Capítulo 69
"E agora sou eu quem quer voltar atrás, eu fiz tudo errado e eu sei que doeu, mas no fim o coração venceu"
- Um 44k, Nossa música
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Mariana Narrando
Com o passar dos dias eu fui dando brechas e aceitando as brincadeiras daquele palhaço, eu fui dando brecha e deixando ele entrar na minha vida e ocupar um espaço dele.
Não que eu tenha um super trauma amoroso como a Clarissa, não que eu goste de uma pessoa e tente evitar gostar dos outros pois sempre vai ter um dono do meu coração como a Bia, mas eu sempre evitei deixar as pessoas chegarem perto demais.
Eu via minhas primas sofrerem por causa do amor, e até quando dá certo é tão complicado tudo pra elas.
A Clari nessa situação lá com o diabão, Bianca quando tava se resolvendo com o Guilherme veio a família da Lorena aparecendo do nada e deixando tudo muito confuso entre eles. Bianca não aguenta mais a forma que o Guilherme fica perto da irmã da Lorena, ela tenta não demonstrar tanto e ser forte, pela Maju e pelo homem que ela ama também, mas eu conheço minha prima e sei q tudo isso tá incomodando e deixando ela arrasada.
Mas não é sobre isso que eu queria falar e sim como esse idiota desse Renato tá conseguindo me fazer dobrar pra ele.
- Oh maluca - a mão de Bianca passava em frente ao meu rosto
Eu balancei a cabeça e voltei meu pensamento pra doida do meu lado.
- Oi Bicha - falei rindo
- Tava viajando aí... Qual foi? - escutamos o motor de uma moto passando por a gente.
A gente tava na pracinha enquanto via a Maju brincando com o Arthuzinho na nossa frente.
Suspirei.
- Eu acho que eu tô deitando pra aquele paspalho - Eu falei de uma vez, não ia enrolar essa confissão vergonhosa da minha prima não
- E choca quem Mariana? - Ela disse com deboche - Tô falando sério, só você não tava querendo assumir que tá caidinha no cara - Ela sorriu - Eu shippo muito vocês
- Eu shippo muito vocês - imitei ela com deboche - Eu tô desesperada você não entende garota, eu não posso estar gostando dele, não posso - Bufei - Tanta gente no mundo e porque logo dele? - Questionei mais ao universo do que a Bianca
Ela riu
- E a gente lá escolhe de quem gosta pirralha - Ela me abraçou de lado - Pensa pelo lado positivo, pelo menos ele é arriado por você também - Ela dizia isso com uma tranquilidade invejável gente juro parecia que tava falando da coisa mais simples do mundo.
Não era a coisa mais simples do mundo. Eu estava gostando de alguém, eu deixei alguém chegar muito perto de minhas defesas e eu não podia deixar isso assim que saco.
- Sabe o que eu acho? Nunca mais eu dei uns beijinhos na boca, acho que isso é carência - Dei de ombros
- Quer mentir pra mentiroso? Fingir que não gosta do cara Mariana? - Ela riu - Assume logo e vai viver boba, acho que de nós todas, o seu romance é o mais leve de todos - Agora eu vi o brilho da Bia ir morrendo depois dessa frase.
Eu fiquei calada enquanto ela desviava o olhar pra Maju que tava pegando na terra e gargalhando enquanto fazia isso.
A pureza e inocência de uma criança que não sabe nem um pouco das coisas que já aconteceram e estão acontecendo ao seu redor. Eu invejava isso.
- As coisas ainda estão estranhas? - Perguntei agora tentando eu dar apoio a ela
Bianca assentiu
- Ele tenta não demonstrar como fica quando tá perto da ex cunhada, mas não dá, a garota é a cara dela... E eu entendo ele sabe - Ela brincava com os dedos - Eu mesma me assusto muitas vezes - suspirou - Mas eu tô tentando trabalhar esse meu ciúme também, eu tenho que entender que ele teve uma história com ela e que é normal se sentir abalado pela perda dela, que eles tiveram uma filha juntos e que eu sou o presente e futuro dele, mas ela foi o passado dele - Ela disse firme
Acredito que minha prima tenha conversado com a mãe dela esses dias, pois isso é o tipo de maturidade que a gente só espera da tia Avelyn, ou da vó Lucy.
- É assim que se fala meu amor - abracei ela apertado - Vocês tão construindo uma família linda Bia, não deixa ninguém abalar a história de vocês - Beijei o topo da cabeça dela.
