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Capitulo 66

Clarissa narrando

O Digão tinha me dito que ia conversar com a mulher hoje, pra se resolver em e finalmente ele poder sair de casa.

Na verdade ele tinha me mandado uma mensagem e pediu pra que eu não ter neurose que tudo ia ser na paz, mas porra é difícil não ter.
eu sei la o que aquela louca pode fazer, eu só não tenho a certeza que ela vá aceitar fácil.

Mano eu entendo que ela ama ele e todas esses pipipi popopo que só quer ele pra ela, afinal eu também quero ele pra mim, mas eu não mando no meu coração.

Quando eu me envolvi com ele eu realmente entrei com a idéia de que não ia me apegar, eu não queria, era errado, e ainda é.

Mas eu nunca gostei tanto do que é errado como eu gosto de está com ele, eu amo aquele diabo e agora que eu sei que é recíproco não vou desistir.

Meu bem se tem uma coisa que eu não vou fazer é abrir de mão do meu loiro por causa daquela ruiva, ah não vou mesmo.

Eu vou fazer tudo certinho, esperar aquele tempo que disse que ia esperar pra poder assumir a minha família e ser feliz, eu mereço isso.

A conversa com meu avô também me ajudou muito sabe, eu consegui desabafar em partes com ele, contar meu medo de ser enganada de novo, ah mano a gente até tentar parecer forte mas quando se tem alguém mais sábio te orientando, a gente desaba.
Meu avô pode ter errado muito no passado, mas com os anos e o afastamento que teve do tráfico, ele amadureceu muito, hoje ele é apenas Guilherme.

Por mais que seja respeitado por onde passa, ele diz que o tempo dele já passou e que agora só quer curtir a família, eu admiro tanto ele por tudo. Eu espero chegar a esse nível dele algum dia.

Ele abriu meus olhos dizendo o quão normal é, sentir medo da rejeição, mas também me disse que a gente não pode deixar nossos medos nos dominarem, e ele tá certo sabe, por mais que eu tenha medo de me apaixonar e de me deixar ser amada de novo, eu tenho que tentar e superar meus traumas.
Falou também sobre meu pai, disse que a forma que ele me abordou pode ter sido um pouco errada, mas que ele só fez isso, por um único motivo... ser pai.

Eu entendo, meu pai me ama e quer meu bem acima de tudo, e por tudo também o que já aconteceu antes ele não quer que volte a acontecer.

Terminei a conversa com seu Guilherme chorando sim, mas de felicidade. Entender minha própria mente é essencial.

●●●●●●●

Marquei com a Cacau dela me esperar lá no Centro Cultural, ela ia fazer a matrícula pra aula de dança contemporânea, e eu ia dar uma força por lá, já que eu conheço uma galera boa.

Quando desci da moto e peguei minha bolsa no bagageiro, pude ver ela na entrada, acenou pra mim e eu sorri em resposta.

— Ei linda — abracei ela.

Ela retribuiu me apertando ainda mais no abraço.

— Tava na Rocinha?

Assenti

— Bia mandou um beijo pra tu — comecei a andar pra dentro do Centro Cultural, esperando ela me seguir

— Tô com saudades dela — ela sorriu

— Tá tudo corrido pra ela menina, mas espero que ela tenha algum tempo — Passamos pelo balcão da recepção e seguimos direto pra sala de dança.

Depois de conversar com uma das professoras que agora seriam dela, deixei ela pra ter a aula experimental e fui me vestir na sala do ballet clássico.

Depois de vestida tomei minha posição junto com minhas colegas, algumas meninas perguntaram ate porque passei um tempo sem ir, mas como falei da escolinha tudo ficou justificado.

O professor entrou na sala tempos depois e sorriu.

— Vocês não sabem a surpresa que eu tenho pra vocês — Ele disse animado

— Conta logo pitico — uma das minhas colegas disse.

Todo mundo fez sons como "huuuum", afinal sabíamos a queda que ela tinha por ele.
Isaías limpou a garganta, chamando nossa atenção.

— Vamos dançar o quebra nozes — disse animado

Começou um burburinho na sala, todos animados e eu apenas sorri, era uma grande oportunidade.

— Quando começam os testes? — perguntei.

Todos pararam pra prestar atenção, acho que essa era uma pergunta que todo mundo queria saber.

— Bom... nós já temos uma Clara — Isaías deu de ombros — Você Clarissa — apontou pra mim. 

Franzi a testa e arregalei meus olhos.

— Eu? — perguntei chocada

— Sabemos que todas são capazes pra isso, mas a Clara já escolheu a Clarissa gente, basta prestar atenção na forma delicada que você executa todos os movimentos nos treinos — ele sorriu e segurou a minha mão — Você aceita ser a Clara?

— Porra, claro — soltei rindo e o Isaias me puxou pra um abraço.

