Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Onze - Apenas Você


- Doces ou travessuras? – as crianças perguntaram.

Eles estavam andando pelo bairro pedindo os doces de casa em casa, as crianças iam na frente e estavam muito animadas, até mesmo Alec estava rindo e brincando. Matthew fazia questão de carregar a Alice, porque ele era o coelho, então era o guia da Alice. Só que as vezes se cansava e entregava a bebê para Harry ou para o pai.

Louis e Harry estavam logo atrás deles, andando de mãos dadas e Harry sentia que seu coração podia explodir de tanta felicidade.

- Você devia ter ficado em casa, você está muito cansado – Harry falou para o mais velho.

- Não mesmo – Louis negou na hora – não passei onze horas em um avião para ficar sozinho em casa.

Ele se inclinou e beijou os lábios de Harry, que sorria. Louis não tinha problema nenhum em demonstrar afeto em público. Tiveram algumas pessoas que olharam feio para eles algumas vezes, seja porque estavam de mãos dadas o tempo inteiro ou porque tinham trocados alguns beijos rápidos, mas Harry e Louis não se importavam com isso.

- Pai, olha – Alec apontou para o outro lado da rua e Harry suspirou, ele tinha usado aquele tom de voz debochado dos Tomlinsons.

- Oi – Louis acenou para Peter Deezen e seu pai, que estavam passando do outro lado da rua. O menino estava fantasiado de pirata e seu pai parecia muito bravo de ter que estar ali.

- Não precisa disso – Harry murmurou.

- Não precisa, mas é divertido – Louis respondeu e ele e Alec trocaram um high five.

Eles andaram por mais alguns metros, Louis estava contando para Harry como aquela conferencia foi uma longa tortura e implorou que o cacheado fosse com ele na próxima, que seria no ano seguinte. Harry recusou todas as vezes que o outro implorou, mas estava feliz com o fato de que Louis se esqueceu que, teoricamente, Harry já teria ido embora no ano seguinte. A certeza de Louis de que eles estariam juntos, fazia Harry muito feliz.

- Professor Tomlinson? – eles ouviram vozes atrás deles.

- Essas pragas não me deixem em paz nem na minha folga? – Louis resmungou, o que fez Harry rir baixinho – Oi – ele disse educado para cinco alunos dele, que estavam ali na rua.

- Oi professor – uma das meninas de adiantou – nós te vimos, mas não tínhamos certeza que era você.

- Pois é, sou eu – Louis falou e Harry estava segurando muito a risada.

- Uau, eu nunca imaginei ver você fantasiado – a outra garota falou, mas se virou assustada para Harry – com respeito, tá?

- Tudo bem – Harry riu e aliviou o clima.

Como Louis não estaria com eles na noite do Halloween, Harry não tinha feito uma fantasia para ele. Mas o cacheado era perfeccionista demais, então quando Lottie chegou, ela e Louis arrumavam as crianças e Harry improvisou uma fantasia para o mais velho. Ele pegou uma roupa preta de Louis e colou algumas cartas de baralho, virando um dos "soldados da rainha", o que fez Diana muito feliz.

E Alec ficou provocando o pai dizendo que já que Alec era o Valete de Copas, queria dizer que ele era o superior de Louis, então o pai devia obedecê-lo. A brincadeira acabou com Louis ameaçando roubar todos os doces do menino.

- Hazz – Diana o chamou e ele se abaixou para ficar na altura dela – eu fico feia de vestido?

- Sabe, vocês precisam parar de fazer essas perguntas do nada – Harry brincou, enquanto isso Louis conversava com seus alunos – mas é claro que não, por que essa pergunta?

- O Keith da minha sala falou isso – ela apontou para trás, onde tinha um grupo de crianças que também estavam pedindo doces – ele disse que não sou menina o suficiente para usar vestido.

- Bem, Keith me parece um idiota e o que já conversamos sobre eles?

- A gente nunca dá ouvidos a idiotas – Diana repetiu o que eles já tinham conversado.

- Exatamente, não podemos perder tempo com idiotas, ainda mais quando se tem tantos doces para vocês pegarem ainda, não é?

- Sim – ela concordou, mas Harry viu que ela ainda estava em dúvida, por isso pegou o seu celular e fez uma pesquisa rápida.

