Capítulo 5
Rodrigo narrando.
Custava o Muka dizer que a filha dele era uma puta de uma gostosa?
💭Que porra de mulher boa💭
Podia ter avisado né... O cara ficava preparado pra aquele avião.
Depois que a mina saiu toda desaforada da minha sala, eu dei uma risadinha com sua afronta.
Me joguei na minha cadeira e já abri a galerinha aonde tinha um back já bolado.
Acendi e coloquei a fumaça pra subir.
Lembrei daquela morena e de todas aquelas curvas.
— Fala viadão — Neto disse entrando na minha sala.
— Viado é aquele que te come filho do puta — Falei sério e dei dedo pra ele.
— Ue... Tava todo cheio dos sorrisinho com a moreninha lá na entrada... Achei que o bicho do bom humor tinha te picado e feito ficar — Ele disse irônico.
Puxei e prendi a fumaça.
Só soltei quando tossi.
Ele sentou na minha frente e eu passei o baseado pra ele.
— Mina gostosa véi — Falei sorrindo.
Tombei minha cabeça pra trás e comecei a girar na cadeira, pra brisa chegar.
Ele me devolveu o back e eu voltei a fumar.
— Ali eu comia em tudo que era canto dessa favela meu irmão... Botava até ela chorar — Ela disse chamando minha atenção.
Gargalhei junto com ele.
— Até parece que a princesinha ali ia dar moral a tu né Neto — Balancei minha cabeça.
— Valeu senhor pica... Tu acha mesmo que ela ia dar a tu também? — Arqueou a sobrancelha.
— Tu as vezes esquece que eu sou o dono dessa porra toda... Esse morro todo tá nas minhas mãos meu filhote — Sorri vitorioso enquanto girava na cadeira.
— E tu acha que vai conseguir comer só por isso? Se liga Digão... O pai da mina é dono da Rocinha — Falou em tom debochado.
Puxei a fumaça de novo e prendi, soltando antes que começasse a tossir.
— Tu já tá enchendo meu saco sabia? Vai fazer teus corre que eu quero lombrar na paz aqui — Falei puto.
Ele levantou as mãos em forma de rendição e levantou da cadeira dele.
Caminhou até a porta mas antes de sair, virou pra mim.
— Ela vai mesmo montar a parada da escola de dança aqui? — Perguntou curioso.
— Vai — Falei firme.
Ele só assentiu e saiu batendo a porta da minha sala.
Voltei a focar no meu baseado.
Botei a fumaça pra subir, queria relaxar minha mente e ver se esquecia daquela mina.
💭Ali eu não posso nem chegar perto💭
Eu prezo muito pelas minhas alianças.
E comprar briga com o dono da Rocinha e Alemão, é o mínimo que eu quero.
Quando o baseado acabou eu tava naquela brisa meu irmão... Bem susse.
••
Tava fazendo carreira de pó e cheirando.
Puxei tudo com o nariz e prendi.
Eu tava muito doidão meu irmão.
Fechei meus olhos enquanto a droga fazia o efeito em minha mente.
Eu tô ligado que minha perdição sempre foi a droga.
Toda merda da minha vida aconteceu por causa dela.
Por exemplo... Quando assumi aquele porra, eu tava muito lombado.
Cocaína até umas horas no sistema.
Fui interrompido por meu radinho tocando.
Radinho on 📻
— O que é em caralho? — Perguntei puto.
— Briga aqui na pracinha chefe... — Um dos meus vapores falou.
— Vocês não sabem separar essas porra não? — Exaltei minha voz.
💭 Caralho mané... Pode nem se drogar em paz💭
— Poder a gente até pode... Mas o problema é que é com a patroa chefe... Ela e a Anabel tá rolando aqui no chão.
Bufei e puxei meu cabelo.
— Tô colando nessa porra já — Falei sem paciência.
Radinho off 📻
Essa porra só me faz dessas mano.
💭Te foder nesse caralho 💭
Sai da minha sala e já coloquei minha Glock na cintura.
Sai trombando em tudo que era noiado, com todo o ódio que eu tava sentindo naquele momento.
Subi na moto já vendo bicho tá ligado?
Acelerei a moto pelo morro, eu tava tão cego, que era bom ninguém se meter no meu caminho.
Porque eu tava com muito ódio.
