Oi amores....ohh eu aqui outra vez!

Bora de capítulo

Bjs
Lu
😘

Pov Chris

As horas passaram depressa e nenhum sinal da minha filhinha, todos estão pelas ruas atrás dela ou pelo menos de alguma pista que nos leve a ela.

A polícia interditou o hospital e revistou cada canto do lugar, as imagens do circuito interno de câmeras comprovaram que a desgraçada da enfermeira levou a nossa filha.

Depois que Ana viu as imagens ela se fechou, não chora e não fala nada. Sentou-se perto da janela do quarto com o pequeno urso que compramos para Phoebe quando descobrimos o sexo. Seu olhar está perdido e vazio.

Meu celular apita mensagem, retiro o aparelho do bolso e quando vejo meu sangue gela.

O filho da puta está com um ursinho idêntico ao que comprei, na frente da mesma loja.

— Foi ele!

— Eu sei. — Ana diz sem emoção, ela levanta o olhar e vejo a decepção em seus olhos. — Eu disse a você que ele estava na Grécia.

— Ana, meu perdoa — Ela levanta sua mão para que eu pare de falar. Seu olhar é glacial.

— Só quero a minha filha, Christian.

Me aproximo dela, seguro o seu rosto e olhando nos seus olhos faço um juramento.

— A próxima vez que eu passar por aquela porta, vai ser com a nossa filha nos braços. Eu juro!

Ela não me responde, lágrimas rolam silenciosamente por seu rosto enquanto ela desvia o olhar. Beijo sua testa e saio.

Eu sou um idiota, eu não acreditei na minha mulher e por minha culpa nossa filha foi levada. Só espero que Ana possa me perdoar quando tudo isso acabar.

Saio do quarto e sigo até a sala montada dentro do hospital para a polícia. Taylor está ali também.

— Senhor Grey. — o investigador Clark me cumprimenta. — Nos encontramos novamente.

Ele me cumprimenta, mas ignoro, não estou com espirito para amenidades.

— Recebi uma mensagem. — desbloqueio a tela do meu aparelho e mostro a ele — Foi Gideon Cross!

— Impossível. — diz o investigador — Ele está morto!

— Pois é investigador, foi isso o que o senhor me disse pelo menos, e cá estamos nós outra vez, reféns desse psicopata. E dessa vez ele está com minha filha recém nascida.

Despejo a minha raiva e Clark se mexe desconfortavelmente em seu lugar.

— Ligue para o número da mensagem senhor Grey, vamos ver se é mesmo Gideon Cross. Preparem tudo para rastrear a chamada. — ordena o investigador a sua equipe.

Meu celular é conectado ao sistema da polícia e ao sinal do investigador disco para o número que me mandou mensagem.

— Ora ora, Christian Grey! Estava esperando por sua ligação.

— Filho da puta! Cadê minha filha seu desgraçado?

— Dispenso seus elogios Grey. Escute bem, se você quer ver a sua amada filhinha novamente é melhor fazer exatamente o que eu mando. — ele diz em um tom debochado — Quero 10 milhões de dólares em dinheiro vivo.

— Não lhe darei um centavo seu desgraçado. Vou encontra você e quando acha-lo vou manda-lo pessoalmente para o inferno.

— Ou faz exatamente o que mando, ou pode dar adeus a pequena Phoebe.

— Seu desgraçado, não ouse encostar um dedo na minha filha.

— Acho que você não está em condições de exigir Grey. 10 milhões em uma hora. Ahh já ia me esquecendo, quero que a doce Anastasia entregue o dinheiro. Tic tac Grey!

— Ele desligou. Conseguiram?

— Infelizmente não. Ao que parece algo bloqueava o rastreamento.

—MERDA! – soco a parede ao meu lado.

— Chefe! — um policial diz entrando na sala com a maldita enfermeira — A pegamos tentando deixar a cidade.

— Sua desgraçada...— tento avançar na mulher, mas sinto meu segurança me segurando.