- Você sabe quem é Serena Williams? – Harry perguntou e Diana balançou a cabeça concordando – Várias vezes falaram que como ela é forte, não é feminina e que ela fica feia de vestido, porque são pessoas idiotas que acham que vestidos são coisas só de mulheres. Mas olha só – ele mostrou uma foto no seu celular – ela está usando vestido e está linda.

- Muito – a menina respondeu com os olhos brilhando.

- Você entendeu? A gente não perde tempo ouvindo idiotas. Agora o que você vai fazer se ele falar essa idiotice de novo?

- Chutar a cara dele – Diana falou sorrindo,

- Não foi isso que eu dizer.

- Se quiser, eu te empresto minha espada – Alec disse para a irmã, que agradeceu.

- Oh Meu Deus – Harry suspirou, porque o "tommo way" já tinha sido ativado.

- Hazz, essas pragas só vão embora se tirarmos fotos com eles – Louis o chamou e seus alunos riram - Por favor, vamos tirar essas fotos para eles me deixaram em paz.

- Lou, você não devia chamar seus alunos de pragas – Harry falou, as duas meninas e um dos meninos grupo suspiraram.

- Mas eles são, estão me enchendo o saco na minha folga. Aí eu reprovo todo mundo e eles vem chorar pedindo nota. Aliás, terminaram o trabalho que é para ser entregue semana que vem?

- Está quase pronto – um dos meninos sorriu amarelo, Louis cerrou os olhos e Harry riu.

- Que tal vocês conversarem sobre o trabalho só na segunda? – Harry sugeriu e os alunos concordaram na hora.

Eles tiraram algumas fotos, na maioria Louis segurava Alice já que Matt tinha entregado a bebê para o pai. Os alunos do Louis ficaram encantados com a menina, mas ela não queria papo com ninguém. E não gostou quando ficavam encostando no seu pai, mas quando um dos meninos colocou o braço no ombro de Harry, ela ficou puxando a roupa do cacheado, até que ele a pegasse no colo.

- Eu adorei as fantasias de vocês – uma das meninas falou.

- Foi o Hazz que fez todas – Louis disse orgulhoso, abraçando o cacheado.

- É sério? – ela perguntou para Harry, que concordou satisfeito – Você não pode ser real, você é tão lindo que parece um modelo, você é super educado, gentil e super talentoso, você é perfeito por acaso?

- Millie, na minha frente? Jura? – Louis se fez de revoltado e a garota ficou vermelha.

- Não foi isso que eu quis dizer, eu juro!

- Mas foi o que pareceu, né? – Louis se divertia torturando seus alunos.

- Pare com isso, ela já está com vergonha – Harry falou batendo no braço do mais velho, que riu – Ignore-o, ele só está te enchendo o saco.

- Pai, podemos ir? – Alec perguntou – Tem mais doces na outra rua.

- Claro – Louis respondeu – estou há um tempo tentando me livrar deles.

- Vocês têm certeza que ele é um dos seus professores favoritos? – Harry perguntou para os estudantes, que riam.



- Que bom que chegaram – Lottie disse quando eles entraram pela porta. Ela tinha ficado na casa para entregar os doces para as crianças que batiam na porta – Estou indo para a casa da minha amiga, me arrumar para uma festa. Hazz, tem certeza que não quer ir comigo? Muita bebida, música boa e gente da sua idade, que tal?

- Tchau Lottie – Louis empurrou para fora – Divirta-se.

- Até mais Lottie, obrigada pela ajuda – Harry gritou enquanto Louis fechava a porta – boa festa!

- Tia Lottie já foi? – Matt perguntou tirando sua cartola, sua maquiagem branca já estava quase toda borrada de tanto que ele correu e brincou.

- Ainda bem, né? E ainda queria levar o Hazz com ela – Louis bufou.

- Pare de falar assim – Harry riu – ela só estava provocando você, porque ela já tinha me convidado antes e eu falei que não.

- Vamos contar os doces! – Diana pulava segurando sua cesta em formato de relógio, porque Harry tinha se recusado a sair do tema e tinha levado um tempo considerável procurando a cesta ideal para irem buscar os doces.

Eles passaram um bom tempo sentados no tapete da sala, contando os doces que tinham pego e depois começaram as negociações. Alec gostava mais dos crocantes, Matthew dos que tinham caramelo e Diana de todos os tipos, por isso houveram as trocas e uma Diana tentando o possível para ganhar quantos doces conseguisse.

