Capítulo 8
Oiii amores!
Espero que gostem.
Bjs
Lu
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Pov Elliot
Acordo sentindo a luz do sol bater em meu rosto, mas não consigo abrir meus olhos. Merda! Minha cabeça está explodindo. O que aconteceu, meu Deus?
—Bom dia, Elliot — É a voz de Kate, agora lascou minha vida de vez.
Dou um pulo da cama e vejo que estou no quarto de Kate. Puta que pariu o que eu fiz agora?
— O que estou fazendo aqui Kate? — pergunto desesperado e ela sorrir.
— Você não lembra de nada que aconteceu ontem, seu idiota?
— Vagamente, eu lembro da festa, lembro de você me ver com Leila...
— Dessa parte você lembra né? — Kate me encara seria, esperando por mais e de repente como um soco as lembranças vão surgindo e me dou conta do tamanho da merda que eu fiz.
— Kate, diz que foi um pesadelo. Eu não fiz isso, né? — digo escondendo meu rosto em minhas mãos.
— Pode ter toda a certeza que todos nós queríamos que tudo tivesse sido apenas um pesadelo, pois neste momento minha amiga não estaria tão machucada como está?
— O que foi que eu fiz? Eu sou um merda!
— Sim você é, mas agora não se pode mudar o que aconteceu. Você vai ter que enfrentar as consequências da sua irresponsabilidade.
— Ana nunca vai me perdoar. — Digo
— Você tem esperança ainda que ela fique com você? Acorda pra vida Elliot.
Eu fico olhando para Kate, ela tem razão, Ana precisa de alguém que a ame e a respeite.
— Acho melhor eu sair para que você possa se trocar — diz ela se levantando da poltrona onde estava sentada.
— Kate, por que você me trouxe para cá? — pergunto curioso antes que ela saia do quarto.
— Por mais besta, infantil, irresponsável e idiota que você seja eu acho que você ainda tem conserto Elliot. — diz ela saindo sem ao menos me dar a chance de entender.
Entro no banheiro, tomo um banho gelado, deixo a água lavar toda essa merda, coloco uma roupa e saio do quarto. Eu preciso voltar pra Seattle, meus pais tem que saber do que aconteceu pela minha boca, eu preciso conversar com os pais de Ana também, então entro no meu quarto, e pego minhas coisas.
Ao passar pelo quarto de Ana, agora todo arrebentado me sinto o pior dos homens. Como pude estragar tudo desta forma? Como eu vou olhar para ela?
Desço as escadas e deixo minha mala próximo a porta, chego na cozinha e todos estão tomando café e nem se dão ao trabalho de me olhar. Queria que um buraco me engolisse agora só para não ver a tristeza nos olhos de Ana.
— Podemos conversar, Ana? — digo
— Mas nem fodendo que você vai chegar perto dela. — diz Christian e não posso culpa-lo, ele está fazendo o que eu como noivo dela deveria ter feito.
— Ana por favor, eu preciso tentar explicar.
— E você acha que tem explicação seu idiota? — diz Mia batendo em meu braço.
— Deixa gente, eu vou! — diz Ana se levantando — Vamos até a sala Elliot.
Qualquer coisa me chama — diz Christian dando um beijo na testa de Ana e me fuzilando com o olhar.
Ana segue até a sala e se senta na poltrona que fica próximo a janela.
— Fala Elliot!
— Ana, nada do que eu diga vai mudar o que eu fiz, eu estou me sentindo o pior dos homens, pode acreditar. Você não merecia passar por isso.
Ana não diz nada, apenas chora silenciosamente e a cada lágrima que escorre por seu rosto faz com que eu me odeie ainda mais.
— Eu cheguei à conclusão, Ana, que não sou homem para você. Você é uma mulher incrível e merece alguém que te cuide e que faça feliz.
Tiro minha aliança e coloca na mesinha de centro e ela fica olhando sem dizer nada
— Eu sei que você não vai acreditar, mas eu amei você de verdade. Mas infelizmente não foi o suficiente. Eu estou voltando para Seattle hoje, eu preciso conversar com meus pais, conversar com os seus pais
— Elliott, eu também sou culpada, não me esforcei o suficiente para que nosso relacionamento desse certo.