— Precisamos que ela fale senhor. – ele diz baixo.

Clark ordena que a coloquem sentada, ele pega outra cadeira e senta-se a frente dela.

— Comece a falar. ­— ele diz simplesmente.

— O homem me procurou faz mais ou menos um mês, ele me esperou na saída do plantão. Ele me ofereceu 100 mil para eu pegar a bebê e entregar a ele. Eu juro que não queria, mas estou cheia de dividas, estava devendo para um agiota que ameaçou me matar. — ela chora.

— Continue.

— Ele me deu metade do dinheiro como garantia e me disse que avisaria quando chegasse a hora e que assim que eu cumprisse a minha parte ele me daria a segunda parte do dinheiro. Então, ele me ligou na noite passada, disse que eu deveria pegar a filha de Anastasia Grey. – ela volta a chorar.

— Como você teve coragem? Minha filha é só um bebe. Minha esposa mal pode a segurar direito.

— Eu estava desesperada, precisava da grana pra salvar a minha vida.

— E A VIDA DA MINHA FILHA? – grito desesperado.

— Fale tudo o que sabe, vai ser melhor para você. – Clark diz.

— Eu esperei ao lado da porta e quando ouvi o chorinho dela eu entrei. Peguei a menina e corri o mais rápido que eu pude. O homem estava me esperando na saída dos funcionários. Eu lhe dei a menina e ele me deu o restante do dinheiro.

— A senhora saberia me dizer o nome deste homem?

— Não senhor, eu perguntei, mas ele disse que era melhor eu não saber.

— O que mais você sabe? – Clark pergunta.

A mulher baixa a cabeça e não diz nada.

— Se você colaborar eu posso conseguir uma redução da sua pena.

— Moça, pelo amor de Deus. – eu imploro.

— Eu o ouvi falando com alguém no telefone, ele disse para deixar o jatinho preparado que ele ia viajar para Holanda.

— Liguem para o aeroporto e peça a relação de todos os voos particulares, especialmente os com destino a Holanda. – Clark ordena.

Assim que a polícia recebeu a listagem dos voos, descobriram que havia um marcado para decolar em meia hora.

A polícia está se organizando para sair.

— Clark, eu vou junto!

— Não posso permitir isso senhor Grey. Isso pode ser arriscado.

— Me deixa ir buscar a minha filha.

— Prometa que vai fazer o que eu mandar!

— Tem a minha palavra investigador.

Enquanto todos os policiais se preparam percebo que Taylor está ao telefone. Sua expressão indecifrável. Ele me olha e sai sem me dar a chance de perguntar qualquer coisa.

Com tudo pronto, agora estamos a caminho do aeroporto. Meu coração bate acelerado, tudo que peço neste momento é que eu possa salvar minha filha desse monstro.

As viaturas seguem com suas sirenes ligadas em alta velocidade, abrindo o caminho pelo do trânsito caótico da cidade.

Quando finalmente o aeroporto entra em meu campo de visão um misto de alivio e ansiedade me domina.

Nunca fui um cara religioso, mas faço uma prece silenciosa para Deus proteger minha princesa.

Os carros invadem a pista decolagem e se espalham, ao longe um avião de pequeno porte se prepara para a decolagem.

— É esse o voo, depressa não deixe que decolem! – Clark grita.

Mas é tarde demais, o avião acelera e logo alça voo.

O carro para e eu corro desesperado.

Eu cheguei tarde, ele levou minha filha. Caio de joelhos com meu rosto em minhas mãos, mas uma explosão me faz erguer o olhar.

— NÃO...

As labaredas do fogo tomam conta do pequeno avião enquanto ele cai.

— A minha filha...eu mal pude pegar ela no colo. Aaarghhhhh.... – grito.

— Senhor... – a voz de Taylor me chama, mas não quero olhar, não quero falar com ninguém.

Quero morrer aqui junto com minha linda menina.

— Senhor Grey... – Taylo insiste – CHRISTIAN!

Obrigada por lerem🙏🙏

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