- Ok, já chega – Louis os interrompeu em uma das negociações que tinha potencial para virar uma discussão – Quero as cestas de doces na cozinha, com todos os doces de cada um dentro, e depois vão para o banho.

- Mas, pai...

- Nada de "mas", cozinha e banho, agora – ele não precisava gritar para que as crianças soubessem que era uma ordem que deveria ser obedecida naquele instante.

Harry e Louis se dividiram entre cuidar das quatro crianças, enquanto eles os preparavam para dormir. Entre banho, ultimo leite quente, escovar os dentes, história e dormirem, foi mais de uma hora. Finalmente eles puderam se sentar no sofá e conversar.

- As vezes o internato me parece uma boa opção – Louis soltou e Harry riu.

- Você não ia conseguir ficar sem eles.

- Não mesmo – Louis sorriu.

- Lou – Harry falou um pouco hesitante – você vai contar o que aconteceu para ter voltado um dia antes?

- Percebi algumas coisas nessa viagem – ele falou colocando sua mão na perna do cacheado – então eu tinha que voltar e falar com você, simplesmente não podia mais adiar.

- O que você quer falar?

- Vou ser totalmente sincero e falar de uma vez, então me deixe falar tudo e depois você me dá sua resposta, ok? – ele perguntou se virando para Harry, para que um olhasse para os olhos do outro.

- Sim – ele respondeu apreensivo e mordeu o lábio.

- Eu estava Amsterdã, uma das melhores cidades do mundo, principalmente para quem quer se divertir. Eu estava sozinho lá, sem meus filhos ou qualquer responsabilidade que me impedisse de passar a noite fora fazendo o que eu quisesse. Eu, literalmente, poderia ter feito qualquer coisa e há anos eu não tinha essa "liberdade" – ele falava e Harry prestava atenção a todas as palavras – mas eu percebi que eu não queria aquilo. Eu não queria estar lá e que não queria estar com aquelas pessoas. Eu só conseguia pensar que tudo que eu queria e precisava, era estar com você.

Harry inspirou fundo e só então percebeu que tinha prendido a respiração até aquele momento. Louis sorriu com aquela reação e fez carinho no rosto do outro.

- A questão é que desde o dia 28 do mês passado, quando eu te conheci, eu não consigo parar de pensar em você. Pode ser loucura, porque só faz um pouco mais de um mês, mas eu não tenho mais porque fingir que não sinto isso. E eu nem quero. Não tem porque eu gastar minhas energias e o meu tempo procurando em outros lugares o que eu só vou encontrar em você.

O cacheado concordou com a cabeça e ele nem sabia porque fez isso, ele estava com medo de que se Louis continuasse com aquilo, ele começaria a chorar.

- Você sabe o quanto eu odeio essa casa, mas eu estava louco para voltar para ela, porque é onde você estava. Você faz as coisas se transformarem em lar, porque talvez você seja o meu. Eu estava me sentindo muito perdido e vazio antes de você aparecer na minha vida, mas agora eu mal me lembro como era me sentir desse jeito.

Ok, talvez Harry não fosse conseguir segurar e fosse começar a chorar ali mesmo.

- Olha, eu sei que sou uma bagunça completa e minha vida é complicada. Meus filhos sempre estarão acima de qualquer coisa, até mesmo de mim. Eu sei que sou desorganizado, bagunceiro, falo muito palavrão, tenho um dom incrível para arrumar brigas e não sei morder minha língua quando preciso - ele falava e Harry concordou com um sorriso tímido - Não prometo que não vou fazer besteiras que te deixem bravo ou mesmo chateado comigo, sei que vou fazer muita merda ainda e você vai ficar muito louco comigo. Também sou um cabeça duro, teimoso e orgulho. Espero que você esteja ciente de tudo isso.

- Sim – Harry sorriu em meio as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

- Que bom, depois não me venha me dizer que não sabia, porque eu já deixei tudo claro aqui - Louis falou dramaticamente e Harry riu dessa vez – Eu amo sua risada.

- Pare – ele empurrou o ombro do mais velho.

