Capítulo Oito - Talvez...
- Rápido – Harry puxou Diana, Matthew se esgueirava do lado deles. O cacheado tinha que tampar a boca da menina, ou as risadas poderiam entregar a sua localização.
- Consegue ouvir alguma coisa? – Matthew perguntou terminando de recarregar a enorme arma d'água que ele segurava.
- Não – Harry respondeu – Di, faça como nós combinamos, se arraste entre os arbustos e a parede, só você é pequena o suficiente para caber ali. Verifique se há perigo e nos avise.
- Sim – ela fez uma tentativa de continência e se arrastou por entre as folhas, enquanto Harry e Matthew continuavam em seu esconderijo.
Fazia um pouco mais de duas semanas desde aquele final de semana onde Louis bateu no homofóbico e, meio sem querer, assumiu um noivado com Harry para parte do corpo docente da universidade. Dessa vez a história se alastrou mesmo. No dia seguinte todos sabiam do "noivado", tanto que Zayn ligou do outro lado do país, onde estava com Liam, para saber o que estava acontecendo.
O grande problema é que eles não tinham um romance. Bem, moravam juntos, dividiam as responsabilidades da casa, dos filhos, assistiam tv quase todos os dias juntos... o fato é que só não tinham se beijado e transado ainda. O que era uma coisa que estava deixando ambos um pouco loucos.
- Fui pega! – Diana gritou – Corram!
- Agora ela é nossa – Louis gritou, enquanto Harry e Matthew tentavam escapar.
Louis e Alec apenas usavam bermudas pretas, a diferença era que na de Alec tinha o desenho de uma caveira. Diana estava com seu maiô vermelho cheio de corações pretos, já Harry e Matthew usavam camiseta brancas, mas os shorts do mais velho era amarelo e do mais novo azul. Alice estava no seu cochilo da tarde em um colchão que Harry tinha deixado na sala.
- Ali – Alec gritou apontando para o irmão - Vamos Di, vamos pega-lo!
- Corra Matt, eu vou tentar atrasá-los – Harry atirava água em Alec e Diana, enquanto Matt tentava correr por volta da garagem.
- Te peguei – Louis gritou aparecendo do nada, ele agarrou Harry pela cintura e o puxou. Os dois estavam completamente molhados, então era óbvio que escorregaram caindo do lado cerca viva que rodeava a casa. Louis caiu no chão e Harry sobre ele, eles estavam praticamente escondidos pela cerca e os arbustos.
- Eu... te machuquei? – Harry perguntou com a respiração levemente alterada.
- Não – Louis sussurrou.
Harry estava, literalmente, em cima de Louis. As gotas escorriam do cabelo molhado do cacheado e pingavam sobre o mais velho. Seus rostos estavam próximos, ao ponto de Harry sentir a respiração quente de Louis em sua pele. Suas bocas estavam próximas demais para algo não ser feito.
Louis inclinou o rosto fazendo que seus lábios raspassem nos lábios de Harry. O mais novo sentiu um arrepio o atravessando, coisa que o outro percebeu, já que ele acariciou o seu pescoço. Harry fechou os olhos e se inclinou, dando mais espaço para que Louis o tocasse.
Tomlinson passou seu nariz pela pele molhada e já arrepiada do pescoço de Harry, fazendo o garoto estremecer e gemer baixinho. Louis sorriu com isso e colocou seus lábios ali. Primeiro bem de leve, depois sugou um pouco, mas não a ponto de deixar marca.
- Lou... – Harry gemeu em um murmúrio.
- Estou aqui – Louis sussurrou no seu ouvido.
Harry se virou para Louis, um queria o outro demais, além do que a sanidade deles permitia. Hazz encostou seus lábios no do outro, apenas os pressionando. Então ele os abriu lentamente e mordeu o lábio inferior de Louis.
Foi a vez do mais velho gemer.
Mas o momento acabou quando os gritos e as risadas das crianças ficaram muito próximas. Alice também resolveu acordar e chorar bem naquela hora. Eles se olharam, Harry assustado com toda aquela intensidade e Louis frustrado por não poder terminar o que tinham começado. Foram apenas segundos ali, então Harry saiu correndo para atender Alice.
- O papai! – Alec gritou apontando para ele e os três filhos mais velhos o atacaram com suas pistolas de água.
Toda aquela água fria veio a calhar.
Louis ia entrar em casa e falar com Harry, ele queria beijá-lo, mas conversaria primeiro. Só que Alice estava muito manhosa e só aceitava ficar com o pai ou com Harry. E tinha os filhos querendo atenção, eles tinham que dar banho em todas as crianças, eles mesmos tomarem banho e já era quase a hora do jantar. E, só para piorar, o tal melhor amigo de Harry ligou e ele foi para cozinha falar com o cara.
- Saudades família – Niall falou entrando na casa, aquele era um péssimo dia para os amigos darem sinal de vida.
