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Capitulo 67

a ruiva ta grávida mesmo gente, mas isso não significa que o filho é do DigãoKKK

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Digão narrando

Prometi a minha moreninha que ia abrir o jogo, desenrolar o b.o com a ruiva e fui pow.
Tem pra quê ter dois papo não ta ligado, fazer o quê porra, meu coração que eu nem sabia que tinha bateu forte, cai na armadilha mano e foi impossível ir contra a onda.

É muito doido isso tudo, eu nem sabia que podia amar alguém nem que alguém ia me amar, e ai ela chegou e bagunçou o papo todo ta ligado? tinha mais muralha não, a mina derrubou tudo aqui dentro e ficou espaço só pra ela.

Eu queria ficar com ela, só com ela e não precisava de mais nada não, eu tenho ela e isso que importa.

Tô ligado que a ruiva sempre fortaleceu pow, sempre ficou lá do meu lado pra fechar mas vou fazer o quê?
A gente já nem tinha mais nada, nem pra casa direito eu ia e quando ia era pra me segurar muito pra não meter minha mão na cara dela.

Quando fui falar com ela a ruiva surtou, mas já esperava.

Flashback on

Cheguei la na moral, entrei em casa calado.
Ela tava jogada no sofá com cara se choro e mexendo no celular, fechei a porta depois de respirar fundo.

Ela colocou o celular de lado e levantou sorrindo.

— Decidiu vim pra casa? — disparou 

Me afastei quando ela tentou me beijar e limpei minha garganta.

— Não, vim desenrolar um b.o com tu e é papo serio — Sentei no sofá.

Ela limpou o rosto e enxugou as lágrimas, nem me importei, na moral queria dá ideia errada não e nem perder tempo pra o que eu fui fazer lá.

— Pode falar — falou seca

— Vim te dizer que tô saindo daqui — dei de ombros — Tu sabe que a gente não existe mais porra nenhuma, eu quero seguir minha caminhada pow e... — ela me interrompeu

— Tu ta querendo dizer que depois desses anos todos que eu dediquei minha vida pra tu, único e exclusivamente pra você — apontou pra mim — Tu vai me deixar? Não, eu sei que eu tô enganada — soltou uma risadinha debochada

Respirei fundo mais uma vez

— Se tu entendeu ainda bem, me poupa voz — Falei sério — Eu reconheço a mina firmeza que tu foi ta ligada? aguentou as porra toda que eu fiz e mais um monte comigo na caminhada, fechou mermo sabe... e é por isso que eu vou deixar tu aqui na casa parceira, tu merece isso e tudo ta ligada? reconheço mesmo as qualidade pow — fui sincerão véi

Te dizer a mina foi histérica pra caralho, surtava e enchia linguiça pra porra, mas tem as qualidade dela e eu não vou esquecer disso, a gente tem que fortalecer quem fechou com nós sempre.

— E tu acha que eu quero o caralho dessa casa? — alterou a voz — Eu quero é tu porra, eu te amo — bateu no peito — EU QUEM TE AMO — Gritou

— Abaixa a voz — Falei sério

— ABAIXAR MINHA VOZ É O CARALHO, TU TÁ VINDO COM PAPINHO QUE EU SOU FIRMEZA E QUE SEMPRE FECHEI COMO SE TIVESSE CONSIDERAÇÃO MAS NÃO TEM — ela começou a puxar o cabelo

— Abaixa a voz — repeti a ordem

— TUDO ISSO POR CAUSA DE UMA PUTA — Meu sangue ferveu e eu fechei minha cara, meu maxilar travou e eu avancei nela, segurei pelo cabelo — QUE FOI TÁ PUTO PORQUE CHAMEI AQUELA RAMEIRA DE PUTA? QUER QUE EU CHAME DE QUÊ? VADIA? RAPARIGA? — parou de falar na hora que acertei a mão na cara dela

  Soltei o cabelo dela e ela ficou lá me encarando sem acreditar, com a mão na bochecha que eu acertei o tapa.

— Não fala da Clarissa ouviu? — apontei dedo na cara dela — Tu lava a boca pra falar dela porra, pra eu não perder minha paciência e ser pior pra tu — abaixei minha mão e me afastei puxando meu cabelo.

Ficou um silencio da gota, nem eu nem ela falou nada.

— Já passei a visão, quer continuar aqui no Vidigal? fica, a casa é tua tô dando — Dei de ombros — Agora se tu embrazar errado pra o lado da Clarissa tu vai bater de frente comigo — Ameacei

Tinha que deixar ela ciente que ninguém me dobra não ta ligado? ela começou essa porra toda cheia de peito, mas agora ia ter que ouvir caladinha .

