Capítulo 18
Rodrigo narrando.
Cheguei na boca e fiz toque com os noia.
Eles tavam até estranhando meu bom humor.
Passar a visão... Só tava assim porque ontem consegui provocar aquela moreninha.
Na moral, só apreendi a moto pra trazer ela até mim, e como sei que não preciso da moto dela, agora tenho outro motivo pra ver ela... Devolver a bendita moto.
Entrei na minha sala e já fui direto pra trás da minha cadeira, peguei um saquinho de pó que tinha na gaveta e fiz carreira, enrolei uma nota de cinquenta e comecei a cheirar.
Te falar, a onda que o pó traz é maior do que a da maconha.
O pó liga todo seu sistema e te faz sentir uma adrenalina em todo o corpo, enquanto a maconha só relaxa.
💭Queria ver aquela porra com aquela onda toda cheirando uma carreira 💭
Joguei a cabeça pra trás enquanto apertava meu nariz.
— Ihhh Alá, tá na onda logo cedo viado? — Neto me despertou.
Nem ouvi quando ele entrou aqui.
Revirei meus olhos e joguei a cabeça pra trás novamente.
— Vai ficar só enchendo linguiça ou vai cheirar também? — Perguntei com tédio.
Olhei pra o Neto que tava andando em direção a mesa.
Sentou na minha frente e fez sinal pra eu passar o canudinho pra ele.
Entreguei a ele que se abaixou e cheirou.
Depois apertou o nariz e ficou um tempo em silêncio.
— Morro tá tranquilão hoje hein — Falei sorrindo.
Neto assentiu.
— Flávia ligou? — Perguntou com a sobrancelha arqueada.
Na mesma hora que eu ia negar com a cabeça, meu celular tocou e no visor apareceu a foto dela.
Patroa
— Qual o número da mega? — Perguntei mostrando o celular a ele
Ligação on
— Oi — Atendi normal
— Oi meu gostoso
— Como tá as coisas aí?
— Tá tudo bem... Só tô com uma saudade doida de sentar nesse pau gostoso
Soltei uma risada alta e balancei minha cabeça.
— Quando tu chegar, quem sabe eu te agrade
— Vou cobrar — Soou maliciosa — Falar nisso queria te passar uma visão.
— Ihh lá vem papo torto
— É que... Eu queria ficar mais uns dias sabe? Minha mãe tá precisando de mim
— Ihhh eu te prendo por acaso?
— Quer mesmo que eu responda Digão? — Debochou.
— Vai tomar no cú... Fica quantos dias tu quiser
Ligação off
Neto tava gargalhando enquanto eu tava querendo socar aquela cara de vadia dela.
💭Filha da puta💭
— Tá rindo do quê? — Perguntei com a testa franzida
— Tu... Nera mais fácil se separar dela logo, não?
Te falar, nunca vi essa possibilidade.
Sei que não sinto pela doida da Flávia o mesmo que ela sente por mim... Mas deixar ela, isso não.
Primeiro que eu não nasci pra ficar só.
Além do mais eu me acostumei a ter ela na minha vida.
💭Deixar ela tá fora de questão 💭
— Ihhh que deixar a ruiva o quê — Dei um tapa na testa dele.
— E se um dia tu se apaixonar? — Ele perguntou sorrindo.
Eu gargalhei alto.
Aquela piada tava boa.
— Tu acha mesmo que eu... O diabo loiro como aquela veia da rua do açaí me chama... Tu acha que eu vou me apaixonar por alguém algum dia? Te liga que eu só tô com a Flávia porque sabe foder bem, porque no dia que a buceta não tiver mais me agradando, eu passo pra próxima — Pisquei pra ele.
Neto não falou mais nada.
— Falar em... Nessa visão aí que tu passou... Tu não vai devolver a moto da moreninha mesmo não pow? — Perguntou com a sobrancelha arqueada.
— Tá querendo saber porque porra? Ta querendo comer ali?
— E quem não quer? — Perguntou rindo.
Assenti e cocei meu queixo.
— Já comi... Não vou repetir dose ali não que eu não quero mais uma no meu pé — Falei sério.
— Ah meu amigo... Se aquela peça me quisesse... Eu repetia quantas doses fossem necessárias — Sorriu de lado.
Revirei meus olhos e peguei o rolinho com a nota de novo.
Cheirando o resto da droga que tinha ali.
— E a prima dela então... Só tem coisa gostosa naquela família meu parceiro, até a novinha que veio com ela no baile naquele dia... Se juntar dar pra comer as três — Ele parecia pensar e riu.
Ri junto com ele e balancei minha cabeça.
— Posso te afirmar que a moreninha é boa de cama — Mordi meu lábio lembrando da foda que tive.
Te passar a visão, a mina fode bem pra caralho.
Posso até me arriscar a dizer que... não, ela não tá com essa moral toda não.
