Capítulo 64
essa história tá em #2 no tópico amante oh god
agora o bicho vai começar a pegarkkkkkkkkkk
votem e comentem bastante amores, isso dá suporte e me leva a entender que estão gostando 💕
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Bianca narrando
Já passou uma semana desde a última vez que a Clarissa pisou aqui na Rocinha.
Como a ultima vez não foi algo muito bom e com certeza meu vôlei Guilherme brigou com meu tio pela forma controladora que ele tem tratado minha prima, ela veio hoje mas dizendo que só veio por causa do nosso avô mesmo.
Mas a relação dela com meu tio é algo tão forte que assim que chegou ele pediu desculpas a ela e ela também, por ter falado de uma forma grosseira com ele.
O bonito dessa família é isso, nunca ficaremos muito tempo sem falar um com o outro já que somos base um dos outros.
Sinto beijos em meu pescoço e me arrepio, rio enquanto deixo o pescoço ainda mais exposto pra que Guilherme continue deixando beijos por ele.
Ele tira o livro que tava nas minhas mãos e coloca em cima da cômoda, vem ate minha frente e eu envolvo minhas pernas em sua cintura quando ele me pega no colo, tirando da cadeira.
Sabe... eu tô mais que feliz.
Tudo que tem acontecendo em minha vida e a forma que o Gui finalmente se entregou a isso tudo que a gente sente pelo outro, é bom.
A reciprocidade em si é boa.
— Porra como eu te amo — falou assim que me deitou na cama e fez um carinho em minha bochecha.
Sorri colocando meus braços em volta de seu pescoço e puxei ele pra um selinho.
— Eu também te amo... muito — suspirei
Guilherme passou a mão pela minha cintura descoberta, já que eu tava apenas com um cropped e voltou a beijar meu pescoço.
Aquele era um momento apenas nosso, eu sabia que não íamos passar daquilo já que ele tava com o radinho na cintura e o aparelho não parava de tocar.
Soltei uma risada quando ele desgrudou os lábios do meu pescoço e soltou um muxoxo atendendo o chamado.
Ele continuou com as pernas em cada lado do meu corpo, mas estava com o tronco erguido, pra poder falar no rádio.
— GL na escuta, passa a visão — falou sério.
Sorri vendo ele tão sério e concertado nas informações que passavam a ele, era a voz do meu tio e eu sabia disso, mas não queria prestar atenção no que ele falava.
Passei meu pé pelo abdômen dele, provocando.
— tá... — ele fez uma pausa assim que desci meu pé na direção de seu pau e massageei por lá — eu tô descendo agora — arfou.
Tombei minha cabeça pra trás, prendendo uma gargalhada com seu desespero.
Ele segurou meu pé e meu tio fez uma piadinha antes de desligar.
— Tu vai ver a noite Bianca — se inclinou só pra me beijar.
Sua língua entrou na minha boca em busca de contato com a minha bem desesperada, sabia que ele queria ser rápido e que não podíamos aprofundar aquilo.
Correspondi aquele beijo e puxei alguns fios de sua nuca.
Quando o ar nos faltou ele puxou meu lábio entre os dentes e me deu um selinho.
Escutei a porta sendo aberta e antes que ele pudesse reagir uma gargalhada veio da Mariana.
— Meu Deus tem uma criança aqui — Clarissa tampou os olhinhos da Maju.
Guilherme revirou os olhos e beijou minha testa antes de sair de cima de mim.
— Quem manda entrar no meu quarto sem bater? — perguntou debochado enquanto colocava a pistola na cintura.
Deu um beijo na cabeça da filha e deu um tapa na Clari e na Mari antes de sair do quarto.
Sorri largo quando ele fechou a porta e me levantei indo até minha amiga, pegando a pequena no meu colo.
— Vocês apaixonadas estão um saco — Mariana bufou e foi até a cama se jogando de braços abertos.
— Quem escuta pensa que não tá toda bobinha pra o lado do Renato né — Clarissa soltou e se jogou por cima dela.
Beijei a bochecha da Maju e coloquei ela no seu berço com alguns brinquedos.
Me sentei na ponta do colchão, vendo as duas brincando de alguma coisa envolvida a uma estapear a outra.
— Como estão as coisas com o diabo Clarissa? — perguntei
Ela e Mariana pararam na mesma hora e a Mari também prestou atenção na Clari.
Ela suspirou e sorriu.
— Estamos bem, ele me disse que hoje vai conversar com a mulher dele e sair de casa — ela sorriu largo.