— Vai assumir ela? — perguntou com a voz de choro.

— Minha vida ne da tua conta não parceira, nunca foi e agora que não vai ser mesmo... segue tua vida — Caminhei até a porta e sem mais nem olhar pra cara dela, sai.

Depois eu resolvia esse lance de pegar minhas paradas.
Tinha vapor olhando pra minha cara depois que eu sai e a gente começou a escutar a quebradeira dentro de casa.

Taquei o foda-se e sai de la sem nem olhar pra trás, passei visão e espero que ela abrace.

Flashback off

Tava tudo massa ate essa ligação.

Fiquei encarando o celular na minha mão por um tempo ne, sem nem saber o que pensar.

Claro que o tom que o Neto falou foi de deboche, mas mesmo assim eu encarei a Clarissa que tava na cama com os olhos arregalados.

— Eu... eu não acredito — Ela disse desnorteada, levantando do colchão — EU NÃO ACREDITO SEU FILHO DA PUTA — se descontrolou

— Mas mano... — Interrompi o Neto

— Cala a boca caralho, trás a Flavia aqui na casa da Clarissa porra, preciso esclarecer essa zorra — Desliguei a chamada.

Era impossível ela tá gravida de mim.

— Eu não acredito que você ainda vai trazer tua mulher aqui — ela balançou a cabeça — Sai da minha casa — apontou pra porta

— Me escuta Porra — Falei sério

— SAI DA MINHA CASA AGORA SEU IMBECIL — ela gritou descontrolada — TU VEM ME DIZER QUE ME AMA E QUE SE SEPAROU? TU SABIA NE QUE ELA VAI TER UM FILHO TEU É... INTERROMPI ELA COM UM BEIJO

Sério, só assim pra essa doida calar a boca.
Até achei que ela ia retribuir, mas além de uma mordida do caralho a doida pisou no meu pé.

— QUE CASSETE CLARISSA — gritei e grunhi de dor.

— Eu quero que você saia da minha casa agora — ela disse entre dentes

— Deixa ela chegar porra, ela vai ter que explicar como esse bebê brotou ali — Falei sério

— Tu quer que eu explique como ele chegou ali? — Cruzou os braços

— ESCUTA O QUE EU TÔ FALANDO — gritei alto e ela se calou, abraçou o próprio corpo — É IMPOSSÍVEL ELA TA GRÁVIDA DE MIM POREA — passei a mão pelo cabelo

— Ah é? porquê? — perguntou séria, tentando controlar a vontade de chorar.

Flashback on

Quando eu era adolescente, 17/18 anos eu adoeci.
Como tava vivendo no trafico junto com o Neto, eu nem ligava com essas parada de saúde, fiquei em casa tentando me curar.

Descobri depois que desmaiei e o Neto me levou pra o postinho, que tava com caxumba.
Doecinha filha da puta.

Depois que quase morri mas fiquei curado, voltei pra o médico pra saber como tava tudo.

— Bom —  o doutor la começou — Pela falta de tratamento adequado e ate pela infelicidade da vida — soltou o ar

— fala ai doutor, que aconteceu comigo? — Franzi a testa

—Infelizmente de acordo com os exames Rodrigo, não sei se já escutou falar que a doença "pode descer" — fez aspas com os dedos, assenti — Isso aconteceu porque ao invés afetar suas glândulas salivares, afetou as do testículo e como elas apresentam semelhanças fisiológicas, é comum — respirou fundo —  você não pode mais ter filhos — ele balançou a cabeça

— ta brincando ne? — Neto perguntou sério do meu lado

— Não, infelizmente — O doutor me encarou — Mesmo sendo novo, tem que saber que a vida continua meu jovem — tentou ser educado.

Ih ta depressivo porque tio? ainda bem que não posso ter essas praga eu hein, cuido nem de mim — dei de ombros

O medico balançou a cabeça enquanto eu e o Neto só ria, eu tava era me fodendo pra essa história de não poder ser pai, sempre odiei criança e quero é distancia.

Flashback off

— Nem você mesmo acredita nisso — ela balançou a cabeça e se afastou.

Nem falei mais nada, teve nem tempo ta ligado?
Campainha tocou e eu quem fui abrir a porta, Clarissa tava putassa queria nem saber de nada.

Abri a porta calado, quem passou primeiro foi o Neto que balançou a cabeça pra meu lado, mas eu tava tão puto que nem sabia.

Era muito bom que essa historia de gravidez fosse mentira, mas não por mim e sim pela sonsa dessa ruiva.

