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Capítulo 2

"Sou à prova de balas, nada a perder
Atire, atire
Ricocheteiam, você acerta o alvo
Atire, atire
Você me derruba, mas não vou cair
Eu sou de titânio
Você me derruba, mas não vou cair
Eu sou de titânio"

— Titanium, David Guetta

Rodrigo narrando...

Alguns anos atrás...

Sempre fui cria da quebrada.
Mas não ache que sou filho de dono de morro e que conquistei esse caralho todo na maciez, porque não foi.

Desde meus cinco anos cheirava cola na rua com os moleque, era de lei fazer rodinha e passar a garrafinha pra os parceiros.

Agora com oito, me vejo totalmente dependente da cola, não consigo passar um dia sem dar

— Porra Rodrigo... Tás feioso hoje em cara — Neto disse entrando na rodinha.

— As tia da igreja me arrumaram assim... Te foder — Falei bagunçando meu cabelo de novo.

— Teu tio voltou pra casa não moleque? — Perguntou tirando a garrafinha com a mistura de loló e cola do bolso.

Apoiei meus braços pegando impulso e sentei no muro baixo que tinha ali.

— Tô sozinho carai... Desde sexta que ele saiu pra jogar e beber e não voltou mais — Dei de ombros.

— Porra zoi de gato... Hoje é quarta filhão... Tás comendo o quê? — Perguntou com a testa franzida e me passou a garrafinha.

Antes de pensar em responder dei uma baforada na mistura.

— Isso tá forte Carai — Tusso.

O viado começa a rir da minha cara.

Ohh moleque — Escuto um grito e me viro pra ver quem tava chamando.

— Ih cara... Fudeu pra nós — Neto disse já se tremendo de medo.

Quando eu olhei bem pra ver quem era que tava chamando, percebi que era um dos vapor, braço direito do Vidigal... Atual chefe do tráfico daqui.

— É tu mermo moleque... Desce cá — Disse apontando pra mim.

Já me tremi na base também, o que porra esse cara queria comigo?

— Tá falando com tu Rodrigo — Neto sussurrou

— Eu não desço daqui nem que ele pipoqueira aquela fuzil na minha testa — Falo segurando firme no muro.

Chega o nó dos meus dedos tava doendo já de tanto eu apertar.

Ohh, tava te chamando filho da puta — Disse se aproximando do muro que a gente tava sentado.

Nem vi direito como ele subiu aqui, só vim notar a hora que ele tava puxando minha orelha, me fazendo descer do muro.

— Aí, Aí tá doendo — Gritei.

— Da próxima vez que alguém da boca te chamar moleque... Tu vem até nós — Falou e me empurrou.

Agarrei minha orelha e massageei.

— O que tu quer em? Moral em mim ninguém bota não — Falei todo puto.

💭Nem parece que tava todo me tremendo de medo dele minutos atrás💭

— Quero botar moral em tu não... Tenho meu bacuri pra isso e pago pensão — Deu de ombros.

Olhei de relance pra Neto que tava ainda se tremendo, mas não falava nada.
Calado ele tava, calado ele ficou.

— Tu ainda não me disse o que tu quer — Enchi meu peito de novo.

— Primeiro... — Me deu um pescotapa que me fez cambalear e quase cair — Tu fala direito comigo que pra eu te meter uma bala no pé não custa... Segundo, tô sabendo que teu tio tá devendo uma grana na boca.

Encarei ele confuso.

💭Como se eu fosse saber o que meu tio deve ou deixa de dever na boca💭

— Ah ferrolho... Ele tem culpa não... Desde sexta que não come — Neto disse atrás da gente.

Olhei pra ele fuzilando aquele filho da puta.

— Tô dizendo que ele tem nada a ver com isso não — Ferrolho disse levantando as mãos em forma de rendição — Mas que ele vai ter que fazer um servicinho pra nós... Isso vai — Sorriu de lado.

Tranquei o cu na mesma hora.

— Eu... Porque eu? — Perguntei nervoso.

— Porque tu é pequeno moleque... É simples... Tu vai vender uma droga pra nós... Tu com essa cara de moleque de rico, vai conseguir levar a parada no corpo sem ser notado — Disse olhando pra mim

Respirei fundo.

— Tu quer mesmo que eu seja aviãozinho? Eu lesado do jeito que sou? — Franzi a testa.

— Se tu conseguir a grana que nós quer... Te dou 5 baseado de presente... É pegar ou largar — Apontou a mão mim.

Olhei pra Neto que tava quase me implorando pra não aceitar aquilo, mas eu que não sou besta apertei logo a mão do ferrolho.