— Não diga isso Ana! Você não tem culpa de nada. Você é a mulher que todo homem quer ter como esposa. Mas eu que não fui feito para você.
Dou um beijo em sua testa e saio da sala, posso ouvir as risadas dos demais na cozinha, pego a minha mala que eu havia deixado próximo a porta e saio, sem ao menos me despedir de mais ninguém.
Pov Ana
Vejo pela janela Elliot ir embora e isso me dói muito, não queria que tudo tivesse acabado desta forma. O que ele fez ontem foi horrível, mas por todo esse tempo ele esteve ao meu lado, foi meu porto seguro quando eu mais precisei.
Ahh meu Deus, o que está acontecendo com a minha vida? Parece que desde que Christian voltou meu mundo virou de pernas para o ar. Por que tudo tem que ser tão difícil?
Levanto da poltrona onde eu estava sentada e paro próximo a janela, fico ali parada por um longo tempo olhando para o nada, tentando achar as respostas para tudo que estou sentindo. Procurando uma saída onde ninguém se machuque mais.
Sinto dois braços fortes passando pela minha cintura e me tirando de meus devaneios.
— Oi, você não voltou. Fiquei preocupado. — diz Christian me virando para olhar para ele.
— Elliot foi embora! — digo a ele e mostro a aliança — Ele disse que não é o homem certo para mim, que mereço um homem que cuide de mim.
— Odeio dizer isso, mas concordo com ele. Posso me candidatar a vaga? – ele pergunta me abraçando forte.
— Para, seu bobo! — digo batendo em seu braço. Christian ri e afaga meu rosto.
Fico perdida na intensidade de seus olhos cinzas. Fecho meus olhos e me permito sentir a plenitude de seu toque que queima todo meu corpo de forma intensa. Christian me puxa contra seu corpo e beija meu pescoço. Posso sentir que ele está excitado. Ai minha nossa!
— Não faz isso , não morde esse lábio. Assim eu não resisto. — Diz ele
— Não percebi que estava mordendo. Desculpe.
E quando nossas bocas estão quase se tocando um furacão chamado Mia entra na sala.
— Chris! Chris vamos fazer um piquenique? Por favor! — diz ela com uma cara fofa.
Christian me solta rapidamente e fuzila a irmã com os olhos.
— Não, não, não, Grey! Não me olhe assim, eu não tenho medo de você irmãozinho — diz ela com as mãos na cintura. — E além do mais vocês vão ter muito tempo para ficarem se agarrando. — diz Mia com ar de superioridade para o irmão.
— Mia menos — diz Ethan.
—Nós viemos para nos divertirmos e é isso que vamos fazer. Certo Aninha? — diz ela me abraçando.
—Isso ai! — grita Kate vindo nos abraçar também.
— Está decidido então, vou pedir a senhora Bentley para arrumar algumas coisas para levarmos. Vem Ana me ajuda – ela diz já me arrastando para a cozinha.
— O que estava prestes a acontecer ali mocinha? – Mia pergunta
— Você nem vai me perguntar sobre Elliot?
— Kate viu o babaca indo embora. Foi melhor, eu sempre achei estranho você com o Elliot, sempre te visualizei com o Chris. Acho que agora rola né? – ela diz rindo e Kate gargalha.
— Ele me entregou isso – mostro a aliança.
— E porque você não tirou a sua ainda? —Kate pergunta com as mãos na cintura.
— Verdade me dê essa mão – Mia diz autoritária
— Mia não é assim tão fácil. – Digo sentindo toda essa confusão dentro de mim voltar
— Anastasia Steele, me dê essa mão agora. – Mia praticamente grita e Kate está chorando de tanto dar risada.
— Kate?! Me ajuda aí – digo
— Claro. – ela diz e pega a aliança que era de Elliot enquanto Mia segura a minha mão e retira a minha.
— Pronto. – Mia diz sorrindo. – está livre pra ser feliz Aninha.