- Hazz – Louis segurou o rosto do mais novo entre as mãos, fazendo que o outro prestasse muita atenção nele. Não havia mais risos, apenas a apreensão pelo o que viria – um mês com você me fez me sentir mais vivo do que os anos sem você. Eu seria o maior idiota de todos se deixasse uma chance dessa, de ser feliz desse jeito, escapar só porque eu fui covarde de não te dizer que te amo.

Harry travou, ele não conseguia se mover, Louis disse que o ama?

- É, eu te amo – Louis sorriu – eu nunca acreditei em amor da primeira vista, isso nunca tinha acontecido comigo. Mas desde que eu te vi, eu te queria. Eu quero você na minha vida indefinidamente. Eu quero que a gente se mude para a nossa casa, quero dividir a cama com você e quero acordar todo dia com você. Quero realizar cada plano que nós fizemos, quero viajar com você, quero estar do seu lado quando você lançar a sua primeira coleção e todas as outras que vierem. Eu, realmente, quero poder dizer aos outros que você é meu e ser verdade dessa vez. Eu quero ser a pessoa com quem você sempre pode contar, que você vai querer falar sobre cada coisa que acontecer com você, que vai te consolar. E, mesmo não entendo nada de moda, eu juro que vou te escutar sempre e te ajudar no que posso, só acho que você não devia confiar muito na minha opinião.

- Tudo bem, eu tenho Matt – Harry respondeu com a voz fraca, mas sorria. Louis encostou os seus lábios e eles deram um beijo lento e cheio de significado.

- Quando eu disse que você é a minha única opção, é porque é verdade – Louis disse entre os lábios de Harry - Eu nunca pensei em ter um relacionamento com outra pessoa, mas com você eu sinto que já temos. Já somos nós dois, cuidando das crianças, da casa e um do outro. Por favor, me deixe ser pessoa que estará do seu lado, que cuidará de você quando for preciso e que te apoiará sempre, porque eu sempre serei seu maior fã.

- Lou... – Harry fechou os olhos, mas lágrimas vinham do mesmo jeito.

- Eu te amo e prometo que você nunca vai se arrepender se me der essa chance. Talvez tenha alguns dias que você queira me matar e eu vou te entender, porque eu me conheço, mas eu vou fazer essa chance valer a pena.

- Não é justo eu estar chorando e você pleno – Harry resmungou e Louis riu alto.

- Você não me respondeu, você aceita ser meu? Namorado, noivo, companheiro, pode escolher a palavra.

- Eu devia falar que não, só por você me fazer chorar tanto – Harry bateu no ombro de Louis, que ainda sorria, então o cacheado respirou fundo – eu estava com medo que você não me quisesse ou que eu fosse só uma distração.

- Bem, você é distração sim, porque desde o dia que nos conhecemos era eu te ver que esquecia o que estava fazendo e só conseguia pensar no seu corpo.

- Louis! – ele bateu no braço do outro que riu.

- Sério, no seu primeiro dia aqui, quando entrei no seu quarto sem bater e você estava sem camisa, quase tive um ataque do coração! E no dia seguinte quando te peguei só com aquele maldito short amarelo... Hazz, aquela coisa é perigosa, quase tive um aneurisma – Louis falou dramaticamente, se jogando contra o encosto do sofá.

- Exagerado – Harry revirou os olhos e Louis o puxou, fazendo que o cacheado ficasse no seu colo – nessa manhã que você falou, você chegou na cozinha vestindo uma camiseta branca, mas seu corpo estava úmido, então a camiseta estava colada em você e meio transparente, eu tive que fugir da cozinha para não passar vergonha.

- Sabe quantas vezes eu fiquei duro por sua causa? – Louis falou e Harry se ajeitou no colo, o mais velho teve que morder os lábios para segurar o gemido.

- Bem, eu fiquei várias por sua – Harry movimentou o quadril só um pouco, só porque as reações de Louis eram divertidas.

- Pare com isso, seu merdinha – Louis segurou a cintura de Harry, impedindo o seu movimento – eu quero respostas!

- Mas você não fez uma pergunta direta, você está me pedindo em namoro? Me pedindo em casamento, o que é? – ele se mexeu de novo, tanto ele como Louis estavam começando a ficar duros.

- Escolha qualquer uma dessas opções – o outro respondeu, ele levantou a camiseta de Harry para ver o abdômen dele, enquanto ele mexia o quadril.

- Meu rosto está aqui em cima – Harry levantou o queixo de Louis, que fez careta, ele realmente estava gostando daquela visão.