— Meu amor a gente conseguiu — Ela tocou na barriga assim que entrou.

— Vocês podem ir embora da minha casa? — Clarissa perguntou séria e apontou pra porta.

— Que foi piranha? ta com raiva porque sua tentativa de me separar do meu marido deu errado? a gente agora vai ter a família que... — interrompi ela sem paciência nenhuma

— CALEM A PORRA DA BOCA CARALHO — gritei e as duas me olharam espantadas.

A mulher do Neto tava la do lado dele, encolhida.

— Eu quero entender o que porra tá acontecendo aqui — Olhei pra o Neto pra que ele explicasse

— Eu... — Flavia tentou falar mas eu interrompi ela de novo

— Quero escutar de tu não — apontei dedo pra ela — Anda Neto, desenrola — cruzei meus braços

Neto estalou a língua.

— Minha loira ligou pra mim dizendo que a Flavia tava passando mal — apontou pra mulher dele

Perguntei com o olhar pra mulher se era verdade.

— Sim, ela me ligou depois que tu foi la e a gente ficou conversando depois ela desmaiou e eu tive que chamar o Neto pra me ajudar — A loira confirmou.

assenti.

— Ela fez o exame la no postinho e deu positivo — Continuou

Olhei pra Flavia que tava sorrindo e mordi a língua.

— E tu tá dizendo que esse filho é meu?

— Mas é claro que é teu Digão — ela ficou séria, ate parecia que acreditava no que tava dizendo

— Porque esse circo na minha casa? — Clarissa perguntou com voz de choro.

Pura que pariu, quando eu olhei pra ela tava chorando la mano, ela tava toda encolhida e eu tava todo culpado.
Porque eu devia ter contado a ela antes, pra essa historia não ta doendo dela sem nem ela saber da verdade.

— amor escuta — tentei me aproximar dela mas ela se afastou.

— Por favor Digão não, tua mulher ta grávida pow — apontou pra Flavia

Limpei a garganta

— Eu sou a mãe do teu herdeiro Digão, eu — Flavia falou cheia de pose — No final o que tu sentia por essa piranha era o que tu sentia por todas, vontade apenas de foder — sorriu — Tu nunca me deixou por nenhuma e porque ia me deixar por essa ai mesmo? — apontou pra Clari.

Clarissa soluçou alto e pronto parceiro, essa ai foi a gota pra eu acabar com o circo todo.

— Tu acha que eu sou menino é Flávia? — me virei sério pra ela.

— Não amor eu... — nem deixei ela terminar.

— Tu sabe muito bem que faz tempo que eu não tenho mais nada com tu, nem em casa eu dormia direito pow — balancei minha cabeça — Tu ta desesperada pra manter uma porra que ninguém aguenta mais, vem de K.O com Porra de gravidez pra meu lado não parceira que nessa vida eu já vivi de monte e sei o que rola, as fita — fiquei puto.

— Eu não tô mentindo caralho, eu tô grávida mesmo, fala a ele Neto, fala — se desesperou olhando pra o Neto

— Eu tava la parceiro quando o médico deu a sentença, a ruiva ta grávida — ele levantou as mãos em rendição.

Eu falei que era melhor pra ela que essa historia fosse k.o.

Fiquei em silêncio só pensando ta ligado, Flavia ta grávida e Neto confirmou.
Mas essa puta não sabe do melhor.

— Tu pode tá gravida quinhentas vezes, mas nada disso diz que o filho é meu — disse com meu maxilar travado

— Como não? vai se fazer de sonso agora? — Foi Clarissa quem perguntou.

— Não, só que eu não posso ter filho Porra — bati no meu peito — Eu sou estéril — dei de ombros

Os olhos da moreninha arregalaram e ela cambaleou pra trás.
Desviei olhar dela e encarei a Flávia, que tava do mesmo jeito.

— O QUÊ? — gritou

— É isso ai sua puta do caralho, tu enchia a boca pra falar da Clarissa ne, mas a puta aqui é tu — apontei dedo na cara dela — Tu me meteu um par de chifre e eu nem quero saber com quem, tu vai se foder na minha mão — avancei em cima dela e segurei pelo cabelo

— Digão não — ela começou a chorar — Tu ta mentindo só pra não assumir teu filho é isso — ela se debatia e quando eu puxava o cabelo dela.

— Que mentindo o quê piranha, aqui é pelo certo — segurei suas bochechas com força — Tu rodou sua filha da puta

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Por essa nem vocês esperavamKKK
e agora o que vai acontecer com a ruiva?

Aguardem os próximos capítulos

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