- Tudo bem, Tommo? – Liam perguntou preocupado.
- Maravilhoso – Louis rosnou.
- Oi – Harry veio até a porta da cozinha cumprimentar os visitantes indesejados (pelo menos eram bem indesejados por Louis).
- Com quem você está falando? – Zayn perguntou para Harry.
- Com o meu amigo Ed.
- Se for o Sheeran, pode dizer que eu sento e não tem ninguém que me levante dali– Niall falou exagerado e Harry começou a rir.
- Niall – Louis exclamou – as crianças.
- O que? – o loiro se fez de inocente – Alec você sabe que seu tio preferido aqui é apaixonado, doido, surtado pelo Ed Sheeran, né?
- Todo mundo sabe - Alec revirou os olhos, então ele trocou um olhar com Harry e Louis reconheceu o brilho malvado no olhar do seu filho. Era o mesmo que o próprio Louis sempre tinha antes de aprontar – Mas tio, você beijaria o Ed Sheeran?
- Beijaria? – Niall riu do seu jeito espalhafatoso – Meu querido, eu beijaria, casaria, deixaria ele fazer o que quisesse comigo. Ele pode me bater que eu até agradeço depois! Até porque, dependendo do jeito que for, eu até gosto.
- Niall Horan! – Louis gritou desesperado – Os meus filhos estão aqui!
- Sim, Niall Horan... pode procurar, está escrito tudo junto...sim, eu sigo ele... é, o loiro... – Harry falava no celular com seu amigo – Ed disse que está vendo suas fotos, que te achou gostoso, que ele vem para cá em duas semana e quer te conhecer.
- Eu agradeço – Niall riu, como ele falava alto não precisava se preocupar em pedir para Harry transmitir o recado – estarei esperando por você, mas se eu não ver cabelos vermelhos, olhos claros e aqueles óculos fofos, irão haver reclamações!
- Ele disse que vai correr o risco – Harry respondeu rindo e voltou para a cozinha, Alec correu atrás dele e eles ficaram rindo de algo lá dentro.
Louis chegou perto de expulsar os amigos várias vezes naquela noite, mas teve que se controlar. A noite foi agradável, eles jantaram, ficaram conversando, as crianças começaram a ficar sonolentas, Louis foi dando indireta que queria dormir, que já estava ficando tarde, Niall e Zayn numa conversa muito animada com Harry e não percebiam.
- Papai – Diana o chamou, ela estava quase dormindo no seu colo – minha barriguinha está estranha.
- Estranha como meu amor? – ele perguntou preocupado.
- Não sei – ela respondeu bocejando, já quase dormindo.
- Lou e como estão os preparativos para a viagem para Holanda? – Liam perguntou.
Aquilo era outra coisa que estava deixando Louis estressado, ele teria que viajar em três dias. Ficaria cerca de cinco dias fora, por isso estava desesperado para falar com Harry e resolver aquela situação.
- Pronto, né? Não tenho outra opção – ele resmungou. Ele não queria ir, primeiro que era coisa do trabalho e ele passaria dias enfurnado em um hotel cheio de outros professores e pesquisadores, em palestras chatas com pessoas arrogantes.
- O cara vai viajar para Holanda com tudo pago e está reclamando – Niall riu.
- Eu não vou sair daquele hotel – Louis falou, até para que Harry tivesse certeza que ele não ia fazer nada. Se ele não tivesse conhecido Harry, ele ia aproveitar muito as noites em Amsterdã, mas agora ele sabia que ia passar as noites inteiras no seu quarto, puto da vida.
- Você vai perder o Halloween? – Matthew perguntou triste.
- Se tudo der certo, eu chego no dia 31 á noite, mas não sei se vai ser a tempo de levar vocês para pegarem os doces – ele respondeu fazendo carinho no cabelo do filho.
- Tudo bem – Matt disse fazendo biquinho.
- Tio, eu vou ser o valete de copas – Alec falou empolgado – o Hazz fez um tapa olho e comprou uma espada. A minha roupa é muito legal!
O tema das fantasias tinha gerado muitas discussões nos últimos dias, Hazz tinha dado a ideia da família usar o mesmo tema, o que a princípio soou muito legal, até todo mundo discordar de todos os temas propostos. Pensaram de tudo, contos de fadas, figuras históricas, filmes favoritos, música e mais qualquer outra que puderem propos. Tudo cheio de muita confusão e algumas discussões mais acaloradas.
Isso foi até que o Louis, sem querer, deu a ideia certa quando ele zombou Diana, dizendo que ela parecia a Rainha de Copas do filme "Alice no País das Maravilhas". No começo a menina ficou brava com o pai, mas ele brincou que combinava, porque ela também tinha uma Alice e aí a ideia surgiu.