- Todo mundo acha que já somos noivos, podemos oficializar isso.

- Você está me pedindo em noivado, antes de me pedir em namoro? – Harry riu.

- Antes de nos beijarmos já estávamos criando quatro crianças, mal nos beijamos e já estávamos decidindo a casa que vamos comprar – Louis deu de ombros – acho que casamos no dia que nos conhecemos, mas só percebemos isso agora.

- E se eu quiser um noivado curto e casar já na primavera? – Harry o provocou e Louis suspirou, porque o cacheado não tinha parado de mexer seu quadril.

- Hazz, eu te amo, isso não vai mudar agora ou ano que vem. Meus filhos te amam tanto, que tem vez que eu fico com ciúmes. Nós moramos juntos e dividimos responsabilidades, um pedaço de papel não muda isso.

- Realmente, não precisamos de um papel da prefeitura – Harry sorriu – sim, Louis, eu aceito ser seu noivo.

Ele se inclinou e o beijou mais velho, que sorria muito. Louis envolveu Harry em seus braços, o prendendo a si. Eles se beijaram com vontade, Harry estava explodindo de felicidade porque Louis o amava, Louis estava um misto de alivio e muita animação por ter falado tudo.

- Só uma coisa – Harry interrompeu o beijo e Louis bufou, ele amava os lábios de Harry – eu me recuso a dizer para as pessoas que começamos nosso relacionamento na noite de Halloween!

- De tudo o que você pode se preocupar, é com contar aos outros o dia que começamos o nosso relacionamento? – ele riu.

- Sim, eu não quero dizer que começamos namorar no Dia das Bruxas.

- Noivado, teoricamente esse é o dia do nosso noivado – Louis o corrigiu – então fale que foi no dia que nos conhecemos, no dia 28 de setembro. Foi nesse dia que tudo começou mesmo.

- Ok – Harry concordou – parece bom.

- É ótimo, agora você pode voltar a me beijar?



Eles estavam no quarto de Louis, que agora era oficialmente o quarto deles. Apesar das coisas terem começado a esquentar (e muito) na sala, quando se tem crianças em casa não dava para vacilar, por isso tiveram que ir para o quarto. E Harry segurava a risada, porque Louis reclamava o tempo todo que subir a escada de pau duro era desconfortável.

- Hazz – Louis gemia no ouvido do cacheado, eles estavam deitados na cama, completamente nus e esfregando suas ereções uma na outra – você é tão perfeito.

- Lou – o outro choramingou – você sabe o que isso faz comigo.

- Eu sei – o mais velho riu e mordeu o pescoço do mais novo – mas eu só estou falando a verdade – ele deslizou sua mão por toda a lateral do corpo de Harry, até chegar na sua bunda, Então puxou sua coxa, fazendo que o cacheado ficasse montado no seu colo – seu corpo se encaixa tão bem no meu, que estou viciado nele.

Harry ofegou, mas seus ofegos se transformaram em gemidos quando Louis começou a masturba-los juntos. A pele de um friccionava com a do outro. Louis tinha colocado lubrificante na mão, por isso seus paus deslizavam sem problemas, fazendo um barulho molhado, que arrepiava Harry.

- Quando eu estava no avião e estava pensando em você, eu comecei a ficar duro, só por saber que logo eu ia poder te tocar e ouvir você gemer – Louis era injusto com Harry, ele tirava qualquer chance do cacheado ter um pensamento racional – sorte que eu estava coberto com a manta do avião, ou todo mundo poderia ver a minha ereção e eu teria que explicar que estava assim por causa do meu noivo, porque ele é tão lindo que eu não consigo tirar as mãos dele quando estamos juntos.

- Loueh... – Harry alcançou o pescoço do mais velho e mordeu com força.

- Love, não lute pelo controle, apenas se renda – Louis os virou na cama, ficando por cima de Harry – meu menino tão bom, você quer que eu assuma o controle?

- Si... Sim... – o cacheado se rendeu as caricias do mais velho, porque ele não tinha mais forças para lutar contra. E por que tentar? Ele queria que Louis assumisse o controle e fizesse o que quisesse com ele.