Toda vida quis ser aviãozinho, sei lá... A galera ganha uma grana com isso, e eu tô cansado de ser pobre, de morar a vida toda naquele barraco.

💭Tá na hora de eu dar vôos mais altos. 💭

Eu colo na boca depois — Falo sorrindo.

O ferrolho assente e arruma sua fuzil nas costas e sai andando, sumindo das minhas vistas.

— Tu tá doido porra? — Flávio pergunta e me dá um tapa na cabeça

— Doido porque caralho? — Pergunto sem entender nada.

— Tu vai dar uma de aviãozinho agora Rodrigo... Quando teu tio souber, prepara os teus couro — Balançou o dedo.

— Tu quer o quê? Que eu fique na miséria a vida toda? Eu tenho que ganhar dinheiro — Falo firme e dou esbarrão no ombro dele.

— Tu ainda vai acabar se fodendo com isso — Balançou a cabeça em negativo.

— E eu tô pouco me fodendo pra isso — Falo alto e dou dedo pra ele.

••••••••••••••••••••••••

12 anos depois...

Comecei no tráfico assim, sendo aviãozinho.
Hoje, sou homem de porte e de conceito aqui no Vidigal.

O Vidigal, vulgo do dono daqui, continua sendo dono... Aquele filho da puta.

Filho da puta sim.
Não tá sabendo como levar nem a própria vida, quanto mais a própria comunidade.

Vejo aqui, morador sofrer por conta de uma pessoa que não sabe dominar o próprio morro.
Aqui quem manda é Mangueira e Chapadão, porque ele vive com o cú na mão.

Encosto minha moto na boca e já vejo neguinho fumando, sentado no batente.

— Chegou a princesinha — Neto disse debochado.

Pois é, o viadão tanto falou de mim, que depois que me viu ganhando conceito, veio buscar vida fácil também.

— Vai te foder — Falei puto e dei o dedo a ele.

Com o passar do tempo, fui conquistando a confiança do cara e acabei me tornando um dos homens de mais confiança dele.

Antes que eu pudesse entrar na sala dele, escutei aquela voz fina me chamando.

— Rodrigo — Flávia me chamou.

Virei pra ela com dois quentes e três fervendo... Era só o que me faltava mesmo.

Flávia era menina de asfalto, veio pra comunidade uma noite e acabou me dando de primeira.

Sabe essas pati que vem com a buceta ardendo pra sentar pra os trafica?
Me viu com a corrente de outro no pescoço e do lado do chefe, já caiu de boca no pai aqui, precisei nem mandar ajoelhar.

Gostei tanto do trabalho da puta que acabei repetindo dose e assumi como amante fixa a dois anos atrás.

Depois assumi como fiel. Até que eu gostava da companhia dela, mas apenas isso... A companhia e o sexo.

Quando você entra na vida do crime, tem que entender que esses lance de sentimento e toda essa babaquice, só é perda de tempo.

— O que tu quer aqui porra? Já não te disse que não te quero aqui? — Caminhei até ela e segurei com força em seu braço.

Agora que eu reparei, o rosto da novinha tava molhado de lágrima.

— Eu... Eu tinha que falar com você — Disse nervosa

Respirei fundo e soltei o braço dela.

— Um minuto — Apontei pra meu relógio.

— O testa deu negativo... Eu não tô grávida — Disse chorando.

— E eu com isso? — Perguntei com a testa franzida

Ela me olhou com os olhos esbugalhados.

— Como assim... "E eu com isso"? — Perguntou confusa.

— Eu te disse que eu odeio essas pragas... Odeio — Falo firme

— Para de falar isso... São crianças — Fala voltando a chorar.

— Flávia... Na maior, sai da minha frente e vai lavar uma pia de prato antes que eu plante minha mão na tua cara... Eu tenho o que fazer aqui — Falo quase gritando e lhe puxando pra fora da boca.

— para... Ta doendo Rodrigo — Falou chorosa.

— Tô me fodendo... Tu não inventa essas parada de filho pra meu lado não entendeu? Não quero berreiro de criança nenhum no meu ouvido e muito menos saber que essa criança é filho de um fodido que nem eu — Falei sem paciência.

Sai sem olhar pra trás.

Eu já tinha dito porra... Já disse que não quero essas histórias de filho pra meu lado.
Aí essa doente vem com historinha de criança.

Entro na sala do Vidigal que já tá sendo chupado por uma vadia.

— Opa — Falei rindo e levantei às mãos em forma de rendição.

— Fala minha cria — Disse entre os gemidos.

