fazendo com minha mulher e minha filha as coisas que eu sonhava em fazer com as duas.

~~••~~

A casa tava silenciosa, meu pai foi dormir na boca enquanto minha mãe estava lá no quarto com Arthuzinho.
O clima estava tenso naquela casa, e eu sentia que mesmo de longe a minha irmã não estava bem com tudo aquilo.

Eu ia tentar falar com a Clarissa depois, quando o clima esfriasse mais, eu tinha que entender o lado dela da história e contar a ela, como o meu pai soube dessa história.

Flashback on

A gente tava contando umas drogas na boca, quando um vaporzinho entrou lá com um envelope nas mãos.

— Oh patrão — Disse pra meu pai que pariu a contagem e encarou o moleque — Mandaram te entregar isso — Entregou o envelope nas mãos do meu pai

— Quem mandou entregar moleque? — perguntei confuso

— Sei lá Guilherme, nem morador daqui era — deu de ombros — Cara com uma pinta de playba  — deu de ombros

Franzi a testa

Meu pai tava me encarando confuso, dei de ombros e então ele abriu o envelope.

Flashback off

Eram fotos de Clarissa e Digão juntos na escolinha, em bailes, juntos na comunidade, em frente a casa dela.
Uma carta falando sobre Clarissa roubar o marido de alguém e agora ser a puta do Vidigal.

Vi meu pai ficar transtornado, só catou uma ligação com minha mãe, depois bolamos um plano pra ele dar uma lição no Digão, mas sem dona Maria Laura saber de nada.

Desde o começo ela dizia que era a escolha da Clarissa, que não entendia mas que era escolha dela.

Suspirei encarando o relógio da cozinha marcar 22:00hrs

Ouvi um motor de carro parar em frente a casa e uma porta de carro fechar.
Fui até a porta e fiquei encarando, Bianca agradecer e sair do carro com a Maju no colo.
Minha filha por certo estava dormindo.

Tive a confirmação quando ela abriu a porta e franziu a testa.

— Você quer me matar de susto hoje? — perguntou sussurrando

— Me dá ela aqui — ela sorriu e então me entregou uma Maju sonolenta.

Subi com minha filha no colo e senti a presença da Bia atrás de mim.

A Índia abriu a porta me ajudando e eu pude com mais facilidade deixar o corpinho da minha filha descansando na caminha dela.
Maju se aconchegou e suspirou em seu sono profundo.
Bia ligou o ventilador e então saímos do quarto.

— Acho que já vou indo — Estalou o pescoço

— Como foi o passeio? — Perguntei sério

— Tranquilo e bem legal, Maju adorou o playground — Sorriu

— Precisou deixar a Maju em playground? — ergui a sobrancelha

A Bia parou aonde estava e me encarou, analisou meu rosto, minha postura e voltou o olhar pra os meus olhos.

— Você está com ciúmes Guilherme?

Estalei a língua

— Claro que não, só fico com ciúmes quando me sinto intimidado e aquele cuzão não me intimida — dei de ombros

— Você se acha muito né — riu — Aí vou embora — Se virou pra escada

Fui mais rápido que ela, antes da Bianca começar a descer os degraus, segurei seu braço e virei seu corpo pra que ela me encarasse.

— O que foi? — perguntou assustada

— Eu me acho muito ou eu só sou sincero e tenho consciência que só quem faz teu corpo reagir sou eu? — Desci uma mão pra sua cintura

— Guilherme... — ela tentou falar algo

— Tu sabe que eu não preciso me preocupar sabe porque Índia?

— Porque? — perguntou baixinho

— Porque somente eu faço tu se arrepiar como tu tá arrepiada — Sussurrei em seu ouvido — Sou eu quem te toco e sei aonde teu prazer tá, sou eu quem tu ama — Mordi o lóbulo da sua orelha

Bianca respirou ofegante

— Eu não aguento mais ficar longe de tu Índia — Desci meus lábios pra seu pescoço

Ouvi um gemido dela

— E-eu... — Ela não conseguiu formular uma frase

— Eu vou te provar essa noite que tu é minha, e quando essa noite acabar e já for manhã, quando o sol tiver nos cegando e brilhar no dourado da tua pele, tu vai ter certeza que é minha e eu sou teu meu amor — Voltei a sussurrar em seu ouvido

Encarei Bianca que piscou seus olhos.

Eu não precisei reagir, minha mulher segurou minha nuca e me puxou pra um beijo.

~~~••••~~~

UM MIMO DELES E AGORA ESSE CASAL SE ACERTA MEUS AMORES... OU NÃO 🤔

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