- Tão lindo – Louis murmurou lambendo o mamilo de Harry, que respirava ofegante e precisou colocar o punho na boca para impedir que o gemido alto – quando eu estava no avião, eu me lembrei de quando você me chupou – Louis passou para o outro mamilo e Harry choramingou – só você consegue me dar tanto prazer, eu podia gozar só de lembrar da sua boca em mim.

- Lou... você quer que te chupe? – Harry faria qualquer coisa para agradá-lo, Louis sorriu malicioso pela proposta.

- Tão pronto para me agradar – ele colocou a mão que não estava masturbando Harry na boca do cacheado, deslizando pelos seus lábios – eu sei que já disse, mas seus lábios são perfeitos, tão macios. As pessoas que te vem sorrindo por aí, não tem a ideia do estrago que eles podem fazer.

Harry queria conseguir falar algo inteligente, provocar o outro assim, como ele o provocava. Mas sua mente estava nublada, preso numa espiral de prazer. Só que Louis era muito esperto, ele estendia o prazer do cacheado ao máximo, sem deixa-lo de fato gozar.

- Mas, eu tenho outro planos – Louis sorriu para a confusão nos olhos do cacheado – eu fiquei me perguntando como seria ser preenchido por você – Harry arregalou os olhos e Louis colocou seus dedos dentro da boca dele, que os recebeu com sua língua – você já foi o top? – Harry acenou com a cabeça, mas sem deixar de chupar os dedos de Louis, enquanto o mesmo o masturbava – Eu fui bottom poucas vezes, mas seu corpo é tão perfeito, que seria idiotice minha não aproveitar tudo o que posso.

Louis substituis sua mão por seus lábios, devorando a boca de Harry. Eles se beijavam freneticamente, sem parar e mal respiravam, Harry levou suas mãos para a bunda de Louis, as apertando. E ele gemeu nos lábios do mais velho quando seus dedos tocaram a entrada de Louis, que estava sendo esticada pelos dedos dele.

- Você quer me ajudar? – Louis perguntou entre seus lábios e Harry podia chorar naquele momento. O mais velho pegou o frasco de lubrificante e derramou um pouco nos dedos do cacheado e voltou a beijá-lo com força.

Harry juntou seus dedos aos de Louis, sentindo a entrada do mais velho, penetrando um dedo de cada vez e sentindo Louis gemer contra seus lábios.

- Love, você percebeu que seu pau pulsa cada vez que eu gemo – Louis riu baixinho no ouvido de Harry, que choramingou – eu amo com você fica excitado só por saber que é você a única pessoa que consegue me deixar nesse estado – ele disse esfregando sua ereção dura e pingando na de Harry. O cacheado não queria admitir, mas talvez ele estivesse vergonhosamente perto de gozar.

Louis puxou suas mãos e se sentou sobre Harry, apoiando suas mãos sobre o peito de Harry, bem em cima de suas tatuagens, dedilhando o seu contorno. A bunda dele estava bem em cima do pau de Harry.

- Tudo bem se fizermos sem camisinha? – Louis perguntou e isso surpreendeu Harry – Eu sei que você não tem nada e você sabe sobre mim, eu realmente quero te sentir sem nenhum tipo de barreira e quero sentir você gozar dentro de mim – ele falou mexendo o quadril de leve, sua bunda raspando no pau do mais alto, que inspirou fundo tentando manter o controle – mas é só se você quiser, porquê se não quiser, está tudo bem. Eu vou colocar a camisinha em você e te montar do mesmo jeito.

Harry começou a concordar com a cabeça, com medo de se abrisse a boca, iria gemer alto demais. Louis sorriu e foi se esfregando em Harry, sentindo o pau dele em sua bunda. Isso foi até que ele segurou o pau dele e colocou na direção da sua entrada, se abaixando levemente.

Custou tudo de Louis segurar o gemido alto, o pau de Harry o penetrou pouco a pouco porque os dois estavam se controlando muito, porque se fosse depender do desejo que eles sentiam, já estavam fodendo com força.

- Faz muito tempo que eu não bottom – Louis falou de olhos fechados – mas nunca me senti como me sinto agora, com você me preenchendo – para mostrar sua satisfação ele se mexeu um pouco e Harry engasgou.

O calor de Louis era intenso, mas de um jeito muito bom e que arrepiava a coluna de Harry. Ele estava envolvido em um aperto macio e ele não sabia o que era melhor, se afundar em Louis ou quando era o mais velho que o tomava.