Muito odio mesmo.
Larguei a moto de todo jeito e já desci dando tiro pra cima.
Tinha rodinha em volta das duas.
Cheguei mesmo na hora que a Anabel tava montada na barriga da Flávia, dando socão.
— Que porra é essa aqui — Falei puxando a Anabel pelo braço.
Meu irmão... Misturou foi tudo.
Droga com raiva... Eu tava a ponto de meter tiro na boca das duas.
— Essa filha da puta vem me tirar mano... Sou de ferro não — Flávia disse histérica, apontando pra Anabel.
— É corna sim... Não passa nem na porta — Anabel disse cínica.
Virei ela pra mim e acertei minha mão na sua cara.
Um tapão que fez a vadia virar a cara mesmo.
— Tu cala a tua boca... Sua vadia do caralho — Gritei apontando o dedo pra cara dela.
A Flávia tava olhando pra ela com todo o ódio possível.
— Mas... — Interrompi a Anabel.
— Mas nada... Vaza pra tua casa que contigo eu me entendo depois — Falei olhando sério pra ela.
Ela saiu pisando duro e passou pela Flávia trombando no ombro dela.
— Eu vou matar essa vadia do caralho — Flávia disse entre os dentes e já ia partir pra cima da Anabel, mas eu segurei em seu braço com força.
Sabia que aquele caralho ia ficar a marca, mas eu tava pouco me fodendo.
Queria mais é que ficasse.
— A gente vai pra casa... Resolver isso em casa — Sussurrei ameaçador em seu ouvido.
Vi a hora que ela engoliu em seco e começou a tremer.
Olhei pra o chão aonde tinha mega pra todo lado.
Pelo cabelo preto, vi que era da Anabel.
Flávia sempre foi muito bem de briga.
Mas tava com o lábio cortado e arranhões em todo o rosto e braços.
— Perderam alguma coisa? — Perguntei a alguns moradores que olhavam pra cara da gente.
Ninguém falou nada.
Apenas desviaram o olhar.
Sai arrastando a problemática até a moto.
— Sobe nessa porra sem dar nenhum pio — Falei grosso.
Ela subiu e passou os braços em volta da minha cintura.
— Eu já disse que não é pra tocar Flávia... Eu já disse — Falei com raiva.
Ela suspirou.
— Fala direto comigo que foi a tua piranha quem me afrontou... Fala direito — Falou alterando a voz.
Passei minha mão por trás do meu corpo e apertei sua coxa com muita força.
Não pra fazer carinho, mas pra machucar mesmo.
— Cala a porra da boca — Gritei.
Liguei a moto e ela ficou em silêncio, enquanto eu arrastava pra meu barraco.
••••
Desci da moto e entrei em casa sem esperar ela.
Fiquei parado no meio da sala, de braços cruzados, esperando ela entrar.
Assim que entrou em casa e me deu uma encarada, ia passando pra subir a escada.
Mas eu andei bem devagar até ela e quando tava no terceiro degrau, puxei ela com tudo, a fazendo cair no chão.
— O que eu te disse sobre tu tá brigando na rua? — Falei com a voz exaltada e já levantei ela pelos cabelos, a empurrando no sofá.
— Me solta Rodri... — A palavra morreu em sua boca quando eu a fuzilei com o olhar.
Acertei o tapão na cara dela.
— Eu te disse já que não quero que me chame por esse nome — Apontei o dedo na cara dela.
Ela começou a chorar
— Eu... Foi sem querer — Disse em meio ao choro.
Segurei em suas bochechas e apertei com força.
— Tu aprende que eu não quero mulher minha de barraco por aí não... Eu já disse que não quero barulho no meu morro... Tu tá me tirando mesmo né — Falei apertando com mais força sua bochecha.
— Tá cortando — Falou chorando.
— E eu tô me fodendo — Empurrei sua cabeça, fazendo ela trombar pra trás.
Passei a mão pelo cabelo.
— Tu... Usou... Droga? — Perguntou passando a mão pelo rosto.
— Usei... Tô apertado de tanto cheirar... Coloquei a fumaça pra subir e eu tava na minha paz...na minha lomba... Mas tu tem que apertar minha mente né Flávia? Tu tem o dom de sempre foder tudo comigo mano... — Passei a mão pelo meu cabelo.