— Ihh se apegou a buceta da novinha? — Perguntou rindo.
Eu dei dedo a ele e arrumei minha postura na cadeira.
— Vai te foder — Falei exaltado.
💭E esse é o efeito da droga💭
— Ih, tô dando o meu vazado... Daqui a pouco sobra pra mim e eu não quero tá aqui — Levantou as mãos em forma de rendição.
Nem liguei, joguei minha cabeça pra trás, enquanto ele pegava uma fuzil em um canto da minha sala.
— Manda a Anabel subir aqui — Falei sério sem olhar pra ele.
Tava ocupado demais olhando pra o teto.
Só escutei a porta batendo.
Abri a gaveta de novo e peguei mais um saquinho de pó.
Passar o tempo enquanto a vadia não vem.
•••
Apertei meu nariz e já sentia meu olho arder.
Faz mais de meia hora que eu mandei aquele caralho subir e ela nem aqui pisou.
Não é por nada não tá ligado? É porque eu odeio ser feito de otário.
Anabel é só uma puta que eu gostei da foda, não tem nada que tá me afrontando.
Levantei meio aéreo da cadeira e coloquei a Glock na cintura.
Passei pelos vapor que tavam por ali que nem jato.
Encontrei o neto sentado em um batente com uma ruiva entre as pernas dele.
Já cheguei dando um tapão na cabeça dele, pra ele se orientar.
— Aí porra — Falou com uma careta.
— Eu mandei tu fazer o quê? — Perguntei puto.
— E eu fiz... A puta que não quis subir — Deu de ombros.
Travei meu maxilar e assenti.
Aquela porra acha que tem moral alguma.
💭Ok.... Vamo passar a visão 💭
Subi na minha moto e acelerei.
A droga tava no meu sistema, e era bom aquela porra tá preparada.
Encostei na casa dela e já abri o portão puto.
Tentei forçar a maçaneta, mas a porta tava trancada.
Então já soquei aquele caralho.
— Vou te dar exatamente 20 segundos pra abrir essa porra... Se não eu arrombo isso que nem a favela faz com tua buceta — Gritei.
Não deu nem 10, ela abriu a porta toda se tremendo.
— O que... — Não deixei ela falar.
Dei um empurrão nela que caiu no chão e entrei com tudo, batendo a porta com força.
— O que nada sua vadia — Me agachei e puxei seu cabelo — O que eu mandei você fazer? — Perguntei com a boca perto do seu ouvido.
— Eu.. eu tava ocupada — Falou nervosa.
— Eu já disse que quando eu quiser te comer, não tem ocupação certa — Joguei ela com tudo no chão.
A cabeça dela tombou pra trás.
Peguei ela pelo braço e joguei no sofá com tudo, fazendo ela gemer de dor.
Não me importei, segurei na alça do vestido fino que ela tava no corpo e rasguei aquele pano.
— Não... Não faz isso — Ela pedia chorando
Dei um tapa na cara dela e puxei a calcinha com tudo, fazendo rasgar.
— Agora tu nunca mais me afronta, puta do caralho — Falei entre os dentes.
Abaixei minhas calças e fiquei por cima dela, a penetrei com tudo, fazendo ela soltar um grito de dor.
Coloquei meus dedos dentro da boca dela e forcei em sua garganta, não queria ouvir choro.
Eu estocava com força dentro dela e via as lágrimas descendo, nem liguei.
Eu tava tão puto e tão virado na droga que eu só me importava em gozar.
Sentia meu pau batendo no útero dela e ela resmungar de dor em baixo de mim.
Forcei mais meus dedos em sua garganta e ela começou a tossir.
Aumentei a força e a velocidade das estocadas.
Tirei meu pau de dentro dela e gozei em sua barriga.
Vesti minhas calças enquanto ela tava ali que nem pedra, parada e olhando o teto.
— Nunca mais tu me afronta — Falei apontando o dedo pra ela — E tem mais... Tu não tá mais no meu nome não... Não te quero mais — Falei já jogando as notas em cima dela.
Sai da casa dela sem nem olhar pra trás.
Pelo menos, não vai ter essa pra encher meu saco mais.
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— Tu quer ir aonde Digão? — Neto perguntou confuso.
— Já disse — Falei sem paciência, pegando a chave da minha moto.
— Depois diz que não se apegou na buceta da moreninha — Neto riu e balançou a cabeça.
— Eu não te chamei pra dar moral das minhas fodas não.... — Passei por ele na porta.
— Ihh tio... Quero ver quando a Flávia chegar — riu.
— Quando a Flávia chegar vai ficar tudo a mesma coisa de sempre, a diferença é que agora não vai tá se enroscando com a puta da Anabel no meio da rua.
Fiz a volta e tirei a moto da novinha da garagem.