Minhas colegas não mostraram insatisfação, mesmo que algumas estivessem mesmo querendo o papel, não falaram nada contra.
Algumas até disseram que eu merecia.

Isaías disse que os ensaios intensivos iam começar já na próxima semana e que essa era apenas aquecimento, eu estava feliz.
Vai ser uma grande oportunidade pra que eu possa fazer o que mais amo, dançar.

Quando a aula acabou sai pra procurar a Cacau na sala de dança contemporânea, mas antes de chegar lá acabei esbarrando com alguém que por Deus, eu não queria mesmo ver.

— Acho que o destino coopera mesmo pra gente se encontrar — O Iago sorriu largo

Revirei meus olhos

— Ele é muito filho da puta, isso sim — bufei, puxei meu braço e tentei passar por ele, mas obvio que o fodido não me deixou passar — Sai da frente Iago — falei entre dentes

— Espera Clari, eu só quero conversar contigo — ele disse com as mãos levantadas em rendição — Eu juro que não vou insistir mais, nem muito menos forçar você a algo que não quer

Suspirei.

— Clari... algum problema? — era a Cacau

Decidi me afastar dele pra encarar minha amiga que tinha a sobrancelha arqueada.
Eles se encararam e ele sorriu

— Claudia — disse animado indo na direção dela.

Franzi a testa

— Iago? — ela tava em duvida, ele assentiu e ela também sorriu — Ah oi

ah ok, eu a mais perdida do rolê

— Vocês se conhecem? — perguntei confusa, apontando pra os dois.

— Ela é amiga da minha irmã — ele sorriu — Quanto tempo

— Quanto tempo mesmo — ela afirmou — Clari o Neto tá fazendo um corre aqui ai tá passando agora, tem problema eu dispensar a carona que tu me ofereceu?

Neguei com a cabeça

— Sem problemas Cau, eu tô indo — pesquei pra ela e apertei a alça da bolsa em meu ombro.

Me afastei deles e caminhei até a saída dali, esperando ignorar totalmente a presença daquele imbecil do Iago.
Mas é aquilo ne, felicidade de pobre dura pouco, senti meu braço sendo segurado quando eu já tava chegando na minha moto.

Ok, eu não sou pobre mas também não queria que minha felicidade tivesse acabado porra.

— Solta meu braço seu caralho do inferno — rosnei — Solta porra — falei mais alto.

Puxei meu braço quando ele soltou e me virei apontando dedo pra cara dele.

— Ta se achando o bucetão pra ta me pegando assim é? ta doido ou se fingindo? seu sonso do caralho — empurrei ele

— Foi mal Clari, foi mal — disse amedrontado.

💭 frouxo do caralho 💭

— O que você quer seu imbecil? — juntei as sobrancelhas

— Eu preciso falar contigo — ele levantou as mãos em forma de rendição

— Não tenho interesse, next — tentei me virar mas ele segurou meu ombro — Me larga que eu tô doida pra marcar tua cara com a ponta do meu cigarro — ameacei

Ele soltou.

— Tu tem toda a razão de não querer tá por perto de mim, vacilei muito contigo e não escondo... mas de verdade, eu só quero esclarecer as coisas — Ele disse calmo.

Vai se foder, tem hora que eu queria bater na minha cara.
Coração mole do caralho, sofro em ser pisciana.

Suspirei me virando pra ele de novo

— O que é hein? — cruzei meus braços.

— Posso te pagar um suco? — Apontou pra lanchonete do outro lado da rua

Revirei meus olhos e assenti, andei na frente dele sem esperar mais.

●●●

Já tava meia hora ali, comendo um podrão tudo as custas dele, tô nem aí.

De tudo que esse imbecil teve a coragem de fazer comigo, isso é o mínimo, me alimentar.

— Muito bem — limpei minha boca depois que terminei de comer — Tá querendo o quê comigo? — Encarei ele.

Ele suspirou e tocou minha mão, puxei com tudo.

— Sem toque — alertei séria

Ele assentiu

— Ok — passou a mão pelo cabelo — Eu quero primeiro de tudo te pedir perdão, mano eu era um moleque sem maturidade nenhuma de nada — soltei uma risada debochada ne, porque me poupe

— Ah me poupe seu sonso — fiquei sem paciência — Vai desenrolar ou não? eu quero ir pra casa

— Mas eu tô falando serio pow, eu sei que não justifica mas explica porra, tu também já deve ter feito tuas merdas antes e agora que tem maturidade sabe que errou

— Realmente... me envolver contigo e me prestar ao papel ridículo que tá apaixonada por você... me arrependo bastante, se fosse hoje em dia sem condições nenhuma — dei de ombros

Ele revirou os olhos e bateu na própria testa.

