Oi meus amores...voltei!

Bora de capítulo

Bjs

Lu
😘

👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶👶

Pov Chris

Estávamos desfrutando de um jantar maravilhoso em família, todos muito felizes pelo noivado de Kate e Elliot. Nunca imaginei que meu irmão seria esse tipo de cara e estou realmente muito feliz com a evolução dele. Elliot está se tornando um grande homem.

Ana está desconfortável hoje, na verdade ela esteve assim nas últimas semanas e o que mais me frustra é não poder fazer nada para amenizar isso.

— Que foi gatinha? Tá sentindo algo? — pergunto a ela que sorri, na tentativa de disfarçar.

— Só as minhas costas gatão. Vou no banheiro.

— Quer que eu te ajude?

— Não precisa meu amor. — Ana faz uma careta — Mia, vamos comigo no banheiro? — ela pede e minha irmã levanta—se num salto.

— Claro. Kate vem! — Mia chama autoritária.

Ajudo minha esposa a se levantar e um liquido escorre por suas pernas.

— Ai caralho... — digo apavorado.

Ana me olha com lágrimas nos olhos, suas mãos repousam em sua barriga avantajada.

— A nossa princesa tá chegando! — ela diz dominada pela emoção.

— Ok!

— Precisamos ir pro hospital amor. — Ana diz calmamente e eu estou tentando lembrar de como me mover.

Ana fica me encarando impaciente com minha letargia, suponho.

— CHRISTIAN...HOSPITAL! — Ana grita me tirando de meu estado catatônico.

— Sim amor, vamos...é....eu vou levar você.

— Ana querida, vai dar tudo certo. Logo nossa princesa estará em seus braços. — minha mãe diz a Ana e a puxa para um abraço, seguida por meu pai.

— Nós vamos para o hospital também. — Carla diz antes que as portas do elevador se fechem.

— Calma amor, fica calma tá!

—Eu estou calma Christian, quem tem que ficar calmo é você.

Enquanto dirijo pela cidade em direção ao hospital, Ana liga para casa pedindo a Gail que mande a bolsa dela e da bebe, que sabiamente minha mulher havia deixado preparada há mais de um mês.

— Vou avisar a doutora Greene.

Ana diz com uma calma enervante, será que só eu estou em pânico com uma puta vontade de gritar? Calma Grey! — me repreendo — Sua mulher vai dar à luz a sua filha, nada demais. É algo natural e simples.

— A médica está a caminho. — Ana faz uma careta. — Ela vai comunicar a equipe para ir me preparando.

— Tá doendo gatinha?

— Um pouco. — ela diz com a respiração entrecortada.

Finalmente entro no estacionamento do hospital, estaciono de qualquer jeito, ajudo Ana a descer e a conduzo a recepção.

— Boa noite — a funcionária diz simpática assim que nos aproximamos.

— Por favor moça, minha esposa está parindo. É uma emergência! — Ana aperta meu braço em advertência revirando os olhos.

— Christian eu não sou uma vaca para parir. — ela me fuzila com o olhar e a moça ri — Boa noite moça, meu nome é Anastasia sou paciente da doutora Greene.

— Ahh sim, a doutora comunicou que a senhora estava chegando. Vou pedir a um enfermeiro que venha lhe buscar. E o senhor por gentileza preciso que preencha isso.

— Não, eu vou com ela. Não posso deixar minha esposa sozinha.

—Christian, não discuta. Preenche logo e depois você vai me encontrar.

— Olá senhora, vamos? — diz uma enfermeira sorridente.

Pov Ana

Que hora para meu marido entrar em choque. Justo ele, Christian Grey, sempre astuto e senhor de tudo. Foi só dizer as palavrinhas "vai nascer" que o cérebro dele simplesmente travou.

Logo que minha bolsa estourou, as dores começaram, relativamente leves ainda, mas está crescendo a cada nova contração.

A enfermeira me conduziu até a salda de pré-parto, onde me troquei e fui avaliada pelo médico plantonista.

Minhas contrações estão bastante espaçadas ainda e por isso fui levada a um quarto e logo em seguida minha médica entra sorrindo pelo quarto.

— Ana, preparada para trazer a pequena Phoebe ao mundo? — Greene diz sorridente

— Oi doutora, acho que sim! — respondo nervosa.