O choro dela ficou mais alto.
— Ela quem me afrontou... Eu tava passando na rua em paz... Ela quem veio de k.o pra meu lado — Falou entre o choro e soluçou.
— Passa reto... Não escuta... Tu fica engolindo o k.o dessa puta por isso que apanha
Ela abaixou a cabeça.
— Você me trai... O problema é esse — Disse baixo.
— Lá vem tu com essas neurose meu irmão — Balancei minha cabeça.
— Tu vai dizer que é mentira? Que tu não me trai? — Perguntou sarcástica.
—Tu quer saber? Vou te dar papo não tá ligada? Tô indo fazer meus corre — Acenei pra ela.
Ela levantou do sofá e veio socando minhas costas.
— Tu vai atrás daquela puta que eu sei — Falou enquanto socava minhas costas.
Suspirei sem paciência e me virei, segurando em seus braços. A impedindo de me bater mais
— Eu vou fazer os meus corre...já falei — A empurrei com tudo.
Ela caiu no chão que nem jaca dura.
Revirei meus olhos e sai de casa enquanto ela chorava.
Passei a chave na porta, ouvindo os gritos desesperados dela.
Subi na moto e dei partida...
💭Hora de acertar com a outra vadia 💭
•••••
Entrei com tudo na casa da vadia, que tava fumando um baseado.
Ela tava sentada em perna de índio enquanto a cabeça tava pra trás, botando a fumaça pra subir.
Assim que me viu, deu um pulo do sofá e veio em minha direção, pra me beijar, mas eu desviei.
— Eu disse que não quero tu na sombra da minha fiel, não disse? — Falei puxando seu cabelo com força.
Peguei o baseado da mão dela e a empurrei com tudo.
Dei um trago e prendi a fumaça.
— Não foi eu não amor... Aquela vaca mentiu — Falou chorosa.
Acertei a bicuda nela, fazendo a vadia se contorcer de dor.
— Eu não perguntei quem mentiu... Eu tô dizendo que eu ja mandei não tocar o dedo na Flávia — Falei quase gritando.
A outra já tava chorando também.
Bufei e apaguei o baseado no pé.
— Mano... Tô sem paciência pra o chororó de vocês hoje — Falei com raiva.
Me aproximei dela e puxei o cabelo dela com força pra trás, a fazendo soltar um grito de dor.
— Vou falar pela última vez... Eu não quero você nem respirando o mesmo ar que a Flávia... Tu é apenas uma puta que eu divido com a porra desse morro todo... Ela é a fiel — Falei em seu ouvido.
Soltei sua cabeça com tudo e caminhei até o sofá.
Abaixei minha calça junto com minha cueca.
— Anda vadia... Me mama — Falei apontando pra meu pau.
Ela passou a mão no rosto enxugando as lágrimas e engatinhou até mim.
Segurou em meu pau e começou a bater uma pra mim, depois colocou na boca.
Peguei o cabelo dela e enrolei em meu braço, ditando o ritmo dos movimentos.
Tava tão noiado que fechei meus olhos e por um momento eu imaginei aquela princesinha me mamando.
Joguei minha cabeça pra trás e comecei a pressionar a cabeça da Anabel contra meu pau.
Fazia ela engolir tudo mesmo, sem nenhuma dó.
Tava viajando no rosto da tal Clarissa e só sentia tapinhas em minha perna, mas eu não tava nem aí.
Continuei pressionando a cabeça dela contra meu pau.
Ela começou a bater com mais força e tossir.
Bufei e soltei ela, que assim que caiu no chão, virou vomitando.
— Nem um boquete direito tu sabe fazer — Falei com raiva e dei outro bicudo em sua costela.
Olhei pra ela ali, do lado do vômito e balancei minha cabeça, saindo dali o quanto antes.
•••
Eu que não ia pra casa.
Cantei pneu pra boca, ia dormir por lá mesmo.
— Voltou? — Azul perguntou assim que passei pra minha sala.
— Não... Tô chegando agora — Falei com deboche e bati a porta da minha sala.
Tava nem mais afim de ideia hoje.
Joguei a cabeça pra trás enquanto rodava na cadeira.
💭Eu vou comer... Ah se vou 💭
Pensei enquanto lembrava da moreninha gostosa.
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Oi amores 😘 Digão me dá medo rs
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