— Minhas duas loucas – eu as abraço
— Isso porque te amamos. Agora Kate, o que vamos fazer com isso? – Mia mostra as alianças.
— Vamos jogar no rio, Mia. – Kate diz rindo
Depois da senhora Bentley preparar as comidas, Christian ajeita tudo em um dos modelos SUV que eles tem na garagem.
Seguimos pela estrada que leva até o rio, sei o que ele está planejando, estamos indo ao mesmo lugar onde a anos atrás ele me pediu em namoro.
Olho para ele que sorri como menino, ele está tão leve e isso me faz me sentir bem. Gosto de vê-lo assim feliz.
— Que foi? Pergunta ele puxando minha mão para beija-la.
— Nada, apenas olhando para você.
— E você está gostando do que vê?
— Humm acho que sim. — digo rindo.
— Estou tão feliz que estamos todos juntos. — diz Mia.
— É só falta Elliot. — digo pensativa.
Vejo pelo canto dos olhos que Christian aperta o volante e seu semblante muda completamente.
— Chegamos! — diz Christian ainda bravo.
Ele faz a volta no carro para abrir a porta para que eu saia
— Venha! — diz ele todo autoritário.
— Obrigada, quanta gentileza! — respondo irônica.
—Isso não é gentileza Ana, apenas algo que qualquer homem de verdade faz.
Saio andando em direção aos outros e ele me puxa pelo braço fazendo eu bater contra seu corpo.
— Me perdoa, baby. Eu fiquei com ciúme.
— Christian eu acabei de terminar meu noivado e...
— Eii, não precisa se explicar. Me desculpe, de verdade. Vou me comportar, eu juro.
— Obrigada.
— Eu espero o tempo que for preciso para ter você em meus braços novamente. Vem, os outros estão esperando. — diz ele me puxando pela mão.
Sentamos junto aos outros em uma toalha xadrez. Mia espalha várias coisas pela toalha, vejo Christian e Ethan emendar uma conversa animada, mais percebo que Kate está muito pensativa, olho para Mia que percebe e nós duas vamos para o lado de Kate.
— Ei, o que essa cabecinha tanto pensa? – pergunto.
— Nada. – ela responde sorrindo – Só é estranho vocês estarem em casal e eu não – ela diz rindo.
— Eu não estou em casal – Digo
— Tá Ana, só um bobo para não perceber o jeito que meu irmão tá olhando pra você.
— Para, Mia. – Digo
— Kate, se meu irmão não fosse um babaca eu juntaria vocês dois. – ela diz olhando pra Kate.
— Mia o que você bebeu ontem? Porque ainda está no efeito. Mulher você não parou um minuto hoje.
Caímos na gargalhada até que Christian me chama.
— Ana podemos dar uma volta? – eu olho para as meninas que só faltam me empurrar pra cima dele.
— Claro – me levanto e pego na sua mão.
Começamos a caminhar entre as árvores, isso tudo me leva ao passado, onde meu coração era leve, paramos de frente ao rio. Foi aqui que tudo começou. Sinto uma enorme vontade de chorar.
— Uma flor por seus pensamentos. — diz Christian colocando uma flor silvestre na minha frente.
— Eu estava me lembrando da última vez que viemos aqui, você lembra?
— Sim, lembro. Como eu poderia esquecer? Eu estava preocupado de você não aceitar meu pedido de namoro. — diz ele e eu rio da lembrança.
— Eu achei que você não ia pedir nunca. — digo e Christian me abraça.
— Eu tenho uma coisa pra você, na verdade eu guardei isso desde o dia que fui embora — diz ele tirando de dentro da sua carteira uma correntinha com um pingente de coração — É um relicário, abre.
— Eu tenho uma coisa pra você, na verdade eu guardei isso desde o dia que fui embora — diz ele tirando de dentro da sua carteira uma correntinha com um pingente de coração — É um relicário, abre.
— Christian – tento falar mais ele me interrompe
— Você quer tempo, vou te dar o empo necessário, mais nesse tempo vou te mostrar o tamanho do amor que eu sinto por você.
Ele segura meu rosto com as duas mãos e me puxa para um beijo.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas
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