Capítulo 78
Olá meus amores...voltei!
Bora de capítulo...espero que gostem!
Bjs
Lu
😘
👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶
Pov Chris
As labaredas do fogo tomam conta do pequeno avião enquanto ele cai.
— A minha filha...eu mal pude pegar ela no colo. Aaarghhhhh.... — grito.
— Senhor... — a voz de Taylor me chama, mas não quero olhar, não quero falar com ninguém.
Quero morrer aqui junto com minha linda menina.
— Senhor Grey... – Taylor insiste – CHRISTIAN!
Relutante, levanto meus olhos e vejo meu segurança parado a alguns metros de distância, mas o que me chama atenção é o pequeno pacotinho em seus braços.
— Sua filha senhor. Eu a trouxe para o senhor! — diz com a voz embargada.
— Phoebe. — sussurro.
Levanto-me do chão e me aproximo dele, ainda sem acreditar que minha princesa está realmente ali. Em segurança.
Ainda meio desajeitado, pego minha filha em meus braços. Abro a mantinha que a cobre e confiro seu pequeno corpinho. Ela não está machucada.
— Amor, é o papai. Me perdoa filha, perdoa o papai por ter deixado você passar por tudo isso. Eu daria a minha vida por você e sua mamãe. Eu nunca mais vou deixar ninguém chegar perto de você meu amor.
Lágrimas pesadas rolam por meu rosto e nem me importo que estejam olhando. Aperto minha bebê em meus braços e agradeço aos céus por ela estar bem.
— Taylor, não existem palavras que possam expressar a minha gratidão. Você foi um anjo nas nossas vidas! Obrigado, muito obrigado!
— Não precisa a gradecer senhor! Fiz o que achei certo. — Taylor olha Clark que nos observa a certa distância.
— Como você conseguiu? – pergunto embalando minha filha.
— Mais cedo quando recebi a informação de uma bomba na sede da empresa, eu entendi o plano dele. O desgraçado queria tirar tudo do senhor. Ele ia levar sua filha e destruir sua empresa, com isso a senhora não o perdoaria. Foi então que eu soube o que fazer. – Taylor novamente olha para o investigador – Nossos homens desativaram a bomba, eu a instalei no avião, quando Cross chegou eu estava lá esperando por ele. Fiz ele acreditar que eu o deixaria fugir se ele me desse a menina e ele acreditou.
— Obrigado mais uma vez, Taylor.
— Investigador, eu assumo o que fiz. Pagarei por meus atos se for necessário, mas faria tudo de novo para salvar a pequena Phoebe.
— Taylor acalme-se. Não vou prendê-lo. Tudo o que aconteceu é culpa única e exclusivamente do Cross. Ele era um homem mentalmente doente. Oficialmente essa bomba nunca esteve na sede da Steele & Grey Company e tenho plena certeza de que nosso grande herói Taylor, com anos de experiência militar, não deixou rastros.
— Eu agradeço investigador. Devo minha vida a este homem. — aperto a mão de Clark enquanto seguro minha filha na outra.
— Eu lhe devia isso por deixar aquele verme chegar tão perto de sua família.
Phoebe começa a chorar e um enfermeiro se aproxima.
— Senhor, temo que levar a menina para hospital. Ela precisa ser avaliada.
— Posso ir com ela?
—Claro!
Embarquei com minha na ambulância e conforme nos aproximávamos do hospital um misto de sentimentos me dominava. Medo, alegria, ansiedade, nervosismo e tantos outros que eu nem posso identificar.
Em minha mente a lembrança do olhar gélido que Ana me deu hoje mais cedo.
Phoebe protesta em meus braços outra vez.
— Estamos chegando amor, já já você vai estar no colo da mamãe, minha linda princesa.
Alguns instantes depois, a ambulância entra pela emergência do hospital. Ao passarmos pela entrada principal, pela janela vejo a movimentação da imprensa.
Quando finalmente paramos, Taylor diz algo em seu comunicador que não ouço, mas quando o enfermeiro abre as portas eu entendo. Todos os homens da equipe de Taylor estão isolando a área para que ninguém possa chegar perto de nós.
— Senhor Grey, por favor uma palavrinha?
— Senhor Grey é verdade que sua filha foi sequestrada?
— Senhor Grey a menina passa bem?
Entro apressado, sem dizer nada.
No saguão me aguardam o pediatra responsável, a médica da minha esposa e um outro homem.
— Graças a Deus Christian! — Greene diz — Este é o doutor Paulo, pediatra responsável e este é o Doutor Fernando, diretor do hospital.
— Senhor Grey, gostaríamos de lhe pedir desculpas pelo ocorrido. — o tal Fernando diz na maior cara de pau.
— Não gaste suas palavras doutor, quero apenas tirar minha filha e minha esposa o mais rápido possível do seu hospital. Mas tenha certeza de que a sua irresponsabilidade custará bem caro.
— Greene, quero leva-la para Ana, ok?