— Tu não facilita — disse indignado

— Sem usar esse tom comigo, que a única que tem sempre razão aqui sou eu — falei debochada — Era só isso xuxa? acabou o show ne, preciso ir pra cada já falei — levantei da cadeira

— Não, não era só isso não pow — ele também levantou — Eu tenho uma proposta pra tu

Arqueei a sobrancelha

— O quê? — sei nem porque perguntei — Não que eu esteja interessada, é só que eu quero saber até onde vai tua coragem mesmo — novamente acertei meu veneno

— Tô montando uma campainha de ballet clássico, fora do Brasil — tá, conquistou minha curiosidade, me sentei de novo calada e ele fez o mesmo.

— Hm — fingi desinteresse

— Você sabe que eu nunca conheci alguém que dança tão bem quanto você, sabe que eu tenho a grana pra isso e os contatos também — sorriu — Eu e você juntos é sucesso

Contorci meu rosto em uma careta, nem brincando eu queria mais essa possibilidade.

— Não juntos da forma que você pensou — ele riu pelo nariz — mas de você quiser eu quero — deu de ombros

— Tá amarrado, pisado, queimado e repreendido em nome de Jesus — bati na mesa três vezes — Tá pegando essa maconha com quem?

Ele ficou sétimo

— Isso é uma brincadeira ok, porem nem tanto — fechei minha cara, ele limpou a garganta — Tá bom, eu só quero mesmo saber de você não aceita ser uma das professoras... você já tem sua escolinha, eu sei mas porra... é Japão Clarissa, não era teu sonho? — tocou na ferida

Filho da puta, ainda lembra do que a fanfiqueira aqui falou a anos atrás, ai eu era muito bobinha

— Eu disse que era uma possibilidade — corrigi — Meu sonho sempre foi e sempre vai ser minha escolinha, isso eu já realizei — Dei de ombros

— Mas ainda sim, a possibilidade pode virar realidade — Afirmou

Desviei o olhar dele pra o lado de fora da lanchonete.
Mano, ele tocou na minha ferida, mas uma parceria entre a gente nunca vai ser uma possibilidade, muito menos realidade.

— Bom... dispenso — rio e me levantei — Sonha mais, quem sabe na próxima encarnação a gente vem em.forma eu de princesa e você do tapete que eu piso, aí sim vai ser uma parceria top entre a gente — mandei beijo no ar.

Ele levantou

— Você sabe que eu não vou desistir — olhou fundo nos meus olhos

— Ai tô nem aí — Peguei meu capacete e minha bolsa e sai dali.

Era só o que me faltava mesmo.

●●●●●

Acordei sentindo alguns beijos em meu pescoço.

Depois que vim pra casa, eu só tomei um banho e capotei direto.
Tava morta e precisava de um descanso.

Sorri sabendo quem era e abri meus olhos devagar.

Digão tava com o cabelo molhado e só uma toalha na cintura enrolada.

— Oi meu loiro — Segurei sua bochecha.

— Entrei e tu tava dormindo moreninha, preferi não te acordar e fui direto tomar banho — Me deu um beijo na testa

Assenti e quando ele se afastou indo até uma bolsa que tinha em cima da cadeira, me sentei juntando as pernas e encarei suas costas.

— Meu loiro — chamei sua atenção

— hm — resmungou

— Err... Vocês conversaram? — olhei pra janela do meu quarto, era noite — É que... — Ele me interrompeu

— Sim amor, eu falei com a pirada lá — encarei ele de novo no mesmo momento que ele se virou pra mim com uma cueca na mão.

Ele deixou a toalha cair no chão e encarei cada pedacinho daquele corpo.

— e...? — incentivei ele a falar

— Gritou e se debateu toda no meio da sala, mas tô me fodendo pra ela — vestiu a cueca e se aproximou da cama, subiu no colchão — Acabou ok? eu sou todo seu, aliás, sempre fui desde que te tive — Beijou meu pescoço

Sorri largo, feliz né.

A gente podia até ter ficado mais tempo assim, se o telefone dele não tivesse tocado.
Ele bufou e se afastou pra atender, fiquei na cama ne sorrindo feito besta.

— O que é em Neto empata foda do caralho — Disse sem paciência e eu ri — O quê? — ficou sério

Olhei pra ele sem entender, ele tava muito sério.

— O que foi? — sussurrei

Ele pediu um tempo e mexeu no celular, a voz do Neto ficou alta indicando que o Digão tinha colocado no viva voz.

— Parabéns Digão tu vai ser pai... tua mulher ou ex, sei la pôr da... a ruiva tá grávida — escutei o Neto dizer puto.

Meus olhos arregalaram e minha garganta secou na mesma hora.

Puta que Pariu, eu não acredito.

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Flavia grávida? Digão vai ter um herdeiro? façam suas teoriasKKKKK

Aguardem os próximos capítulos hein

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