Tava com um nojo do caralho daquela cena meu irmão... Não quero ver isso.

💭Pra começo que nem cria dele eu sou... Quem me fez foi o Ferrolho... Que Deus o tenha💭

Ferrolho me ensinou as paradas todas, como atirar, como lutar e acima de tudo... Não abaixar minha cabeça pra ninguém.

Mas infelizmente, morreu em confronto com a Penha... Por causa do Vidigal.

— Tá sabendo que os verme quer estourar isso aqui, daqui pra amanhã né? — Pergunto com a sobrancelha arqueada

Quando perguntei ele puxou a vadia que tava chupando ele pra cima e socou a mesa com força.

— Camba — Falou ríspido.

— Mas... — ele lhe interrompeu

— Quer ganhar uma bala na testa? Ta na promoção hoje se quiser é só tentar teimar comigo de novo — Falou entre os dentes.

A vadia não contou conversa, arrumou a roupa no corpo e saiu correndo, sem nem receber o dinheiro.

Quando a porta da sala bateu, ele levantou da cadeira e andou de um lado pra outro.

— Como é a história? — Perguntou com a testa franzida

— Os contatos Vidigal... Passaram a visão que os verme vão subir o morro... Eles querem acabar com o tráfico mermão

— Isso eles sempre quiseram — Deu de ombros.

— Tu vai colocar vida de morador em jogo por orgulho? Vamo chamar Rocinha pra fechar com nós porra... Tô ligado que Muka aceita — Falei puto já.

Eu disse, tá se fodendo pras vidas dos moradores ou de qualquer outra coisa que ele vai colocar em jogo.

— Rocinha eu quero é pra mim — Bateu no peito.

Ele nem fechou a boca direito, já escutamos o barulho de tiros e os rojões, anunciando invasão.

Meu radinho e o dele começou a chamar.

Radinho on 📻

— Na escuta — Falei ao ver que era a estação do Neto.

— Os verme... Tão subindo o morro — Neto disse afobado.

— Tamo descendo — Falei firme.

Radinho off 📻

Mal esperei desligar, ajeitei minha fuzil nas costas e já saí apressado da boca, junto com o Vidigal.

••••••••••••••••

Barulho de tiro e casa sendo invadida pela polícia, era o que escutava.

Emburaquei em uma casa com tudo pra sair em cima de uma laje e nem me importei com quem tava na sala.

Assim que consegui ficar em cima, mandei tiro em quem via por perto.

Comecei a correr, pra pular em uma rua aonde tava mais perto da concentração dos verme.

Tava cortando um beco quando vi o Vidigal jogado no chão.
Entrei com tudo no beco e me aproximei dele.

— Ajuda aqui minha cria — Falou fazendo careta de dor.

Tava com dois tiros na perna o filho da puta.

Por um momento eu até pensei em ajudar tá ligado? Mas quando eu lembrei do Ferrolho pedindo pra ele pacificar com os demais morros, ou quando ele não fez nada pra proteger meu amigo, eu apenas me afastei.

— Tua cria? — Perguntei com deboche — Eu não sou tua cria não meu bom — Falo firme.

— Quer isso Rodrigo? Vai dar de trairagem comigo agora? Eu sou o dono disso tudo porra — Berrou.

— Eu tô pouco me fodendo pra quem tu era... Tu foi o dono disso aqui... Foi — falo firme e destravo minha Glock que tava na cintura e aponto em sua cabeça.

— Tu é um filho da puta mesmo — Falou entre os dentes.

— Isso é pelo Ferrolho... Dele sim é de quem eu sou cria — Falo sério e puxo o gatilho.

Estourei mesmo a testa do filho da puta.

••••••

Depois que eu sai daquele beco, ainda fui pra o confronto e me fiz de quem não sabia nada.

Soltaram os fogos avisando que a polícia tinha recuado e eu voltei pra boca.

— Porra mano... Mataram o Vidigal velho — Um dos soldados disse e balançou a cabeça.

— Justiça vai reinar — Neto disse

Respirei fundo e peguei o radinho que passava em toda a comunidade.

— Quem vai ficar no comando agora porra? — Perguntaram.

— Eu... Eu quem vou — Falei firme.

Eles nem foram contra nem nada.
Apenas peguei o radinho que passava em toda a comunidade.

— Alô minha comunidade... Avisando que quem tá no comando agora é eu... Rodrigo morreu, agora eu sou Digão porra — Falei gritando enquanto os moleques erguiam suas fuzis pra cima e davam tiro.

Olhei pra todos os lados com aquela sensação.

💭Agora eu sou o rei do Vidigal... Digão 💭

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

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