— O ideal seria examinar Phoebe, mas dada a situação e o estado da Ana, acho que é o melhor a se fazer.
Os poucos metros até o quarto onde minha esposa estava instalada, pareciam não ter fim.
— Me ajuda filha! — digo baixinho ao parar em frente ao quarto.
Abro lentamente a porta, Ana ainda está na janela. Ela não desvia o olhar.
— Eu jurei a você que só entraria por esta porta com a nossa filha nos braços. — Ana se vira rapidamente — Aqui está ela!
— Filha! — Ana olha pra Phoebe ainda sem acreditar que ela está realmente aqui — Você está bem meu amor? A mamãe nunca mais vai deixar que ninguém chegue perto de você. — ela se aproxima e a pega em seus braços.
Ana chora compulsivamente embalando a nossa filha, Phoebe parece reconhecer a mãe, pois começa a choramingar e procurar o peito de Ana.
— Com licença. — Greene diz entrando no quarto — Vim te ajudar, pois imaginei que essa mocinha ia querer mamar. Sente-se na poltrona. — ela ordena e Ana se acomoda
A médica vai explicando como Ana deve fazer e eu estou aqui paralisado olhando. Sem dúvidas esta é a imagem mais linda que já vi em toda a minha vida. Minha esposa, a mulher da minha vida alimentando a nossa filha.
Seria perfeito, se não fosse o desprezo de Ana, ela faz questão de não me olhar e não me dirigiu nenhuma palavra desde que cheguei.
— Vou avisar os nosso pais. — digo, mas ela não diz nada.
Saio do quarto me sentindo perdido, pego meu telefone e ligo para meus pais e os pais de Ana. Eles queriam vir para cá, mas eu consegui fazer com que mudassem de ideia. Preciso arrumar as coisas com minha esposa.
Quando volto para o quarto Ana ainda está amamentando enquanto canta baixinho para a nossa filha.
— Bom, eu vou deixar vocês a vontade. Mais tarde eu venho buscar a bonequinha para os exames.
— Obrigada Greene. – Ana agradece.
— Não precisa agradecer, Ana. — ela diz e sai.
Não posso mais adiar isso, tenho que conversar com ela.
— Ana, eu não estou aguentando o seu silencio. Entendo que você está magoada comigo, mas eu não consigo mais ficar assim. — Ana levanta seus olhos triste e me encara sem dizer nada, então resolvo continuar — Lá na Grécia quando você disse que tinha visto o desgraçado, eu não disse nada para não te preocupar, mas pedi que Taylor investigasse. Não achamos nada, tudo batia perfeitamente. Ele não deixou nenhuma ponta solta. Oficialmente, ele estava morto.
Phoebe larga o peito e Ana a levanta delicadamente, apoiando nossa filha em seu ombro para arrotar.
— Me deixa fazer isso?
Minha mulher se levanta, ajeita uma pequena toalha rosa em meu ombro e me passa nossa filha.
— Segure ela assim. – ela me mostra como fazer.
— Diz alguma coisa meu amor. – peço.
— Quando nossa filha foi levada, eu tive raiva, muita raiva. De você, de mim, do mundo todo. Minha bebê que mal havia saído de dentro de mim, por aí nesta cidade, nas mãos de um maluco.
Ana começa a chorar, meu instinto diz que devo abraça-la, mas me forço a ficar em meu lugar e deixo que ela continue falando.
— Eu sei que doeu em você, não estou diminuindo a sua dor, mas naquele momento era como se eu tivesse sido rasgada, como se tivessem arrancado o meu coração. Eu não poderia viver sem ela. — Ana seca suas lágrimas.
— Me perdoa Ana.
Ela anda até mim, limpa o rostinho de nossa filha e me observa por alguns longos segundos.
— Você não teve culpa, o único culpado foi aquele maldito. — Ana segura meu rosto com suas mãos.
Depois de um dia de merda como este, era tudo o que precisava, então fecho os meus olhos e apenas sinto.
Quando torno a abrir, Ana está rindo.
— Você achou que eu ia fazer o que?
— Que não ia me querer mais. — digo envergonhado — Tive medo de perder a família que tanto sonhei.
— Nunca. — ela diz
— Promete?
— Eu prometo, Senhor Grey.
— E eu prometo que nunca mais deixarei ninguém encostar na nossa filha e nem em você.
Depois de ficarmos curtindo um pouco a nossa princesa, Ana chamou a médica para levar Phoebe para ser examinada. É claro que fizemos questão de acompanha-la, acho que não conseguiremos sair de perto dela tão cedo.
Além dos procedimentos habituais de um recém-nascido, a equipe médica fez um check-up completo na nossa princesa e graças a Deus não apresentou nenhum problema. Minhas meninas estavam liberadas.
— Para casa Senhora Grey?
— Por favor Senhor Grey!
Obrigada por lerem! 🙏🙏🙏
Deixem suas estrelinhas🌟🌟🌟

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