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Capítulo 29

" Sempre cansada, por que os caras são desprezíveis
Tentam falar comigo? Vão embora, tão clichê
O mesmo charme e as mesmas palavras não me fazem sentir nada"

— oh na na, Kard

Mariana narrando 

Olhei pra Clarissa rindo assim que a Bia entrou no carro e foi embora. 

— Porra, Guilherme também não coopera bicho — Clarissa falou balançando a cabeça.

Eu ri novamente.

— Ah cara... ele desistiu dessas coisas de se apaixonar Clari — Dei de ombros

A gente voltou a subir o morro, com os olhares atraídos pra gente.
Né fácil passar por esquina, que é ponto de venda da boca, sem atrair não né.

— O que é isso em... papai aqui cuida das duas — disseram.

Olhei de relance e era um cara velho.
Ele lambeu os lábios de um jeito nojento, olhando pra bunda da gente.

— Vem, dar moral não — Clarissa disse agarrando meu braço.

Voltamos a andar ignorando as piadas.

— O problema do Guilherme é ele não querer deixar a fantasminha camarada dele aonde ela está... no outro plano — fez uma careta engraçada, que me obrigou a gargalhar com ela.

— Clarissa mano — dei um tapão no braço dela — tem respeito eu hein — balancei a cabeça em negativo.

— Ah qual é — falou toda indignada e começou a massagear aonde eu dei o tapa — Dois anos já que ela morreu Mariana, Guilherme tem que superar, entendeu que ela não está mais entre a gente e que a fastasminha não vai achar ruim se ele superar, se ele voltar a amar de novo.

Isso, ela já tinha me feito parar no meio da rua e estava estilo indignada mesmo viu.
Mão na cintura e me encarando com uma sobrancelha arqueada, enquanto falava.

— Eu sei pow, mas é eu e tu que vai enfiar isso na cabeça dele? — Perguntei séria.

Tu falasse alguma coisa? se calou toda.

💭eita, fiz Clarissa se calar... eu sou foda e esse momento é meu 💭

— Vamo voltar pra escolinha vamo — Falei apontando pra o alto do morro.

Ela assentiu e eu voltei a entrelaçar nossos braços.

••••••

Me joguei no sofá enquanto Clarissa levava as sacolas pra cozinha.

Já era noite e a gente tinha chegado na casa dela agora.
Te dizer, pra quem tá aqui sozinha a mina tem até organização.

💭Clarissa sempre foi organizada mesmo💭

— Vem me ajudar — Falou firme e apontou com a cabeça pra cozinha.

Chamei os piores palavrões possíveis na cabeça, já que minha mão tava doendo de tanto fazer matrícula, mas me levantei com meu melhor sorriso falso e fui pra cozinha.

— Tu vai fazer o quê em? — Perguntei enquanto prendia meu cabelo em um coque frouxo.

— Macarrão a bolonhesa — Piscou

— Tu não engorda de ruim — Falei rindo pelo nariz.

Ela também riu e começou a encher a panela de água.

— Tu viu o que a Bia disse? — Perguntou virando só a cabeça pra me olhar.

— sobre?

Fui até a pia e peguei as verduras que iam precisar.

— Tio Ronan vai morar lá na Rocinha — Falou como se fosse óbvio e depois fez um dããr bem infantil.

— Ah... isso — ri.

Parei pra refletir na frase, até a ficha cair.
Desliguei a torneira que faça aberta porque eu estava lavando as tomates e encarei a Clarissa.

— NÃO — gritei assustada.

Ela me olhou assustada e parou de temperar a carne.

— Não o quê doida? — perguntou confusa.

— Clarissa do céu... aquele babacão lá, é filho dele pow — Fiz uma careta de desgosto.

— O bofinho da cerveja? — Perguntou com a testa franzida

Assenti freneticamente.

— Porque Deus? tanta gente bacana pra ir morar lá no morro... — falei chorosa — se bem que o tio Ronan e a tia Talita são gente finíssima né — olhei pra ela que assentiu rindo — mas aquele escroto do filho deles não... aquele menino tem um carma comigo, ele vai me infernizar — Me debrucei em cima da pia e fingi um choro.

Eu tô sensível agora sociedade, não me toque.
Sinceramente, ainda não entendi porque aquele menino me odeia tanto, sendo que eu vi ele o quê... três vezes?

Agora ele indo morar lá na Rocinha a coisa muda de figura, muda toda.
Não cara, eu só posso ter dançado funk com um short no útero no dia da crucificação de Cristo, porque que azar.

