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Capítulo 1

"Quando me sinto só, te faço mais presente, eu fecho os meus olhos e enxergo a gente (...) Eu não preciso te olhar pra te ter em meu mundo, porque aonde quer que eu vá você está em tudo... Te vivo"

— Te vivo, Luan Santana

Guilherme narrando

Dois anos atrás...

— Grávida Lorena? — Perguntei com meus olhos arregalados.

— Si-sim... — Ela gaguejou enquanto chorava.

O que a gente podia fazer? Lorena tinha apenas 14 anos e eu 17.

A gente se conhecia desde pequeno aqui na comunidade.

Eu vim gostar dela depois da nossa adolescência, porque quando eu era criança, meu coração pertencia mesmo a Bianca.

Mas depois que a distância começou a atrapalhar nossa convivência, a gente se afastou.

Foi nessa época que eu me aproximei da Lorena, e quando ela me deu mole em um baile daqui, cai matando na loirinha.

Me apaixonar por ela, foi como um relâmpago.
Sem aviso nenhum.

Mas eu não esperava essa surpresa... Me tornar pai com 17 anos, não estava nos meus planos... Não mesmo.

— Eu..  tô confuso — Falo um pouco desnorteado e cambaleio pra trás.

— Você está confuso? — Ela pergunta surpresa — Tu tá me dizendo que ta confuso? — Dessa vez perguntou com ironia em seu tom de voz.

— Lorena... — Ela me interrompeu.

— Não... Guilherme porra, eu só tenho 14 anos, e tu tá me dizendo que ta confuso... — Seu tom de voz aumentou.

— Tu queria que eu dissesse o quê? Nossa, sempre sempre estive esperando essa notícia Lorena... Eu não estou nem um pouco surpreso com a notícia que vou ser pai aos 17... — Falei a última parte com deboche e bati palmas.

Ela suspirou e se sentou na cadeira a minha frente.
Me levantei e comecei a andar de um lado pra o outro, passando a mão pelo meu cabelo, em busca de uma resposta pra o que se fazer.

— Você sabe que minha família nunca quis que ficassemos juntos... Por causa dos seus pais... Eu não sei o que eles vão fazer quando souberem que eu tô grávida — Ela disse nervosa e voltou a chorar.

— Eu nunca te forcei a ficar comigo Lorena... Mas eu acabei me apaixonando por tu, sei que tu ainda era nova demais, aliás, é nova demais... Mas o que a gente vai fazer? Nós fez, tá aí já... Não tem mais o que fazer além de cuidar — Falei firme.

Ela levantou a cabeça e me encarou incrédula.

— Eu... Eu achei que você fosse me pedir pra abortar — Falou nervosa.

Respirei fundo.

— Eu nunca ia pedir pra uma criança pagar por um erro que eu cometi... Nunca — Afirmei.

O choro ficou mais alto, junto com os soluços.

Lorena ainda é uma criança, e isso tava sendo demonstrado.
Suas carnes tremiam e eu não tive outra reação a não ser me aproximar dela e lhe abraçar.

Ela rapidamente me retribuiu.
Nosso abraço era apertado, ela estava com medo. Eu sentia isso.

— Não precisa ter medo loirinha... Eu tô aqui com tu — Passei a mão por suas costas.

— Eu tô com medo Gui... Eu não sei o que as pessoas vão pensar sobre mim, não sei o que vamos fazer pra cuidar dessa criança... Não sei — Disse entre o choro.

Ela se tornou menor do que já era em meus braços.

— A gente vai conversar com eles... Não vamos ser os primeiros a nos tornar pais cedo... Eles vão ter que aceitar.

Ela se soltou dos meus braços e suspirou.

— Tu não vai me deixar não né? — Perguntou com a sobrancelha arqueada.

— Tá doidona fia? Eu te amo — Sorri.

Ela me encarou sem acreditar no que eu tava falando.

— o quê? — Perguntou assustada.