Louis começou os movimentos devagar, apenas mexendo o quadril, mas era o suficiente para eles ofegarem alto. Ele apoiou bem as mãos no peito de Harry e começou a se mexer de verdade, cada vez mais rápido. Suas unhas se fincavam na pele do outro, deixando arranhões, mas Harry segurava as coxas de Louis com tanta força, que provavelmente teriam marcas roxas no dia seguinte.

Eles queriam mais, por mais que estivessem quase no limite, eles precisavam demais. Louis se abaixou e tomou a boca de Harry de novo, ele precisava daqueles lábios como se precisa de ar, suas mãos foram para o cabelo do cacheado e ele os puxava na mesma intensidade que seus corpos se moviam.

Harry envolveu a cintura de Louis, deixando seus corpos colados. Seu quadril ia de encontro ao de outro, os barulhos ecoando pelo quarto e os gemidos sendo abafados pelas suas bocas, que se devoraram freneticamente.

- Sun – Louis sussurrou e Harry gemeu com o novo apelido – preciso que faça uma coisa para mim, você pode fazer?

- Sim... o ... que?

- Me faça gozar – ele mordeu a orelha de Harry e talvez, só talvez, ele tenha gemido um pouco alto, o que talvez tenha feito Louis rir maliciosamente.

Harry os girou na cama, deitando sobre Louis e não esperando nem um segundo para estar dentro dele. Ele acertava o lugar certo, fazendo o mais velho arranhar suas costas, mas ele gostava dessa dor, ele precisava dela.

- Hazz...

- Me chame do outro jeito – Harry pediu e Louis sorriu conta a pele de Harry.

- Sun – Louis falou e Harry afundou sua boca no pescoço dele – você sabe porque eu te chamo assim? Porque você é como o sol, tão lindo e radiante, tão perfeito...eu preciso de você para viver... meu menino perfeito...

Harry gemeu e começou a acertar aquele ponto exato de Louis, eles gemeram, pareciam querer se fundir, seus corações estavam disparados, mas pareciam bater no mesmo ritmo, tanto que gozaram quase juntos.

- Puta merda – Harry soltou ao cair do lado de Louis, os dois ofegantes e com os espasmos do prazer ainda pelo corpo.

- Você acabou de falar palavrão? Não um, mas dois? – Louis riu, se virando para ele.

- Não enche – Harry sorriu envergonhado e cobriu o rosto com o braço.

- Não mesmo – Louis puxou o braço do outro e deitou no seu peito – fala de novo.

- Não! Me deixa em paz – ele tentou puxar o travesseiro, mas o mais velho também não deixou – Lou, vamos tomar banho! – ele disse puxando o outro para fora da cama. Eles precisavam muito de um banho, afinal estavam pingando suor.

- Repete, por favor! Vai, não é todo dia que é você diz um palavrão – Louis insistiu rindo, enquanto o cacheado abria o chuveiro.

- Você fala toda hora – Harry respondeu revoltado, mas achando graça em tudo aquilo. Ele amava como tudo com Louis era leve e simples, eles podiam transar loucamente e depois rir de uma besteira.

- Sim, mas você não, a graça é essa – ele riu beijando seu noivo – é tipo o Matt falar.

- Ah, falando nisso, Matthew também disse "puta merda" outro dia – Harry sorriu culpado.

- Você corrompeu meu filho – Louis falou dramaticamente e Harry riu – mas por que ele disse isso?

- Ele ficou muito emocionado – Harry disse passando shampoo nos cabelos de Louis, enquanto o mais velho ensaboava o corpo do cacheado.

- Nossa, o que deixou Matthew tão emocionado para praguejar? – Louis perguntou porque achou aquilo engraçado, mas ai Harry fez uma careta – Hazz, o que foi?

- Talvez eu já devesse ter contado, mas eu tenho uns amigos que são um pouco, digamos, conhecidos.

- Conhecidos? Você quer dizer conhecidos como "nós conhecemos" ou conhecidos como "todo mundo conhece, porque eles são famosos"?

- A segunda opção – o cacheado respondeu sem olhar nos olhos do outro.

- Hazz, do que você está falando?

- Sabe o Alessandro Michele, o cara que me deu a carta de recomendação para eu conseguir minha vaga na UCLA?