— Ele é bonitinho vai — empurrou meu ombro, me fazendo despertar.

Enxuguei uma falsa lágrima e encarei ela com desgosto.

— Aonde? minha filha, aquilo lá tem que comer muito arroz com feijão pra chegar a meu nível — Pisquei pra ela e voltei a cortar as verduras.

Clarissa gargalhou, jogando a cabeça pra trás e depois de alguns segundos se aproximou de mim.

— Eu não falei em momento nenhum sobre ele chegar a seu nível — Sussurrou em meu ouvido e voltou a rir.

Nossa cara, olhei pra ela mais indignada do que nunca.
Tava até sem palavras, Clarissa é uma traidora de merda.

Eu que não ia querer nada com aquele cruzeto lá.
Além de insuportável, é um chato, um insuportável, um babaca, egocêntrico, insuportável, doente mental, infantil, insuportável e... eu já disse insuportável né?
Esse menino se encaixa perfeitamente nos padrões da Laviely.
Putinha lá do morro sabe? boatos que já deu até pra o Miguel, isso porque tem 17 anos agora.

Dei mais nem conversa a Clarissa, continuei a cortar as verduras, dessa vez com o ódio mortal em minhas veias.
A doida lá só fazia rir da minha cara.

••

— É... até que tu cozinha bem — falei.

Ela fez uma careta e me deu o dedo.

💭menti toda, ela sabe cozinhar muito, muito, muito bem... bem pra caralho 💭

— Meu amor, eu sou neta de quem sou né — Piscou pra mim.

— Ah não véi... tu só pode ter feito um pacto com o capeta antes de vim pra terra, porque ninguém é tão... tão... tão assim como tu não — apontei pra ele e depois cruzei os braços com um bico.

💭Eu estou indignada.
Aliás, isso é pouco pra o que eu estou. 💭

Clarissa soltou uma gargalhada gostosa.

— Sério... tu dança bem pra caralho, cozinha, é linda... — falei contando nos dedos — e tá dando a buceta pra um gostoso daquele — Ela parou de rir e fechou a cara.

Foi minha vez de gargalhar com a cara feia que ela fez.

— Sabe o orifício anal? vai tomar nele — falou séria.

— o que foi? tô mentindo? — Arqueei a sobrancelha.

— não... mas eu não quero falar dele, eu e ele é assunto meu e dele — falou firme.

💭ok, essa doeu💭

— Eita cavala — levantei as mãos em forma de rendição.

Ela deu de ombros e voltou a comer, eu que não sou besta né, fiz o mesmo.
Aquilo tava realmente bom, mais um ponto pra Clarissa.

💭 poxa, quem é o santo dos talentos pra eu dar uma reclamada? porque não é justo uma pessoa nascer com tantos e outros com nada... eu a segunda parte💭

— Hum... tu tá pensando em colocar gente pra te ajudar né? — mudei de assunto.

Ela assentiu enquanto mastigava.

— Pior que eu nem sei quem colocar — Deu de ombros.

— Porque tu não faz audição, sei lá... audição não né, sei lá como chama quem dança — Dei de ombros.

— Cara... eu tô com vontade de chamar aquela amiga da Bia pra vim pra o Rio, o senhor gostosão disse que ia pagar salário pra mim e pra quem trabalhasse... — Ela disse enrolando o macarrão no garfo.

Amiga da Bia...
Tava puxando da memória quem é, mas eu não conheço, ou lembro de nenhuma.

— Nunca nem vi

— Cláudia eu acho... acho que é esse o nome dela — Ela deu de ombros

— Ahhh... eu stalkeiei ela... dança bem toda, parece que faz um curso de dança ela — falei me lembrando das coisas que eu vi no Facebook dela.

Hoje em dia você não esconde mais nada de ninguém né.
Galera posta de tudo, então fica fácil saber da vida deles.

— Vou pedir a Bia pra conversar com ela e contar tudo bem direitinho... se ela disser que vem, eu falo com o inseto — Fez uma careta na última parte.

Assenti calada.

Vi que a gente tinha terminado de comer e juntei nossos pratos.
Peguei pra levar até a cozinha, e antes de entrar lá, a campainha da casa tocou.

— Deixa que eu abro — Ela disse revirando os olhos.

Clarissa parece bicho do mato, sempre odiou quando chegava visita na casa dela.

Fui pra cozinha toda curiosa né.

— Patrão mandou tu colar lá no barraco moreninha — Escutei alguém falar.

Bom, a voz era de homem né.

— Diga a ele que hoje não dá não — falou firme.

Quando eu digo que essa bicha é toda doida, vocês não acreditam.
Afrontou legal a pessoa lá.

Fui até a porta da cozinha e me encostei na parede.
Era um vapor, ele me encarou, mas logo desviou o olhar pra Clarissa.

— Assim tu me quebra pow, tu sabe das paradas — Ele disse quase que implorando pra Clarissa ir.

— Minha prima tá aqui, não dá pra eu ir saco — Falou irritada — Ontem eu não já fui? pode dizer que foi eu quem disse que não ia — Ela fez sinal com a mão pra ele sair.

Depois que fechou a porta, ela me encarou.

— Ele tá achando que tá me obrigando mesmo a alguma coisa — riu debochada.

— E não tá não? — Perguntei confusa.

— Meu amor... se eu tô nessa é porque eu quero, não porque ele tá me obrigando, porque ninguém me obriga a nada — piscou.

Agora que a ficha tinha caído.

Como eu fui burra em acreditar naquele papo de "ele tá me obrigando" em?
Claro, Clarissa e seu fanatismo pelo perigo.

Ela saiu pelo corredor da casa, provavelmente foi arrumar o quarto, e eu voltei pra cozinha pra lavar a louça.

— Clarissa, Clarissa... tu ainda vai se dar mal — falei sozinha e balancei minha cabeça em negativo.

••••

Depois do café da manhã, ajudei ela a dar uma geral na casa, antes de ir pra escolinha.
Eu ia voltar pra o morro, até porque ela não me empregou, e eu tenho mãe né.
Mãe essa que quase me mata hoje de manhã, porque não avisei que ia dormir aqui.

— Tu vai ficar bem sozinha? — Perguntei a encarando.

— Meu amor, eu nas... — As palavras morreram — Tá, eu não nasci sozinha, mas eu vou ficar sim — ela riu e me deu um beijo na testa — sem contar que daqui a um pedaço eu vou no postinho pra ver o Pietro — Deu de ombros.

Na hora que eu olhei pra trás dela, vi que os planos de ir pra o postinho estavam mortos.
Ela escutou também a moto parando e virou com um sorriso debochado.

Era o Digão.

Ele tava com uma cara fechada.

— Então Clari... eu vou mandar a Bia ligar pra Cláudia ok? — Perguntei já tirando meu corpo fora dali, que eu não sou besta.

— Tu ja vai é? — Perguntou séria.

Ela tava com uma cara de quem diz "vai mesmo traidora, me deixa aqui sozinha".
Eu até riria se não fosse tão assustador, mas ela quem tá procurando isso né? então, deixa ela resolver os b.o dela.

Ele não disse nada, ficou parado olhando pra nós duas, sendo que mais pra ela.

Sorri pra Clarissa e dei um beijo na bochecha dela, coloquei minha mochila nas costas.

— te cuida — sussurrei

Ela revirou os olhos e eu pisquei antes de começar a andar pra longe da rua dela.
Quando eu virei as costas antes de dobrar a esquina, pude ver os dois entrando dentro de casa.

Os vizinhos tudo vendo, misericórdia.

💭isso ainda vai dar merda, uma daquelas bem pesadas💭

••••••

Quando eu digo que não tenho sorte, eu tô mentindo às vezes.
Encontrei o Neto na metade do caminho, e quando ele disse que tinha que fechar um carregamento com meu tio, eu quase solto fogos.

💭 peguei a carona né bebê 💭

Cheguei na Rocinha com o Neto e pedi pra ele ir direto pra boca mesmo.
Provavelmente meu pai tava lá e eu preciso de dinheiro pra comprar comida.

— Valeu Neto — Pisquei.

— Nada — Piscou de volta.

Antes de começar a procurar meu pai, peguei meu celular né.

Whatsapp on

Mari Naja 🐍: clarissinha tu tá bem?

Deixei a pergunta né.

Whatsapp off

Sabia que ela não ia me responder mesmo.
Bloqueei a tela do celular e quando ia começar a andar, esbarrei em alguém.

— Des... — a palavra morreu quando eu vi quem era. — Ah não...

💭 obrigada sorte 💭

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Oi amores 😘 Quem será que a Mari viu em? kk

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Aguardem os próximos capítulos

Kisses 😘😘

Grupinho no whats, link na minha bio 😘🔫🐚

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