— Eu te amo Lorena... Te amo — Repeti.

Ela sorriu e correu pra meus braços novamente.

— Eu também te amo Guilherme... Te amo muito — Disse sorrindo.

Lorena segurou meu rosto e colou nossos lábios, em um beijo que demonstrava todos os nossos sentimentos.

•••••••••••••••

— Tu o quê? — Minha mãe berrou.

— Mãe... Foi um acidente... — Ela me interrompeu

— Acidente é quando um avião cai, quando um carro bate no outro, quando uma pessoa é atropelada... Sexo sem prevenção e a consequência de um filho aos 17 anos, é burrice Guilherme — Disse irritada.

Meu pai abraçou a cintura dela enquanto a Clarissa me encarava com os olhos arregalados.

— O que eu vou fazer? Aconteceu...  Pedir pra menina abortar é que não vou — Falei firme.

— Claro que não... Se tu pedisse uma coisa dessa a Lorena, eu mesma arrancava tuas bolas — Clarissa disse entre os dentes.

— Vai te catar Clarissa — Falei puto.

— Parou vocês dois? Acho que as picuinha de vocês não é o assunto dessa conversa né não? — Meu pai perguntou com a voz alterada.

— Oh pai... É essa intrometida aí — Apontei pra ela.

— Cala a boquinha e vai controlar esse teu pinto — Ela disse com desdém.

— Melhor do que querer controlar a vida dos outros... Porque tu não vai se preocupar em qual cor de sapatilha vai comprar? — Perguntei com a sobrancelha arqueada

— Se controlasse o pinto mesmo, não estaria jogando essa bomba no colo dos nossos pais... Vai te foder Guilherme — Me deu dedo.

Ia avançar nela pra dar um puxão naquele dedo dela, mas fui interrompido pelo grito da minha mãe.

— PAROU? — berrou. — EU ACHO QUE ESCUTEI O MUKA DIZER QUE AS BRIGUINHAS DE VOCÊS NÃO É O ASSUNTO E SIM ESSA CRIANÇA QUE O GUILHERME FEZ... NÃO FOI? — Gritava.

Eu e a Clarissa abaixamos nossas cabeças e ficamos em silêncio.

A porta de casa foi aberta e meu avô passou com minha vó.

— Que gritaria é essa? — Dona Lucy perguntou com a testa franzida

— Guilherme... Jogou uma bomba pra família segurar — Meu pai disse me encarando.

— Que bomba? — Meu avô perguntou com a sobrancelha arqueada

Respirei fundo.

— Minha namorada vô... — Ele me interrompeu

— a loirinha? — Perguntou e eu assenti

— Ela tá grávida. — Falei de uma vez.

Minha vó teve a mesma reação da Clarissa quando eu disse, arregalou os olhos e ficou me olhando assustada.

— Mas... Mas tu só tem 17 anos — Ela disse assustada.

— Parece a Nanda e o Lucas — Minha mãe disse balançando a cabeça.

— Porra... Eu sempre soube que esse menino ia ser pegador... Olha aí — Meu avô disse animado e me deu tapinhas de leve nas costas.

— Guilherme — Minha vó chamou a atenção dele.

— É... Quer dizer... Porra moleque... Tu tá doido? Um filho agora vai ser um problemão pra tu — Balançou a cabeça

Suspirei.

— Acontece gente... Agora vai ser só cuidar — Dei de ombros.

— Se fosse Clarissa... Ia tá tendo a terceira guerra Mundial, antes mesmo da Coréia do Norte e Estados Unidos... Eu vou até subir que eu não tolero esse machismo de vocês — Clarissa disse indignada e saiu pisando duro, subindo a escada.

••••••••••••••••••••

8 meses depois...

A gravidez foi bem difícil.
Como Lorena ainda era muito nova, teve algumas complicações pra Maju.

A médica que cuidou da minha mulher e da minha filha durante todo esse tempo, disse que provavelmente minha filha teria problemas respiratórios quando nascesse, já que o bisavô e a avó tem.

A família de Lorena quando soube, mandou ela embora de casa.

Sempre que vêem ela na rua, desviam pra outro canto.
Abandonaram totalmente a menina quando ela precisava.

Escutei a porta da salinha de drogas ser aberta e não dei atenção, afinal só podia ser meu pai.

— Amor... — Ouvi aquela voz manhosa e me virei rapidamente pra lhe encarar.

Assim que olhei pra minha mulher com aquela barriga enorme ali, tive vontade de lhe beijar rapidamente, mas ao lembrar que ela estava ali, com aquela barriga, me fez ter raiva.

— Porra Lorena... Não já te disse que não quero tu por aqui? — Perguntei já com raiva.

— Me desculpa... É que eu precisava conversar com tu e não podia esperar chegar em casa — Disse animada.

Franzi minha testa e soltei o quilo de maconha que tava nas mãos.

— Senta aí pelo menos — Apontei pra cadeira

Ela assentiu e caminhou até a cadeira e se sentou.

Fui até ela e me agachei.

— Fala loirinha — Dei um selinho nela.

Ela começou a brincar com os dedos, e abaixou a cabeça pra encara-los.

— Eu... Eu encontrei com os meus pais hoje — Falou direta e levantou o olhar pra me encarar.

Suspirei

— O que aconteceu dessa vez?

— Bom... Eles estavam descendo na rua aonde era o bar da dona Socorro sabe? Aí eu tava lá na loja com a Clarissa e a Mari... Quando eles me viram, eu pensei que iam desviar caminho, mas não... Se aproximaram e pediram pra conversar na moral comigo — Ela respirou fundo.

— Eles te ofenderam de novo? — Perguntei segurando suas mãos.

— Não... A gente conversou normal, aí eles me pediram perdão Gui... Assumiram que não deviam ter me me tratado daquela forma e que queriam muito participar da vida da Maju — Disse sorrindo largo.

Cocei minha nuca ainda confuso com o que ela estava me dizendo.

— Como assim? — Perguntei com a sobrancelha arqueada.

— Eu também estranhei de começo... Mas depois eles demonstraram estarem sendo sinceros... Gui... Eles são meus pais.

Levantei e cruzei meus braços lhe encarando.

— Eu sei que eles são seus pais... Mas porra... Eles passaram nove meses sem querer nem olhar pra tua cara, enquanto tu sofria com aquelas dores eles não foram nem saber como tu tava... Enquanto tu ia nas consultas eles nem queriam saber da nossa filha... Porque eles agora tão querendo fazer parte da vida da Maju... Quando a menina tá as beiras de nascer? — Perguntei puto.

Porra, olha meu lado... Eu tô ligado que aqueles bucetas são pais dela, mas quando a filha mais precisou de apoio e ombro de mãe... Eles abandonaram ela, não se importaram com nada. 
Pra agora tá querendo se encaixar na vida da minha filha?

💭Meu pau no cú de tudinho 💭

— Eu sei... Eu sei — Ela disse já chorando

Lorena tem esse defeito, qualquer coisinha tá de derretendo que nem manteiga.

— Mas eu queria sabe? Eu preciso deles na minha vida... Assim como eu preciso de tu, eu também preciso dos meus pais Guilherme — Falou olhando em meus olhos.

Respirei fundo pra tentar encontrar alguma força.

— Tu tem razão... Eles tem mesmo que participar da vida da Maju... São os avós dela né não? — Perguntei mais calmo

Ela sorriu e me abraçou.

— Te amo sabia? — Perguntou animada.

— Também te amo loira — Dei um selinho nela.

••••••••

Alguns dias depois...

Tava tudo tranquilo... Tava esperando só minha menininha nascer, irmão.

Te falar que eu tava ansioso pra caralho pra ver o rostinho da minha Maju.
Sabia que ela ia ser linda.

— Tá pensando em quê? — Lorena perguntou com a voz baixa enquanto tava deitada em meu peito.

— Em nada não — Sorri.

— Eu sei quando você tá mentindo... Você tá parecendo pensar em alguma coisa sim seu Guilherme — Disse firme.

— Tô pensando na nossa molequinha... Quero que ela nasça logo — Toquei em sua barriga e ela me encarou sorrindo largo.

— Também quero — Suspirou.

Brinquei com seu cabelo enquanto ela se aninhava ainda mais em meus braços.

••••

— Guilherme... Vou dar uma saidinha — Disse vestindo um vestido atrás de mim.

Abotoei minha calça e lhe olhei de cima a baixo.

— Tu vai pra onde Lorena? — Perguntei sério.

— Or... Eu vou no shopping menino... Vou terminar de comprar os móveis da Maju — Disse também séria.

— Tá beleza...  Quer que eu peça pra algum vapor ir com tu?

— Não... Eu só vou encomendar... Vou de táxi mesmo — deu de ombros.

— Tu cuidado com essa barriga pow — Apontei pra barriga dela.

Ela me deu um selinho e pegou uma bolsa em cima da cama.

— Eu tenho — Piscou.

••••••••••••••••••••

Tava na boca com meus pais.

— Cadê a Lorena? — Minha mãe perguntou preocupada enquanto analisava os cadernos.

— Foi no shopping — Falei sério.

— Deixa a menina sair — Meu pai disse e deu um tapão na minha testa.

— Eu tô deixando ox... Mas fico preocupado pow... Ela sair com aquela barriga, não dá certo — Balancei minha cabeça

Eles não falaram mais nada, ficaram lá resolvendo as coisas e eu contando as drogas... Mas meu coração tava mesmo em Lorena.

Meu celular começou a tocar, me tirando dos pensamentos.

Vi que era o número de Lorena, só podia ser pra me pedir alguma coisa.

Ligação on

— Fala Loira — Falei assim que atendi.

— Alô... É que esse celular tava com uma moça que foi atropelada aqui na frente do Shopping do Centro... — Falaram de uma vez.

Senti minhas carnes tremerem e minha respiração ficar irregular.

— Esse celular é da minha namorada... O que aconteceu? — Perguntei desesperado.

— Moço... Ela tá grávida não é? — Perguntou

— Sim... Eu quero saber o que aconteceu

— Ela estava atravessando quando um carro em alta velocidade atingiu ela... Ela foi levada agora pra o hospital

— Me passa o endereço então...

Depois que a pessoa me disse o endereço eu desliguei a chamada.

Ligação off

— O que aconteceu Guilherme? — Minha mãe perguntou desesperada.

— Lorena... Foi atropelada e levaram ela pra o hospital direto.

— Vão pra lá pow... Vão pra lá — Meu pai falou direto.

••••••••

Depois de horas esperando com minha mãe, a mãe da Lorena e Clarissa, foi que o médico veio aparecer.

— Familiares da paciente Lorena Chaves? — Falou com uma prancheta em mãos.

Corremos desesperados pra perto dele.

— Somos nós — A mãe disse apressada enquanto controlava as lágrimas.

— Fizemos o possível, tudo o que estava ao nosso alcance... A criança nasceu com saúde, e já podem ir vê-la se quiserem... — Interrompi ele.

— E a Lorena doutor? Cadê a mulher que eu amo? — Perguntei desesperado.

Ele suspirou profundo.

— Infelizmente não foi possível salvar a mãe... Já que quando ela bateu a cabeça, lhe causou um traumatismo que lhe levou a uma morte cerebral... Sinto muito — Tocou em meu ombro.

Nessa hora senti meu chão cair.
A mulher que eu amava, tinha morrido... Lorena me deixou.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Fala negada 😘 PRIMEIRO CAPÍTULO PRA VOCÊS HEIN...

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