— Oi...— Christian entra no quarto.

— Opa, aí está o papai. Como está Christian?

— Bem doutora. — ele aperta a mão dá médica que franze o cenho.

— Tem certeza que está se sentindo bem? Você está gelado e completamente pálido. Sente-se aqui que vou te examinar. — a medica ordena.

Eu não acredito nisso!

— Está tudo bem com você. Entendo o seu nervoso Christian, mas se não for capaz de se controlar e ajudar Ana a passar por isso terei que pedir que se retire. — repreende ela logo após verificar sua pressão.

Pobre Christian, arregala os olhos e balança a cabeça afirmando.

— Estou bem, eu consigo doutora.

— Ok, fico feliz em saber. — minha médica volta a sua atenção a mim novamente — Ana, o médico plantonista me passou os exames iniciais que você fez ao dar entrada no hospital e está tudo bem com você e a filha de vocês. Conforme conversamos, você quer que seja natural certo?

— Sim doutora.

Uma contração começa e a doutora toca minha barriga e marca a duração dela. Aperto a mão de Christian que agora está de pé ao meu lado, ainda com a aparência de que a qualquer momento vai cair.

— Certo, suas contrações estão leves e bem espaçadas.

— Isso quer dizer que vai piorar? — ele pergunta.

— Sim, vai e você vai ajudá-la. Sua tarefa é deixa-la o mais confortável e segura. Marque a duração e o espaçamento das contrações.

— Eu vou. — ele diz convincente.

— Virei te ver daqui a pouco. Se precisar é só apertar esse botão que alguém vem.

— Obrigada!

Horas se passaram e a cada nova contração a dor ficava mais intensa e mais duradoura. Na última vez em que a doutora veio me examinar disse que faltavam dois centímetros para eu dilatar.

Deus, eu estou cansada e suada. Só quero minha filha em meus braços. Graças a Deus Christian parece ter voltado ao seu normal e está sendo muito carinhoso.

Uma nova dor me atinge, meu marido massageia minhas costas e a barriga, enquanto conta em seu relógio o tempo.

— Respira meu amor.

Doutora Greene entra no quarto e pede que eu me deite pra Ela examinar.

Com muita dificuldade por conta dar dor aguda caminho até a cama amparada pelo meu marido.

A médica faz o exame de toque e me olha sorrindo.

— Tá na hora, vou preparar a sala e a equipe. Já volto para busca-la.

Minhas lágrimas rolam, eu consegui, finalmente vou ver minha filha. Christian beija meu rosto também emocionado.

— Amo você Anastasia, obrigada por isso.

Em seguida a médica volta com sua equipe. Sou levada pelos corredores até uma outra sala.

— Christian você fique ali. — ela aponta a cabeceira da maca — E não desmaie, preciso me concentrar na Ana e na Phoebe, certo?

—Sim doutora.

— Ana, quando a contração vier você vai sentir vontade de empurrar. Só faça força que a natureza cuida do resto.

E a contração veio, junto com ela a dor absurda

— Força Ana! — a medica diz.

— Aaahhh... — Christian segura as minhas mãos.

— De novo Ana...Força! Phoebe que sair.

Solto outro grito apertando ainda mais as mãos de meu marido, a dor aumenta, mas de repente o som mais lindo preenche o ambiente.

Minha filha nasceu!

Relaxo o meu corpo, exausta.

— Papai, venha cortar o cordão.

Meu marido se afasta e vai na direção da médica, não tenho força para me erguer e ver o que ele faz.

Mas meu marido volta com um pequeno pacotinho em seus braços.

— Oi mamãe. — ele diz, minha filha chora a plenos pulmões.

Christian a coloca sobre meu corpo e ela vai se acalmando.

— Oi meu amor. A mamãe te ama, muito minha princesa

— Parabéns Christian e Ana.

Uma enfermeira se aproxima e estende os braços para pegar minha filha.

— Ela vai ser levada para exames. — ela explica.

— Certo.

Passo minha filha para os braços dela.

— Digam Adeus papai e mamãe, Phoebe vai passear!

Obrigada por lerem🙏🙏

Deixem suas estrelinhas🌟🌟