— Manda os cara levar isso — Falei apontando pra moto. — Tu não vai, mas manda me ligarem quando tiver lá pra eu mandar liberar a passagem — Neto assentiu. — Olha aí o morro.
Subi na minha moto e depois que dei partida, cantei pneu pra Rocinha
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Me barraram na entrada.
Sabia que tinha tido invasão a poucos dias e Muka tava ligado com a segurança da favela.
Tive que fazer uma volta do caralho porque vim sem capacete.
— É o Digão porra... Pode deixar passar — Muka disse rindo.
Ele se aproximou da minha moto e a gente fez toque.
— Fala viado — Falei rindo
— Viado é tu porra... Tenho mulher e filho, aliás, tenho idade pra ser teu pai — Me deu um pescotapa.
Balancei minha cabeça.
— Daqui a pouco meus parceiro vem deixar a moto da tua filha.
— E Clarissa tava sem moto? — Ele perguntou com a testa franzida.
— Deixou por lá — Dei de ombros.
— Já que tu tá aqui... Bora lá na minha goma — Apontou pra cima do morro.
💭Isso é o que eu queria mesmo💭
— Bora lá — Sorri de lado.
— TH olha a contenção aí pra mim, Lucas tá na boca — Falou com um cara lá.
— Vai na fé irmão — Acenou e voltou a conversar com os outros vapores.
— Bora Guilherme — Chamou alguém com a mão.
O tal do Guilherme tava perto do TH fez toque com ele e foi pra perto do Muka.
Muka foi até uma moto e o Guilherme subiu na garupa dele. Deu partida e eu fiz a mesma coisa, seguindo eles.
••••••••
— Chegamos — Muka e Guilherme disseram junto enquanto entravam antes de mim.
— E trouxemos um convidado — Muka falou animado.
Entrei na casa e tinham três mulheres na sala.
Uma delas era a moreninha que tava com os olhos arregalados pra meu lado.
— A casa é sua Digão — Muka disse simpático.
— Ah esse é o Digão — A mulher tatuada falou sorrindo.
Reconheci, era a mulher do Muka.
Eles já foram em alguns eventos de dono de morro.
— Eu mesmo — Sorri de lado.
— Clarissa... Cadê a Maju? — O Guilherme perguntou balançando a mão na frente do rosto dela.
Ela pareceu despertar e piscou os olhos.
— Eu... Eu não sei — Balançou a cabeça.
— Maria... Vamo jantar que eu tô na larica — Muka abraçou a mulher de lado.
— Bora — Ela sorriu — Vem me ajudar Bia — Chamou uma outra morena.
Ela olhou pra mim e pra moreninha e depois assentiu, saiu com a mulher do Muka da sala.
— Porque tu não me disse que tava sem moto Clarissa? — Muka perguntou com a sobrancelha arqueada.
— É que... — O Guilherme interrompeu ela.
— A moto dela quebrou lá no Vidigal pai... Acho que foi tu que mandou pra o conserto né não? — Perguntou a mim.
Olhei pra moreninha com a testa franzida e cruzei meus braços.
Ela pareceu implorar só com o olhar pra que eu confirmasse.
Sorri vitorioso.
— Foi... Mas meu parceiro tá mandando ela agora — Olhei pra ela.
Ela respirou aliviada.
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— Então fechado.... nós pega junto esse armamento — Muka fez toque comigo.
— Será que por cinco minutos vocês podem conversar uma coisa que não seja tráfico Caralho? — A moreninha perguntou irritada.
— Eita boca suja da porra — Guilherme falou rindo.
— Vai te foder Guilherme — Ela deu dedo a ele.
— Então... E como tá as paradas da escolinha de dança? — Muka perguntou a mim e a ela.
— Já mandei esvaziar um barracão pra ela... — Falei olhando pra ela.
— Sério? — Perguntou animada.
Assenti.
— Aaah Caralho — Abraçou a outra morena que tava do lado dela.
— Você tá me sufocando Clarissa — Ela disse rindo.
A moreninha soltou a tal Bia, ou Índia como eles chamam e olhou pra o irmão que tava do lado dela.
— não vou te abraçar seu resto de aborto — Piscou.
— Como se eu quisesse abraço teu né Clarissa — Ele disse com deboche.
Ela colocou a mão no peito e se fez de indignada.
Eu olhava pra ela fixamente. Queria intimidar mesmo.
— Digão... E tua mulher? — Maria Laura perguntou e depois levou o garfo a boca.
Clarissa que tava sorrindo, soltou o talher dela e me encarou novamente com os olhos arregalados.
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Oi amores 😘 E agora? Qual será a reação da Clarissinha ao saber que Digão é casado?
Votem e Comentem o que estão achando da história
Aguardem os próximos capítulos
Kisses 😘😘
Grupinho no whats, link na minha bio 😘🔫🐚
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