Harry, para evitar mais confusões, já foi ajudando as crianças a decidirem seus personagens. Diana, mesmo tendo que usar vestido, achou muito divertida a roupa da Rainha de Copas e a tia Lottie disse que ia ajudar com o cabelo e maquiagem. Obviamente Alice iria ser vestida como a própria Alice. Alec não gostou a princípio, mas depois que viu as roupas do Valete de Copas ele se empolgou, porque teria um tapa olho e uma espada, quem não ficaria empolgado?
O cacheado tentou convencer Matthew a ser o Chapeleiro Maluco, até fez vários desenhos de como poderia se a roupa dele, mas o menino estava irredutível, ele seria o Coelho Branco. Porque o Coelho Branco tem muito mais estilo que o Chapeleiro Maluco, pelo menos de acordo com Matthew. Então sobrou para Harry ser o Chapeleiro Maluco.
- Espero que o Harry tire muitas fotos de vocês fantasiados – Liam sorriu para o sobrinho.
- Vou sim – Harry concordou, até porque ele tinha trabalhado bastante naquelas fantasias. Ele não tinha feito tudo do zero, mas ele adaptou e remodelou muita coisa.
Quando eles finalmente foram embora, já era tarde e as crianças dormiam. Harry carregou Matthew e Louis carregou Alec para suas camas, Alice e Diana estavam dormindo há tempos. Louis ia aproveitar o momento para falar com Harry, mas o cacheado estava com sono, coçando seus olhos e bocejando.
- Você ia falar alguma coisa – Harry disse para Louis. Ele estava tentando segurar o sono, porque estava desesperado para saber o que era ou se o Louis o beijaria, mas ele estava falhando.
- Amanhã eu falo, você está morrendo de sono – Louis fez carinho no cacheado – Boa noite, Hazz.
- Boa noite, Lou – ele sussurrou, o mais velho lhe deu um beijo no rosto e ambos foram para seus quartos. Mas quando Harry estava fechando a porta, Louis veio atrás dele.
- Hazz, espera – Louis parou na frente dele como se estivesse pensando no que iria falar – quer sair comigo amanhã?
- Sair? – Harry perguntou surpreso – Sair como?
- Em um encontro – Louis falou decidido – eu peço para os meninos ou para Lottie cuidarem das crianças e nós podemos sair só nós dois. Podemos jantar fora, ir no cinema, teatro, o que você quiser.
- Eu adoraria – Hazz sorriu, aquele sorriso com covinhas, mesmo que ele estivesse com bastante sono.
- Combinado então, amanhã é o nosso primeiro encontro – Louis sorriu, deu um selinho um pouco demorado em Harry e voltou para seu quarto.
O cacheado se sentiu com quinze anos de novo, sorrindo como bobo e se sentindo com borboletas voando dentro do seu estômago.
Mas o encontro não aconteceu, porque naquela madrugada Harry acordou ouvindo um choro. Ele estranhou de primeira e ficou meio confuso, tentando descobrir se estava mesmo ouvindo aquilo ou não. Ele sentou na cama, coçou os olhos e tentou enxergar alguma coisa na escuridão, então ele percebeu que o choro era real e vinha de outro quarto.
Ele abriu a porta correndo ao mesmo tempo que Louis abria a porta do quarto dele, os dois estavam muito assustados e foram desesperados para o quarto das meninas, onde Diana chorava com a mão na barriga.
- Tá doendo – ela chorou.
- Tudo bem, meu amor, vai ficar tudo bem – Harry disse passando a mão na testa.
- Eu vou ligar para Lottie vir aqui – Louis falou e saiu do quarto.
- Hazz, eu vou vomitar – Diana disse com a mão na frente da boca.
- Vamos para o banheiro – ele ajudou a menina a levantar e quase não deu tempo, mas eles chegaram a tempo dela vomitar no vaso sanitário.
- Eu fico aqui com ela vai se trocar para a gente poder ir no hospital – Louis falou para Harry.
O mais velho ficou segurando o cabelo da filha e fazendo carinho nas suas costas, enquanto Harry correu para seu quarto, colocando a primeira roupa que viu, pegou sua carteira e seu celular. Ele foi até o quarto das meninas e fez uma pequena malinha para a ela, Louis já tinha deixado os documentos necessários em cima da cama.
- Hazz, o que está acontecendo? – Alec perguntou sonolento.
- Diana está passando mal, sua tia está vindo ficar com vocês enquanto levamos sua irmã ao médico.
- Ela vai ficar bem? – o menino perguntou preocupado.
- Vai sim, não deve ser nada sério – Harry consolou o Alec.
No banheiro Louis estava dando um banho morno em Diana, ele tinha tirado a camiseta e Harry quis se bater, porque era um péssimo momento para olhar o corpo do mais velho. Mas eles estavam focados em ajudar a menina, então isso não durou muito.
Lottie chegou alguns minutos depois, Louis dirigiu o carro enquanto Harry foi abraçado em Diana no banco de trás. A menina estava sonolenta e reclamava de um pouco de dor. Apesar de Louis parecer muito calmo e controlado, principalmente quando estava brincando com a filha, Harry percebeu o quanto ele estava nervoso e não o julgava, ele tinha perdido muitas pessoas em um curto espaço de tempo.
O hospital não demorou para atender a menina e também, se demorasse, Louis iria fazer um barraco. Harry quase chorou com Diana quando ela estava chorando por ter que tirar sangue e Louis teve que ser forte pelos dois.
- Tudo bem, já passou – o pai fazia carinho no rostinho da filha, que ainda tinha lágrimas nos olhos – Você foi muito corajosa.
- Não fui não, eu chorei – ela falou com os olhinhos vermelhos.
- Foi mais corajosa do que eu – Harry disse, ele estava do outro lado da maca onde Diana estava deitada – eu estava quase desmaiando aqui – ele fez uma careta exagerada e a menina riu.
Louis, vendo a cena de Harry tão preocupado com Diana e a consolando, o jeito que ela ria para ele e se sentia segura com o cacheado, só teve certeza daquilo que já estava pensando há dias. Harry pertencia a aquela família e eles pertenciam a Harry.
- Senhor Tomlinson – o médico veio o chamar no quarto. Diana estava dormindo na maca, mesmo com IV de soro preso no seu braço. Harry estava dormindo na poltrona reclinada que ficava ao lado da maca, segurando na mãozinha de Diana – como eu suspeitava, o que sua filha tem é um tipo virose que se alojou no trato intestinal. Apesar do nome, é uma coisa leve. Assim que ela terminar o soro, podem levar ela para casa, vou receitar um remédio para dor e vômito, de resto aconselho refeições leves e muito líquido. Ela vai precisar descansar bastante e ter uma atenção redobrada, se tiver mais alguma criança na casa é melhor ter cuidado ou pode se contrair a mesma virose.
- Tudo bem – Louis suspirou, ele já tinha imaginado tantos cenários horríveis, uma simples virose era o de menos.
Só que, se Diana precisaria de atenção extra e eles ainda teriam que ter cuidado com os outros filhos, sendo que Alice é um bebê e já exige atenção normalmente, quando ele ia conseguir falar com Harry?
- Lou? – Harry o chamou e Louis foi até ele – Está tudo bem?
- Sim, é só uma virose, foi só um susto – o mais velho respondeu se sentando no espaço que Harry tinha lhe dado, ao lado dele.
- E você, está bem? Você parecia bem nervoso?
- Agora eu estou – Louis suspirou – durma, você mal descansou.
- Você também – o cacheado resmungou e deitou de novo, puxando o mais velho com ele.
Louis deitou com Harry, o abraçando por trás, mantendo o cacheado como little spon, minutos depois a respiração do mais novo estava leve e Louis soube que ele tinha dormido. Mesmo que eles estivessem em um local apertado, eles deram um jeito de caberem ali e ficarem confortáveis, mas Louis achava que tinha muitas chances de ele sempre ficar muito confortável se estivesse com Harry.
Tommo beijou os cabelos de Harry, agradecendo mentalmente por ele estar ali e deixou que o cheiro do cacheado o acalmasse, até que ele dormisse também.
Eles chegaram em casa um pouco depois do amanhecer, a sorte deles é que era domingo. Mas contando que eles tinham mais três crianças em casa, não quer dizer que iam descansar de verdade.
- Você não quer deixar ela no meu quarto? – Harry perguntou para Louis, quando o mais velho pegou a filha adormecida no colo – É melhor que ela não durma no mesmo quarto que Alice.
- Vou deitá-la na minha cama, você precisa descansar – Louis falou carinhoso.
- Olá – Lottie disse quando eles chegaram, ela tinha cara de sono e estava tomando uma caneca de café – como ela está?
- Razoavelmente bem – Harry respondeu enquanto Louis subia as escadas com a filha – é só uma virose, mas foi um susto. Desculpe por te fazer sair da cama á essas horas.
- Não precisa se desculpar, foi pela minha sobrinha. E eu aproveitei esse tempo para adiantar o trabalho – ela respondeu mostrando o notebook em cima da ilha da cozinha. Harry tinha achado melhor já fazer o café de manhã, até porque ele e Louis estavam com fome - E como você e meu irmão estão?
- Bem, normal – o cacheado deu de ombros, mas não se virou para olhar Lottie enquanto falava.
- Ah tah – ela debochou – então me explica o motivo de, em vez de você ficar aqui com as crianças, enquanto Louis ia com Diana para o hospital, ele me ligou para eu vir aqui e você foi com ele?
- Não sei – Harry respondeu sinceramente. Aquilo tinha lógica, porque se Harry já estava ali, era melhor que ele cuidasse das outras três crianças do que pedir que outra pessoa viesse.
- Hazz, eu conheço meu irmão. Ele não te levou junto para cuidar da Diana, foi para cuidar dele.
- Eu não sei do que você está falando – ele abaixou os olhos, fazendo a massa das panquecas.
- Louis é um cara incrível e pode lidar com toneladas de pressão, mas ele andava muito sobrecarregado e precisava de um ponto de equilíbrio. Eu acho que você é isso para ele – Lottie falou ficando do lado do cacheado.
- Ele não precisa de mim.
- Não, não precisa – a loira deu de ombros – mas ele quer estar com você, provavelmente ele se sente mais confortável ou seguro com você. E o que você sente quando está com ele?
- Você já sabe – Harry sussurrou, porque eles realmente tinham se tornado amigos – eu realmente gosto dele. Eu me apaixonei pelo Louis e amo essa família, eu só tenho medo de fazer alguma coisa e dar errado, aí eu posso perde-los.
- Vou te dizer a mesma frase que o próprio Louis me disse tempos atrás "Não tentar por medo de perder, é já não ter".
Depois eles ouviram os passos na escada e tiveram que mudar de assunto, mas aquela frase ficou na cabeça de Harry. Louis entrou na cozinha e Lottie puxou um assunto aleatório, enquanto os três faziam o café da manhã.
- Por favor – a loira implorava – comprem uma casa perto do meu apartamento, eu vim correndo tanto que acho que levei uma multa, que por acaso é você que vai pagar.
Louis tinha levado a sério a ideia de comprar outra casa, ele tinha colocado a sua casa a venda e era um amigo de Niall (leia-se: um dos caras que o loiro já pegou) que estava cuidando disso. Durante a semana a família tinha visitado algumas casas, as crianças preferiam as casas que tinham piscina, mas não tinham decidido ainda. Já a casa deles tinha um casal muito interessado e estavam quase fechando negócio.
- Claro, vou comprar aonde você quer – Louis respondeu debochado tomando seu café.
- Hazz, me ajuda nessa.
- Me tirem disso – Harry sorriu e Lottie bufou.
- O Robert tem mais uma casa para nos mostrar, disse que é perfeita para nós – Louis falou e ele não viu a forma debochada que Harry repetiu o nome do corretor de imóveis, o que fez Lottie começar a rir – O que foi?
- Nada – Lottie e Harry responderam ao mesmo tempo.
Os próximos três dias foram um pouco cansativos. No final do segundo dia Diana estava melhor, mas irritada porque estava "perdendo toda a diversão". Louis pegou três de licença para ficar em casa com a filha, Harry até disse que não era necessário, mas Louis se recusou a deixar o cacheado faltar a suas aulas.
Para ajudar, Alice tinha ficado mais manhosa nesses dias e não queria desgrudar de Harry. Chegou ao ponto de um dia a professora ligar para Harry porque a menina estava chorando muito, o cacheado correu até a menina e quando ela o viu, o choro parou quase instantaneamente.
Como ele tinha atividades na universidade, ele voltou com ela, para explicar para seu orientador o que tinha acontecido. Mas quando ele chegou com Alice, os outros alunos se encantaram com a menina e quando souberam que era a filha do Professor Tomlinson, eles piraram.
- Harry – uma das colegas dele falou – quando todo mundo falou que você é o companheiro do professor Tomlinson, eu não acreditei porque sempre tem a história de alguém que jura que pegou um dos professores. Mas quando vi essa menina que é a cara dele, tão apegada com você, percebi que era verdade. Então desculpa ter duvidado de você.
- Ah, tudo bem – ele disse hesitante.
- Tomlinson – Louis disse quando atendeu o telefone, a voz séria dele causou um leve tremor no cacheado.
- Lou – Harry precisou limpar a garganta para continuar – eu vim na UCLA com a Alice para conversar com meu orientador, igual eu te falei.
- Sim, aconteceu alguma coisa?
- Meu orientador disse que eu posso assistir as aulas com Alice aqui comigo, então tudo bem se eu ficar com ela aqui?
- Isso não vai te atrapalhar? Eu posso ir buscá-la.
- Não precisa, hoje minhas aulas acabam mais cedo, daqui a pouco eu vou ir embora. Está tudo bem aí?
- Sim, Diana está melhor, está um pouco irritada porque não pode sair para brincar e eu estou com um ranço violento daquela porca maldita – Louis falou sério e Harry riu alto – que horas sua aula acaba?
- As quinze eu já estou liberado, só um minuto Lou. Dua, eu já disse para não dar chocolate para ela... deu sim, que eu estou vendo! – foi a vez de Louis rir.
- Robert me ligou, disse que tem horário hoje para visitar aquela casa que ele falou, estou pensando em buscar os meninos mais cedo na escola e podemos ir lá, o que acha?
- Claro – até porque Harry não ia deixar Louis e aquele tal Robert no mesmo lugar sem ele – mas eu estou com o carro que cabe todo mundo.
- Lottie está aqui e ela nos leva aí, sem problemas – Louis disse isso e no fundo Harry pode ouvir Lottie gritou "Posso? Alguém me perguntou alguma coisa? Claro que não! Sou uma piada para você, Louis? – Até daqui a pouco Hazz.
O professor estava explicando que no final do mês seguinte eles fariam uma exposição de fotos e deveriam, por meio de algum tipo de arte, expressar a cultura de alguma sociedade. Harry fez grupo com Dua e Mitch, um garoto da turma de Harry que era mais calado, mas que Harry gostava muito dele.
Mas a maior parte da turma estava tão focada no quão fofa Alice era, que não prestaram muita atenção. A bebê ficou quietinha na maior parte do tempo, só rindo ou fazendo qualquer outro som quando brincavam com ela.
- Olha as roupas dessa menina – Dua falou brincando com Alice, mesmo que a bebê fosse bem simpática com todo mundo, ela não gostava de sair do colo de Harry – acho que ela tem mais estilo do que eu.
- Você achou mesmo que eu, que respiro moda, ia deixar justo a minha bebê se vestindo de qualquer jeito? – Harry falou falsamente arrogante e todo mundo riu, incluindo Alice. Só depois ele percebeu o que tinha falado – Agora eu preciso ir, o Lou já deve estar esperando a gente.
- Lou, hmm – Dua zombou – e no seu primeiro dia aqui você me deixou falando dele sendo que já moravam juntos, que vergonha Harry!
- O Hazz – o cacheado ouviu a voz de Matthew e logo ele e Alec correram até Harry – viemos buscar vocês, você gostou?
- Muito, aliás podiam fazer isso mais vezes – Harry respondeu e Matt sorriu orgulhoso.
- Oi – Louis sorriu vindo até ele, o mais velho carregava Diana, que parecia muito melhor.
Muitos alunos estavam perto deles, enrolando só para ver os Tomlinson's. Afinal, não era sempre que um professor, principalmente um que a maioria dali tinha um crush gigante, aparecia com os filhos para buscar o suposto noivo. Pior que a maioria dos enxeridos nem disfarçava, olhando na cara dura e esperando por alguma coisa.
Harry, que já tinha aprendido a reconhecer o brilho no olhar que os Tomlinson's ganhavam antes de aprontar, sabia que Louis faria alguma coisa, mas NUNCA que ele ia prever que Louis ia se inclinar e lhe dar um SELINHO na frente de TODO MUNDO.
O lado bom de travar em situação de choque, era que Harry não expressou reação nenhuma. Porque se fosse expressar o que estava sentindo, ele teria gritado muito.
- Como foi a aula? – Louis perguntou inocente, como se não tivesse feito nada demais.
- Boa – Harry respondeu tentando se lembrar da pergunta – Alice foi o centro das atenções.
- Imagino, eu vi que postaram foto dela no instagram do curso – Louis riu.
- Hazz – Alec o chamou – eu fui escolhido para cantar uma música solo na apresentação de Natal.
- Parabéns, eu te disse que você ia conseguir! – comemorou, realmente feliz, ele tinha ensaiado muito com Alec para aquela audição – que música você vai cantar?
- Vou descobrir amanhã – era bom ver Alec sorrindo feliz e orgulhoso dele mesmo.
- Eu tenho certeza que você vai ser o melhor! E como você está, princesa? – ele perguntou para Diana, que usava uma máscara de proteção de cachorro.
- Quero sorvete – ela choramingou.
- Mas só depois que melhorar – o cacheado falou compreensivo – se você não se cuidar, não vai poder ir pegar doces no halloween.
- Vamos? – Louis os chamou.
- Sim, tchau – Harry se virou para se despedir dos seus amigos, mas aí percebeu a quantidade de gente os observando e revirou os olhos.
- E aqui é área de lazer – Robert disse abrindo as portas duplas que davam para área de lazer.
A casa era realmente bonita, grande e melhor dividida que a que eles moravam. A cozinha era muito bem feita e Harry já se imaginou cozinhando muita coisa. O andar térreo era quase todo aberto em um único cômodo gigante, onde ficava a cozinha, sala de jantar e sala. Também tinha um banheiro, escritório e lavanderia. No segundo andar tinham cinco quartos, uma suíte maior do que as outras porque era a "do casal" e Harry jura que tentou não imaginar nada ali.
O porão tinha sido uma sala de cinema, tinha revestimento acústico e Louis deu a ideia que, se comprassem aquela casa, Alec poderia ensaiar lá. O que deixou o menino muito feliz.
No sótão tinha uma bastante iluminação natural e era bem fresco, fora a visão da cidade que era linda. Matthew se animou, dizendo que Harry e ele poderiam ter um ateliê e já se imaginou desenhando e costurando suas primeiras roupas. Já o que Diana amou foi o enorme quintal, que ela disse que seria perfeito para treinar.
- O que você achou? – Louis perguntou para Harry, enquanto as crianças exploravam o lugar.
- Eu achei linda, a melhor que vimos até agora. Mas ela não está acima do que você esperava pagar?
- Um pouco, mas a nossa atual casa já está praticamente vendida, então não vai alterar muito para mim – Louis falou – eu realmente gostei dessa casa, parece que é a casa da nossa família.
- Sim – Harry sorriu com a empolgação do outro – dá para imaginar as festas de aniversários e o natal.
- Vamos comprar uma árvore bem grande e deixar ali no canto – ele apontou o local – e encher de decoração.
- Árvore bem grande – Harry zombou – e como você vai fazer para decorar?
- Não entendi o seu sarcasmo – o mais velho falou irônico.
- Nada, foi só uma pergunta inocente.
O dia seguinte era a viagem de Louis, eles ainda não tinham conversado e aquilo frustrava os dois. Não era por falta de vontade, era falta de oportunidade.
As crianças tinham feito uma despedida para o pai no café da manhã, já que ele iria antes que elas voltassem da escola. Harry estava na universidade, mas não prestou atenção em nenhuma aula, as palavras de Lottie ficava remoendo na sua cabeça: Não tentar por medo de perder, é já não ter.
Mesmo sendo errado fazer isso durante a aula, ele começou a mexer no seu celular, acabou olhando suas redes sociais e lembrou que Louis tinha dito que tinha postado a foto de Alice, então resolveu vê-la.
Realmente a foto estava lá, tinha sido de um dos raros momentos que ela estava usando a faixa no cabelo, tanto que dava para ver em seu rostinho, que ela não tinha gostado, mas estava fofa do mesmo jeito, a foto tinha milhares de curtidas e dezenas de comentários, mas o que chocou Harry foi a legenda:
Art&Culture (artculture_ucla)
Hoje tivemos uma visita especial, a pequena Alice Tomlinson veio visitar a aula do papai Harry. Pelo jeito, temos uma nova mascote.
Na foto tinham marcado Harry e o Louis, que tinha curtido a foto e comentando com um coração. Nos outros comentários os alunos estavam surtando com coisas do tipo "Ela é filha do professor Tomlinson?", "Eles estão juntos?", "O Professor Tomlinson é gay?" e coisas assim.
Mas o comentário que mais chamou atenção, porque era o que tinha mais respostas e comentários, foi "Harry é aquele cara gato de Artes? Ele é casado com o professor Tomlinson? Isso é muito injusto, olha quanta beleza junta! Até os filhos deles são lindos! (Mas eu shippo muito #Larry)".
Esse foi o único comentário que Louis curtiu e respondeu com "Coincidência, eu também!". o que gerou mais dezenas de repostas e surtos dos alunos.
Harry arrumou suas coisas, se levantou e saiu sem falar com ninguém. Quase correu até o carro, o ligou e dirigiu mais rápido que pode até a casa. Ele não deixaria Louis ir viajar sem pelo menos falar com ele.
O coração dele martelava no peito, ele estava com muito medo de não chegar a tempo, porque ele não se lembrava que horas era o vôo. Certo, era um pouco dramático, porque mesmo que ele não conseguisse ver Louis, ele estaria de volta em menos de uma semana, mas todo mundo sabe que Harry sempre gostou de um drama.
- Louis? - cacheado entrou em casa, largando sua mochila pela casa e correu para o segundo andar – Lou?
- Aqui – o mais velho saiu do próprio quarto assustado, ele tinha acabado de sair do banho, por isso só estava usando calça de moletom – Harry, o que aconteceu?
Harry viu Louis na sua frente, cabelo molhado, pingando ainda. A pele toda úmida, apenas com a calça de moletom cinza meio caída. Por que perder tempo conversando?
Ele chegou até Louis, colocou suas mãos no pescoço dele e o beijou.
Ele estava querendo aquilo há tanto tempo, que parecia que deu choque quando seus lábios se encontraram. Louis não estava hesitante como o cacheado e, assim que aqueles lábios perfeitos encostaram nos seus, ele soube que precisava de muito mais.
A boca de Harry era perfeita e quente, enquanto seus lábios eram macios e suaves. Ele agarrou a cintura de Harry, trazendo o corpo do mais novo para mais perto, até não haver mais espaço entre eles. A outra mão segurou os cabelos da nuca do cacheado, os puxando e controlando os movimentos. Foi muito bom quando Harry gemeu entre seus lábios.
Dessa vez não havia ninguém para os interromper e Louis nem permitiria, ele estava embriagado demais por todas aquelas sensações. Harry esfregou seu quadril em Louis e os dois gemeram, ficando duros muito rápidos.
A mão de Louis entrou nas roupas do cacheado, espalmando seu abdômen até chegar nos mamilos dele, que pareciam ser sensíveis ao toque. Harry começou a tirar a sua jaqueta o mais rápido e agradeceu mentalmente por ter vestido uma camisa, assim não precisava parar de beijar Louis para tirá-la.
- Tão perfeito – Louis murmurou em seu ouvido, ele prendeu Harry contra a parede, atacando seu pescoço – foi tão difícil manter minhas mãos longe de você. Você também quer?
- Sim – Harry gemeu, Louis abriu as calças do cacheado, liberando seu pau e o masturbando lentamente.
- Eu percebi que toda vez que eu te elogio, você reage como se eu estivesse te acariciando – Louis estava mordendo o pescoço de Harry – Você é tão lindo, eu não consigo tirar meus olhos de você – a respiração de Harry alterou e Louis sorriu com isso, ele ainda masturbava o outro lentamente – eu amo tudo o que você faz, você é maravilhoso, meu menino perfeito.
É óbvio que Harry já tinha tido outras experiências sexuais, mas aquilo, com Louis, era outra coisa. Eles mal tinham começado e ele sentia que era capaz de gozar a qualquer momento.
- Eu quero você na minha cama, agora – Louis falou baixo, mas firme e tudo que Harry pode fazer foi concordar.
Eles voltaram a se beijar freneticamente, o beijo era faminto e parecia que nunca seria suficiente, precisavam demais. Louis derrubou Harry na cama, mas ele ainda estava de pé fora dela. Ele sorriu para a imagem bagunçada e desesperada do cacheado, ele o queria tanto que boca salivava e seu pau vazava.
- Tire toda a sua roupa – Louis ordenou e Harry obedeceu na mesma hora, ficando completamente nu e esperando por Louis.
O mais velho tirou a própria calça, mostrando que não estava usando nada por baixo. Harry o olhava com expectativa, mordia o lábio e estava controlando para não se tocar, porque sabia que podia acabar gozando.
- Olha como você me deixa – Louis falou segurando no próprio pau e se masturbando lentamente, sendo observado pelo cacheado – você é tão lindo e seu corpo tão perfeito, que eu fico duro quando penso em você – Harry choramingou, ele não entendia porque aquelas palavras mexiam tanto com ele – vem aqui.
Harry atendeu a ordem, ficando de joelhos na cama, ele sabia o que Louis queria e estava ansiando por isso. Louis sorriu, acariciou o rosto do cacheado e segurou a base do seu pau, fazendo sua glande passar contra os lábios dele.
- Abra sua boca – Louis falou baixo, mas era uma ordem que Harry obedeceu. Ele penetrou a boca do cacheado devagar, afinal não queria apressar aquilo, curtiu o momento sentindo todo aquele calor e maciez – Me chupe.
Harry sugava com força, ele queria que Louis gostasse daquilo, que o elogiasse. E não importava se ele ia cada vez mais fundo e ele engasgava, cada vez que Louis gemia, ecoava nele e era bom, muito bom. O aperto que o mais velho mantinha na sua nuca ditava o ritmo e era estranhamente prazeroso entregar todo o controle na mão dele.
- Você é um menino tão bom – Louis acariciou o rosto de Harry, que gemeu com aquilo – cada vez que você geme, minha vontade é te jogar na cama e te foder com força. Você vai me deixar fazer isso? – Harry estava muito ofegante e confirmou com a cabeça desesperadamente, mesmo ainda estando com o pau de Louis na boca – Eu amo os seus gemidos, gema alto para mim, ok?
Louis tirou seu pau da boca de Harry, para a lamentação dele, mas ele se inclinou e beijou aqueles lábios inchados. Segundos depois os dois estavam rolando na cama. O mais velho tinha pego lubrificantes e camisinha no móvel de cabeceira e agora estava esticando o mais novo, que fazia os melhores sons.
- Você é tão gostoso – Louis falou penetrando Harry, os dois gemendo alto.
Ele foi com cuidado até o cacheado se acostumar com a invasão, mas logo Harry estava gemendo alto, suas unhas perfeitamente pintadas arranhavam as costas de Louis. O mais velho mantinha um ritmo forte, fodendo Harry contra o colchão, ele girou o quadril até encontrar o ponto exato, aquilo era demais para o de olhos verdes.
- Lou... eu não.... Loueh... estou quase...
- Você percebeu como nossos corpos se encaixam perfeitamente? Você percebeu que é perfeito para mim? – ele estava mais rápido, Harry só o ouvia porque ele estava colado no seu ouvido – Isso quer dizer que eu sou seu e você é Meu!
Harry gozou muito forte, mais do que se lembrava já ter feito, o prazer que sentiu o consumiu de uma maneira que ele achou que não fosse aguentar. Louis gemeu muito alto e as coisas que ele falava como "Você me aperta tanto" ou "estou viciado em você", fez com que prolongasse todo o seu prazer.
Dez minutos depois, eles estavam deitados abraçados, Louis tinha dado um nó na camisinha usada e jogado no chão mesmo. As respirações deles estavam voltando ao normal, quando Louis sussurrou.
- Talvez eu esteja me apaixonando por você – Harry sorriu contra o peito do mais velho.
- Talvez eu sinta o mesmo.
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