Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 50

"Mas o problema é que cê tem um beijo gostoso que prende, seu jeito na cama me rende, um olhar safado que chama e uma pegada que desgrama me diz como é que não te ama"

— pegada que desgrama, Naiara Azevedo

Clarissa narrando

Eu tava encurralada, meu peito subia e descia mas eu não ia demonstrar que tava com medo, eu mesma que não ia dar o gostinho dele saber, não mesmo.

Tô ligada, errei mesmo em ter me metido nos assunto dele... mas cara, quando eu escutei aquela gritaria e o povo todo parado no meio da rua, eu não consegui controlar minha curiosidade.

Sim, a casa do moleque era bem na rua da minha casa.

Não sei como ele não tinha notado, devia tá cego de ódio mesmo...

Ele devia adivinhar que eu ia lá.

Eu não podia, não podia simplesmente cruzar os braços enquanto ele matava uma criança na minha frente.

Independente de tudo, ele era apenas uma criança.

••

Ele ainda tava puxando meu cabelo pra trás com força enquanto me encarava sério.

Mesmo que eu tivesse com medo de que ele fosse me bater ou fazer alguma loucura, eu não ia mostrar a ele.

— Vai fazer o quê Digão? — Disparei com deboche — Vai me bater? não que você não tenha feito antes né — sorri amarga — Mas vai... bate — tentei arrumar minha cabeça, mas ele apertou mais os dedos no meu cabelo.

A dor fina no meu couro cabeludo tava lá.

— Bate... eu quero mesmo que você me bata — O deboche tava na minha voz

— Tu não sabe o que tá me mandando fazer não — ele disse rindo e balançou a cabeça — Tu não sabe a vontade louca que eu tô de quebrar tua cara e fica aí provocando... — puxou mais pra trás meu cabelo.

Eu tava em uma posição horrível, a sorte que o ballet deixa a pessoa flexível.

Mas mesmo assim, meu pescoço tava totalmente exposto enquanto ele ainda apertava meu cabelo entre os dedos.

— E porque tu não faz logo? — desafiei novamente — Bate logo porra... BATE — gritei a última parte

— Porque tu quer tanto que eu te bata em? — ele perguntou perto do meu pescoço.

Eu sentia a respiração dele por perto.

Me arrepiei todinha, dos pés a cabeça

Eu não podia dizer o porquê de verdade, não podia.

Ultimamente eu tenho ficado culpada demais, não pela Flávia mas por mim sabe.

💭 Não tá sendo mais só sexo💭

— Porque se tu me bater eu vou ter um motivo pra te odiar... eu vou ter um motivo pra não está gostando de tá com tu — Disparei de uma vez.

A porra da minha boca me traiu e soltou essa.

Ele soltou meu cabelo de uma vez.

Arrumei minha postura ainda escorada ali na porta e encarei ele.

O Digão tava de costas, e eu mordi a ponta do meu lábio inferior.

— Tá de k.o pra meu lado é? — perguntou com deboche mas ainda de costas.

Soltei um suspiro.

— Eu não sei entendeu? eu só... eu não sei porra — Levei a mão pra o meu cabelo e puxei.

Ele ainda tava de costas pra mim.

Escutei sua língua ser estalada e ele respirar fundo.

— Sua bruxa do caralho — disse entre dentes.

Franzi minha testa confusa com o que ele tava dizendo.

Ele virou bruscamente pra mim, e como eu tava perto ficou mais fácil.

Mais fácil pra ele segurar novamente meu cabelo com força e minha cintura.

Um beijo selvagem foi começado ali e eu logo retribui.

A mão esquerda que tava em minha cintura a apertava com força, enquanto sua direita puxava meu cabelo.

Nossas línguas estavam se tocando com força e velocidade.

Porra, às vezes queria ter raiva desse cuzão sabe, mas não consigo.

💭essa pegada dele💭

Coloquei meus braços em volta do pescoço dele e peguei impulso pra ir pra o colo dele.

Minhas pernas presas no quadril dele enquanto nos beijávamos.

Ele saiu andando comigo no colo dele enquanto eu arranhava a nuca dele e me ocupava em comandar aquele beijo.

Quando paramos de andar, puxei o lábio dele entre os dentes com força.

Só notei que a gente tava sentado quando eu abri meus olhos.

Ele tinha conseguido sentar na cama e eu tava sentada no colo dele.

Suspirei encarando seus olhos azuis e ele tava me olhando também, ficamos em silêncio assim presos ao olhar do outro.