••••
Depois que viemos embora, no caso a Maju dormindo nos braços da Bia e eu com o Arthur, decidi ir pra casa, tomar um banho e ficar um pouco com minha mãe.
Acontece que a gatona nem tava em casa, então eu só fui tomar um banho caprichado pra relaxar.
Acontece que depois que saí do banheiro eu ouvi a campainha tocar, estava com uma toalha só em volta do corpo e outra em volta do cabelo.
Novamente o toque da campainha e eu bufei.
- MÃE - Gritei em vão mas só pra saber de ela não tinha chegado em casa, e não, estava tudo vazio.
Novamente o toque da campainha.
- Já vou porra espera - Desci a escada de casa nas pressas, se minha mãe soubesse disso ela enchia meu ouvido, sobre como isso é perigoso e que eu tenho que tomar cuidado que as coisas não vão acabar se eu esperar uns 10 segundos.
Acabei nem olhando no olho mágico, apenas abri a porta de uma vez, estressada por ouvir o toque da campainha mais de uma vez.
Tomei um susto real.
- O que você tá fazendo aqui? - Perguntei ainda assustada.
Ele nem piscou, só ficou olhando pra meu corpo com uma cara de avoado.
Então eu me toquei, estava só de toalha em frente a porta de casa e o Renato me encarando como se nunca tivesse visto ninguém sem roupa na frente dele.
- Entra logo cacete o povo tá me vendo aí - Puxei ele pra dentro pra não dar show na frente de casa
Depois que fechei a porta me virei pra encarar ele.
- O que foi? - o bobão ainda estava na mesma posição de paspalho.
- Eu nem sabia que a recepção aqui era tão boa, se soubesse teria vindo mais vezes - Ele me olhou de cima a baixo
Revirei os olhos
- Me poupa Renato - empurrei ele - Veio fazer o quê aqui? - Passei por ele e fui andando até a escada
- Trouxe um lanche pra gente - ele balançou a sacolinha que só então eu percebi que ele segurava.
- Conta 10, vou vestir uma roupa antes que você me coma ao invés do lanche - Ri enquanto subia a escada, mas escutei ele falando antes.
- É uma proposta?
Que ódio desse garoto.
Vesti apenas um short e uma camiseta dele do Flamengo que eu roubei e deixei aqui no meu guarda-roupa.
Após ajeitar meu cabelo eu desci e a mesa já tava posta por ele mesmo e nossos lanches.
- Vamos assistir um filme - eu apontei pra o sofá.
Ele assentiu e nós dois fomos pra o sofá com nossos lanches, um do lado do outro.
Coloquei um filme clichê de romance na TV enquanto ele reclamava que aquilo era filme de florzinha e eu pouco me importei, só pensava em curtir aquele momento.
Depois que comemos eu me deitei no tapete da sala e o bobão me acompanhou.
Durante o filme eu senti ele me puxar pra perto dele e deitar minha cabeça em seu peito.
Senti a respiração do Renato no topo da minha cabeça.
Com algum tempo do filme ele fazia um carinho em meu braço.
Eu levantei meu olhar pra ver o que ele tava fazendo e peguei no flagra o Renato cochilando.
Eu primeiro ri e me mexi, não vi nenhuma reação do bobão.
Então eu pausei o filme e decidi encarar aquele garoto.
Ele era um gato né.
Eu me inclinei sem pudor nenhum e dei um selinho nele.
- Acho que eu gosto mesmo de você seu bobão - Falei baixinho, sabendo que ele não tava ouvindo.
Eu tava enganada.
- Eu sabia disso já - Ele disse com a voz rouca e então abriu os olhos
- Você estava fingindo dormir? EU TE ODEIO GAROTO - joguei a almofada do meu lado no rosto dele e fiz força pra levantar mas ele segurou meu braço e me fez cair em cima do corpo dele
Com os dois braços Renato me abraçou, e com aquele sorriso cafajeste no rosto ele se aproximou.
Eu sabia que devia me afastar, impedir ele, não deixar aquilo acontecer. Mas eu deixei.
Nosso beijo foi calmo, embora um beijo de língua, mas foi calmo.
Ele tava se confessando também com aquele beijo ou eu estava sendo muito boba?
- Eu também gosto de você, mas isso eu não preciso nem assumir né garota - Ele disse sorrindo quando a gente se afastou.
Realmente ele tava se assumindo ali pra mim.
Eu senti paz naquele momento, milhões de borboletas no estômago, mas paz.
Eu não tive reação contrária a não ser voltar a beijar ele.
E esse beijo embora tenha começado calmo, ficou mais afoito com o tempo.
Agora era afoito, e eu me movimentação em cima dele.
Renato parou o beijo afastando seu rosto do meu, as mãos nas minhas nádegas.
- Melhor a gente parar aqui né? - A pupila deve tava dilatada, aposto que a minha também.
Eu não queria parar.
- Eu não quero parar - Falei tranquila.
Ele assentiu.
- Vamos lá pra cima? - ele apontou pra escada.
Eu assenti e subimos de mãos dadas para meu quarto.
Em silêncio.
Silêncio esse que durou um pouco, tranquei a porta do meu quarto e foi esse o tempo pra ele me agarrar.
Ele me colocou no seu colo e me beijou, sabia que ele estava andando enquanto nos beijavamos afoitos, em direção a cama.
Senti meu corpo ir de encontro com o colchão macio da minha cama, enquanto Renato tirava a camiseta dele.
Ele voltou a me beijar e ficamos assim por algum tempo, mas eu tava com vontade.
Virei ele e comecei a beijar seu pescoço, senti seu ponto fraco de concentrar ali.
Eu fui abaixando os beijos por seu corpo, ouvi ele gemer e fui chegando na barra da sua bermuda.
Abri aquele botão e desci sua cueca junto.
Segurei seu pau com uma das minhas mãos e fui levando a boca devagar ali. Concentrei primeiro na sua cabeça, chupei devagar e depois aumentei a velocidade enquanto sugava, quando encontrei a velocidade ideal para deixar ele louco eu fui descendo cada vez e pondo mais em minha boca.
Massageei as bolas dele enquanto chupava e sentia os espasmos de Renato.
- Eu vou gozar assim garota, para - ele segurou meu rosto me puxando pra um beijo.
A mão de Renato entrou na minha blusa e apertou o bico do meu peito enquanto chupava minha língua.
Ele ficou por cima do meu corpo e eu ajudei ele a tirar minha blusa, depois tirei meu short e fiquei apenas de calcinha em sua frente.
- Renato... - Não precisei terminar
- Eu sei... Vou devagar - beijou minha testa
Eu assenti.
Renato chupou meus peitos devagar, com fome, mas devagar.
Comecei a revirar meus olhos pois aquilo era muito excitante.
Com paciência ele afastou minha calcinha, sem tirar ela do meu corpo.
Meteu a língua sem me avisar dentro da minha buceta e começou a me chupar ali.
Ele me lambia, chupava e mordia levemente meu clitóris.
Eu não sei quantas vezes gritei chamando ele de filho da puta.
💭Eu espero de verdade que minha mãe não tenha chegado em casa ainda, ela não é obrigada a ouvir essas coisas, nem tão pouco meu pai💭
Eu senti que quando estava bem molhada e preparada, era o momento que ele esperava.
Renato caminhou devagar até a calça dele e pegou uma carteira de um bolso, dentro dela ele tirou a camisinha de lá.
Eu estava em posição de frango pronta pra ser devorada, isso era constrangedor só de pensar.
Quando ele voltou depois de já ter colocado a camisinha em seu pau ele voltou a me beijar devagar.
- Vai doer um pouco, mas passa tá bom? - Perguntou calmo
Eu assenti
Senti seu pênis me penetrando aos poucos, senti um ardor um pouco insuportável e apertei meus olhos.
Renato voltou a me beijar cheio de carinho enquanto sentia todo seu membro entrando em mim.
Ele ficou parado um pouco e só quando eu sinalizei a ele, se movimentou.
Começamos devagar mas logo estávamos fazendo outras posições, e então quando ele já estava perto de gozar, eu apertei minhas pernas e pressionei o corpo dele no meu com força enquanto ele tinha sua reação pós gozo.
O corpo dele desabou em cima do meu e ficamos naquela posição, ele dentro de mim ainda e nossas respirações aceleradas.
Depois de algum tempo que nos recuperamos ele saiu de dentro de mim e tirou a camisinha de volta do seu membro. Jogou em um cantinho do quarto depois de amarrar e conferir que não estava furada ou sei lá.
Renato se deitou nú do meu lado e depois me beijou na minha testa.
- Isso que é declaração em - Sorriu abobalhado
Eu bati em seu peito e ri
- Pois é né - abracei ele e nos cobrimos com meu cobertor.
•••••
Um capítulo leve pois eu lembrei que ainda não tinha desenrolado esse casal que só ficava na troca de farpas em, fofinhos... Próximo capítulo vai ser do Gui, quem tá com saudade do nosso casal mais enrolado dessa fic??? KKKKK comentem bastante ok?
Até a próxima xuxus 😍
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