Oi amores...voltei!

Bora de capítulo

Bjs 

Lu
😘

Pov Chris

Ver minha mulher trazendo a nossa filha ao mundo foi sem dúvida a experiencia mais incrível da minha vida.

Ana foi maravilhosa, minha gatinha, sempre tão forte! E Phoebe...tão linda, tão perfeita! Aperto delicadamente seu pequeno corpinho junto ao meu peito enquanto a levo até Ana.

— Oi mamãe. — digo, minha filha chora a plenos pulmões.

Assim que a coloco sobre a mãe, Phoebe a reconhece e vai diminuindo o choro até virar apenas um resmungo.

— Oi meu amor. A mamãe te ama, muito minha princesa.

Estou embasbacado olhando a razão da minha vida, minha esposa e minha filha. Lágrimas rolam por meu rosto e não tenho vergonha alguma por isso, são lágrimas de gratidão.

Sou o homem mais feliz do mundo!

— Parabéns Christian e Ana.

Uma enfermeira se aproxima e estende os braços para pegar minha filha.

— Ela vai ser levada para exames. —ela explica.

— Certo.

Passo minha filha para os braços dela.

— Digam adeus papai e mamãe, Phoebe vai passear!

— Onde ela vai? — Ana pergunta.

— Como ela nasceu antes do tempo, Phoebe será levada para fazer alguns exames. Tudo para garantir que ela esteja bem. — a enfermeira responde.

— Você é? — Greene pergunta.

— Sou Marta, enfermeira da equipe pediátrica. O doutro Pedro está aguardando a menina. Com licença. — ela sai rapidamente com nosso princesinha no colo.

— Obrigado meu amor! Você foi perfeita como sempre. Me perdoa por ter sido um fraco.

— Eu fiquei com medo de você desmaiar. — Ana diz rindo — Amo você! — dou-lhe um beijo comportado.

Os procedimentos finais são feitos e Ana já está sendo preparada para voltar pro quarto.

— Com licença, sou a enfermeira Julia e vim buscar o papai e a bebê para os exames iniciais.

Todos na sala param o que estão fazendo e se viram para olhar a mulher parada na entrada da sala.

— A criança foi levada agora mesmo, pela enfermeira Marta. — Greene diz e posso ver que ela está intrigada com isso.

— Ok, obrigada. — a moça se vira e sai.

— Eu já volto, vou ver uma paciente. — a médica diz e seu sorriso falso me deixa em estado de alerta.

Tem algo errado.

— Vou avisar nossa família meu amor. Te encontro no quarto. — beijo os lábios de minha mulher.

Corro pelos corredores para alcançar a médica.

— O que há de errado doutora?

— Nada Christian, não se preocupe.

— Doutora eu vi que a senhora ficou preocupada.

A enfermeira Julia vem em nossa direção, seu semblante demonstra pavor.

— Doutora, tem um minutinho? — ela pede.

— Claro! — Grenne diz se afastando, mas eu a seguro pelo braço.

— Negativo, vocês não vão sair daqui antes que eu saiba que merda aconteceu aqui.

A enfermeira olha assustada para mim e depois para a médica. Greene suspira e puxa seu braço para que eu a solte.

— Pode falar Julia. — Greene diz resignada.

— A bebe não deu entrada na ala pediátrica e a enfermeira Marta não foi localizada no hospital.

— NÃO! — Solto um grito — CADÊ MINHA FILHA, GREENE?

Já não controlo meu choro e meu corpo todo treme.

— Christian acalme-se, nós vamos encontrá-la. Sem dúvida é um mal entendido, mas por via das dúvidas vou alertar a segurança.

Greene vai até o segurança e pede que seja dado um alerta para que ninguém deixe o hospital.

Um corre-corre começa pelos corredores do hospital, enfermeiros, médicos e seguranças. Todos em busca da maldita mulher que sumiu com minha filha recém nascida.

Tudo parou de fazer sentido, é como se eu estivesse saído de um sonho bom para o meu pior pesadelo.

— Doutora — um rapaz da segurança se aproxima — encontramos isso na saída dos funcionários. — em suas mãos um pano ensanguentado semelhante ao que minha filha estava enrolada e o crachá da maldita.

— O que eu vou dizer a Anastasia? — minhas pernas falham e me sento no chão.

O desespero toma conta de mim. Minha filha...tão pequena e indefesa, perdida por aí. Choro, um choro de dor, uma dor que nunca pensei sentir na vida.

— Christian, acalme-se. Vamos trazer sua filha de volta. — Greene diz — Eu prometo!

— Filho! — a voz da minha mãe — me faz levantar os olhos — O que foi Christian?

— Ela sumiu. — digo em meio ao meu choro desesperado.

— Quem sumiu Christian?

— Phoebe, mãe! Minha filha desapareceu!

—Como deixaram isso acontecer? — minha mãe grita furiosa.

— Eu falhei mãe.

Minha mãe me puxa para seus braços e juntos choramos ali no chão sem me importar mais com nada nesta vida.

— Christian, não podemos ficar aqui parados. vamos reunir a segurança e chamar a polícia. Vamos achar nossa menina.

Aceno com a cabeça e limpo meus olhos. Me levanto do chão.

Greene anda está parada próximo de nós.

— O hospital chamou a polícia. — ela diz — Christian me perdoe, eu nunca imaginei.

Apenas balanço a cabeça, sem força para dizer nada.

Minha mãe avisou meu pai e meus sogros. Carla ao me ver me abraça e choramos juntos.

Noto que meu pai está ao telefone com Taylor.

— Taylor está vindo com todos os homens filho. — ele aperta meu ombro — Vamos acha-la!

— Temos que falar para Ana. — Ray diz.

— Nós vamos com você, querido! — Carla diz.

Sem saber como falar com minha mulher entro no quarto seguido por nossos pais.

— Oi amor! Demorou. Cadê a Phoebe? Vocês viram ela. — Ana está sorrindo.

Não consigo falar, sou covarde demais para assumir que deixem levarem nossa menininha.

— Christian, o que está acontecendo? Por que vocês estão com estas caras?

— Ana minha filha, precisamos conversar com você. — Carla diz.

— Christian me diga cadê a nossa filha? — Ana diz assustada.

— Ela foi roubada! — digo sem mais condições de disfarçar.

—NÃO! VOCÊ TA MENTINDO PRA MIM!

Ana tenta se levantar da maca, mas Carla a empurra de volta.

— Calma, filha.

— COMO EU VOU ME ACALMAR?

Me aproximo de Ana, seus olhos azuis estão tristes como nuca vi antes. Ela se joga em meus braços e choramos juntos por nossa menininha.

As horas passaram depressa, todos estão pelas ruas atras de pistas. A polícia interditou o hospital e revistou cada canto, as imagens do circuito interno de câmeras comprovou que a desgraçada da enfermeira levou a nossa filha.

Depois que Ana viu as imagens ela se fechou, não chorou e não disse mais nada. Se sentou perto da janela do quarto com o pequeno urso que compramos para Phoebe quando descobrimos o sexo.

Meu celular apita mensagem, retiro o aparelho do bolso e quando vejo meu sangue gela.

O filho da puta está com um ursinho idêntico ao que comprei, na frente da mesma loja.

— Foi ele!

Obrigada por lerem! 🙏🙏🙏

Deixem suas estrelinhas🌟🌟🌟