Desviei o olhar pra seus lábios que tavam vermelhos por causa do beijo e da mordida.

Levei meu polegar até seu lábio inferior e o massageei.

— Eu já disse que não presto né? — ele perguntou com a voz rouca.

Olhei novamente em seus olhos azuis que quando queriam ficavam mais escuros.

— Eu não te acho uma má pessoa — Falei sincera.

Eu realmente não acho, já vi gente pior que ele.
Talvez ele seja assim porque a vida quis, a vida o fez... mas realmente mau não acho.

Ele soltou uma risada amarga e balançou a cabeça.

— Se engana não moreninha — Segurou minha mão — Eu poupei o moleque só por causa de uma coisa

— Porque? — perguntei confusa.

— Porque tu tava lá pedindo — sorriu

Arregalei meus olhos um pouco com o que ele disse.

💭 sério que ele não matou por minha causa? 💭

— Eu fiquei muito puto por tu se intrometer nas minhas paradas tá ligada? muito mesmo — apertou minha mão — Não quero nunca mais tu se intrometendo nas minhas paradas não tá ligada? esse sou eu e tu não pode me mudar não, a vida quis assim — Falou firme.

— Eu... eu não quero te mudar

— A questão não é que tu queira... mas eu me sinto com vontade de mudar toda vez que tô contigo porra  — Beijou minha mão.

Eu não tava mais entendendo nada, porque ele tava dizendo essas coisas.

— Di.. — Ele me interrompeu.

— Tu é uma bruxa — sorriu.

Me calei.

Eu tava muito confusa e sem saber nem o que dizer na moral.

O Digão também não disse mais nada.

Só me puxou pra outro beijo que eu retribui.

O beijo voltou a esquentar as coisas e eu aproveitei pra rebolar no seu colo.

Ele apertava minha cintura e eu desci minha mão pra seu peito enquanto rebolava.

Desci minhas duas mãos pra barra da sua camisa e puxei pra cima pra tirar do corpo dele.

Ele levantou os braços pra me ajudar a desgrudamos nossos lábios por um tempo.

Depois que a camisa tava fora e que o Digão também tirou a minha, ele me pegou no colo levantando e depois me jogou no colchão com força, voltando a comandar o sexo.

•••••••••••••

Acendi o cigarro enquanto encarava ele dormindo ali.

Traguei e soltei com meus olhos presos ainda nele.

💭o que tá acontecendo comigo porra💭

Puxei minha perna pra cima da cadeira e voltei a travar o cigarro.

Joguei a cabeça pra trás e soltei a fumaça olhando agora pra o teto.

Era noite.

Ele tinha pedido pra eu dormir aqui no barraco com ele, mas eu não consegui dormir, não como da outra vez que ele dormiu comigo.

Minha mente tá uma confusão do caralho e eu não sei o que fazer pra mudar essas coisas que eu tô sentindo.

Eu não posso sentir, não posso.

Dá última vez que eu senti alguma coisa, não acabou bem.

Traguei novamente aquele cigarro e dei uma batidinha pras cinzas caírem.

Olhei pra o meu lado aonde tinha uma mesa.

Encarei um pouco o que tinha ali em cima, até que eu vi, a pistola dele.

Não sei o porquê aquilo me chamou tanta atenção, mas... me chamou.

Soltei a fumaça levantando da cadeira e caminhei pra perto da pistola.

Fiquei um tempão olhando aquilo, até que peguei.

Prendi o cigarro nos lábios e segurei a pistola.

Tirei o cigarro da boca e virei pra ele apontando a pistola.

Ele tava dormindo pesado, se eu atirasse nem ia dar pra notar... ia morrer dormindo o inseto.

Caminhei pra mais perto da cama enquanto apontava a pistola pra ele.

Prendi totalmente o ar em meus pulmões, nem que tava acreditando que teria mesmo coragem de atirar nele.

Não... eu não tinha.

Ele tava lá, eu podia muito bem tomar o morro dele pra minha família, podia apagar ele, mas eu não tinha coragem.

Não que eu não tivesse coragem de matar alguém, eu já fiz isso....
Mas eu não tinha coragem de matar ele, por mais que ele merecesse.

— Atira — escutei ele dizer rouco.

Arregalei meus olhos e soltei a pistola do susto que eu levei.

💭Eu jurava que ele tava dormindo porra 💭

— Digão... — ele me interrompeu.

— Pega um cigarro pra mim— Se virou pra mim.

Balancei minha cabeça negando, foi a única coisa que eu consegui fazer.