— Eu espero mesmo que ele te assuma e cale a boca daquela ruiva sonsa dos infernos — Mariana disse séria mas depois deixou uma risada debochada escapar.
— Porquê sempre que a gente fala da ruiva essa é tua reação Mariana? — Clarissa perguntou com a testa franzida
— Nada parceira... nada — ela deu tapinhas no ombro da Clari.
Dessa vez foi eu quem arqueei a sobrancelha pra minha prima e fiquei confusa.
Mariana tava escondendo alguma coisa da gente sim.
Ela desviou o olhar pra mim e apenas pelo olhar nos comunicamos, ela vai ter que me contar depois.
— Mas pra ele me assumir vai ser uma outra caminhada — Clari suspirou
— Como assim neném? — perguntei confusa.
— A gente não quer deixar na cara a forma errada que começamos, principalmente pra meu pai — ela brincou com os dedos — Deus me defenda papai souber desse lance todo de ser amante, meu pai eterno eu não quero nem descobrir o que ele faz — ela colocou as mãos na bochecha
— Então ne... — Mariana disse
Olhei feio pra ela que se calou na mesma hora.
Abracei a Clari de lado e beijei sua bochecha
— A gente tá aqui por você meu bebê— acariciei sua mão e ela suspirou
— Eu sei que estão — sorriu
— Êh vamos afastar essa depressão toda que eu não quero ficar na bad não minha gente — Mariana levantou num pulo — Anda, arruma a Majuzinha e vamos na casa de quem com certeza vai entupir a gente de comida — bateu palmas.
— Vó Lucy — eu e Clarissa dissemos juntas.
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— Eu não acredito que essas coisas lindas vieram na casa do vovô — Vô Guilherme quem abriu a porta pra gente.
Sorrimos pra ele e a Maju se esticou toda pra ir pra o colo dele.
— oi bebê do bisa — ele beijou a cabeça dela.
— Oi vô — Clarissa beijou a bochecha dele e entrou em casa.
— Tive que arrastar pra aqui vô, elas nem lembram do senhor — Mariana se jogou no sofá.
— Mentirosa — falei indignada
Meu avô riu e sentou na cadeira em frente ao sofá.
Minha avó saiu da cozinha tirando um avental e assim que nos viu, sorriu largo e veio direto pra abraçar a gente.
— Oi meus amores — beijou nossas bochechas — Como estão? — analisou nossos rostos.
— Cansada — Clarissa quem respondeu e sorriu fraco.
Meu avô franziu a testa e analisou o rosto dela por alguns minutos, mas ficou calado enquanto ninava a Maju em seu colo.
— Eu tô feliz — falei sorrindo
Minha vó sorriu e assentiu
— Finalmente o Guilherme tomou juízo na cabecinha dele né — me abraçou de lado
— Ih vó ta por fora desses dois, não se desgrudam mais — Mariana disse debochada e apontou pra mim
— Ainda bem por isso — ela sorriu largo
— Clarissa posso falar com você meu amor? — Meu avô perguntou levantando da cadeira.
Ela assentiu e ele me entregou a Maju sonolenta.
Acomodei ela em meu colo pra finalmente dormir e eles saíram em direção a sala do meu avô.
Minha vó acompanhou eles com o olhar e suspirou, Mariana me encarou e deu de ombros.
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A conversa do meu avô com a Clari demorou algum tempo, ela saiu chorando e sendo abraçada por ele.
Depois que fomos pra casa ela se despediu da gente, disse que ainda ia ter aula de ballet no centro, mas ela já estava recuperada das lágrimas.
Prometi que eu e Mariana íamos dormir algum dia desse lá no Vidigal algum dia desses com ela.
Minha tia quem ficou mais triste, eu tenho certeza que ela sentia muita falta da Clari naquela casa.
Mariana decidiu ficar lá em casa até o jantar, meus pais chegaram também por lá.
Matei a saudades da minha mãe e contei toda minha felicidade pra ela, é tão bom a ter por perto.
— ai Bianca para de me arrastar — Mariana disse quando entrei no quarto que era meu, mas agora era da Maju.
A pequena estava no quarto dormindo com o pai, Guilherme chegou cansado e abrigou a pequena pra dormir em até o jantar.
— Anda Mariana — soltei seu braço — O que você tá escondendo da Clarissa? — cruzei meus braços
— Porra, achei que tu tinha esquecido — suspirou — senta que lá vem história — apontou pra cama.
— Eu tô bem — bati o pé — conta logo
— Depois não diz que eu não avisei — deu de ombros — Eu tava confusa com essa história do Renato e eu precisava conversar com a única pessoa que não ia me confundir toda em relação a essas coisas sabe
— Bom saber que eu não sou sua melhor amiga — me fiz de indignada
— Você é, mas tudo na tua cabeça e na de Clarissa é que eu devo me entregar a essas coisas, e o Pietro não, ele é neutro — deu de ombros
— Ta... o que tem a ver agora?
— me deixa falar porra — ela bateu a mão nas coxas — Eu tava lá né, o Pietro tava meio avoado e acabou me contando que tava confuso com um relacionamento que tava amarrado, segundo ele era o único a está amando e pah — coçou a nuca
— Caralho, o Pietro sempre foi centrado — fiquei confusa
— Então ne — deu de ombros — Ai a gente foi interrompido e amiga você não sabe quem tava cheia de bocão porque eu tava lá no Pietro, agindo feito uma louca possessa — ela riu
— A tal namorada? — perguntei como se fosse obvio
— Mas o melhor... você não sabe quem é a "namorada" — fez aspas com os dedos e eu franzi a testa — A ruiva lá... a mulher do Digão — sussurrou.
Arregalei meus olhos na mesma hora e me sentei com tudo no colchão.
— Eu mandei tu se sentar — Ela deu de ombros
— Caralho — foi só o que eu consegui falar
— Pois é... paga de mulher apaixonada e cheia de peito pra o lado da Clari, mas a verdade é que enfeita a testa do diabo lá — debochou
Passei a mão no meu rosto ainda atordoada.
Mano em que maré foi essa que meus primos se meteram?
— Tô chocada
— Mas óh... tu não fala isso a ninguém ouviu? tu sabe que nessas histórias só quem se fode é a parte mais fraca e o Pietro é essa parte — eu assenti, nunca que eu ia colocar ele em perigo.
— Que historia doida — balancei a cabeça em negativo.
Ela assentiu.
※※※»«※※※
O jantar tava animado e por mais que eu não quisesse ficar focando naquela história, mas mesmo assim era difícil não pensar nisso.
Mano se o Digão descobre essa história o Pietro se fode, orgulho ferido é uma coisa muito louca.
O que mais me choca é aquela sonsa se fazer de tão apaixonada e querer bater de frente com a Clari sempre que possível por causa do marido, mas na verdade trai ele.
Como ela faz um discurso de tão apaixonada mas trai ele?
— Que foi? — Guilherme perguntou beijando meu ombro.
Despertei dos pensamentos e sorri me virando pra ele.
— Nada amor — lhe dei um selinho
— Tu viajou legal ai Índia — ele riu e abraçou minha cintura
— Nada — dei outro selinho
— Ah que lindos — minha mãe fingiu secar uma lagrima.
A gente se separou e ele me abraçou por trás.
— Tua filha é pra caralho tia — ele disse e beijou minha cabeça
— É minha filha ne — minha mãe se gabou
— E minha — meu pai se meteu na conversa e abraçou minha mãe de lado
— Todo mundo sabe Leonardo — minha mãe revirou os olhos e eu ri
O clima tava uma delícia em família.
Tia Maria Laura começou a contar umas coisas do passado ali e meu pai alfinetar meu tio, contando uma história de quando ele se meteu em uma briga com o morte dono de outro morro e hoje amigo íntimo do meu tio, tudo por causa que não queria assumir seus sentimentos pela minha tia.
A campainha tocou e todo mundo se encarou, afinal ninguém tava esperando visitas a mais.
— Deixa que eu vou — levantei e fui até a porta.
Ainda rindo por causa das brigas entre meu pai e meu tio, abri a porta animada.
Até que minha risada acabou e meu corpo paralisou com aquela imagem.
Uma senhora bem vestida e acompanhada de um rosto idêntico ao de Lorena, ex mulher do Guilherme.
A garota tinha os mesmos cabelos loiros e mesmo que com os anos, o rosto era igual ao da irmã.
— O Guilherme está? — foi a senhora que se pronunciou
Antes de eu falar alguma coisa, escutei a voz do Gui.
— Amor quem... — ele parou de falar assim que viu quem estava na porta — Dona Lúcia? — ele congelou assim que olhou quem estava ao lado da mulher.
Eu acho que tanto minha pressão como a dele tinha abaixado naquele momento, mas eu não sei ele, porém eu não estava entendendo mais nada do que aconteceu ali.
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façam suas teoriaskkkkk quem será essa mulher?
aguardem os próximos capítulos rs
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