— Era pra vir todos e não só nós dois. – Yeonjun ainda tinha um biquinho montado enquanto dizia, deixando suas frases saírem de forma fofa.

— Considerando que eles deram desculpas e empurraram você, não vejo nada de errado em sermos só nós dois. – o mais novo sorriu. Aquele sorriso que mostrava suas covinhas e fazia Yeonjun se derreter.

— Ainda não me disse o motivo de estar tão feliz. – o Choi mais velho brincou com a taça em mãos e levou a para seus lábios vermelhos.

A língua de Soobin coçou para jogar a mesa suas dúvidas sobre o sumiço do tal objeto que parecia ser realmente importante para Yeonjun.

— Eu conversei com um dos negociadores, eles vão comprar a casa, por isso estou feliz, parece que as coisas estão mais calmas.

E era verdade. O maior estresse de Soobin nem era Yeonjun, pelo contrário, o garoto o acalmava quando tudo parecia desmoronar.

Soobin assumiu as posses de sua falecida mãe, o pai estava no mundo e o padrasto o deu as costas quando terminou com sua mãe. O castanho havia planejado o que faria com o que herdou e daria continuidade aos planos de sua mãe. Venderia a primeira casa onde moravam, investiria na vila de apartamentos próximo ao centro da cidade e daria continuidade a obra de sua atual casa, em um dos condomínios de Seoul. As coisas estavam difíceis de se equilibrar no início, Soobin fez e refez os cálculos dos gastos e nada fechava, mas Yeonjun estava do seu lado e o ajudou, eles eram amigos, bons amigos. Juntos conseguiram um comprador para a casa e agora Choi estava com o contrato fechado, dinheiro na conta e poderia pular para a próxima etapa.

— É um alívio, agora eu entendi o que a mamãe sentia. – ele sorriu com uma pequena dor ao lembrar do quanto sentia falta de sua falecida mãe.

— Yah, eu estou aqui. – os dedos de Yeonjun e Soobin se enrolaram e um sorriso acolhedor nasceu nos lábios vermelhos do mais velho.

— Eu sei, por isso confio em você.