Eu tava muito assustada, ele tava me olhando com intensidade ali naquela cama.

— De qual foi moreninha... pega logo o cigarro porra— Falou mais sério.

Soltei o ar que eu tinha prendido a não ser quanto tempo.

Olhei pra baixo, a pistola ali nos meus pés.

Eu ainda tava com aquele mesmo cigarro na minha mão.

Consegui andar e fui até a mesa, aonde a carteira de cigarros tava.

Peguei um e o isqueiro, depois voltei minha atenção a ele que ainda me encarava com o mesmo olhar penetrante de antes.

Suspirei e caminhei até a cama com o cigarro e o isqueiro na mão.

Entreguei a ele e me sentei na beirada da cama, depois que ele deu espaço e deu batidinhas de leve lá.

— Cadê teu celular? — perguntou acendendo o cigarro na boca mesmo.

Apontei pra meu short que tava no chão.

— Pega aí pra eu tirar uma foto tua — Sorriu.

Assenti e levantei indo até o short no chão.

Peguei meu celular e voltei pra cama entreguei a ele.

— Toma — entregou o cigarro

Peguei e coloquei na boca, depois me deitei na cama.

Traguei o cigarro e prendi a fumaça por algum tempo.

Deixei o cigarro entre os dedos e olhei pra câmera do celular na mesma hora que soltei a fumaça.

O Digão tava sentado na minha barriga quando tirou a foto.

Ele sorriu olhando pra o celular e depois bloqueou a tela.

Saiu de cima de mim e saiu da cama.

Levantei um pouco as costas segurando o peso com os braços olhando pra ele que tava deixando o celular em cima da mesa.

Ele se virou pra mim e voltou pra cama.

— Tu ia ter coragem de atirar? — perguntou rindo.

Engoli em seco.

Eu não sabia o que responder naquela hora, não sabia mesmo.

Ele puxou o cigarro da minha mão e tragou.

Soltou a fumaça olhando pra o teto e riu.

— Não — falei de uma vez — Se eu tivesse coragem de atirar em tu eu tinha atirado, se eu quisesse te ver morto eu aproveitava naquele dia do beco e tinha matado tu e o policial — Dei de ombros — Eu... eu não consigo

Escutei sua risada baixa do meu lado.

— Eu não te agradeci por me tirar do beco naquele dia... nem por atirar na testa do verme — segurou minha coxa.

Olhei pra ele do meu lado

Ele tava me encarando.

— Tu é um inseto mesmo — balancei minha cabeça

— E tu uma bruxa — riu

••••••••••••••••••••••••••

A música parou e eu na mesma hora terminei o rodopio ofegante.

Tinha vindo pra o teatro municipal, aonde eu fazia minhas aulas de ballet antes... longe do morro.

Minha mente tava muito confusa e eu precisava me ocupar.

Meu peito subia e descia com força.

Escutei as meninas da minha turma se afastarem e começarem a conversar algumas coisas aleatórias, talvez sobre os namoradinhos playboys delas.

Revirei meus olhos e peguei meu celular.

Faz uma semana que as aulas aqui tinham voltado, as aulas da escolinha só vão começar depois do carnaval, achei melhor assim.

Achei aquela foto que o Digão tinha tirado minha a uma semana atrás, eu tinha até me esquecido dela.

Fazia uma semana que a gente não se via, ele tava ocupado demais armando com meu pai pra tirar o Neto de lá.

Parece que quando foram tentar na última sexta, o carcereiro não era o do esquema e tiveram que mudar tudo.

Terminei de editar a foto e decidi postar.

Facebook on

Ela vive pra o topo. — Em Vidigal, Rio de Janeiro.

Facebook off

A professora avisou que o tempo de pausa tinha acabado e a gente teve que voltar a ensaiar.

••

Terminei a última pirueta e não tinha mais ar no meu pulmão pra puxar, eu tava ofegante.

Agora sim, tava sozinha e sem nenhuma patricinha chata pra me atrapalhar.

Escutei batidas de palmas e me virei com rapidez pra ver de quem era.

Arregalei meus olhos assim que eu vi quem era, meu ar faltou na mesma hora.

— Iago? — Perguntei assustada.

— Eu tava te procurando... faz ahn... mais de um mês — riu.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Oi amores 😘 O que será que o Iago quer com a Clari?
E o que acharam de ela não conseguir matar o Digão?

Votem e Comentem o que estão achando da história

Aguardem os próximos capítulos

Kisses


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro