Capítulo 9
Oiii amores!
Cheguei com mais um capítulo.
Bjs
Lu😙
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Pov Elliot
Assim que terminei tudo com Ana, sai sem olhar pra trás. Peguei minha mala e fui embora. Quando estou chegando próximo ao portão da casa ouço alguém me chamar.
— Elliot — é a voz de Kate.
Me viro e a vejo correndo em minha direção.
— Você já está indo? — ela pergunta.
— Sim Kate, não tenho motivos para ficar e além do mais, preciso enfrentar meus pais e os pais da Ana.
— É a melhor coisa a se fazer mesmo. — ela diz colocando a mão no meu ombro. — Estou orgulhosa por você admitir seus erros. Esse é o primeiro passo para a mudança.
— É o mínimo que posso fazer neste momento. Obrigado por tudo Kate. — Digo e ela me abraça.
— Qualquer coisa me liga. Você é um babaca, mais tem conserto, amigo. — ela me dá um beijo no rosto e sai.
O taxi que eu havia pedido me aguardava em frente a propriedade. O motorista me ajuda com a mala e digo a ele que me leve ao aeroporto. Chegando lá, paguei ao motorista e fui no balcão da companhia. Por sorte havia um voo que sairia para Seatle em meia hora, então acerto tudo e espero.
Hora de avisar meu pai.
Ligação on
— Alô! — atende ele.
— Alô pai, sou eu.
— Oi meu filho, tudo bem por aí? — pergunta alarmado pela minha ligação inesperada.
Respiro fundo para tomar coragem. Não tenho ideia de como contar ao meu pai o tamanho da merda que eu fiz desta vez.
— Eu estou voltando para Seattle, pai. Preciso falar com você e com Ray.
— Elliot o que aconteceu? Ana está bem? Onde estão os outros?
— Sim, pai. Ana está bem! Todos estão bem agora! Pai, nós terminamos. —digo chorando.
— Elliot meu filho, como assim?
Escuto ao fundo a voz de minha mãe perguntando o que houve e papai responde.
— Eles terminaram, Grace.
— Mas o que aconteceu?
— Eu sou um idiota pai, o maior dos idiotas. Eu não sou homem para Ana.
— Filho calma!
— Pai preciso desligar agora, o avião vai decolar em breve.
— Tudo bem meu filho, fica calmo. Conservamos quando você chegar.
Fico olhando para a tela de meu telefone que tem uma linda foto de Ana. Com o coração apertado, apago a foto, na verdade apago todas as fotos, não quero aumentar meu sofrimento.
Encosto minha cabeça na poltrona e deixo minha tristeza sair, me sinto um fracassado, um merda e o que mais me dói é que fui eu que fiz isso. É tudo minha culpa, única e exclusivamente minha!
Acho que este foi o voo mais longo de minha vida e ao mesmo tempo o que eu mais desejei que nunca chegasse.
O pior de tudo é saber que neste momento Ana deve estar sendo consolada por meu irmão. Como isso tudo é irônico, eu tinha medo de como seria com a volta dele e acabou que eu joguei Ana nos braços de Christian.
Duas horas depois, estou desembarcando em Seattle. Pego minha mala e saio em busca de um taxi, minha real vontade agora é de sumir, estou tão envergonhado.
Subo no primeiro taxi da fila, passo o endereço da minha casa e em poucos minutos estamos em frente ao nosso portão. Vejo que Ray já está aqui também. Pago o motorista e desço desanimado.
Assim que abro a porta meus pais vêm me receber.
— Meu filho o que aconteceu? Se rosto está todo machucado.
— Oi mãe eu to bem, não foi nada.
— Elliot como está a minha filha. — Ray pergunta bravo.
— Ela está bem Ray, eu...eu nem sei como começar.
— Vamos sentar, vem querido — diz minha mãe.
Vamos até a sala de estar, minha mãe senta ao meu lado, Ray e meu pai ficam de frente para mim.
— Diga Elliot o que aconteceu? — meu pai pede, hora da verdade Elliot penso comigo mesmo.
— Ana estava estranha desde a chegada de Christian, eu achei que essa viagem seria uma oportunidade de nos aproximarmos mais e avançarmos no nosso relacionamento se é que me entendem. Nós decidimos ir a uma boate, claro que ela não queria ir, mas as meninas não a deixaram dizer não. Todos estavam se divertindo e eu encontrei uma garota, e bem nós havíamos nos encontrado algumas vezes.
— Antes de namorar minha filha, eu espero — Ray diz apertando o braço do sofá.
Abaixo a minha cabeça envergonhado, e não consigo responder.
— Diga Elliot— fala meu pai já com a voz alterada
— Não, eu costumava me encontrar com ela frequentemente.
— Eu não acredito Elliot que você fez isso com a pobre Ana — diz minha mãe.
— Eu fiquei nervoso por ela estar lá e sai para falar com ela e Kate me viu com ela.
— Seu irresponsável — diz meu pai me fuzilando com o olhar.
Respiro profundamente para continuar, sei que todos vão me odiar com o que eu vou dizer e com razão. Eu fui um canalha!
— Enquanto eu sai um cara tentou agarrar a Ana na pista de dança e Christian a defendeu. Mia disse que ela ficou tão assustada que pediu para que ele a levasse para casa. Eu fiquei com tanta raiva de tudo isso que comecei a beber, beber muito. Depois da segunda garrafa de Whisky, peguei um táxi e fui pra casa. Entrei em casa e fui direto no quarto da Ana, eu estava bêbado pai e morrendo de ciúmes.
— O que aconteceu Elliot? Fala — grita meu pai.
— Eu queria que ela me amasse, queria ver os olhos dela brilhando como sempre brilharam pelo meu irmão. — digo chorando — Eu agi sem pensar.
— FALA. O. QUE. VOCÊ. FEZ! — Grita Ray
— Eu só queria fazê-la me amar, eu não queria machucar ela.
Meu pai se levanta e começa a andar de um lado a outro da sala. Não consigo dizer, estou com tanta vergonha de mim mesmo.
— FALAAAAA — grita meu pai. — Elliot Grey se você fez o que eu estou pensando quem te mata sou eu.
— Calma, Carrick — diz minha mãe
— Eu agarrei Ana a força.
— Seu desgraçado, como você pode! — Diz Ray e me levantando do sofá pelo colarinho da camisa.
— Não aconteceu nada, eu juro. Christian entrou no quarto e me deu a maior surra.
— Eu não te bato mais ainda em respeito a amizade que eu tenho com seu pai, seu merda. — diz Ray me empurrando e eu caio no chão.
— Meu filho como você teve coragem? Eu não te criei assim Elliot — diz minha mãe chorando.
— Carrick pra mim chega, eu não quero ouvir mais uma palavra, nunca fui a favor desse casamento, só espero que minha filha escolha o Grey certo dessa vez — diz Ray indo em direção a porta de saída
— Eu vou dar um jeito nele Ray. — meu pai diz me olhando.
— Eu só vou te dar um aviso, você nunca mais encosta suas mãos sujas na mina filha, senão eu mesmo vou te matar.
Ray diz e sai, meu pai volta com uma cara péssima. Ele senta novamente no sofá e me encara por um longo tempo antes de falar.
— Porque meu filho, só me diz por que? O que foi que fiz de errado com você?
Meu pai põe o rosto em suas mãos, posso ver que ele está chorando. Nunca tinha visto meu pai chorar e isso só aumenta o nojo que sinto de mim mesmo.
— Não pai, não diz isso, eu que sou um merda de homem.
— Pois bem meu filho, acabou todas as regalias. eu quero a chave do seu carro e sua carteira.
Passo a chave a carteira ao meu pai e ele tira todos os cartões do banco, os cartões de crédito, deixando somente o dinheiro.
— A partir de agora você vai ter que se virar. Vai ganhar seu próprio dinheiro, porque de mim você não tem mais nada. Então já sabe, esse dinheiro na sua carteira é o único que você tem — diz meu pai
— Tá, pai.
— Alias, melhor, quero você perto de mim, você vai trabalhar na empresa comigo e seu irmão.
— Mas pai eu não...
— Não me venha com mas Elliot. Isso não é um pedido, é uma ordem, em 3 dias você começa a trabalhar, se vira — diz ele e sai.
Me levanto sem dizer nada e subo para meu quarto. Me jogo na minha cama e choro. Nunca me senti tão pequeno e inútil. Como olhar para os outros agora? Devem estar todos me odiando e com razão.
Ouço a porta se abrir, levanto os olhos e vejo minha mãe parada me olhando.
— Posso entrar meu filho?
— Claro, mãe. — digo secando meu rosto desanimado.
— Eu não vim até aqui para gritar mais com você, meu filho — diz ela se sentando na cama e puxando minha cabeça para o seu colo.
Ela fica por um longo tempo apenas me fazendo carinhos enquanto eu choro.
— Filho, eu quero te dizer uma coisa.
— Fala, mãe.
— Eu sei quem você é meu filho, você e seus irmãos podem não ter saído de meu ventre, mas eu os conheço melhor que a mim mesma. Sei que você é um homem bom filho. Eu acredito em você Elliot.
Minha mãe beija meu rosto se levanta e sai e eu me entrego a minha tristeza.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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