- Sim, o diretor da Gucci, Matthew é muito fã desse cara – Louis falou e aí ele começou a entender – você está dizendo que ele é o seu amigo?

- Um deles – Harry falou mordendo o lábio – eu conheci o Alessandro quando eu estava na faculdade, eu participei de um processo seletivo para um estágio de um mês na Gucci, que era meu sonho. Acabei o conhecendo, nos tornamos amigos e eu estagiei com ele por anos. Só sai quando vim para cá.

- Espera, amigos amigos ou amigos com benefícios?

- Estou dizendo que sou amigo pessoal de uma das pessoas mais importantes do mundo moda atualmente e você está preocupado se eu transei com ele? – ele perguntou rindo e Louis concordou com a cabeça – Não, nunca transei com ele nem nada do tipo. Ele sempre me viu como um irmão mais novo e ele já era casado com o Giovanni há anos quando eu conheci.

- Certo, então o que aconteceu com Matt? Você contou isso para ele e ele surtou?

- Ele estava triste, então para animá-lo eu liguei para o Alessandro, eles conversaram e parece que teremos que ir para a Itália no próximo verão ou Matt vai ter um ataque.

- Por que Matthew estava triste? Aconteceu alguma coisa? – Louis perguntou preocupado.

- Aí vai outra coisa que eu precisava te contar – Harry sorriu culpado – Matt estava triste porque ele achou que eu tinha segredos com Alec, mas era sobre meu amigo. Sabe o Ed?

- O que vem nos visitar semana que vem, depois da mudança? – Louis estendeu a mão e desligou o chuveiro, já que eles já tinham terminado o banho.

- Sim, bem, então você sabe que ele é um cantor e compositor, né?

- Sei – eles saíram do banheiro, mas Harry não deixou Louis deitar, ele quis trocar o lençol, o que fez o mais velho revirar os olhos, ele queria dormir – vai dizer que ele é famoso também?

- Então, um pouco – Harry sorriu amarelo – ele é o Ed Sheeran.

Louis travou ali, encostado na parede, de braços cruzados e com uma toalha enrolada na cintura. Harry achou engraçado, não era só ele que travava de vez em quando!

- Espera – Louis falou depois de vários segundo, tanto que Harry já estava terminando de arrumar a cama – você está mesmo me dizendo que seu melhor amigo de infância, aquele com que você fala quase todos os dias, que está vindo passar suas férias com a gente na nossa casa, é o Ed Funcking Sheeran? – Louis deu um pequeno surto, mas Harry só focou na parte da "nossa casa", ele sorriu feliz com isso.

- Eles mesmo – Harry colocou uma boxer e passou outra para Louis – depois daquela história da professora do Alec ter trocado as músicas, eu falei com o Ed e ele e Alec tem conversado, isso está ajudando o Alec a se soltar como músico. Ed também disse que vai levar Alec com ele em dia de gravações em estúdio, para ele ir conhecendo como é a rotina.

- Inacreditável – Louis se deitou na cama, puxando Harry para seus braços, que foi de bom grado – Mais algum famoso está na sua lista de amigos pessoais?

- Bem, amigos íntimos não, mas eu já conheci um monte de famosos por causa deles. Ano passado eu passei o Réveillon na casa do Sam Smith, ele é muito legal. Sabia que ele é mais alto do que eu? Eu não tinha ideia disso – Harry falou bocejando, Louis tinha apagado as luzes e ele estava muito confortável nos braços de Louis.

- Agora estou intimidado de conhecer seus amigos – Louis bufou.

- Não tem nada a ver, você é super inteligente, engraçado e lindo, todo mundo vai te amar. Fora que todo mundo já teve tara por professor e quando você usa terno... – nisso Harry parou pensar e se virou para Louis. Mesmo que as luzes estivessem apagadas, vinha um pouco de claridade do corredor e Louis viu que Harry parecia um pouco preocupado – estamos em um relacionamento monogâmico e sem aberturas, não é?

- Sim, por que?

- Só para saber, porque é certeza que vão dar em cima e eu não quero ter que me preocupar – ele respondeu se ajeitando de novo. Louis achou aquilo muito divertido e riu.

- Boa noite, sun.

- Lou – Harry o chamou e Louis não sabia dizer se ele estava mesmo acordado ou era mais um dos episódios dele falando dormindo – eu não lembro se eu te disse, mas eu te amo também, tá?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro